Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Índia

21° 07′ N, 78° 18′ L
Este é um artigo destacado. Clique aqui para mais informações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Para outros significados, vejaÍndia (desambiguação).
República da Índia
भारत गणराज्य(hindi)
Bhārat Gaṇarājya
Republic of India(inglês)
Lema:"Satyameva Jayate"(sânscrito)
सत्यमेव जयते  (Devanágari)
"A verdade, só, triunfa"[1]
Hino: জন গণ মন (Jana Gana Mana)
("És o soberano das mentes de todos")
[2]
Localização da Índia em verde escuro. Território disputado da Caxemira (que inclui reivindicações de Paquistão e China) em verde-claro.
Localização da Índia em verde escuro.
Território disputado da Caxemira (que inclui reivindicações dePaquistão eChina) em verde-claro.
CapitalNova Déli
Maior cidadeBombaim
Língua oficialhindi,inglês
e mais21 línguas nacionais
Gentílicoindiano(a)
GovernoRepública federal[3]parlamentarista[4]
Draupadi Murmu
C. P. Radhakrishnan
Narendra Modi
Independência doReino Unido
• Declarada
15 de agosto de 1947
• República
26 de janeiro de 1950
Área
 • Total3 287 590[5][6]km² (7.º)
 • Água (%)9.6
FronteiraBangladexe,Butão,China,Mianmar,Nepal ePaquistão
População
 • Estimativa para 20231 428 627 663[7] hab. (1.º)
 • Censo 20231 425 627 557[6] hab.
 • Densidade413.7 hab./km²
PIB (PPC)Estimativa para 2021
 • TotalUS$ 10,207trilhões * [8] (3.º)
 • Per capitaUS$ 7,333[8] (122.º)
PIB (nominal)Estimativa para 2021
 • TotalUS$ 3,050trilhões *[8] (6.º)
 • Per capitaUS$ 2,191[8] (145.º)
IDH (2022)0,644 (134.º) – médio[9]
MoedaRupia indiana () (INR)
Fuso horárioIST (UTC+5:30)
Cód. Internet.in
Cód. telef.+91
Website governamentalwww.india.gov.in

AÍndia (emhindi:भारत;romaniz.:Bhārat,pronunciado: [ˈbʱaːrət̪]; eminglês:India,pronunciado: [ˈɪndiə]), oficialmente denominadaRepública da Índia (em hindi:भारत गणराज्य;Bhārat Gaṇarājya; em inglês:Republic of India), é umpaís daÁsia Meridional. É o país mais populoso, osétimo maior em área geográfica e ademocracia mais populosa domundo. Delimitada ao sul peloOceano Índico, pelomar da Arábia a oeste e pelogolfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão.[11] O país fazfronteira comPaquistão a oeste;[a]China,Nepal eButão ao norte eBangladexe eMianmar a leste. Ospaíses insulares do Oceano Índico —Seri Lanca eMaldivas — estão localizados bem próximo da Índia.

Lar daCivilização do Vale do Indo, derotas comerciais históricas e de vastos impérios, osubcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.[12] Quatrograndes religiõeshinduísmo,budismo,jainismo esiquismo — originaram-se no país, enquanto ozoroastrismo, ojudaísmo, ocristianismo e oislamismo chegaram noprimeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pelaCompanhia Britânica das Índias Orientais no início doséculo XVIII e colonizada peloImpério Britânico a partir de meados doséculo XIX, a Índia tornou-se uma nação independente em 1947, após umaluta social pela independência que foi marcada pela extensão daresistência não violenta.[13]

A Índia é umarepública composta por28 estados e sete territórios da união, com umsistema de democracia parlamentar. O país é asexta maior economia do mundo em Produto Interno Bruto (PIB) nominal, bem como aterceira maior do mundo emPIB medido em Paridade de Poder de Compra. As reformas econômicas feitas desde 1991 transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo;[14] no entanto, a Índia ainda sofre com uma altíssimadesigualdade social e altos níveis depobreza,[15]analfabetismo, violência de género,doenças edesnutrição. Uma sociedadepluralista,multilíngue emultiétnica, a Índia também é o lar de umagrande diversidade de animais selvagens e dehabitats protegidos. A Índia passou do 140.º para o 177.º lugar entre 2016 e 2018 no Índice de Desempenho Ambiental compilado por pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia. Em particular, o estudo destaca a "alarmante" deterioração da qualidade do ar.[16]

Etimologia

[editar |editar código]

O nomeÍndia é derivado deIndus, que por sua vez é derivado da palavraHindu, empersa antigo. Do sânscritoSindhu, a denominação local histórica para o rio Indus.[17] Os gregos clássicos referiam-se aos indianos comoIndoi (Ινδοί), povos do Indus[18] AConstituição da Índia e o uso comum em várias línguas indianas igualmente reconhecemBharat como um nome oficial de igualstatus.[19] Hindustão (ou Indostão), que é a palavra persa para a “terra do Hindus” e historicamente referida ao norte da Índia, é também usada ocasionalmente como um sinônimo para toda a Índia.[20]

História

[editar |editar código]
Ver artigo principal:História da Índia

Antiguidade

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Civilização do Vale do Indo eCivilização védica
Dolavira, emGuzerate, uma das maiores cidades daCivilização do Vale do Indo, com degraus para alcançar o nível da água em reservatórios construídos artificialmente[21]

Os primeiros restos dehumanos anatomicamente modernos encontrados naÁsia Meridional datam de aproximadamente 30 mil anos atrás.[22] Sítios arqueológicos comarte rupestre do períodoMesolítico foram encontrados em muitas partes do subcontinente indiano, como nosabrigos na Rocha de Bhimbetka, emMadia Pradexe.[23] Por volta de7 000 a.C., os primeiros assentamentosneolíticos conhecidos apareceram no subcontinente em locais comoMergar e outros noPaquistão ocidental.[24] Estes locais gradualmente desenvolveram aCivilização do Vale do Indo,[25] a primeira culturaurbana da Ásia Meridional;[26] essa civilização floresceu entre 2 500 e1 900 a.C. no Paquistão e na região oeste da Índia.[27] Centrada em torno de cidades comoMoenjodaro,Harapa,Dolavira eKalibangan, e contando com variadas formas de subsistência, a cultura desenvolveu uma produção robusta de artesanatos e um amplo comércio.[26]

Um manuscrito doRigveda anterior aoséculo XIV, oralmente composto e transmitido de 1500 a1 200 a.C.
Pinturas nasGrutas de Ajanta emAurangabad,Maarastra, doséculo VI
Estupa Dhamek, emSaranate, local do primeiro sermão doBuda

Durante o período de 2 000-500 a.C., culturas de muitas regiões do subcontinente fizeram a transição doCalcolítico para aIdade do Ferro.[28] OsVedas, as escrituras mais antigas dohinduísmo,[29] foram compostas durante esse período[30] e os historiadores têm conectado os textos àcultura védica, localizada na região doPanjabe e naplanície Indo-Gangética.[28] A maioria dos historiadores também considera que este período abrangeu várias ondas migratóriasindo-arianas no subcontinente, de norte a oeste.[31][29][32] Osistema de castas, que criou umahierarquia desacerdotes,guerreiros ecamponeses livres, mas excluiu os povosindígenas ao rotular suas ocupações como "impuras", surgiu durante este período.[33] Sobre o planalto doDecão, evidências arqueológicas deste período sugerem a existência de um estágiopatriarcal de organização política.[28] No sul da Índia, uma progressão para avida sedentária é indicada pelo grande número de monumentosmegalíticos que datam deste período,[34] bem como por vestígios deagricultura, tanques deirrigação e de tradições deartesanato.[34]

No período védico, por volta doséculo V a.C., as pequenas tribos doplanalto do Ganges e de regiões do noroeste haviam se consolidado em 16 grandesoligarquias emonarquias que eram conhecidas como osmahajanapadas.[35][36] A urbanização crescente e asortodoxias desta época também criaram os movimentos de reforma religiosa dobudismo e dojainismo,[37] sendo que ambos se tornaram religiões independentes.[38] O budismo, com base nos ensinamentos deGautama Buda, atraiu seguidores de todas asclasses sociais, com exceção daclasse média; as narrações da vida de Buda foram fundamentais para o início do registro da história indiana.[37][39][40] O jainismo entrou em destaque na mesma época durante a vida de seu "Grande Herói",Mahavira.[41] Em uma época de crescente riqueza urbana, ambas as religiões levantaram a renúncia aos bens materiais como um ideal[42] e estabelecerammosteiros de longa duração.[35] Politicamente, por volta doséculo III a.C., oReino de Mágada tinha anexado ou reduzido outros Estados para emergir como oImpério Máuria.[35] Já se acreditou que esse império controlou a maior parte do subcontinente com exceção do extremo sul, mas agora acredita-se que as suas regiões centrais eram separadas por grandes áreas autônomas.[43][44] Os reis máurias são conhecidos tanto pela construção do seu império e determinação na gestão da vida pública, quanto pela renúncia deAsoca, o Grande(r. 273–232 a.C.) do militarismo e de sua promoção dodarma budista.[45][46]

A literatura sangam, escrita emtâmil, revela que entre200 a.C. e200 d.C. o sul da península estava sendo governado pelas dinastiasCheras,Cholas ePandias, que comercializavam extensivamente com oImpério Romano e com oSudoeste e oSudeste daÁsia.[47][48] Nesse período o território do país também se tornou parte daRota da Seda, uma rede derotas comerciais que ligava oExtremo Oriente àEuropa. Por essas estradas os comerciantes indianos vendiam tecidos e especiarias para mercados daÁsia Central, enquanto monges e peregrinos budistas vinham daChina, até o período dasGrandes Navegações, quando ligações comerciais marítimas foram criadas entre o Ocidente e o Oriente.[49] No norte da Índia, ohinduísmo afirmou controle patriarcal familiar, o que levou ao aumento da subordinação das mulheres.[50][35] Até os séculos IV e V, oImpério Gupta havia criado um complexo sistema fiscal e de administração nos grandes planaltos do Ganges, que se tornou um modelo para reinos indianos posteriores.[51][52] Sob os governos dos Guptas, um hinduísmo renovado baseado nadevoção ao invés da gestão ritualística começou a se estabelecer.[53] A renovação se refletiu em um florescimento daescultura e da arquitetura, que encontrou patronos entre uma elite urbana.[52] A literaturasânscrita clássica floresceu e ciência,astronomia,medicina e matemática indianas tiveram avanços significativos.[52]

