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Adonias Filho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Adonias Filho
Nome completoAdonias Aguiar Filho
Nascimento
Morte
2 de agosto de1990 (74 anos)

Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãojornalista,crítico literário,ensaísta eromancista
PrêmiosPrémio Jabuti 1975
Magnum opusJornal de um escritor

Adonias Aguiar Filho (Itajuípe,27 de novembro de1915Ilhéus,2 de agosto de1990) foi umintegralista,[1]jornalista,crítico literário,ensaísta eromancistabrasileiro da terceira fase doModernismo, membro daAcademia Brasileira de Letras.

É usualmente considerado o “Dostoiévski brasileiro”.[2][3]Cyro de Mattos denominou seu legado romancístico “uma das perpendiculares de nossa literatura”,[4] eAlmeida Fischer incluiu seus romances entre os maiores da língua portuguesa de todos os tempos.[2] Em sua época, era ademais considerado o principal crítico literário do Brasil.[5]

Seus romances foram traduzidos para oinglês, oalemão, oespanhol, ofrancês, ojaponês e oeslovaco.[6] Teve uma novela e três romances adaptados para ocinema.[7]

Vida

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Nasceu em 27 de novembro de 1915, filho de Adonias Aguiar e de Rachel Bastos de Aguiar, na Fazenda São João, emItajuípe, antigo Pirangi, vila que pertencia ao município deIlhéus, nosul da Bahia.[4] Passou parte da infância na fazenda do pai e, na época de frequentar a escola, mudou-se com a família para Ilhéus. Cursou o ensino primário no Ateneu Fernando Caldas. Era aluno pouco aplicado, e frequentemente trocava as aulas pelas praias. Passava as férias e os finais de semana na fazenda do pai, em contato com os trabalhadores rurais e as histórias narradas pela gente simples das plantações de cacau. Matriculou-se em 1928 no internato do Ginásio Ipiranga, emSalvador, para o curso secundário, sendo contemporâneo deJorge Amado. Um ano depois, interrompeu os estudos e voltou à Fazenda São João. Durante esse tempo, leuCamilo Castelo Branco,Joaquim Manuel de Macedo eJosé de Alencar e estreitou suas relações com os trabalhadores da terra, enfronhando-se na vida rural.[8]

Aos 15 anos regressou ao Ginásio Ipiranga, em Salvador. No ginásio, participou de conferências, escreveu e publicou artigos no jornalzinho do colégio, fez crônicas e contos e leu, aproveitando a biblioteca, as principais obras deRaul Pompeia,Machado de Assis,Euclides da Cunha,Olavo Bilac eCruz e Sousa, e entre os estrangeiros,Balzac eAlexandre Dumas. Concluiu o curso secundário em 1934.[4][8] Em seguida, começou a escrever seu primeiro romance,Cachaça, que viria a destruir.[8] Participou daAção Integralista Brasileira.[9] Viajou por toda a Bahia e por outros Estados do Brasil, ampliando muito suas leituras, até fixar-se, em 1936, noRio de Janeiro, onde tornou-se amigo, nos círculos católicos, de expoentes literários comoTasso da Silveira,Andrade Muricy,Cornélio Penna,Lúcio Cardoso,Octavio de Faria eRachel de Queiroz.[10]

No Rio, retomou a carreira jornalística. Colaborou com ojornalCorreio da Manhã e atuou comocrítico literário no jornalA Manhã, recém-fundado porCassiano Ricardo, em 1937. No mesmo ano, publicou o livroRenascimento do Homem, baseado nadoutrina integralista.[9] Em 1938 colabora emO Jornal, dosDiários Associados, e traduzO Pântano do Diabo, deGeorge Sand, eA Família Bronte, de Robert de Traz. Ao mesmo tempo, trabalha na tradução de três romances deJacob Wassermann:Galovin,Gaspar Hauser eO Processo Maurizius, em colaboração com Octavio de Faria.[4] Começa então a escreverOs Servos do Morte, que encerraria em 1943.[8] Entre 1939 e 1940, atua como crítico literário nosCadernos da Hora Presente, revista integralista fundada por Tasso da Silveira.[9] Em 1944, fundou a Editora Ocidente, que durou pouco. LançandoAs Metamorfoses, deMurilo Mendes, Adonias planejava publicar outros trabalhos, incluindo as obras completas deWilliam Faulkner.[10][8] Nos anos de 1944 e 1945, em São Paulo, colaborou também comO Estado de S. Paulo eFolha da Manhã.[carece de fontes?] Aceitando o convite do Coronel Leoni Machado, passou a dirigir a editoraA Noite, onde permaneceria até 1949.[8]

