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Ananás

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAnanás
Ananas comosus
Ananas comosus
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Poales
Família:Bromeliaceae
Subfamília:Bromelioideae
Género:Ananas
Espécie:A. comosus
Nome binomial
Ananas comosus
(L.)Merr.
Sinónimos
abacaxi
Abacaxi (fatiado)

Ananás(português europeu) ouabacaxi(português brasileiro)[1][2][nota 1] (Ananas comosus) é umainfrutescênciatropical produzida pela planta de mesmo nome, caracterizada como umaplantamonocotiledônea dafamília dasbromeliáceas dasubfamíliaBromelioideae.[3] É um símbolo das regiões tropicais esubtropicais. Os abacaxizeiros cultivados pertencem àespécieAnanas comosus, que compreende muitas variedades frutíferas. Há também várias espécies selvagens, pertencentes ao mesmo gênero. O fruto, quando maduro, tem folhas que se soltam facilmente ao puxar, o sabor bastanteácido e, muitas vezes, adocicado.

Apesar do que dita o senso comum, o abacaxi não é uma fruta cítrica.

Etimologia

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De acordo com o escritor e linguistaClóvis Chiaradia, o termo "abacaxi" (emportuguês brasileiro) apresenta duas possíveis etimologias, ambas provenientes da famíliaTupi-Guarani, elas são: a) da junção dos termos "I'bá" (fruto) e "cati" ou "caxi" (cheiroso), ou seja, "fruto que recende"; b) da junção dos termos "I'bá" (fruto), "caá" (folha) e "ti" ou "xi" (fruto de ponta aguda).[4][5]

Maroneze nota, no entanto, que essa etimologia popular não possui embasamento fonético nem histórico. Além da mudança não explicada de ⟨i⟩ em ⟨a⟩ de "I'bá", todas as menções à palavra "abacaxi" até meados do século XVIII são em referência aoRio Abacaxis e ao povo indígena hoje extinto que habitava o interior daAmazônia, região que historicamente não possuía falantes detupi antigo — registros do uso daquela palavra para a fruta só surgiriam no século seguinte, não parecendo correto supor que a etimologia final seja "fruto que recende". Ademais, essa hipótese etimológica é levantada pela primeira vez somente em 1889, no dicionário deAntônio Joaquim de Macedo Soares, que não cita nenhuma fonte para essa informação.[6][7]

O termo "ananás" (em português europeu eespanhol) é doguarani e tupi antigonaná,[8] e documentado em português na primeira metade doséculo XVI e em espanhol na segunda (1578), sendo empréstimo do português doBrasil ou da sualíngua geral.

O abacaxi é um fruto-símbolo deregiões tropicais esubtropicais, de grande aceitação em todo o mundo, quer ao natural, quer industrializado: agrada aosolhos, aopaladar e aoolfato. Por essas razões e por ter uma "coroa",[9] cabe-lhe, por vezes, o cognome de "rei dos frutos", que lhe foi dado, logo após seu descobrimento, pelos portugueses.

Em Portugal, o termo "abacaxi" é usado para distinguir a fruta importada da América do Sul e Central da fruta cultivada localmente, normeadamente nosAçores.

Na linguagem corrente do Brasil, tal como emAngola, costuma-se designar por "ananás" osfrutos de plantas não cultivadas, de variedades menos conhecidas ou de qualidade inferior. Por sua vez, a palavra "abacaxi" costuma ser empregada não apenas para designar o fruto de melhor qualidade, mas a própria planta que o produz.

Nagíria brasileira, "abacaxi" significa "algo que não dá bom resultado, coisa embrulhada ou que não presta". Este fato provavelmente se deve a seu visual espinhoso e ressequido, bem como à dificuldade para descascá-lo sem se ferir com suas farpas, presentes tanto na "coroa" quanto na própria casca. "Descascar o abacaxi", uma extensão da mesma gíria, significa "resolver um problema difícil".

Histórico

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Abacaxizeiro com fruto quase maduro

O abacaxi já era cultivado pelosindígenas em extensas regiões doNovo Mundo antes da suadescoberta pelos europeus. Origina-se da Américatropical esubtropical (da região centro-sul do Brasil, nordeste daArgentina eParaguai).