Idade Média

[editar |editar código]
A grandegopura de granito noTemplo de Brihadisvara emThanjavur foi concluída em1010 d.C. porRajá Rajá Chola I
OQutub Minar, com 73 m de altura, concluído pelosultão de Déli,Iltutmish

A idade medieval indiana, de 600 a1200 d.C., é definida por reinos regionais e pela diversidade cultural.[54] Quando o imperadorHarxa(r. 606–647) deCanauje, que governou grande parte da Planície do Ganges de 606 a647 d.C., tentou expandir seu território para o sul, ele foi derrotado pelogovernante Chaluca doDecão.[55] Seu sucessor, na tentativa de expandir para o leste, foi derrotado pelorei Pala deBengala.[55] Quando os Chalucas tentaram se expandir para o sul, eles foram derrotados pelos Palavas, que por sua vez se opunham aos Pandias e aos Cholas, de ainda mais ao sul.[55] Nenhum governante desse período foi capaz de criar um império unificado e os territórios sob seu controle geralmente não passavam muito além de sua região central.[54] Durante este tempo, povos depastoreio cujas terras tinham sido liberadas para abrir caminho para a crescente economia agrícola foram acomodados dentro do sistema de castas, assim como as novas classes dominantes não tradicionais.[56] O sistema de castas, consequentemente, começou a mostrar as diferenças regionais.[56]

Nos séculos VI e VII, os primeiroshinos devocionais foram criados nalíngua tâmil.[57] Eles foram imitados por toda a Índia e levaram ao ressurgimento do hinduísmo e ao desenvolvimento de todas as línguas modernas do subcontinente.[57] A realeza indiana, grande e pequena, e os templos por ela frequentados, atraíram cidadãos em grande número para as principais cidades, que tornaram-se também importantes centros econômicos.[58] Templos em cidades de vários tamanhos começaram a aparecer em todos os lugares, ao mesmo tempo que a Índia passava por outra era de urbanização.[58] Pelos séculos VIII e IX, os efeitos disso foram sentidos noSudeste da Ásia, conforme os sistemas culturais e políticos do sul da Índia eram exportados para terras que se tornaram parte dos atuaisMianmar,Tailândia,Laos,Camboja,Vietnã,Malásia eJava (Indonésia).[59] Comerciantes, estudiosos e às vezes exércitos indianos envolveram-se nesta transmissão cultural; os asiáticos do sudeste do continente também tomaram a iniciativa e organizaram muitas peregrinações para os seminários indianos, além de terem traduzido os textos budistas e hindus para os seus respectivos idiomas.[59]

Desde oséculo VIII, com as invasões deMaomé ibne Alcácime em 712, clãs nômades muçulmanos do centro da Ásia usaram cavalaria de guerra e organizaram vastos exércitos unidos pelaetnia e religião para continuamente invadir, saquear e reduzir milhares de indianos à escravidão no noroeste da Ásia Austral, levando à criação do islâmicoSultanato de Déli em 1206, após as vitórias deMuizadim Maomé Gori.[60][61] Osultanato controlou grande parte do norte da Índia e fez muitas incursões ao sul do subcontinente. Embora tenha sido perturbador para as elites indianas, o sultanato deixou a maioria da população não muçulmana sujeita às suas próprias leis e costumes, embora os templos hindus fossem saqueados, danificados e até destruídos em várias ocasiões. Uma consequência do domínio do Sultanato que pode ter tido as piores repercussões sobre a vida das massas indianas foi um aumento na escala da escravatura.[62][63]Cobadim Aibaque, que era um ex-escravo, foi o primeirosultão de Déli e a sua dinastia conseguiu conquistar grandes áreas donorte da Índia. Apenas numa das suas batalhas, reduziu à escravatura cerca de cinquenta mil homens indianos.[64]

Ao repelir repetidamente osinvasores mongóis noséculo XIII, o sultanato salvou-se da devastação experimentada pela Ásia Central e Ocidental, criando o cenário para séculos demigração de soldados, homens instruídos, místicos, comerciantes, artistas e artesãos que vinham em fuga daquelas regiões para o subcontinente indiano, criando assim uma cultura indo-islâmicasincrética no norte do país.[65][66] A invasão do sultanato e o enfraquecimento dos reinos da região do sul da Índia abriram o caminho aoReino de Bisnaga.[67] Abraçando uma forte tradiçãoxivaísta e construído sobre a tecnologia militar do sultanato, o império passou a controlar a maior parte da Índia peninsular[68] e foi influente na sociedade do sul do país por muito tempo.[67]

Era moderna

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Império Mogol eÍndia britânica
Taj Mahal, emAgra, construído entre 1632 e 1653 peloimperador mogolXá Jeã(r. 1628–1658). O edifício é uma das mais belas expressões arquitetônicas doImpério Mogol e uma dassete maravilhas do mundo moderno

No início doséculo XVI, o norte da Índia, na época sob domínio principalmente muçulmano,[69] caiu novamente para a superioridade da mobilidade e do poder de fogo de uma nova geração de guerreiros daÁsia Central.[70] O subsequenteImpério Mogol não erradicou as sociedades locais que passou a governar, mas as equilibrou e pacificou através de novas práticas administrativas[71][72] e de elites dominantes diversas e inclusivas,[73] levando a uma lei mais sistemática, centralizada e uniforme por todo o império.[74] Evitando sua identidade tribal e islâmica, especialmente durante o governo deAcbar, o Grande(r. 1556–1605), os mogóis uniram seus reinos distantes através da lealdade, expressa através de uma cultura influenciada pelaPérsia e de um imperador que tinha importância quase divina.[73] As políticas econômicas do Estado Mogol tiravam a maior parte das receitas do império dosetor agrícola[75] e determinavam que os impostos deviam ser pagos em moedas deprata oficiais,[76] o que causou a entrada de camponeses e artesãos em mercados maiores.[74]

A relativa paz mantida pelo império durante grande parte doséculo XVII foi um dos fatores que ajudaram na expansão econômica da Índia nesse período,[74] o que resultou em investimentos maiores em pintura, além de obras literárias, têxteis e de arquitetura.[77] Novos grupos sociais homogêneos no norte e no oeste da Índia, como osmaratas, osrajaputes e ossiques, ganharam ambições militares e de governo durante o domínio mogol, que, através da colaboração ou da adversidade, deu-lhes reconhecimento e experiência militar.[78] A expansão do comércio durante o governo mogol deu origem à novas elites comerciais e políticas ao longo das costas do sul e do leste do país.[78] À medida que o império se desintegrou, muitas dessas elites foram capazes de manter seus negócios sob controle.[79]

Em 1498 o navegador portuguêsVasco da Gamachega aCalecute, na costa ocidental do subcontinente indiano, o marco inicial de uma relação luso-indiana que duraria cerca de 500 anos.[80] Em 1510, o explorador portuguêsAfonso de Albuquerque amplia os territórios portugueses com a conquista deGoa, que rapidamente se tornaria a capital doEstado Português da Índia (uma entidade política parte doImpério Português). A Índia Portuguesa, como a colônia lusitana também era conhecida, inicialmente abrangia todos os territórios conquistados pelos portugueses noOceano Índico, mas depois ficou restrita àCosta do Malabar, noséculo XIX até 1961 em territórios como Goa,Damão,Diu,ilha de Angediva,Dadrá e Nagar Aveli,Simbor eGogolá.[81]

Robert Clive após aBatalha de Plassey, que resultou no domínio daCompanhia das Índias Orientais sobre osubcontinente indiano

No início doséculo XVIII, com a linha entre a dominação comercial e política cada vez mais tênue, uma série de empresas comerciais europeias, como aCompanhia Britânica das Índias Orientais, haviam estabelecido postos nas regiões costeiras do país.[82][83] O controle dos mares, maiores recursos, treinamento militar e tecnologia mais avançados levaram a Companhia Britânica das Índias Orientais a flexionar cada vez mais a sua força militar e tornar isso atraente para uma parcela da elite indiana. Esses dois fatores foram cruciais para permitir que a Companhia Britânica ganhasse o controle sobre a região deBengala em 1765 e marginalizasse as outras empresas europeias concorrentes.[84][82][85][86]

O acesso maior às riquezas da Bengala e o subsequente aumento da força e do tamanho de seu exército permitiram à Companhia das Índias Orientais anexar ou subjugar a maior parte do subcontinente indiano durante os anos 1820.[87] A Índia então parou de exportar bens manufaturados e, em vez disso, passou a abastecer oImpério Britânico commatérias-primas. Esse momento é considerado por muitos historiadores o início doperíodo colonial no país.[82] Por esta altura, com seu poder econômico severamente restringido peloparlamento britânico, a Companhia começou a entrar mais conscientemente em áreas não econômicas, como educação, reforma social e cultura.[88]

Era contemporânea

[editar |editar código]
Ver artigos principais:História da República da Índia eMovimento de independência da Índia
Gravura daÍndia Britânica de uma edição de 1909 daThe Imperial Gazetteer of India. As áreas diretamente governadas pelos britânicos estão sombreadas em rosa; os principados sobsuserania britânica estão em amarelo

Os historiadores consideram que a era contemporânea da Índia começou em algum momento entre 1848 e 1885. A nomeação, em 1848, deJames Broun-Ramsay, Lord Dalhousie, como governador-geral do Companhia das Índias Orientais preparou o palco para alterações essenciais na transição do país para um Estado moderno. Estas mudanças incluíram a consolidação e a demarcação da soberania, a vigilância da população e a educação dos cidadãos. Mudanças tecnológicas — como as ferrovias, os canais e otelégrafo — foram introduzidas no país não muito tempo depois de sua introdução naEuropa.[89][90][91][92] No entanto, a insatisfação com a Companhia também cresceu durante este período e definiu aRevolta dos Sipais, em 1857. Alimentada por diversos ressentimentos e percepções entre a população, como as invasivas reformas sociais ao estilo britânico, altos impostos sobre propriedades e o tratamento sumário de alguns príncipes e fazendeiros ricos, a revolta abalou muitas regiões do norte e do centro da Índia e sacudiu os alicerces do governo da Companhia.[93][94] Embora a rebelião tenha sido reprimida em 1858, ela levou à dissolução da Companhia das Índias Orientais e a administração da Índia passou a ser exercidadiretamente pelo governo britânico. Além de proclamarem umEstado unitário e umsistema parlamentarista limitado, inspirado pelo parlamento britânico, os novos governantes também protegeram príncipes e aristocratas como uma salvaguarda contra uma possível agitaçãofeudal futura.[95][96] Nas décadas seguintes, a vida pública emergiu gradualmente em toda a Índia, levando à fundação do partidoCongresso Nacional Indiano, em 1885.[97][98][99][100]