Casa-se com Rosa Galeano em 1945. Em 1948, nasce a filha Raquel, e dois anos depois o filho, Adonias Neto.[4]

Adonias Filho (à direita) com os colegasGabriel García Márquez (ao centro), eJorge Amado (à esquerda).

Estreia como romancista em 1946, publicandoOs Servos da Morte, pelaEditora José Olympio. Em 1950, candidata-se a deputado federal pelaUnião Democrática Nacional. Sobre isso, Carlos Antônio de Azeredo Filho escreveu, noDiário da Manhã: “Quanto ao romancista Adonias Filho, não abandonou o Integralismo. [...] Há anos fora da Bahia, voltado mais para as coisas do espírito, aceitou um lugar que a UDN lhe ofereceu em sua chapa à deputação federal pelo seu Estado natal, sem prejuízo dos seus velhos compromissos com o movimento integralista, ao qual ficou ligado para sempre desde a adolescência”.[11][12] Não sendo eleito, aproveitou a estada na Bahia para concluir seu romanceMemórias de Lázaro, segundo da trilogia iniciada porOs Servos da Morte, e publicado em 1952 pelas EdiçõesO Cruzeiro.[4][8]

Foi diretor doServiço Nacional de Teatro de 1954 a 1956, exceto por oito meses em que dirigiu oInstituto Nacional do Livro, e diretor daBiblioteca Nacional entre 1961 e 1971. Ainda como diretor, trabalhou naAgência Nacional doMinistério da Justiça.[4][10] Colaborou noJornal de Letras (1955 a 1960) e noDiário de Notícias (1958 a 1960).[carece de fontes?] Publica, em 1962, pela EditoraCivilização Brasileira o terceiro romance de sua trilogia,Corpo Vivo, escrito desde 1954, sucesso de crítica, que despertou os primeiros estudos sobre sua obra.[4] Havia escrito-o antes deMemórias de Lázaro, mas queimou os primeiros originais, achando-os muito influenciados porOs Servos da Morte.[7]

Adonias Filho (à esquerda) com os amigosRachel de Queiroz (ao centro), eGilberto Freyre (à direita).

Apoiou ogolpe militar de 1964, no qual teve grande influência e importância.[9][13] Ajudou a libertar muitos intelectuais perseguidos pela repressão nosanos de chumbo, inclusiveJorge Amado.[14] Amigo deGolbery do Couto e Silva, foi cogitado por este para assumir um cargo no seu governo, caso ele fosse nomeado interventor naGuanabara, em 1965, o que não aconteceu.[15] Em 14 de janeiro de 1965, foi eleito para a cadeira 21 daAcademia Brasileira de Letras. No mesmo ano, publica o romanceO Forte. Foi agraciado com aOrdem do Mérito Militar, no grau de Comendador, no Corpo de Graduados Especiais.[4]

Adonias Filho próximo à costa deLuanda, na África.

No ano de 1966 foi eleito vice-presidente daAssociação Brasileira de Imprensa, e, no ano seguinte, participou do II Congresso das Comunidades de Cultura Portuguesa, emMoçambique, na África, como convidado do governo português. Visita os Estados Unidos. É neste ano também que torna-se membro do Conselho Federal de Cultura, sendo reconduzido em 1969, 1971 e 1973. Foi presidente da Associação Brasileira de Imprensa entre 1972 e 1974 e presidente do Conselho Federal de Cultura de 1977 até 1990, ano de sua morte.[4] Idôneo, recusava aos membros de sua família até carona no carro oficial, como, desde o início, não aceitava pedidos de cargos por parentes.[14]

Passando do romance à novela comLéguas da Promissão, recebe o Prêmio Paula Brito, em 1968. Conquista também o Golfinho de Ouro de Literatura, prêmio patrocinado pelo Museu da Imagem e do Som da Guanabara.[4] Com este mesmo trabalho, em 1969, é premiado pela Fundação Educacional do Paraná.

