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| Afrânio Coutinho | |
|---|---|
| Nome completo | Afrânio dos Santos Coutinho |
| Nascimento | |
| Morte | 5 de agosto de2000 (89 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| Progenitores | Mãe: Adalgisa Pinheiro dos Santos Coutinho Pai: Eurico da Costa Coutinho |
| Educação | Faculdade de Medicina da Bahia (1926-1931) |
| Ocupação | Professor,crítico literário eensaísta |
| Magnum opus | O processo da descolonização literária |
| Assinatura | |
Afrânio dos Santos Coutinho (Salvador,15 de março de1911 —Rio de Janeiro,5 de agosto de2000) foi umprofessor,crítico literário e ensaístabrasileiro. Destacou-se como o principal expoente daneocrítica no Brasil, tendo produzido obras fundamentais para ateoria,crítica e historiografia literária no país, além de ter criado a Faculdade de Letras daUFRJ. Ocupou a cadeira 33 daAcademia Brasileira de Letras[1].
Afrânio Coutinho nasceu em 15 de março de 1911 na casa dos avós maternos (Romualdo e Hermelinda dos Santos) em Salvador (Bahia). Filho do engenheiro Eurico da Costa Coutinho e de Adalgisa Pinheiro dos Santos Coutinho. Seu avô Romualdo dos Santos foi editor, livreiro e proprietário da Livraria Catilina, a mais antiga do Brasil.
Fez os estudos primários em escola pública e no Ginásio Nossa Senhora da Vitória (Irmãos Maristas) de Salvador, na Bahia (1917 a 1922). Completou o curso secundário neste mesmo Ginásio em 1925.
Formou-se em medicina na Faculdade de Medicina da Bahia em 1931 porém preferiu seguir a carreira de professor de literatura e história no curso secundário. Foibibliotecário da Faculdade de Medicina de 1932 a 1942.
Nas décadas de 30 e 40 trabalha\ou na imprensa filiada aos franceses Daniel Rops e Jacques Maritain, autores cujas obras traduziu. Foi também professor de literatura do curso complementar em 1936 e 1937 do mesmo Ginásio Nossa Senhora da Vitória que havia sido aluno. Em 1941 foi professor catedrático de História Moderna e Contemporânea da recém-criada Faculdade de Filosofia da Bahia.
Em 1942 foi para os Estados Unidos e durante cinco anos frequentou cursos naUniversidade Columbia e em outras universidades norte-americanas, aperfeiçoando-se em crítica e história literária. Em 22 de dezembro de 1946 nasceu seu filho Eduardo de Faria Coutinho em Nova Iorque. No ano seguinte regressou ao Brasil, indo morar no Rio de Janeiro.
Em 1948 inaugurou a seção "Correntes Cruzadas" no Suplemento Literário doDiário de Notícias , que manteve até 1966, debatendo problemas de crítica e teoria literária. Na Faculdade de Filosofia do Instituto Lafayete criou, em 1951, o curso de Teoria e Técnica Literária, primeira iniciativa do gênero no Brasil. Foi colaborador de vários jornais e revistas literárias em todo o país bem como no estrangeiro.
Em 1967 integrou a comissão que procedeu à organização da Faculdade de Letras daUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1968 foi nomeado diretor dessa faculdade permanecendo no cargo até aposentar-se em 1981. Foi ele quem criou a Biblioteca da Faculdade de Letras, reconhecida como uma das melhores do gênero no Rio de Janeiro.
Nas décadas de 1960 e 1970, realizou inúmeras viagens para o exterior, como professor visitante em universidades dos Estados Unidos, Alemanha e da França.
Foi empossado em 20 de julho de 1962 na cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras, pelas mãos do acadêmicoLevi Carneiro.
Durante a sua vida construiu uma vasta biblioteca particular, que se tornou a base para a criação da Oficina Literária Afrânio Coutinho (OLAC) em 1979, destinada a promover estudos na área da literatura, ministrar cursos e conferências e receber escritores nacionais e estrangeiros. Hoje a Biblioteca pertence à Faculdade de Letras daUFRJ. Coordenou com J. Galante de Sousa a elaboração daEnciclopédia de Literatura Brasileira (2 vols.), obra publicada em 1990.
| Precedido por Luís Edmundo | 1962 — 2000 | Sucedido por Evanildo Bechara |