A corrida tecnológica e a comercialização da agricultura na segunda metade doséculo XIX foi marcada por muitos contratempos econômicos — muitos pequenos produtores tornaram-se dependentes dos caprichos de mercados distantes.[101] Houve um aumento no número de grandes crises de fome[102] e, apesar dos riscos do desenvolvimento de uma infraestrutura suportada pelos contribuintes indianos, pouco emprego industrial foi gerado para a população.[103] Houve também efeitos salutares: cultivos comerciais, especialmente na região recém-canalizada doPunjabe, levaram a um aumento da produção de comida para o consumo interno.[104] A rede ferroviária, desde o alívio da crise de fome,[105] ajudou a reduzir o custo dos bens móveis[105] e auxiliou a nascente indústria indiana.[104]

Jawaharlal Nehru (esquerda) se tornou o primeiro primeiro-ministro da Índia, em 1947.Mahatma Gandhi (direita) liderou o movimento pela independência

Após aPrimeira Guerra Mundial, ondealguns milhares de indianos serviram,[106] um novo período começou. Ele foi marcado por reformas britânicas, mas também por uma legislação mais repressiva; pelas reivindicações cada vez mais estridentes da população indiana por independência e pelo começo de ummovimento não violento de não cooperação, do qualMohandas Karamchand Gandhi se tornaria o líder e símbolo de resistência.[107] Durante os anos 1930, uma lenta reforma legislativa foi promulgada pelos britânicos e o Congresso Nacional Indiano saiu vitorioso nas eleições seguintes.[108] A década posterior foi cheia de crises: a participação indiana naSegunda Guerra Mundial, o impulso final do Congresso para a não cooperação com os britânicos e uma onda de nacionalismo muçulmano. Todos foram coroados com o advento da independência em 1947, mas ao custo de umasangrenta divisão do subcontinente em dois Estados: Índia ePaquistão.[109]

Vital para a autoimagem da Índia como uma nação independente foi a sua constituição, concluída em 1950, que colocou no lugar da antiga colônia britânica umarepúblicasecular edemocrática.[110] Nos 60 anos seguintes, a Índia teve um resultado misto de sucessos e fracassos.[111] Manteve-se uma democracia comliberdades civis, uma Suprema Corte ativista e uma imprensa, em grande parte, independente.[111] A liberalização econômica, que teve início na década de 1990, criou uma grandeclasse médiaurbana e transformou a Índia em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, o que aumentou a influência geopolítica do país.Filmes,músicas e ensinamentos espirituais indianos desempenham um papel cada vez maior na cultura mundial.[111] No entanto, o país também tem sido oprimido por umapobreza aparentemente inflexível, tanto no meio rural quanto no urbano;[111] pela violência religiosa e entrecastas;[112] por grupos insurgentes de inspiraçãomaoista chamadosnaxalitas;[113] e peloseparatismo em Jamu e Caxemira eno Nordeste da Índia.[114] O país tem disputas territoriais não resolvidas com aChina, que se deterioraram até aguerra sino-indiana de 1962;[115] e com o vizinhoPaquistão, em guerras travadas em1947,1965,1971 e1999.[115] A rivalidadenuclear entre a Índia e o Paquistão veio à tona em 1998.[116] As liberdades democráticas sustentadas da Índia são únicas entre as novas nações do mundo; no entanto, apesar de seus sucessos econômicos recentes, a liberdade de sua população desfavorecida continua a ser um objetivo a ser alcançado.[117]

Geografia

[editar |editar código]
Mapa topográfico da Índia

A Índia ocupa a maior parte dosubcontinente indiano, encontrando-se por cima daplaca indiana, umaplaca tectônica que faz parte daplaca indo-australiana.[118] Os processos geológicos que definiram a atual situação geográfica da Índia começaram há 75 milhões de anos, quando o subcontinente indiano, então parte do sul dosupercontinenteGondwana, começou a se mover paranordeste através do que posteriormente se converteria noOceano Índico.[118] A colisão superior dosubcontinente com aplaca euro-asiática e asubducção debaixo dela deram lugar àcordilheira doHimalaia, o sistema montanhoso mais alto do planeta, que atualmente é a fronteira da Índia a norte e a noroeste.[118] O antigo leito marinho que emergiu imediatamente ao sul do Himalaia fez com que omovimento da placa criasse uma grande depressão, que foi sendo levada pouco a pouco por sedimentos propagados por rios,[119] o que atualmente constitui aplanície Indo-Gangética.[120] A oeste desta planície encontra-se odeserto do Thar, separado pelacordilheira Avarali.[121]

A placa original indiana corresponde hoje ao subcontinente indiano, sendo também a parte mais antiga e estável da Índia, que se estende desde o norte, com ascordilheirasSatpura eVindhya no centro. Estas cordilheiras paralelas vão desde a costa domar Arábico, no estado deGujarat, até oplanalto deChota Nagpur, no estado deJarcanda.[122] No sul, o planalto doDecão contém à esquerda e à direita osGates Ocidentais eOrientais;[123] o planalto contém as formações rochosas mais antigas do território, algumas com mais de um bilhão de anos de idade. Os pontos extremos do país se localizam a 6° 43' e 39° 26 'de latitude norte[c] e 68°7' e 89°25' de longitude leste.[124]

OKangchenjunga, na fronteira entre a Índia e o Nepal, na cordilheira doHimalaia, é o ponto mais alto do país (8 586 metros acima donível do mar)
Confluência dos riosGanges eJamuna na cidade dePrayagraje, no estado deUtar Pradexe, um local sagrado para ohinduísmo

Os principais rios têm sua origem na cordilheira Himalaia, como oGanges e oBramaputra, que desembocam nogolfo de Bengala.[125] Entre os afluentes mais importantes do Ganges encontram-se os riosJamuna e oKosi, cuja pendente extremamente baixa provoca inundações catastróficas quase todos os anos. Os rios peninsulares mais importantes cujas pendentes evitam inundações são oGodavari, oMahanadi, oKaveri e oKrishna, que também desembocam no golfo de Bengala;[126] e os riosNarmada eTapti, que desembocam no mar Arábico.[127]

Na costa oeste, encontram-se ospântanos do Rann de Kutch, enquanto noleste há a área protegida deSundarbans, que a Índia divide comBangladexe.[128] A Índia possui dois arquipélagos: Laquedivas, atóis de corais na costa sudoeste indiana, e asilhas de Andamão e Nicobar, cadeias de ilhas vulcânicas nomar de Andamão.[129] O país tem 7 517 km delitoral, dos quais 5 423 pertencem ao subcontinente indiano e 2 094 pertencem aosarquipélagos deAndamão e Nicobar eLaquedivas. A costa indiana tem 43% depraias arenosas, 11% de costas rochosas (incluindofalésias) e 46% demarismas ou costas pantanosas.[11]

Índia pelaclassificação climática de Köppen-Geiger

O clima indiano é fortemente influenciado pelo Himalaia e pelo deserto do Thar, os quais favorecem o desenvolvimento dasmonções.[130] O Himalaia barra a entrada deventos catabáticos frios, vindos daÁsia Central, mantendo a maior parte do subcontinente indiano mais quente do que a maioria das localidades que se localizam emlatitudes similares.[131][132] O deserto do Thar desempenha um papel crucial para atrair ventos de monção carregados deumidade desde o sudoeste, os quais entre junho e outubro proporcionam a maioria dasprecipitações do país.[130] As zonas climáticas principais que predominam em território indiano são otropical úmido,tropical semiúmido e osubtropical úmido.[133]

Biodiversidade

[editar |editar código]

O território indiano se encontra dentro dabiorregião himalaia, que apresenta grandebiodiversidade. Acolhendo 7,6% de todos osmamíferos, 12,6% de todas asaves, 6,2% de todas osrépteis, 4,4% de todos osanfíbios, 11,7% de todos ospeixes e 6% de todas asespermatófitas do mundo, a Índia é um dos dezoitopaíses megadiversos.[134] Em muitasregiões indianas existem altos níveis deendemismo; em geral, 33% das espécies indianas são endêmicas.[135][136]

Pavão-indiano (Pavo cristatus), a ave nacional do país
Elefante-asiático no Parque Nacional de Bandipur, emCarnataca

Os bosques da Índia variam deflorestas úmidas nas ilhas de Andamão, Gates Ocidentais e noroeste indiano, atéflorestas temperadas de coníferas do Himalaia. Entre esses extremos encontram-se os bosquescaducifólios da Índia Oriental; o bosque caducifólio no centro-sul e o bosquexerófito doDecão central e a planície ocidental doGanges.[137] Estima-se que menos de 12% da massa da Índia Continental esteja coberta por densos bosques.[138]

Muitas espécies da Índia são descendentes detáxons originários deGondwana, do qual a placa tectônica indiana se separou. O movimento posterior da placa do subcontinente indiano e a sua colisão com a massa de terra daLaurásia deu início a um intercâmbio massivo das espécies. Entretanto, ovulcanismo e asmudanças climáticas registradas há vinte milhões de anos provocaram umaextinção em massa de espécies originárias de Gondwana.[139] A partir de então, mamíferos ingressaram ao subcontinente a partir daÁsia por meio de doispassoszoogeográficos em ambos os lados emergentes do Himalaia.[137] Em consequência, apenas 12,6% dosmamíferos e 4,6% das aves são espécies endêmicas, em contraste com 45,8% dos répteis e 55,8% de anfíbios endêmicos.[134]

Na Índia existem 172espécies ameaçadas, ou 2,9%.[140] Entre elas encontram-se oleão-asiático, otigre-de-bengala e oabutre-indiano-de-dorso-branco (Gyps bengalensis), que está quase ameaçado de extinção devido à ingestão decarne de gado tratada comdiclofenaco.[141]

