América Latina Logística | |||||||
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Informações principais | |||||||
Sigla ou acrônimo | ALL –AméricaLatinaLogística | ||||||
Área de operação | São Paulo,Paraná,Santa Catarina,Rio Grande do Sul,Mato Grosso,Mato Grosso do Sul eArgentina | ||||||
Tempo de operação | 1999–2015 | ||||||
Frota | 1.143 locomotivas 33.574 vagões | ||||||
Interconexão Ferroviária | FCA eMRS (Brasil) | ||||||
Portos Atendidos | Santos (SP),São Francisco do Sul (SC),Paranaguá (PR) eRio Grande (RS) (Brasil) | ||||||
Sede | Curitiba,PR,![]() | ||||||
Ferrovia(s) antecessora(s) Ferrovia(s) sucessora(s)
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Especificações da ferrovia | |||||||
Extensão | 11.738 km | ||||||
Bitola | Métrica,larga emista. | ||||||
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |||||||
AAmérica Latina Logística (ALL) foi umaempresabrasileira delogística, sendo concessionária de ferrovias noBrasil e naArgentina. Operou a mais extensa malha ferroviária daAmérica do Sul, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcança 75% doPIB doMercosul, por onde passam 78% dasexportações degrãos da região.[1] Em abril de 2015, a companhia foi absorvida pelaRumo Logística como resultado do processo de fusão entre as duas empresas.
A companhia foi fundada em 1997, comoFerrovia Sul Atlântico, uma das três primeiras companhias a assumir os serviços ferroviários no Brasil após o processo deprivatização da malha ferroviária brasileira. Sua concessão se estendia entre os estados doParaná,Santa Catarina,Rio Grande do Sul.
Em1999, a companhia passou a adotar o nome de América Latina Logística (ALL), após adquirir concessões para explorarferrovias nas regiões central e nordeste daArgentina, pertencentes as companhias MESO ou FMGU - Ferrocarriles Mesopotámico General Urquisa e BAP - Ferrocarriles Buenos Aires al Pacifico.
Em 2001, adquiriu aDelara, empresa detransportes rodoviários noBrasil, e ampliou seu suporte logístico.
Em 2006, com a aquisição daBrasil Ferrovias eNovoeste, passou a atuar também em áreas estratégicas doCentro-Oeste e deSão Paulo, tornando-se a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil. A compra foi feita por meio do processo de troca de ações entre os controladores das empresas.
Seus ativos passaram a abranger a Malha Norte, Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais daRFFSA, totalizando mais de 12.000 km de extensão, dos 29 mil km de linhas férreas existentes no Brasil, abrangendo os estados doParaná,Santa Catarina,Rio Grande do Sul,São Paulo,Mato Grosso eMato Grosso do Sul.
Em 2010, a ALL operava a mais extensa malha ferroviária daAmérica do Sul, com 21.300 km de extensão, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcançava 75% doPIB doMercosul, por onde passam 78% dasexportações degrãos da região, rumo a alguns dos principais portos instalados noBrasil e naArgentina. A companhia operava de forma integrada nos setoresferroviário erodoviário, uma frota de 1070locomotivas, 31.000vagões, 70 Road Railers (carretas bimodais que trafegam em ferrovias e rodovias) e 1.000 veículos entre próprios e agregados, e contava com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.[2]
Com 8.470 empregados diretos, entre próprios e terceiros, e 25 mil indiretos, distribuídos por mais de 30 unidades em seis estados do país, a ALL atuou em três segmentos de negócios notransporte ferroviário:commodities agrícolas,combustíveis eprodutos industrializados. Além disso, prestou serviços rodoviários, operações determinais earmazenagem. Foi considerada a "Empresa mais admirada" no segmento de logística, segundo ranking daRevista Carta Capital.[3]
Em julho de 2011, a ALL formou com a transportadora Ouro Verde umempreendimento conjunto na área da logística rodoviária uma nova companhia chamadaRitmo Logística, na qual a ALL teve a participação de 65% e a Ouro Verde, 35%.[4]
Em junho de 2013, o governo argentino cancelou o contrato da ALL por violações "graves" dos contratos, ao não investir e acumular multas no valor de 30 por cento da concessão.[5] Ate junho de 2013, operava também nas regiões dePaso de los Libres,Buenos Aires eMendoza, naArgentina. A operação da empresa na Argentina estava sendo estrangulada por imposições do Governo estatizante deCristina Kirchner e acabou tendo a concessão cassada sob a alegação de falta de investimentos e divida de impostos.[6][7]
Em 2015, se fundiu com aRumo Logística do GrupoCosan, que absorveu a ALL por meio do processo de troca de ações entre seus controladores.[8][9]
A ALL manteve umaUniversidade Corporativa própria, a UniALL. Criada em 2000, com o objetivo de suprir as necessidades de formação de novos colaboradores com treinamentos técnicos e de aperfeiçoamentos característicos ao sistemaferroviário, área de atuação predominante dos serviços prestados pela companhia. A Universidade Corporativa abrigou todo o modelo de treinamento, dereciclagem e dedesenvolvimento adotado na ALL.[10]
Em 2016 passou a adotar o nome Academia RUMO, onde ha um simulador de locomotivas para treinamento de maquinistas e testes de formação de composições ferroviarias.
Concessionárias | Extensão (km) | Prazo de concessão | Area de atendimento |
ALL Malha Sul | 5.186 | 1997 - 2027 | Paraná;São Francisco do Sul eRio Grande do Sul |
ALL Malha Paulista | 2.116 | 1998 - 2028 | Porto de Santos |
ALL Malha Norte (Ferronorte) | 4.428 | 1989 - 2079 | Mato Grosso;Mato Grosso do Sul;Minas Gerais;Paraguai |
ALL Malha Oeste | 1.221 | 1996 - 2026 | Porto Esperança eRio Paraguai |
Total | 12.951 |
Essa é uma lista de algumas locomotivas que a ALL operou em seus anos de operação.