No ano de 1969, publica o livro de ensaiosO Romance Brasileiro. Dois anos depois, publicaLuanda Beira Bahia, primeiro romance em nossas letras com o cenário caracterizado em três latitudes.[4]

Em 1974, após muitos anos sonhando em comandar oGoverno da Bahia, foi indicado para sucederAntônio Carlos Magalhães no cargo. Entretanto, a firme oposição do então governador o impediu, tendo sido preterido porJoão Durval Carneiro.[16]

Seu primeirolivro para crianças,Notas de Cem, é publicado em 1973. Desde então, nos seus últimos anos, parte importante de sua produção literária foi dedicada às crianças e jovens.[11] Em 1975 lançaAs Velhas, que é considerado obra-prima pela crítica, e lhe rende oPrêmio Jabuti. Em 1976, publica o ensaioSul da Bahia: Chão do Cacau. A Civilização Brasileira, em 1978, editaFora da Pista, novela para o público infantil.[4]

Recebendo o título de "Doutor Honoris Causa" pelaUFBA, 1983.

Nesse fim de sua carreira literária, os títulos não literários e/ou de perfil híbrido predominam: Adonias vai despedindo-se da "grande literatura" para cumprir um papel de formador de opinião e produtor de obras paradidáticas. Ele realizava um projeto intervencionista na cultura nacional ao prover publicações para o grande público que evidenciam escolhas axiológicas bem claras: a defesa de um humanismo heroico-trágico, o das figuras isoladas que contribuem para todas e pouco se beneficiam dessa contribuição.[17]

Para comemorar o Centenário de Ilhéus, em 1981, publica oAuto dos Ilhéus eO Largo da Palma, contos e novelas. Em 1983 recebe o título deDoutor Honoris Causa pelaUniversidade Federal da Bahia, e também publicaNoite sem Madrugada, romance policial, com cenas, situações e episódios que acontecem no Rio. Em 1985, é publicadoUm Coquinho de Dendê, destinado ao leitor infantil. Publica, em 1987,O Homem de Branco, biografia romanceada de Jean-Henri Dumont, o suíço fundador daCruz Vermelha.Os Bonecos de Seu Pope (1989), literatura infantil, têm seus direitos autorais definitivamente vendidos em 1990 às Edições de Ouro, para custeio da doença da esposa Rosa Galeano, que vem a falecer.[4]

Com a morte da esposa, em 1990, caiu em grande tristeza, vagando deprimido pela casa-sede de sua fazenda Aliança, em Inema (distrito de Ilhéus). Faleceu em 2 de agosto do mesmo ano, supostamente de amor, não conseguindo suportar a solidão da falta da companheira.[2]

A novela juvenilO Menino e o Cedro foi publicada pela editora FTD, em 1993, em edição póstuma.[4]

Estilo

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Pela concisão, ritmo sincopado, metáforas e transfiguração poética, Adonias Filho é considerado um dos escritores mais originais da literatura brasileira.[8] A realidade da zonacacaueira da Bahia, onde nasceu e cresceu, serviu-lhe para recriar um mundo carregado desimbolismo, quasemítico, nos episódios e nos personagens, recorrendo a imagens ealegorias, apesar de um fundo de realismo no aproveitamento das conquistas da técnica literária moderna.[3][18] Suas obras revelam influência deWilliam Faulkner, assim como deFiódor Dostoiévski,James Joyce,Honoré de Balzac,Julien Green,Charles Dickens,Jakob Wassermann,Georges Bernanos eAlbert Camus.[7] Teve uma curva ascensional na atividade como ficcionista, aprimorando seu estilo com a experiência de cada publicação.[7]