Nas últimas décadas, a invasões humanas generalizadas e ecologicamente devastadoras criaram uma ameaça crítica à vida silvestre da Índia. Em resposta, o sistema deáreas protegidas eparques nacionais, estabelecido pela primeira vez em 1935, foi ampliado consideravelmente. Em 1970, o governo indiano decretou aLei de Proteção da Vida Silvestre[142] e o "Projeto Tigre", para proteger ohabitat crucial destes animais, além de em 1980 ter sido decretada a Lei de Conservação dos Bosques.[143] A Índia tem mais de quinhentos santuários de vida selvagem e trezereservas da biosfera,[144] quatro das quais fazem parte daRede Mundial de Reservas da Biosfera. Vinte e cincozonas de umidade estão registradas naConvenção sobre as Zonas Úmidas.[145]

Demografia

[editar |editar código]
Ver também:Criminalidade na Índia
Densidade populacional da Índia (2011)

Com uma população de mais de um1 000 000 000 de habitantes,[146] a Índia era o segundo país mais populoso do mundo em 2009. Desde os anos 1960, o país tem vivido um rápido aumento em sua população urbana devido, em grande parte, aos avanços médicos e aos aumentos massivos da produtividade agrícola devidos à "revolução verde".[147][148]

Ataxa de alfabetização no país em 2013 era 64,8% (53,7% para as mulheres e 75,3% para os homens).[3] O estado com o maior índice de alfabetização em 2007 eraQuerala, com 91%, enquantoBiar tinha a menor taxa, com apenas 47%.[149][150] Arazão sexual em 2013 era 944 homens para cada mil mulheres, enquanto que a taxa decrescimento demográfico anual era 1,38%; a cada ano eram registrados 22,01 nascimentos para cada mil pessoas.[3]

Segundo aOrganização Mundial de Saúde (OMS), em 2018, a cada ano morriam novecentos mil indianos por beberem água imprópria e por inalarem ar contaminado.[151] Amalária é endêmica na Índia.[152] Existiam cerca de 60 médicos para cada 100 mil pessoas no país.[153]

Línguas

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Línguas da Índia
Mapa linguístico da Índia

A Índia é a segunda entidade geográfica com maior diversidade cultural, linguística e genética do mundo, depois daÁfrica.[154] O país é o lar de duas grandes famílias linguísticas: aindo-ária (falada por aproximadamente 74% da população) e adravídica (falada por aproximadamente 24%). Outras línguas faladas na Índia provêm daslínguas austro-asiáticas etibeto-birmanesas. Ohindi (ou híndi) conta com o maior número de falantes[155] e é a língua oficial darepública.[156] Oinglês é utilizado amplamente em negócios e na administração e tem ostatus de "idioma oficial subsidiário", sendo também importante na educação, especialmente noensino médio e superior.[157]

Cada estado e território da união tem seus próprios idiomas oficiais e a constituição reconhece outras 21 línguas, que são faladas por um importante setor da população ou são parte da herança histórica indiana, e que são denominadas "línguas clássicas". Enquanto osânscrito e otâmil têm sido consideradas como línguas clássicas por muitos anos,[158][159] o governo indiano também concedeu o estatuto de língua clássica aocanarês e aotelugo.[160] O número de dialetos na Índia chega a mais de 1 652.[161]

Religiões

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Religiões indianas


Religiões na Índia (Censo de 2011)[162]

  Hinduísmo (79.8%)
  Islã (14.2%)
  Cristianismo (2.3%)
  Siquismo (1.72%)
  Budismo (0.7%)
  Jainismo (0.37%)
  Sem religião (0.24%)
  Outras religiões (0.67%)

A religião na Índia é caracterizada por uma diversidade de crenças e práticas religiosas. O Preâmbulo da Constituição da Índia afirma que o país é umEstado laico.[163][164] Osubcontinente indiano é o local de nascimento de quatro dasprincipais religiões do mundo:hinduísmo,budismo,jainismo esiquismo — conhecidas coletivamente comoreligiões indianas que acreditam queMoksha é o estado mais supremo daĀtman (alma).[165] De acordo com o censo de 2011, 79,8% da população da Índia pratica o hinduísmo, 14,2% adere aoislamismo, 2,3% aocristianismo, 1,72% ao sikhismo, 0,7% ao budismo e 0,37% ao jainismo.[162]

Ao longo dahistória da Índia, a religião tem sido uma parte importante da cultura do país. A diversidade e atolerância religiosa são ambas estabelecidas no país pela lei e pelos costumes; a Constituição declarou que aliberdade de religião é um direito fundamental.[166]

Atualmente, a Índia abriga cerca de 94% da população global dehindus.[167] A maioria dos santuários e templos hindus estão localizados no país, assim como os locais de nascimento da maioria dos santos hindus.Prayagraj hospeda a maior peregrinação religiosa do mundo, oPrayag Kumbh Mela, quando hindus de todo o mundo se reúnem para se banhar na confluência de três rios sagrados da Índia: oGanges, oJamuna e oSarasvati.[168] Adiáspora indiana nomundo ocidental popularizou muitos aspectos dafilosofia hindu, comoioga,meditação,medicina aiurvédica,adivinhação,carma ereencarnação.[169]

O subcontinente indiano também contém a maior população demuçulmanos do mundo, com cerca de um terço de todos os seguidores doIslã dosul da Ásia.[170][171][172] Em 2050, a população muçulmana da Índia deve crescer para 311 milhões e ultrapassar aIndonésia para se tornar a maior população muçulmana do mundo, embora a Índia mantenha uma maioria hindu (cerca de 77%).[173] A Índia também é o berço doislã ahmadi. Os santuários de alguns dos santos mais famosos dosufismo são encontrados na Índia e atraem visitantes de todo o mundo.[174]

Urbanização

[editar |editar código]

A população urbana da Índia no fim doséculo XX era onze vezes superior à do início do século e vem se concentrando cada vez mais nas grandes cidades. Em 2001, 35 cidades indianas tinham população igual ou superior a um milhão dehabitantes. Cada uma das três cidades mais populosas (Bombaim,Déli eCalcutá) tinham então mais de dez milhões de habitantes. Porém, nesse mesmo ano, 70% da população indiana vivia em áreas rurais.[175][176]

Cidades mais populosas daÍndia
(estimativas de 2011)[177]

Bombaim

Deli
PosiçãoLocalidadeEstadoPop.PosiçãoLocalidadeEstadoPop.
1BombaimMaarastra12 478 44711JaipurRajastão3 073 350
2DeliDeli11 007 83512KanpurUtar Pradexe2 920 067
3BangalorCarnataca8 425 97013LucnauUtar Pradexe2 901 474
4HaiderabadeTelangana6 809 97014NagpurMaarastra2 405 421
5AmedabadeGuzerate5 570 58515IndoreMadia Pradexe1 960 521
6ChenaiTâmil Nadu4 681 08716TanaMaarastra1 818 872
7CalcutáBengala Ocidental4 486 67917BopalMadia Pradexe1 795 648
8SurrateGuzerate4 462 00218VisagapatãoAndra Pradexe1 730 320
9VaranasiUtar Pradexe3 676 84119Pimpri ChinchwadMaarastra1 729 359
10PuneMaarastra3 115 43120PatnáBiar1 683 200

Governo e política

[editar |editar código]

Governo

[editar |editar código]
ORashtrapati Bhavan, emNova Déli, a residência oficial do presidente do país

Aconstituição indiana, maior do que a de qualquer outra nação do mundo, entrou em vigor em 26 de janeiro de 1950.[178] O seu preâmbulo define a Índia como umarepúblicasoberana,secular edemocrática.[179] Oparlamento indiano ébicameral, regido pelosistema Westminster. Sua forma de governo foi tradicionalmente descrita como "quase federalista", com uma forte tendência àcentralização, tendo os estados relativamente pouco poder.[180] Desde finais da década de 1990, ofederalismo tem crescido cada vez mais, como resultado de mudanças políticas, sociais e econômicas.[181][182]

Opresidente da Índia é ochefe de estado[183] e é eleito indiretamente por umcolégio eleitoral[184] para um mandato de cinco anos.[185][186] Oprimeiro-ministro é o chefe do governo e exerce a maioria das funções dopoder executivo.[183] Nomeado pelo presidente,[187] o primeiro-ministro é geralmente próximo do partido ou aliança política que conta com a maioria das cadeiras da câmara baixa do parlamento.[183] O poder executivo consiste no presidente, o vice-presidente, o conselho de ministros (sendo o gabinete seu comitê executivo), encabeçado pelo primeiro-ministro. Qualquer ministro do conselho deve ser membro de qualquer câmara parlamentar. No sistema parlamentarista indiano, o poder executivo está subordinado ao poder legislativo, o primeiro-ministro e seu conselho são diretamente vigiados pela câmara baixa do parlamento.[161]

Opoder legislativo da Índia está representado pelo parlamento bicameral, que consiste nacâmara alta, chamadaRajya Sabha (conselho dos estados) e a câmara baixa, chamadaLok Sabha (conselho do povo).[188] A "Rajya Sabha" é um órgão permanente, que conta com duzentos e quarenta e cinco membros que servem por um período de seis anos. A maioria deles é eleita indiretamente pelas legislaturas estatais e territoriais, medianterepresentação proporcional. Dos 545 membros do Lok Sabha, 543 são eleitos diretamente pelo voto popular para representarem determinados grupos sociais por um período de cinco anos. Os outros dois membros são nomeados pelo presidente entre acomunidade anglo-indiana.[189]

A Índia conta com umpoder judiciário de três níveis, que consistem naSuprema Corte de Justiça, encabeçada pelo chefe de justiça, vinte e um tribunais superiores e um grande número de tribunais deprimeira instância.[190] A suprema corte é um tribunal de primeira instância para casos relacionados com osdireitos humanos fundamentais e umtribunal de apelação acima dos tribunais superiores.[191] É judicialmente independente,[190] tendo o poder de declarar e elaborar leis e revogar leis nacionais ou estaduais que violem a constituição.[192] A função de intérprete último da constituição é uma das funções mais importantes da suprema corte.[193]

Prédios da Biblioteca do Parlamento com a sede doParlamento da Índia ao fundo

Política

[editar |editar código]
Passeata do partidoCongresso Nacional Indiano emBombaim

A Índia é ademocracia mais populosa do mundo.[194] O país é umarepública parlamentarista com um sistemamultipartidário[195] com seis partidos nacionais credenciados, como oPartido do Congresso Nacional Indiano (eminglês:Indian National Congress - INC ou simplesmenteCongresso) e oPartido do Povo Indiano (Bharatiya Janata Party — BJP), além de mais de 40 partidos regionais.[196] O Partido do Congresso é considerado decentro-esquerda ou "liberal" dentro da cultura política indiana, enquanto o BJP é de centro-direita ou "conservador". Durante a maior parte do período compreendido entre 1950 — quando a Índia se tornou umarepública pela primeira vez — e o final dos anos 1980, o Congresso manteve maioria no parlamento indiano. Desde então, no entanto, o partido cada vez mais divide o palco político com o BJP[197] e com poderosos partidos regionais que muitas vezes forçam a criação de coalizões multipartidárias.[198]

