Adauto Aurélio de Miranda Henriques | |
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| Arcebispo da Igreja Católica | |
| Arcebispo daParaíba | |
| Atividade eclesiástica | |
| Diocese | Arquidiocese da Paraíba |
| Nomeação | 2 de janeiro de1894 |
| Entrada solene | 4 de março de1894 |
| Predecessor | criação Diocese |
| Sucessor | Dom Moisés Sizenando Coelho |
| Mandato | 1894 -1935 |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 18 de setembro de1880 Loreto |
| Nomeação episcopal | 2 de janeiro de1894 |
| Ordenação episcopal | 7 de janeiro de1894 porDom Lucido MariaCardeal Parocchi |
| Lema episcopal | “Iter para Tutum” (Prepara o caminho seguro) |
| Nomeado arcebispo | 6 de fevereiro de1914 |
| Brasão arquiepiscopal | |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Areia 30 de agosto de1855 |
| Morte | João Pessoa 15 de agosto de1935 (79 anos) |
| Nacionalidade | brasileiro |
| dados emcatholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Adauto Aurélio de Miranda Henriques↑ (Areia,30 de agosto de1855 —João Pessoa,15 de agosto de1935) foi umbispo earcebispobrasileiro.
Membro da famílialuso-brasileiraMiranda Henriques, D. Adaucto era filho do Cel. Idelfonsiano Clímaco Clodoveu de Miranda Henriques, Senhor dos engenhos Buraco e Fundão, em Areia, e da sua mulher D. Laurinda Esmeralda de Sá e Mello (cf. "Dom Adauto", do Pe. Francisco Lima). Pela via paterna, foi um seu trisavô o Capitão-morFrancisco Xavier de Miranda Henriques, sr., o Velho ou o Honestíssimo,moço-fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo naOrdem de Cristo, sócio supranumerário daAcademia dos Renascidos de Salvador (1759),capitão-mor e governador doRio Grande do Norte, doCeará e daParaíba, consecutivamente, no Séc. XVIII.
Quando criança, estudou em sua terra natal e posteriormente emOlinda. Anos depois, transferiu-se para aEuropa e lá cursoufilosofia no Seminário de São Sulpício, emIssy-les-Moulineaux,Paris, eteologia, naPontifícia Universidade Gregoriana, emRoma, doutorando-se em Direito Canônico.
A 18 de setembro de1880, foi ordenado sacerdote emLoreto, naItália. De volta ao Brasil exerceu as funções de diretor espiritual e professor noSeminário de Olinda (Filosofia, Francês e Direito Canônico), capelão do Orfanato de Santa Tereza e cônego eleito da Sé, de1881 a1893. Foi o primeiro bispo da diocese da Paraíba, criada pelo papaLeão XIII em 1892, por nomeação episcopal em Roma, a2 de janeiro de1894, e ordenação a 7 do mesmo mês; como também foi o seu primeiro arcebispo (14 de julho de1914). Dirigiu a arquidiocese com pulso firme e polêmicas, notabilizando-se pelas pastorais em que condenava oliberalismo, oateísmo, osocialismo, amaçonaria, ocomunismo, aemancipação da mulher e o relaxamento de costumes trazido pelourbanismo e aindustrialização.
Fundou treze colégios, erigiu dezenove novas paróquias, realizou quase duzentas visitas pastorais, ordenou 140 padres, numa administração que trabalhava e fazia trabalhar. Fundou em João Pessoa o Seminário Arquidiocesano, o Colégio Pio X e, antes, em1897, o semanário A Imprensa, edificando ainda, na praça que hoje lhe tem o nome, o Palácio do Bispo, sede da arquidiocese.
Em1930 o arcebispo manteve uma longa contenda com o presidente do estado,João Pessoa, em razão da preexistência do registro e casamento civis, por este defendido.
O religiosos tinha como lema: “Iter para Tutum” (Prepara o caminho seguro).
| Precedido por ereção da diocese | Bispo da Paraíba 1894 -1914 | Sucedido por elevação a arquidiocese |
| Precedido por elevação a arquidiocese | Arcebispo da Paraíba 1914 -1935 | Sucedido por Moisés Sizenando Coelho |