No centro das obras de Adonias Filho, está uma concepção original da literatura. Exposta pela primeira vez no jornal oficial da Ação Integralista Brasileira,A Offensiva, ela se originou como um desenvolvimento da “revolução integralista” no campo das artes, e teria tido seu ponto de partida, segundo ele, na obra literária dePlínio Salgado, alcançando o apogeu naTragédia burguesa deOtávio de Faria. Como então definiu: “O novo romance do Brasil deve fugir às pesquisas exteriores e penetrar no abismo humano e ficar analisando os sofrimentos, as torturas, a tragédia total que aí se esconde. Viver dentro do homem, forçando explicar o mistério do ser. Deve, em palavra extrema, imprimir uma ruptura, separar a esfera da exterioridade do círculo que se requer no presente: círculo de criação. Deve afirmar a criação. Ser revolucionário”.[19][20] Desse modo, ele combatia o que chamava de “tradição antiga da narrativa direta e objetiva de episódios”, “responsável pelo excesso de detalhes e de pormenores inúteis, de movimento lerdo, de focalização paisagística sempre fatigante”. Segundo ele, o romance deve ter três pilares: o conteúdosociológico, a investigaçãopsicológica e a manifestaçãometafísica. Longe de apenas relatar os fatos, a ficção deveria descer ao plano interno da ação da personagem, à sua movimentação mental (osolilóquio, o monólogo, o jogo de raciocínio), evidenciando-a na sua “discussão interior” e de acordo com as reações, condutas, estado emocional e a caracterização dos comportamentos individuais. Ao mesmo tempo, era necessário um sentido metafísico, de modo a delinear a decifração apocalíptica da carne, a dramática imersão para atingir as raízes do coração humano e o uso daliberdade.[21] Assim, Adonias era “um analista de almas, de espaços interiores”, concentrando-se na condição do homem enquanto homem, “em seu estado exacerbado de aflição”, o que lhe leva a ser usualmente comparado a Dostoiévski.[2] Isso dá aos seus romances uma “aguda penetração psicológica”,[3] tendoCyro de Mattos o considerado “um dos maiores intérpretes da natureza humana”.[4]

Não falemos em Dostoiévski, falemos mesmo em Adonias Filho, que situa num meio rural brasileiro os conflitos eternos da natureza humana.
 

Na constatação de Assis Brasil, Adonias preocupa-se em não “fotografar uma realidade circunstante e, por isso mesmo, abaixo do plano da criação”, mas dar o destaque ao drama das personagens lutando entre a escuridão dos instintos e a luz da razão.[8] Assim, embora fosseregionalista, a região tinha para ele um sentido diferente de outros autores, pois estava inserida na personalidade individual, e era um universo de paixões, sentimentos e relações profundas, utilizado como recurso para atingir o ser humano.[22] Operava-se desse modo, sondando a alma humana através de uma determinada zona geográfica, a fusão entre a visão do cenário social e a percepção psicológica do homem, como idealizada por ele.[9] Dentro desse contexto, Adonias defendia o que chamava de “provincialismo” e o contato mais profundo com o povo brasileiro. Para ele, os literatos deveriam ser considerados “intérpretes da cultura”, pois através de suas obras a nação buscaria a compreensão de si, como em um espelho.[21]

O ponto culminante e central de toda a sua ficção é a Fatalidade, ou Destino. Seus homens podem ser classificados comodominadores oufracos: os primeiros seriam os que forjam o Destino, e os segundos aqueles que são vítimas do Destino e obedecem a ele.[7] Apresentando essa temática imersa em “violento sentimentotrágico”, no estilo mítico-simbólico próprio às suas obras, estas parecem, segundoAfrânio Coutinho, “antes grandes dramas de conteúdo religioso”. É o criador de um mundo trágico e bárbaro, varrido pela violência e mistério,[18][3] no qual a linguagem incisiva, cortante, infunde uma atmosfera de pesadelo, violência e sangue.[2]Carlos Ribeiro definiu sua escrita como “um convite ao pesadelo”.[22] Os personagens do autor “se debatem nas garras dos instintos, das paixões animais, numa violência que os faz seres quase subumanos. A vingança, o gosto da morte e do sangue é neles bem a expressão de quanto fazem falta as forças reguladoras da razão e do espírito”,[3] retratando a decadência da alma e do livre-arbítrio em uma transposição artística da sua crítica teológico-política ao “liberal-marxismo”[9] e suas visões sobre a degradação do homem sem Deus.[2]