Nas três primeiras eleições gerais da República da Índia — em 1951, 1957 e 1962 — o Congresso, liderado porJawaharlal Nehru, teve uma série de vitórias fáceis. Com a morte de Nehru em 1964,Lal Bahadur Shastri tornou-se rapidamente o primeiro-ministro; ele foi sucedido, após a sua morte inesperada em 1966, porIndira Gandhi, que levou o Partido do Congresso a vitórias eleitorais em 1967 e 1971. Após o descontentamento público causado pela declaração deestado de exceção em 1975 pela primeira-ministra, o Congresso perdeu as eleições em 1977; o então novoPartido Janata Dal, que se opôs ao estado de exceção, ganhou e seu governo durou pouco mais de três anos. Ao voltar ao poder em 1980, o Congresso viu uma mudança em sua liderança em 1984, quando Indira Gandhi foi assassinada e então foi sucedida por seu filho,Rajiv Gandhi, que conquistou uma vitória fácil nas eleições gerais no final daquele mesmo ano. O Congresso foi eleito novamente em 1989, quando a coalizão Frente Nacional, liderada pelo Janata Dal (um partido recém-criado), em aliança com a Frente de Esquerda, venceu as eleições; esse governo também foi relativamente curto: durou pouco menos de 2 anos.[199]

Passeata doPartido do Povo Indiano em 2009

Novas eleições foram realizadas em 1991, mas nenhum partido obteve a maioria absoluta no parlamento. O Congresso, no entanto, por ser o maior partido único do país, conseguiu formar umgoverno de minoria liderado porP. V. Narasimha Rao.[200] Entre 1996 e 1998, ocorreu um forte período de agitação no governo federal com várias alianças de curta duração, tentando estabilizar a Índia. Brevemente, o BJP chegou ao governo em 1996, seguido por uma coalizão de frente unida que excluiu tanto o BJP quanto o INC. Em 1998, o BJP formou com outros partidos menores a Aliança Democrática Nacional, que obteve vitória e se converteu no primeiro governo não congressista por um mandato completo de cinco anos.[201]

Nas eleições gerais de 2004, o INC ganhou a maioria das cadeiras noLok Sabha (câmara baixa do parlamento) e formou um governo de coalização denominada deAliança Progressista Unida (UPA), apoiada por diversos partidos de esquerda e membros de oposição ao BJP. A UPA chegou novamente ao poder naseleições gerais de 2009, entretanto, a representação dos partidos de esquerda dentro da coalizão foi reduzida significativamente,[202]Manmohan Singh foi convertido em primeiro-ministro, sendo reeleito após completar um mandato de cinco anos desde as eleições de 1962, onde Jawaharlal Nehru foi eleito no seu cargo.[203]

Relações internacionais

[editar |editar código]
Ver também:Missões diplomáticas da Índia
Narendra Modi reunido com os outros líderes dosBRICS durante a9ª reunião de cúpula doG20 (2014), realizada emBrisbane,Austrália

Desde a sua independência, em 1947, a Índia mantém relações cordiais com a maioria das nações. Na década de 1950, apoiou fortemente adescolonização da África e daÁsia e desempenhou um papel de liderança noMovimento Não Alinhado.[204] No final da década de 1980, o exército indiano interveio duas vezes no exterior, a convite de países vizinhos: umaoperação de manutenção da paz noSeri Lanca entre 1987 e 1990 e uma intervenção armada para impedir uma tentativa de golpe de Estado nasMaldivas. A Índia temrelações muito tensas com o vizinho Paquistão; as duas nações jáentraram em guerra quatro vezes: em1947,1965,1971 e1999. Três dessas guerras foram travadas noterritório disputado da Caxemira, enquanto a quarta, em 1971, começou depois do apoio da Índia àindependência de Bangladexe.[205] Depois de travar aguerra sino-indiana em 1962 e a guerra com o Paquistão em 1965, a Índia estreitou seus laços militares e econômicos com aUnião Soviética; no final dos anos 1960, os soviéticos eram os maiores fornecedores de armas dos indianos.[206]

Além das atuais relações estratégicas com aRússia, a Índia tem relações de defesa de grande alcance comIsrael eFrança. Nos últimos anos, tem desempenhado um papel-chave naAssociação Sul-Asiática para a Cooperação Regional (SAARC) e naOrganização Mundial do Comércio. A nação indiana disponibilizou 100 mil militares e policiais para servir em 35operações de paz daOrganização das Nações Unidas (ONU) em quatro continentes. O país participa daCúpula do Leste Asiático, doG8+5 e de outros fóruns multilaterais.[207] A Índia tem estreitos laços econômicos comAmérica do Sul, Ásia e África; desde 1991 que prossegue a política"Look East" ("olhar para oriente"), que visa a fortalecer parcerias com os países daAssociação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN),Japão eCoreia do Sul, e que gira em torno de muitas questões, mas especialmente aquelas que envolvem investimento econômico e segurança regional.[208][209]

Forças armadas

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Forças armadas da Índia eÍndia e as armas de destruição em massa
Míssil Agni durante umdesfile militar

Oteste nuclear de 1964, feito pelaChina, e as repetidas ameaças do governo chinês de intervir em apoio ao Paquistão na guerra de 1965, convenceram a Índia a desenvolverarmas nucleares.[210] O país realizou seu primeiroteste nuclear em 1974 e realizou maistestes subterrâneos em 1998. Apesar das críticas e sanções militares, a Índia não assinou oTratado de Interdição Completa de Ensaios Nucleares, nem oTratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, por considerar os acordos falhos e discriminatórios.[211]

O país mantém a política nuclear de "não usar primeiro" (eminglês:no first use) e está desenvolvendo uma capacidadetríade nuclear, como parte de sua doutrina de "dissuasão credível mínima".[212][213] O governo indiano está desenvolvendo umescudo de mísseis balísticos de defesa e, com colaboração daRússia, de umavião caça de quinta geração.[214] Outros projetos militares indianos envolvem a concepção e implementação dosporta-aviões daclasseVikrant e dossubmarinos nucleares daclasseArihant.[214]

INS Vikramaditya, a maior embarcação daMarinha da Índia
HAL Tejas,caça daHindustan Aeronautics, empresa deBangalore

Desde o fim daGuerra Fria, a Índia tem aumentado a sua cooperação econômica, estratégica e militar com osEstados Unidos e aUnião Europeia.[215] Em 2008, umpacto nuclear foi assinado entre a Índia e os Estados Unidos. Embora a Índia já possuísse armas nucleares na época e não fosse um membro do Tratado de Não Proliferação Nuclear, o acordo recebeu isenção daAgência Internacional de Energia Atômica e doGrupo de Fornecedores Nucleares, acabando com as restrições anteriores sobre tecnologia e o comércio nuclear do país. Como consequência, a Índia se tornou o sexto Estado com armas nuclearesde facto do mundo.[216] Posteriormente o país assinou acordos de cooperação em energia nuclear civil com Rússia,[217]França,[218]Reino Unido[219] eCanadá.[220]

O presidente da Índia é o comandante supremo dasforças armadas do país; com 1,6 milhão de soldados ativos, eles compõem o terceiro maior exército do mundo.[221] As forças armadas compreendem oexército, amarinha e aforça aérea; organizações auxiliares incluem o Comando de Forças Estratégicas e três grupos paramilitares: osAssam Rifles, a Força Especial de Fronteira e a Guarda Costeira.[222] Oorçamento de defesa oficial indiano para 2011 foi de36,03bilhões * dedólares, ou 1,83% do seuPIB.[223] Para o ano fiscal que abrange 2012–2013 foram orçados para essa área 40,44 bilhões de dólares.[224]

De acordo com um relatório de 2008 doSIPRI, a despesa militar anual da Índia em termos de poder de compra foi de 72,7 bilhões de dólares.[225] Em 2011, o orçamento anual de defesa do país teve um aumento de 11,6%,[226] embora isso não inclua os fundos que chegam aos militares através de outros ramos do governo.[227]

Em 2012, o país era o maior importador de armas do mundo; entre 2007 e 2011, a Índia foi responsável por 10% dos fundos gastos em compras internacionais de armas.[228] Grande parte das despesas militares é voltada para a defesa contra o Paquistão e para combater a crescente influência chinesa noOceano Índico.[226]

Direitos humanos

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Sistema de castas na Índia,Estupro na Índia,Direitos LGBT na Índia, eViolência religiosa na Índia
Ogoverno colonial britânico expulsou osdalits da península deBombaim para criar afavela deDharavi.[229] Atualmente, cerca de 20% da população de Dharavi é composta por dalits, que convivem com os muçulmanos (que constituem cerca de um terço da população da favela) e outrascastas e tribos[230][231]

A sociedade tradicional da Índia está definida como uma hierarquia social relativamente restrita. Osistema indiano de castas descreve a estratificação e as restrições sociais dosubcontinente indiano; também define as classes sociais por gruposendogâmicos hereditários, que a princípio se denominamjatis oucastas.[232] A Índia declarou a "intocabilidade" ilegal em 1947 e, desde então, promulgou outras leis antidiscriminatórias e iniciativas para o bem-estar social, embora relatórios sugiram que muitosdalits ("ex-intocáveis") e outras castas mais baixas em áreas rurais continuam a serem segregadas e enfrentam perseguição e discriminação.[233][234][235] No local de trabalho das grandes cidades e nas principais empresas indianas ou internacionais, o sistema de castas praticamente perdeu a sua importância.[236][237]