Acredita-se que os nativos do sul do Brasil e Paraguai disseminaram o abacaxi na América do Sul e eventualmente, acabou por alcançar o Caribe, a América Central e o México. Sendo que em4 de novembro de1493, Colombo e seus marinheiros descobriram o abacaxizeiro emGuadalupe, nasPequenas Antilhas, promovendo, a partir deste momento, sua disseminação pelo mundo e tornando-o uma das infrutescências mais apreciadas no globo.[10]

Os espanhóis introduziram a planta nasFilipinas,Havaí,Zimbabwe eGuam.[11] Os portugueses introduziram a fruta naIndia em 1550.[12] A planta foi levada para Europa pelos Holandeses, sendo que o primeiro europeu a conseguir plantá-la no continente utilizandoestufas foi Pieter de la Court emMeerburg em 1658. Dado as dificuldades de importação na época, e os proibitivos custos de equipamento emão de obra necessários para plantar o abacaxi em climas temperados, a fruta virou um símbolo de ostentação. Eles chegaram a ser usados em jantares apenas como enfeites, e reutilizados continuamente, até apodrecer.[13]

Características

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Inflorescência de umAnanas comosus

O abacaxizeiro é planta semiperene que alcança um metro de altura. Primeiramente, produz um único fruto, situado no ápice; depois, com a ramificação lateral dotalo, aparecem outros frutos, de modo que a fase produtiva pode prolongar-se por vários anos. Quando adulto, é constituído deraízes, talo (caule),folhas, frutos emudas. O sistema radicular, do tipo fasciculado, é superficial, pois a maior parte das raízes fica nos primeiros 15 cm de solo. O talo apresenta o formato de umaclava, relativamente curta e grossa. As folhas têm forma de calha, com espinhos e estão inseridas no talo, formando uma densa espiral dextrogira e levogira.[14]

Ainflorescência é uma espiga, formada deflores completas, cada uma localizada na axila de umabráctea. O fruto é composto, do tipo sorose, e resulta da coalescência de um grande número de frutos simples (100 a 200), do tipobaga, denominados frutilhos, os quais estão inseridos num eixo central,coração ou miolo, em disposição espiralada e intimamente soldados uns aos outros. No ápice do fruto existe um tufo de folhas – a coroa – resultante do tecido meristemático apical que a planta possui desde a sua origem. A conexão do fruto com o talo da planta é feita através de umpedúnculo.[15]

A casca do abacaxi é formada pela reunião dasbrácteas esépalas das flores. Logo abaixo da casca, inseridos na periferia de depressões em forma de taça, podem ser encontrados restos depétalas e deestames, enquanto de cada uma dessas depressões aparece um vestígio deestilete. Na superfície de um fruto descascado de um modo pouco profundo, os restos de estiletes dão ideia deespinhos. Por outro lado, quando o descascamento é feito de modo mais profundo, a superfície mostra-se toda perfurada, por ficarem expostas as lojas ou lóculos dosovários dos frutilhos. Dentro de tais lojas, em se tratando de fruto de variedade cultivada, geralmente são encontrados apenas óvulos abortados, pois a formação desementes é rara, por serem as flores autoincompatíveis. Todavia, por meio depolinização manual compólen de outra variedade, não é rara a produção de duas mil a três mil sementes por fruto.[15]

A parte comestível do abacaxi é a polpa, suculenta, formada pelas paredes das lojas dos frutilhos e pelo tecido parenquimatoso que os une, bem como pela porção externa ou casca do coração. De acordo com a parte da planta em que são produzidas, as mudas do abacaxizeiro são classificadas em quatro tipos:[16]

  1. Coroa – muda do ápice do fruto;
  2. Filhote – muda do pedúnculo;
  3. Filhote-rebentão – muda da região de inserção do pedúnculo com o talo da planta;
  4. Rebentão – muda do talo da planta.

O abacaxizeiro é uma planta muito sensível aofrio, mas resiste bem àssecas. Embora seja planta tropical, nos dias de sol muito intenso, os frutos podem sofrer queimaduras, quando não são protegidos. Pode ser cultivado em qualquer tipo de solo, desde que seja permeável, isto é, não sujeito ao encharcamento; prefere, porém, solos leves, ricos em elementos nutritivos e compH entre 4,5 e 5,5, ainda que tolere aqueles de pH mais baixo. É bastante exigente emnutrientes.[17]

Geralmente, o florescimento natural do abacaxizeiro ocorre noinverno, por ser planta de dias curtos, ou seja, com a diminuição dofotoperíodo e ou redução da temperatura, a gema apical é induzida a produzir uma inflorescência ao invés de emitir folhas. O comprimento do ciclo natural pode variar de 10 a 36 meses, pois, além de condições climáticas, depende da época de plantio, do tipo e do peso das mudas utilizadas, e também das práticas culturais adotadas.