Adonias Filho defendia que o romancista fosse, à semelhança doartista plástico, metódico e obstinado no aperfeiçoamento técnico, preocupando-se com a forma, o equilíbrio e a proporção.[21] Todos os seus romances são produto de um roteiro preestabelecido e seguido em todos os detalhes, a fim de atingir um equilíbrio de concepção e de realização. Usava frequentemente a técnica cinematográfica, com vários quadros, dispostos cronologicamente de maneira descontínua, abandonando a história de começo, meio e fim.[8][7] Evitando o tratamentofilológico ou a concepção do romance como “captaçãofonográfica”, Adonias não quis aproveitar uma linguagem vulgar em prejuízo do equilíbrio artístico, inspirando-se emWilliam Shakespeare para, enquanto aprofundava a língua na alma brasileira, não perder o seu lastro lusitano, através de um procedimento meticuloso na escolha de cada palavra.[2] Segundo Afrânio Coutinho, predominam nele “a musicalidade, a densidade, o travamento sintático e um sentenciosismo de sentido profético”.[3]

A escrita foi para Adonias Filho uma forma de intervenção cultural, tendo em mente os grandes valores e a utopia, insuflando ânimo pelas maiores e melhores coisas.[17] Seus romances revelam uma concepção política de defesa dos valores tradicionais e das pequenas comunidades, contra amodernização, ocapitalismo e ocomunismo.[9]

Obras

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  • Renascimento do homem - ensaio (1937)
  • Tasso da Silveira e o tema da poesia eterna - ensaio (1940)
  • Servos da Morte - romance (1946)
  • Memórias de Lázaro - romance (1952)
  • Jornal de um escritor (1954)
  • Modernos ficcionistas brasileiros - crítica (1958)
  • Cornélio Pena - crítica (1960)
  • Corpo vivo - romance (1962)
  • História da Bahia - ensaio (1963)
  • O bloqueio cultural - ensaio (1964)
  • Modernos ficcionistas brasileiros, 2ª série - crítica (1965)
  • O forte - romance (1965)
  • Léguas da promissão - novelas (1968)
  • O romance brasileiro de 30 - crítica (1969)
  • Luanda Beira Bahia - romance (1971)
  • Estradas do Brasil - ensaio (1973)
  • Uma nota de cem - literatura infantil (1973)
  • As velhas - romance (1975)
  • Sul da Bahia: chão de cacau (uma civilização regional) - ensaio (1976)
  • Fora da pista - literatura infantil (1978)
  • O Largo da Palma - novelas (1981)
  • Auto de Ilhéus - teatro (1981)
  • O cidadão e o civismo: educação moral e cívica, suas finalidades - organizador (1982)
  • Noites sem madrugada - romance (1983)
  • O homem de branco - biografia romanceada (1987)
  • Os bonecos de Seu Pope - literatura infantil (1989)
  • O menino e o cedro - literatura infantil (1993; póstuma)

Coleção Ediouro

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  • A vida de Arquímedes, o maior dos sábios da Antiguidade (1970)
  • Demóstenes, o leão de Atenas (1970)
  • Aristóteles, símbolo da sabedoria humana (1971)
  • Cristóvão Colombo, o descobridor (1971)
  • Júlio César, o senhor do mundo (1971)
  • Napoleão, o filho da Revolução (1971)
  • A vida de Joana D'Arc, a donzela de Órleans (1972)
  • A vida de Sócrates, o mais sábio dos homens (1972)
  • A vida de Ricardo Coração de Leão (1973)
  • A vida de Alexandre, o Grande, o vencedor de heróis (1974)
  • A vida de Leonardo da Vinci, o homem da Renascença (1975)
  • A vida de Miguel Ângelo, o mestre de mestres (1975)
  • A vida de Sêneca, contemporâneo de todas as épocas (1975)

Academia Brasileira de Letras

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Adonias Filho (a esq.) toma posse naAcademia Brasileira de Letras, 1965

Adonias Filho foi consagrado com o título de imortal pelaAcademia Brasileira de Letras em 14 de janeiro de 1965. Recebeu em 23 de maio de 1969 a posse da cadeira 21 da Academia Brasileira de Letras pelas mãos do acadêmico Jorge Amado.[carece de fontes?]