Os valores tradicionais das famílias indianas são muito importantes e o modelopatriarcal tem sido o mais comum durante séculos, ainda que recentemente a família nuclear esteja se convertendo no modelo seguido pela população que vive naszonas urbanas.[238] A maioria dos indianos tem seuscasamentos arranjados por seus pais ou por outros membros da família, com o consentimento da noiva e do noivo. Omatrimônio é planejado para toda a vida,[239] a taxa dedivórcio é extremamente baixa.[240] Ocasamento na infância é ainda uma prática comum, e metade das mulheres indianas se casa antes dos dezoito anos.[241][242] O infanticídio feminino e o feticídio feminino no país causaram uma discrepância na proporção entre os sexos; a partir de 2005, estimava-se que havia mais 50 milhões de homens do que de mulheres. De acordo com um estudo de 2011, de Sonia Bhalotra, do Centre for Market and Public Organisation (CMPO) na Universidade de Bristol, a prática está mais fortemente estabelecida entre as famílias de maiores recursos do que nas áreas rurais pobres.[243][244]

Protesto emBangalore contra aviolência contra a mulher após oCaso de estupro coletivo de Deli em 2012

O pagamento de um dote, embora ilegal, continua generalizado entre as classes. Uma mulher é morta por cada hora na Índia porque sua família não conseguiu responder às demandas do marido e dos sogros por pagamentos de dote mais altos e presentes generosos. Asmortes por dote, uma variante dos chamados "crimes de honra", foram em 2012, segundo os próprios dados oficiais, 8233.[245][246] Perto de 40% dos suicídios femininos, a nível mundial, ocorrem na Índia; um estudo de 2018 responsabiliza por isso os casamentos precoces, a violência masculina e a cultura patriarcal.[247] Na Índia, a cada 15 minutos uma violação de uma mulher é reportada. Mas, na maioria dos casos, leva anos até o culpado ser punido. Porém, quando uma vaca é abatida, existem grupos extremistas que, imediatamente, matam ou agridem os suspeitos do crime.[248][249] A Índia é considerada o quarto país do mundo mais perigoso para as mulheres.[250] Em 2012, obrutal estupro coletivo de Jyoti Singh Pandey[251][252] no interior de umônibus em Déli encheu as primeiras páginas dos noticiários, com milhares de pessoas manifestando-se nas ruas para protestar contra a falta de proteção legal para as vítimas de assaltos sexuais, a lentidão ou desprezo dos tribunais, práticas policiais nocivas e as questões sociais subjacentes que levam a esse estado de coisas.[253]

Em 6 de setembro de 2018, o Tribunal Supremo da União Indiana aboliu a lei que criminalizava asrelações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, uma regra que vinha do tempo colonial.[254]

Subdivisões

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Subdivisões da Índia
Mapa político da Índia, mostrando a divisão por estados e territórios da União (em itálico)

A Índia se subdivide em 28 estados e 8"territórios da União".[154] Todos os estados e os 2 territórios da União dePondicheri e oterritório da capital nacional elegem suaslegislaturas e governos por meio do modelo de Westminster. Os outros 5 territórios união são regidos de forma direta pelo governo federal, através de várias administrações designadas. Em 1956, em virtude daLei de Reorganização dos Estados, o território indiano foi dividido baseando-se em aspectos linguísticos.[255] A partir de então, esta estrutura permaneceu sem mudanças. Cada estado ou território da união se divide em distritos administrativos.[256] Por sua vez, os distritos se dividem emtalucas (outehsils) e finalmente emaldeias.

Estados
  1. Andra Pradexe
  2. Arunachal Pradexe
  3. Assão
  4. Bengala Ocidental
  5. Biar
  6. Carnataca
  7. Chatisgar
  8. Goa
  9. Guzerate
  10. Harianá
  11. Himachal Pradexe
  12. Jarcanda
  13. Maarastra
  14. Madia Pradexe
  15. Manipur
  16. Megalaia
  17. Mizorão
  18. Nagalândia
  19. Orissa
  20. Panjabe
  21. Querala
  22. Rajastão
  23. Siquim
  24. Telanganá
  25. Tripurá
  26. Tâmil Nadu
  27. Utar Pradexe
  28. Utaracanda
Territórios da união
  1. Andamão e Nicobar
  2. Chandigar
  3. Dadrá e Nagar Aveli e Damão e Diu
  4. Território Nacional da Capital Déli
 
  1. Jamu e Caxemira
  2. Ladaque
  3. Laquedivas
  4. Pondicheri

Economia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Economia da Índia
Edifício daBolsa de Valores de Bombaim

A Índia, com umproduto interno bruto nominal estimado em2,090trilhões * dedólares, ocupa o 7.º lugar na lista demaiores economias do mundo por PIB nominal, enquanto suaparidade de poder de compra calculada em 2011 em 4,4 trilhões de dólares, é aterceira maior do mundo, atrás apenas dosEstados Unidos e daChina. Contudo, ainda é um país muito pobre, com umarenda per capita nominal de apenas 1 530 dólares erendaper capita PPC de 3 705 dólares em 2011.[257]

No período compreendido entre as décadas de 1950 e 1980, a economia indiana seguia tendências socialistas. A economia se manteve paralisada por regulamentos impostos pelo governo, oprotecionismo e a propriedade pública, o que levou a umacorrupção generalizada e a um lento crescimento econômico.[238][258][259] Em 1991, a economia nacional se converteu em umaeconomia de mercado.[258][259] Esta mudança na política econômica em 1991 se deu pouco depois de uma crise aguda nobalanço de pagamentos, pelo que desde então se pôs ênfase em fazer docomércio internacional e doinvestimento estrangeiro direto um setor primordial da economia indiana.[260]

Durante as últimas décadas a economia indiana tem tido uma taxa de crescimento anual doproduto interno bruto ao redor de 5,8%, convertendo-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo.[261] A Índia conta com a maiorforça de trabalho do mundo, com mais de 513,6 milhões de pessoas. Em termos de produção, o setor agrícola representa 28% do PIB; osetor de serviços, 54% e a indústria, 18%. Os principais produtos agrícolas e de gado incluemarroz,trigo, sementesoleaginosas,algodão,juta,chá, acana-de-açúcar,ovinos,caprinos,aves de curral e pescados.[154]

Carro conceito daTata Motors, parte doGrupo Tata
A agricultura indiana começou no entre 7 000 e6 000 a.C., emprega a maior parte da força de trabalho nacional e o país é o segundo produtor agrícola mundial. Acima, um agricultor trabalha umarado puxado por bois em Kadmati,Bengala Ocidental

Um relatório em 2007 daGoldman Sachs previa que entre 2007 e 2020 o PIB indiano quadruplicaria e que poderia superar o PIB dosEstados Unidos antes de 2050, mas que a Índia continuaria sendo um dos países com habitantes mais pobres do mundo durante várias décadas, com rendaper capita abaixo dos seus companheiros "BRIC" (Brasil,Rússia, Índia eChina).[262]

As principais indústrias são atêxtil,maquinaria,produtos químicos,aço,transportes,cimento,mineração esoftware.[154] Em 2006, o comércio indiano havia alcançado uma proporção relativamente moderada de 24% do PIB, crescendo à taxa de 6% desde 1985.[258] O comércio da Índia representa um pouco mais de 1% do comércio mundial. As principais exportações incluem os derivados depetróleo, alguns produtos têxteis, pedras preciosas, software, engenharia de bens, produtos químicos, peles e couros.[154] Entre as principais importações estão o petróleo cru, maquinarias,joias, fertilizantes e alguns produtos químicos.[154]

Apesar de seu notável crescimento econômico nas últimas décadas, a Índia contém a maior concentração de pessoaspobres do mundo e tem uma alta taxa desubnutrição emcrianças menores de três anos (46% em 2007).[263][264] A porcentagem de pessoas vivendo abaixo dalinha de pobreza segundo oBanco Mundial, vivendo com menos de um dólar por dia (PPA, em termos nominais Rs. 21,6 ao dia nas zonas urbanas e Rs. 14,3 nas zonas rurais) diminuiu de 60% em 1981 para 42% em 2005.[265] Apesar de nas últimas décadas a Índia ter evitado acarestia, a metade das crianças tem um peso inferior à média mundial, uma das taxas mais altas do mundo e quase o dobro da taxa daÁfrica subsaariana.[266]

Apesar de nos últimos decênios a economia indiana ter aumentado de forma constante, este crescimento tem ocorrido de maneira desigual, em especial quando se compara àqualidade de vida nos diferentes grupos sociais, econômicos, em diversas regiões geográficas, zonas rurais e urbanas.[267] Em 2008, oBanco Mundial afirmava que as prioridades mais importantes para o governo indiano deveriam ser a reforma dosetor público, a construção de infraestruturas básicas, o desenvolvimento agrícola erural sustentável, a eliminação das normas de trabalho, a reforma nos estados mais atrasados e a luta contra aAIDS.[268]

Um panorama de Bangalore, o centro da economia dedesenvolvimento de software da Índia

Infraestrutura

[editar |editar código]

Ciência e tecnologia

[editar |editar código]
Lançamento de umPSLV com aMars Orbiter Mission, daISRO, a partir doCentro Espacial Satish Dhawan. Asonda espacial orbitaMarte desde 2014

Jawaharlal Nehru, o primeiro primeiro-ministro da Índia, que governou de 15 de agosto de 1947 a 27 de maio de 1964, iniciou reformas para promover aeducação superior e aciência etecnologia no país.[269] OInstituto Indiano de Tecnologia — concebido por uma comissão de 22 membros de estudiosos e empresários com o objetivo de promover o ensino técnico — foi inaugurado em 18 de agosto de 1951, emKharagpur,Bengala Ocidental, pelo então ministro da educação,Abul Kalam Azad.[270] Nos anos 1960, laços mais estreitos com a União Soviética permitiram àOrganização Indiana de Pesquisa Espacial desenvolver rapidamente o seuprograma espacial e avançar emenergia nuclear, mesmo após o primeiro teste nuclear da Índia ter sido realizado em 18 de maio de 1974, emPokharan.[271]

A Índia responde por cerca de 2,9% de todas as despesas empesquisa e desenvolvimento do mundo em 2012 e o número de publicações científicas do país é crescente.[272] No entanto, de acordo com o ministro de ciência e tecnologia indiano, Kapil Sibal, o país está ficando para trás em ciência e tecnologia em comparação aospaíses desenvolvidos.[273] A Índia tem apenas 140 pesquisadores para cada milhão de habitantes, em comparação com 4 651 nosEstados Unidos.[273] O país investiu 3,7 bilhões de dólares em ciência e tecnologia entre 2002 e 2003. Em comparação, aChina investiu cerca de quatro vezes mais, enquanto os Estados Unidos investiram cerca de 75 vezes mais do que os indianos em ciência e tecnologia.[274] Apesar disso, cinco Institutos Indianos de Tecnologia foram listados entre as dez melhores escolas de ciência e tecnologia da Ásia, pelaAsiaweek.[275] O número de publicações de cientistas indianos é caracterizado por algumas das taxas de crescimento mais rápidas entre os principais países. A Índia, juntamente com China,Irã eBrasil são os únicospaíses em desenvolvimento que fazem parte dos 31 países que juntos são responsáveis por 97,5% da produção científica do mundo.[276]