Cultura

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A principal variedade cultivada no mundo até adécada de 1990 é aCayenne (ouSmooth Cayenne). Dá fruto de polpa amarelo-pálida ou amarela, rica emácidos eaçúcares, e a planta tem folhas com poucos espinhos, que se localizam apenas na base e no ápice. No Brasil, a variedade mais plantada é aPérola (conhecida no exterior como do grupoPernambuco), que produz fruto de polpa amarelo-pálida, quase branca, de sabor bastante doce e de baixa acidez; as folhas têm as margens armadas de espinhos.[14]

O abacaxi é considerado o símbolo da hospitalidade. Para os povos antigos, colocar um abacaxi do lado de fora das casas é sinal de que visitantes são bem vindos.

Cultura do abacaxi

A cultura racional do abacaxizeiro, apesar de muito rentável, exige bastante técnica e trato. Sua propagação é feita por mudas e são exploradas uma ou duas safras. Muito útil é o fato de que a época de produção dos frutos pode ser controlada artificialmente, mediante emprego de substânciasquímicas, tais como ocarbureto de cálcio e o etephon. Culturas altamente tecnificadas podem dar, em cada safra, de sessenta a oitentatoneladas de fruto porhectare. Na verdade, porém, a produção de um abacaxizeiro depende de diversos fatores:clima e solo; época de plantio e de colheita; idade da plantação; variedade; tipo e tamanho da muda plantada; espaçamento de plantio; tratos culturais; adubação; estado fitossanitário.[14]

Modernamente, o plantio é feito pelo sistema de linhas duplas e na base de 45 a 60 mil plantas por hectare. Nos países de abacaxicultura avançada, usam-se máquinas que, simultaneamente, são capazes de incorporarpesticidas efertilizantes ao solo e, sobre ele, distribuir faixas de tecido negro depolietileno, em cima das quais é feito o plantio das mudas; além disso, são empregados pulverizadores capacitados para distribuir, ao mesmo tempo, pesticidas e fertilizantes sobre diversas linhas de plantação, assim como máquinas que possibilitam a colheita de até 12 toneladas de abacaxi por hora.

Moléstias e pragas

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No Brasil, as principais pragas do abacaxi são a broca-do-fruto (Thecla basilides), acochonilha (Dysmicoccus brevipes) e a broca-do-talo (Strymon megarus), esta de ocorrência no Norte-Nordeste.[18]

Quanto a doenças, a mais grave e de de ocorrência generalizada é a fusariose ou gomose, causada pelofungoFusarium subglutinans" f. sp. "ananas e que pode provocar grandes prejuízos. Entre outras doenças importantes citam-se a murcha, causado pelo vírus PMWaV (Pineapple Mealybug Wilt-associated Virus) e a podridão-do-olho, causado pelo fungoPhytophthora nicotianae var.parasitica.[18]

No cenário mundial, algumas espécies denematoides figuram comopragas de importância.[19]

Consumo

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Abacaxi (ao natural)
Valor nutricional por 100 g (3,53 oz)
Energia202kJ (50kcal)
Carboidratos
Carboidratos totais12,63 g
 •Açúcares9,26 g
 •Fibra dietética1,4 g
Gorduras
Gorduras totais0,12 g
Proteínas
Proteínas totais0,54 g
Vitaminas
Tiamina (vit. B1)0.079 mg (7%)
Riboflavina (vit. B2)0.031 mg (3%)
Niacina (vit. B3)0.489 mg (3%)
Ácido pantotênico (B5)0.205 mg (4%)
Vitamina B60.110 mg (8%)
Ácido fólico (vit. B9)15 µg (4%)
Vitamina C36.2 mg (44%)
Minerais
Cálcio13 mg (1%)
Ferro0.28 mg (2%)
Magnésio12 mg (3%)
Manganês0.9 mg (43%)
Fósforo8 mg (1%)
Potássio115 mg (2%)
Zinco0.10 mg (1%)
Percentuais são relativos ao nível deingestão diária recomendada para adultos.
Fonte:USDA Nutrient Database
Fruto do abacaxi (exterior e corte)

O abacaxi pode ser consumidoin natura ouindustrializado, sob a forma de fatias ou pedaços em calda, pedaços cristalizados, passa,picles, suco,xarope,geleia,licor, bebida fermentada,[20]vinagre eaguardente. Todavia, os principais produtos são as fatias ou pedaços em calda e o suco. Com o suco do abacaxi, podem ser preparados refrescos,sorvetes,cremes, balas ebolos. Como subprodutos da industrialização do abacaxi, obtêm-seálcool,ácido cítrico (citrato),ácido málico,ácido ascórbico (vitamina C),bromelina (enzima proteolítica que entra na composição de diversos medicamentos) e rações paraanimais; do restante da planta, são aproveitados, industrialmente, asfibras e oamido. O suco do abacaxi contém cerca de 12 por cento deaçúcar e 1 por cento deácidos orgânicos (principalmente ácido cítrico); é considerado boa fonte devitaminas A eB1, bem como razoável fonte devitamina C.[10]