É o quinto ocupante da cadeira 21, que tem por patronoJoaquim Serra.[carece de fontes?]

Prêmios

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Adonias Filho conquistou os seguintes prêmios:[carece de fontes?]

Referências

  1. Dantas 2010, p. 64.
  2. abcdefgMATTOS, Cyro de (2022).As criações de Adonias Filho(PDF) 2ª ed. [S.l.]: Rio do Engenho 
  3. abcdefgCOUTINHO, Afrânio (1967). «Introdução».Os Servos da Morte. Rio de Janeiro: Edições de Ouro 
  4. abcdefghijklmnopFilho, Adonias (2011). Mattos, Cyro de (organização, prefácio e notas), ed.Histórias dispersas de Adonias Filho(PDF). Ilhéus: Editus. 150 páginas.ISBN 978-85-7455-254-5 
  5. FILHO, Adonias (1958). «Orelhas».Modernos Ficcionistas Brasileiros. Rio de Janeiro: O Cruzeiro 
  6. FILHO, Adonias (1978). «Obras do Autor».Sul da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 
  7. abcdefSILVEIRA, Homero (1977).Aspectos do romance brasileiro contemporâneo. São Paulo: Convívio. pp. 135–159 
  8. abcdefghijFILHO, Adonias (1974). «Vida e obra de Adonias Filho».Corpo Vivo 4 ed. Rio de Janeiro: José Olympio/Civilização Brasileira/Três 
  9. abcdefgDANTAS, Robson Norberto (2010).Entre a arte, a história e a política: Itinerários e representações da “ficção brasiliana” e da nação brasileira em Adonias Filho (1937-1976)(PDF). Campinas: Universidade Estadual de Campinas 
  10. abcFILHO, Adonias (1978). «Notícia Biográfica de Adonias Filho».Sul da Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira 
  11. abCORREIA, Ana Lúcia Merege (7 de dezembro de 2021).«Literatura | Adonias Filho, grapiúna».Biblioteca Nacional Digital. Consultado em 25 de junho de 2022 
  12. Carlos Antônio de Azeredo Filho. Um "bucho" contra o Integralismo.Diário da Manhã (Recife) n° 164, 1° de novembro de 1950, p. 4.
  13. https://www.historia.uff.br/stricto/td/1857.pdf
  14. abBERTIÉ, Ludmila (2016).Adonias Filho: A força da terra. Lauro de Freitas: Solisluna 
  15. Gaspari, Elio (2014).A Ditadura Derrotada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. p. 173. 544 páginas.ISBN 978-85-8057-432-6 
  16. Mota, Marcus (2017).«Vida / Morte, Morte / Vida: Temas e tarefas na recepção de Adonias Filho».Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas (31).ISSN 2675-5432. Consultado em 7 de setembro de 2023 
  17. abMOTA, Marcus (março de 2016).«Os textos não literários de Adonias Filho: perspectivas em aberto».Bahia com História. Consultado em 27 de julho de 2022 
  18. abAdonias Filho | Biografia. Academia Brasileira de Letras. Acesso em 25 de junho de 2022.
  19. FILHO, Adonias. "Romance introspectivo do Brasil". A Offensiva, Rio de Janeiro, 7 de março de 1937.
  20. FILHO, Adonias. "O depoimento de uma época". A Offensiva, Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1937.
  21. abcDANTAS, Robson Norberto (25 de janeiro de 2018).«Adonias Filho: itinerários e representações políticas». Universidade Estadual de Santa Catarina.Caderno de Ciências Humanas.17 (31). Consultado em 25 de junho de 2022 
  22. ab«'Quem lê Adonias Filho não volta o mesmo', diz especialista sobre autor».G1. 16 de outubro de 2015. Consultado em 21 de janeiro de 2023 

Bibliografia

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Ligações externas

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Precedido por
Álvaro Moreira
ABL - quinto acadêmico da cadeira 21
1965 — 1990
Sucedido por
Dias Gomes
Precedido por
Lygia Fagundes Telles
Prêmio Jabuti - Romance
1975
Sucedido por
Ivan Ângelo
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
1959–1969
1970–1979
1980–1989
1990–1999
2000–2009
2010–2019
2020–presente
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