Educação

[editar |editar código]
Torre do relógio do campus daUniversidade de Bombaim, fundada em 1857

A educação no país é fornecida e mantida pelos setores público e privado, com controle e financiamento proveniente de três níveis de governo: central, estadual e local. Na cidade antiga deTaxila foi encontrado o primeiro centro de ensino superior registrado da Índia, datado doséculo V a.C., mas é discutível se ele pode ser considerado uma universidade. A Universidade deNalanda, fundada em 470, foi o mais antigo sistema educacional universitário de todo o mundo, no sentido moderno de "universidade".[277]

A educação ocidental enraizou-se na sociedade indiana com o estabelecimento doRaj britânico. O sistema educacional indiano está sob o controle do Governo da União e, com alguma autonomia, dos estados. Vários artigos da constituição indiana classificam a educação como um direito fundamental. A maioria das universidades no país é controlada pela União ou pelos governos dos estados. O país tem feito progressos em aumentar a taxa de frequência noensino primário e na expansão daalfabetização para cerca de três quartos da população.[278] A melhora no sistema de ensino indiano é frequentemente citada como um dos principais contribuintes para ocrescimento econômico do país nos últimos anos.[279] Grande parte do progresso, especialmente na educação superior e na pesquisa científica, foi atribuído a várias instituições públicas. O mercado educacional privado indiano movimentou 40 bilhões de dólares em 2008 e aumentou esse valor para 70 bilhões em 2012.[280]

No entanto, o país continua a enfrentar severos desafios nessa área. Apesar do crescente investimento educacional, 25% de sua população ainda é analfabeta, apenas 15% dos estudantes indianos chegam àescola secundária e apenas 7% àpós-graduação.[281] A qualidade da educação, seja no ensino fundamental ou no superior, é significativamente baixa em comparação com a das principais nações em desenvolvimento. Em 2008, as instituições de ensino superior ofereciam vagas suficientes para apenas 7% da população em idade universitária do país, 25% dos cargos de ensino em todo a Índia estão vagos e 57% dos professores universitários indianos não tinhammestrado oudoutorado.[282] Em 2011, existiam 1 522 faculdades de engenharia, com um total anual de 582 mil estudantes,[283] além de 1 244politécnicos, com um total anual de 265 mil estudantes. No entanto, estas instituições enfrentam problemas, como a escassez de professores e preocupações têm sido levantadas sobre a qualidade do ensino oferecido.[284]

Saúde

[editar |editar código]
Voluntários vacinam moradores contra apoliomielite no estado deOrissa

A Índia tem um sistema de saúde universal mantido pelos seus estados e territórios constituintes. A constituição cobra de cada estado "elevar o nível da nutrição e da qualidade de vida de seu povo e da melhoria da saúde pública como entre suas funções primárias". A Política Nacional de Saúde foi aprovada peloParlamento da Índia em 1983 e atualizada em 2002.[285] Paralelo ao setor de saúde pública, e de fato mais popular, é o setor médico privado. Famílias indianas urbanas e rurais tendem a utilizar o setor médico privado com mais frequência do que o setor público, como refletido em pesquisas.[286]

Em 2013, aexpectativa de vida na Índia era 64 anos para os homens e 67 anos para as mulheres, e a taxa demortalidade infantil era 61 por mil nascidos vivos.[287] Em 2009, 42% das crianças indianas abaixo de três anos de idade eramdesnutridas, taxa maior que a encontrada em estatísticas da regiãosubsaariana daÁfrica, que era 28%.[288] Embora a economia do país tenha crescido 50% entre 2001 e 2006, a taxa de desnutrição infantil caiu apenas 1%, ficando atrás de países com taxas de crescimento similares.[151] A desnutrição impede o desenvolvimento social e cognitivo das crianças, além de reduzir seus níveis de escolaridade e renda quando adultas.[151] Estes danos irreversíveis resultam em uma menor produtividade para o país.[151] Como mais de 122 milhões de famílias sembanheiros e 33% sem acesso àlatrinas, mais de 50% da população do país (638 milhões de pessoas) defecavam ao ar livre todos os dias em 2009.[289] Esta taxa é consideravelmente maior do que as deBangladexe eBrasil (7%) e daChina (4%).[289] Apesar de 211 milhões de pessoas terem ganho acesso a sistemas desaneamento básico entre 1990 e 2008, apenas 31% utilizavam os recursos oferecidos.[289]

Transportes

[editar |editar código]
Ver também:Transporte ferroviário na Índia
Trem daIndian Railways cruzando uma ponte sobre orio Damodar, emBengala Ocidental
Comboio doMetrô de Deli passando ao lado de uma avenida movimentada

Desde a liberalização econômica dos anos 1990, o desenvolvimento da infraestrutura no país progrediu a um ritmo rápido e hoje há uma grande variedade de meios de transporte por terra, água e ar. No entanto, o PIBper capita relativamente baixo da Índia fez com que o acesso a estes modos de transporte não tenha sido homogêneo. A penetração de veículos motorizados é baixa para os padrões internacionais, com apenas 103 milhões de carros nas estradas indianas em 2008.[290] Além disso, apenas cerca de 10% dos lares do país possuíam uma motocicleta.[291] Ao mesmo tempo, aindústria automobilística indiana está crescendo rapidamente, com uma produção anual de mais de 4,6 milhões de veículos em 2009[292] e em 2004 previa-se que o volume de veículos deveria aumentar significativamente no futuro.[293] Nesse contexto, porém, otransporte público continua a ser o principal meio de locomoção da maioria da população e os sistemas de transporte públicos do país estão entre os mais utilizados no mundo.[294]

Apesar das melhorias em curso na área, vários aspectos do setor de transportes ainda estão cheios de problemas devido à infraestrutura precária e à falta de investimento em regiões menos economicamente ativas do país. A demanda por infraestrutura e serviços de transportes tem vindo a aumentar em cerca de 10% ao ano,[294] já que a infraestrutura atual é incapaz de atender às demandas econômicas crescentes. De acordo com estimativas de 2008 daGoldman Sachs, a Índia teria que gastar 1,7 trilhão de dólares em projetos de infraestrutura ao longo da década seguinte para impulsionar seu crescimento econômico, do qual 500 bilhões de dólares estão orçados para serem gastos durante o Décimo Primeiro Plano Quinquenal.[295]

A rede ferroviária indiana é uma das maiores do mundo (com 63 465 km de extensão em 2007)[296] e é o sistema mais utilizado do planeta,[294] transportando 651 milhões de passageiros e mais de 921 milhões de toneladas de carga em 2010.[297] O sistema ferroviário indiano, introduzido em 1853 pelos britânicos, é administrado e mantido pela empresa estatalIndian Railways, sob a supervisão do Ministério das Ferrovias.[298]

A Índia tem uma rede de estradas nacionais que ligam todas as principais cidades e capitais estaduais, formando a espinha dorsal econômica do país. Em 2010, o país tinha um total de 79 443 km de estradas nacionais, das quais 200 km eram classificadas comoautoestradas. A rede de estradas estaduais totalizava no mesmo ano 131 899 km e o total da rede rodoviária indiana cerca de 3 300 000 km.[299]

O PortoJawaharlal Nehru, emNova Bombaim, está classificado no 25º lugar no mundo por movimentação decontêineres[300]

De acordo com Projeto de Desenvolvimento Rodoviário Nacional (PNDS), em 2008 a intenção era equipar algumas das principais estradas nacionais com quatro pistas de rodagem, além de também existir um plano de converter alguns trechos dessas estradas em seis pistas.[301] Em meados da década de 2010, a Autoridade Nacional de Estradas estimava que cerca de 65% da carga e 80% do tráfego de passageiros do país era transportado por rodovias. As estradas nacionais indianas transportavam cerca de 40% do total do tráfego rodoviário, embora apenas cerca de 1,7% da rede de estradas estivesse coberta por essas estradas principais. O crescimento médio do número de veículos foi 10,16% ao ano nos primeiros anos da década de 2010.[299]

Em 2008 havia 352[302] aeroportos civis na Índia, dos quais 251 com pistas pavimentadas. Há mais de 20 aeroportos internacionais. Em 2008, oAeroporto Internacional Indira Gandhi, emNova Déli, e oAeroporto Internacional de Chhatrapati Shivaji, emBombaim, lidavam com mais de metade do tráfego aéreo dosul da Ásia.[303][304][305]

Osportos são os principais centros para o comércio. Na década de 2010, cerca de 95% docomércio exterior em quantidade e 70% em valor ocorria através de portos marítimos.[306][não consta na fonte citada] Em 2010, 70% do comércio marítimo da Índia passava pelos dois principais portos da área de Bombaim.[307] Há doze portos principais nas seguintes cidades:Nova Bombaim, Bombaim,Cochim,Calcutá (incluindoHaldia),Paradipe,Visagapatão,Ennore,Chenai,Tuticorim,Panambur,Mormugão eKandla. Além destes, existem 187 portos menores e intermediários, 43 dos quais lidam com cargas.[308]

Energia

[editar |editar código]
Usina nuclear de Cudanculam, emTâmil Nadu, com capacidade para produzir 1 260 MW de eletricidade

Em 2011, a política energética da Índia estava em grande parte definida pelo crescente déficit energético do país[309] e pelo maior foco no desenvolvimento defontes alternativas de energia,[310] particularmenteenergia nuclear,solar eeólica.[311] Cerca de 70% da capacidade de geração de energia do país provém decombustíveis fósseis, sendo ocarvão o responsável por 40% do consumo total de energia indiano, seguido pelopetróleo bruto e pelogás natural com 24% e 6%, respectivamente. O país é em grande parte dependente de importações de combustíveis fósseis para atender suas demandas de energéticas; em 2030, a dependência da Índia de importações de energia deverá ultrapassar 53% do consumo total do país.[309] Em 2009–10, o país importou 159,26 milhões de toneladas de petróleo bruto, que equivale a 80% do seu consumo interno, e 31% do total das importações indianas são provenientes do petróleo.[309][312] O crescimento da geração da eletricidade na Índia tem sido dificultado pela escassez de carvão nacional[313] e, como consequência, as importações de carvão para a produção de eletricidade aumentaram 18% em 2010.[314]

Devido à sua rápida expansão econômica, em 2010 o país era um dos mercados de energia que cresciam mais rapidamente no mundo e esperava-se que se tornasse o segundo maior contribuinte no aumento da demanda energética global até 2035, sendo responsável por 18% do aumento do consumo mundial.[311] Dada a crescente demanda de energia e as limitadas reservas de combustíveis fósseis no mercado interno, o país tem planos ambiciosos para expandir suas indústrias de energia renovável e nuclear. Em 2011, a Índia tinha o quinto maior mercado de energia eólica do mundo[315] e tinha planos de adicionar cerca de 20 gigawatts de capacidade de energia solar até 2022,[311] além de também prever aumentar a contribuição da energia nuclear para a capacidade total de geração de eletricidade de 4,2% para 9% em 25 anos.[316] O país tinha cincousinas nucleares em construção e planejava construir outros dezoito até 2025.[317] A Índia possui uma importante reserva do elementotório e objetiva usá-la na geração de energia.[318][319] OKAMINI (Kalpakkam Mini reactor) é oreator de tório indiano,[320] que opera em caráter experimental.