Produção

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PaísProdução em 2018
(toneladas anuais)
Costa Rica3 418 155
Filipinas2 730 985
 Brasil2 650 479
 Tailândia2 113 380
Indonésia1 805 506
 Índia1 706 000
Nigéria1 664 510
 China1 573 471
 México999 593
 Colômbia900 395
Gana713 942
 Vietname654 801
 Angola597 662
 Peru548 465
 Venezuela518 664
Fonte: Food and Agriculture Organization[21]
Principais estados produtores de abacaxi no Brasil em 2019, em amarelo escuro

Os principais países produtores de abacaxi, segundo aOrganização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (2018), são aCosta Rica, asFilipinas, oBrasil, aTailândia, aIndonésia, aÍndia e aNigéria.[22] Por sua vez, a suaindustrialização é feita, principalmente, noHavaí; masFormosa,Malásia,África do Sul,Austrália eCosta do Marfim também se sobressaem. OsEstados Unidos, aAlemanha, oJapão, oReino Unido, oCanadá e aFrança são grandes consumidores do fruto industrializado.

Em 2018, o Brasil produziu 2,6 milhões de toneladas deabacaxi, sendo o 3º maior produtor do mundo.[23] Segundo oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019), os principaisEstados brasileiros produtores de abacaxi são oPará, com 311 947 mil frutos; aParaíba, com 307 116 mil frutos;Minas Gerais, com 179 287 mil frutos; oRio de Janeiro, com 116 109 mil frutos;Tocantins, com 85 634 mil frutos; eSão Paulo, com 82 536 mil frutos.[24] O Brasil exporta tanto o fruto (onde os principais compradores são Argentina e Uruguai), quanto o suco concentrado de abacaxi (onde os maiores compradores são Chile, Argentina e Holanda, e o maior estado exportador é o Pará, onde a cidade de Floresta do Araguaia é sede damaior indústria de suco concentrado da fruta do Brasil).[25][26]

Em 2019, foram comercializadas 104.462,17 toneladas de abacaxi naCEAGESP, sendo 90,79% de abacaxi pérola e 9,21% de abacaxi havaí.[27] No entreposto da capital paulista, oabacate é o 9º produto mais comercializado, tendo como principais cidades produtoras:São Francisco de Sales (50,47%) eItapagipe (12,97%).[28]

O nível tecnológico empregado nos plantios brasileiros de abacaxi é bastante heterogêneo, com áreas que empregam toda a tecnologia disponível (análise de solo, correção da acidez, adubação no plantio e de cobertura, tratamento de indução floral, pulverizações contra pragas e doenças), enquanto em outras regiões as práticas ainda são bastante rudimentares, com baixa produtividade. Outro fato típico de cultura do abacaxi brasileira é o deslocamento constante das áreas de produção, devido ao aparecimento de problemas fitossanitários. A grande maioria dos abacaxis produzidos no Brasil é destinada ao consumo interno, como fruta fresca.São Paulo e os estados doSul absorvem grande parte das produções de abacaxi da Paraíba, Minas Gerais eTocantins.

Outras espécies

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Ananas nanus (ananaí-da-amazônia)

Próximo do gêneroAnanas, háPseudananas, que contém uma única espécie, P. sagenarius, vulgarmente designado por "gravatá-de-rede" ou "pseudo-ananás", cujos frutos não possuem coroa. São peculiares do gêneroPseudananas a presença deestolhos ligados à base da planta e a ausência de mudas ligadas diretamente ao talo da planta ou ao pedúnculo do fruto. Outras características, não exclusivas desse gênero, são os espinhos bastante agressivos da porção inferior da folha, voltados para baixo, e os dois apêndices na face superior das pétalas, com forma de prega, os quais, no gêneroAnanas, têm forma defunil.

As espécies selvagens de abacaxis e suas variedades principais são:Ananas ananassoides, var.nanus (ananaí-da-amazônia) e var.typicus (ananás-do-campo);A. bracteatus, var.albus (ananás-branco-do-mato), var.rudis (ananás-vermelho-do-mato), e var.tricolor;A. fritzmuelleri eA. lucidus (curauá-da-amazônia). Todos têm as margens das folhas armadas de espinhos, exceto a última, nas quais, praticamente, só existe umacúleo terminal.[29]

O ananás-do-campo constitui padrão de terra seca e pobre; suas folhas produzem fibras tão boas como as do caroá; o fruto apresenta uns 10 centímetros de comprimento e considerável número de sementes. As fibras das folhas do curauá também são de excelente qualidade; o fruto tem apenas uns 6 centímetros de comprimento; é planta que se adapta muito bem ao clima úmido. O fruto do ananaí-da-amazônia atinge apenas 3 a 4 centímetros.A. fritzmuelleri tem por ambiente natural o litoral sul do Brasil e produz fruto de uns 20 centímetros de comprimento, enquanto a do ananás-do-mato é ligeiramente maior.

Oananás-de-agulha,ananás-de-cerca eananás-de-raposa são outras variedades também encontradas no Brasil.[30]

Outros tipos de abacaxis
  • Havaí
  • Jupí[31]
  • Pérola

Notas

  1. O dicionário da Priberam regista ambas as palavras como sinónimos, no que se refere ao fruto da planta, mas comercialmente parece fazer-se distinção, sendo normalmente o abacaxi mais doce que o ananás.

Referências

  1. «Definição do verbete "ananás"». Dicionário Priberam. Consultado em 16 de abril de 2021 
  2. «Definição do verbete "abacaxi"». Dicionário Priberam. Consultado em 16 de abril de 2021 
  3. «Ananas - Bromelia».Bromelia (em inglês) 
  4. FERREIRA, A. B. H.Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 2.
  5. CHIARADIA, ClóvisDicionário e Palavras Brasileiras de Origem IndígenaSão Paulo. Limiar. 2008. p. 20.
  6. MACEDO SOARES, Antônio Joaquim de (1889).«abacaxi».Diccionario brazileiro da lingua portugueza. Rio de Janeiro: Typ. de G. Leuzinger e Filhos. p. 18–19 
  7. MARONEZE, Bruno (2020).«Reavaliando a etimologia deabacaxi a partir de novos dados histórico-filológicos». São Paulo: USP.Filologia e Linguística Portuguesa.22 (Especial): 205–215.doi:10.11606/issn.2176-9419.v22iEspecialp205-215 
  8. Navarro, Eduardo de Almeida (2013). «naná».Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo:Global. p. 326.ISBN 978-85-260-1933-1 
  9. Ananás dos Açores - Prove Portugal. Acedido em 23 de abril de 2012
  10. ab«Origem do Abacaxi». Consultado em 7 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal em 20 de setembro de 2011 
  11. «Fruit of The Islands».Pittsburg Magazine 
  12. Colligham, Lizzie."Curry: a Tale of Cooks and Conquerors". [S.l.: s.n.] 
  13. Beauman, Fancesca.The Pineapple: King of Fruits. [S.l.: s.n.] 
  14. abcCultura do Abacaxizeiro
  15. abAbacaxi - UFRGS
  16. Produção de Mudas de Abacaxi
  17. «Orientações Básicas para o Cultivo do Abacaxizeiro»(PDF). Consultado em 8 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal(PDF) em 30 de julho de 2013 
  18. ab«Abacaxi - Embrapa Mandioca e Fruticultura». Consultado em 8 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal em 30 de julho de 2013 
  19. «Nematóides do Abacaxi». Consultado em 8 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal em 20 de agosto de 2014 
  20. ALCÂNTARA, A. S.Vinho de abacaxi. Disponível emhttp://agencia.fapesp.br/10574. Acesso em 16 de janeiro de 2013.
  21. fao.org (FAOSTAT).«Pineapple production in 2018, Crops/World regions/Production quantity (from pick lists)». Consultado em 20 de outubro de 2020 
  22. «Produção Mundial»(PDF). Consultado em 8 de outubro de 2011. Arquivado dooriginal(PDF) em 30 de julho de 2013 
  23. «Agricultura do Brasil em 2018, pela FAO».FAO. Consultado em 27 de fevereiro de 2021 
  24. «Produção Brasileira de Abacaxi»(PDF) 
  25. Anuário Brasileiro da Fruticultura 2018, página 47
  26. Abacaxi faz o Pará despontar como o maior produtor nacional do fruto
  27. CEAGESP.«Guia da Ceagesp - Abacaxi havaí». Consultado em 27 de abril de 2022 
  28. CEAGESP.«Guia da Ceagesp - Abacaxi pérola». Consultado em 27 de abril de 2022 
  29. Cultura do Abacaxizeiro - Introdução
  30. «Cópia arquivada»(PDF). Consultado em 24 de outubro de 2012. Arquivado dooriginal(PDF) em 30 de julho de 2013 
  31. [1]

Ligações externas

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