Em 2021, a Índia tinha, em energia elétrica renovável instalada, 51 565 MW emenergia hidroelétrica (6.º maior do mundo), 40 067 MW emenergia eólica (4.º maior do mundo), 49 684 MW emenergia solar (5º maior do mundo), e 10 578 MW embiomassa.[321]

Cultura

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Cultura da Índia
Um peregrinosiquista com oHarmandir Sahib (Templo Dourado) ao fundo emAmritsar,Punjabe

A história cultural indiana se estende por mais de 4 500 anos de história.[322] Durante operíodo védico (c.1 700−500 a.C.), os fundamentos da filosofia, mitologia e literatura hindu foram estabelecidos e muitas crenças e práticas que ainda existem atualmente, tais comodarma,carma,ioga emoksha, foram consolidadas.[323] A Índia é notável por suadiversidade religiosa, sendohinduísmo,siquismo,islamismo,cristianismo ejainismo as principais e mais populares religiões do país.[324] A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como osupanixades,[325] osIogassutras, o movimentobhakti[324] e a filosofiabudista.[326]

A cultura indiana está marcada por um alto grau desincretismo[327] epluralismo. Os indianos têm conseguido conservar suas tradições previamente estabelecidas, enquanto absorvem novos costumes, tradições e ideias de invasores e imigrantes, ao mesmo tempo que estendem a sua influência cultural a outras partes daÁsia, principalmenteIndochina eExtremo Oriente.[328]

As práticas religiosas são parte integral da vida cotidiana e são um assunto de interesse público. A roupa tradicional varia de acordo com ascores eestilos segundo a região e depende de certos fatores, incluindo o clima. Os estilos de vestir incluem prendas simples como osári para asmulheres e odhoti para oshomens;calças ecamisas de estilo europeu também são populares entre os homens.[329] O uso de joias delicadas, modeladas em flores reais usados durante a Índia antiga, faz parte de uma tradição que remonta a cerca de 5 000 anos; pedras preciosas também são usadas na Índia como talismãs.[330]

Festivais

[editar |editar código]
Indianos celebrando oHoli, conhecido comoFestival das Cores, em Adoor, no estado deQuerala

Muitas celebrações indianas são de origem religiosa, ainda que algumas independam da casta ou credo. Alguns dos festivais mais populares do país são:Diwali,Holi,Durga Puja,Eid ul-Fitr,Eid al-Adha,Natal eVesak. Além destas, a nação tem três festas nacionais: odia da República, o dia da independência e oGandhi Jayanti, em homenagem aMahatma Gandhi. Uma outra série de dias festivos, variando entre nove e doze dias, são oficialmente celebrados em cada estado nacional.[331]

Culinária

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Culinária da Índia
Vindalho, prato típico deGoa

A culinária indiana apresenta uma forte dependência deervas eespeciarias, com pratos muitas vezes apelando para o uso sutil de uma dúzia ou mais decondimentos diferentes;[332] a gastronomia do país também é conhecida por suas preparações tanduri. Notandur, um forno de argila usado na Índia há quase 5 000 anos, as carnes ficam com uma "suculência incomum" e é possível produzir o pão sírio inchado conhecido comonaan.[333] Os alimentos básicos são otrigo (principalmente no norte do país),[334]arroz (especialmente no sul e no leste) elentilhas.[335] Muitas especiarias populares no mundo todo são nativas do subcontinente indiano,[336] enquanto opimentão, que é nativo dasAméricas e foi introduzido pelosportugueses, é amplamente utilizado pela população local.[337] Oaiurveda, um sistema de medicina tradicional, usa seisrasas e trêsgunas para ajudar a descrever os comestíveis.[338]

Ao longo do tempo, conforme ossacrifícios de animais feitos pelosvédicos foram suplantados pela noção desacralidade inviolável da vaca, ovegetarianismo foi associado a um alto nível religioso e tornou-se cada vez mais popular,[339] uma tendência auxiliada pelo aumento de normasbudistas,jainistas ebhaktishindus.[340] A Índia tem a maior concentração de vegetarianos do mundo: uma pesquisa realizada em 2006 constatou que 31% dos indianos eramlactovegetarianos e outros 9% eramovovegetarianos.[340] Entre os costumes alimentares mais tradicionais e comuns estão refeições feitas perto ou no próprio chão, refeições segregadas por casta e gênero e uso da mão direita ou de um pedaço deroti (tipo de pão) no lugar dostalheres.[341][342]

Artes e arquitetura

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Arte da Índia
OForte Vermelho, emDéli, a principal residência dosimperadores mogóis por 200 anos[343]

Grande parte da arquitetura indiana, incluindo oTaj Mahal e outras obras da arquiteturamogol e do sul da Índia, combina antigas tradições locais com estilos importados de outras nações.[344] A arquitetura vernacular, no entanto, é altamente regionalizada. AVastu Shastra, literalmente "ciência da construção" ou "arquitetura" e atribuída a Mamuni Maia,[345] explora como as leis da natureza afetam as habitações humanas,[346] além de empregar geometria precisa e alinhamentos direcionais para refletir construções cósmicas.[347]

A arquitetura dos templos hindus é influenciada pelosShastras Shilpa, uma série de textos fundamentais cuja forma mitológica básica é amandala Vastu-Purusha, uma praça que encarna o conceito de "absoluto".[348]

O Taj Mahal, construído na cidade deAgra entre 1631 e 1648 por ordem do imperadorShah Jahan e em memória de sua esposa, é descrito na lista doPatrimônio Mundial daUNESCO como "a joia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas universalmente admiradas da herança do mundo".[349] A arquiteturaneo-indo-sarracena, desenvolvida pelosbritânicos no final doséculo XIX, baseou-se em arquitetura indo-islâmica.[350]

Artes cênicas

[editar |editar código]
A Academia Nacional de Artes Cênicas da Índia reconheceu oito estilos de dança indianos como clássicos. Um deles é okuchipudi mostrado aqui
Ver artigo principal:Música da Índia

Amúsica indiana varia através de várias tradições e estilos regionais. Amúsica clássica abrange dois gêneros e suas diversas ramificações populares: o hindustai, do norte, e escolas carnáticas, do sul.[351] Entre as formas populares regionalizadas incluem-se ofilmi e músicas folclóricas; a tradição sincrética dosbauls é uma forma bem conhecida desta última.[351]

A dança indiana também tem formas clássicas e diversas. Entre as danças folclóricas mais conhecidas estão obhangra do Punjabe, obihu de Assão, ochhau de Bengala Ocidental e Jharkhand, osambalpuri de Odisha, oghoomar do Rajastão e olavani, de Maarastra. Oito formas de dança, muitas com formas narrativas e elementos mitológicos, têm sido reconhecidas como danças clássicas pela Academia Nacional de Música, Dança e Teatro da Índia. São elas:bharatanatyam, do estado de Tâmil Nadu,kathak,de Utar Pradexe,kathakali emohiniyattam, de Querala,kuchipudi, de Andra Pradexe,manipuri, de Manipur,odissi, de Orissa, e osattriya, de Assão.[352]

O teatro indiano mescla música, dança e diálogos improvisados ou escritos.[353] Muitas vezes baseado namitologia hindu, mas também inspirado em romances medievais ou eventos sociais e políticos, o teatro indiano inclui obhavai de Gujarat, ojatra de Bengala Ocidental, onautanki e oramlila do Norte da Índia, otamasha de Maarastra, oburrakatha de Andra Pradexe, oterukkuttu de Tâmil Nadu e oyakshagana de Carnataca.[354]

Literatura

[editar |editar código]
Representação dabatalha de Kurukshetra em uma páginaMahabharata

As primeiras obras literárias da Índia, compostas entre1 400 a.C. e1200 d.C., foram escritas no idiomasânscrito.[355][356] Obras proeminentes desta literatura sânscrita incluem épicos, como oMahābhārata e oRamayana, e dramas deKālidāsa, como oAbhijñānaśākuntalam (O Reconhecimento de Sakuntala), e poesias, como oMahākāvya.[357][358][359] OKamasutra, o famoso livro sobrerelações sexuais, também se originou no país. Desenvolvida entre600 a.C. e300 d.C. no sul da Índia, a literaturasangam compôs 2 381 poemas e é considerada como uma antecessora da literaturatâmil.[360][361][362][363]

Doséculo XIV ao XVIII, as tradições literárias indianas passaram por um período de drástica mudança por causa do surgimento de poetas devocionais (movimentobhakti) comoKabir,Tulsidas eGuru Nanak. Este período foi caracterizado por um espectro variado e amplo de expressão e correntes de pensamento e, como consequência, obras literárias medievais indianas diferem significativamente da tradição clássica.[364] Noséculo XIX, os escritores indianos tomaram um novo interesse pelas questões sociais e descrições psicológicas. Noséculo XX, a literatura indiana foi influenciada pelas obras do poeta e romancista bengaliRabindranath Tagore.[365]

Cinema e mídia

[editar |editar código]
Ver artigo principal:Cinema da Índia
Cidade Cinematográfica de Ramoji, emHaiderabade, considerada peloGuinness World Records o maior complexo de estúdios de cinema do mundo[366]

Aindústria cinematográfica indiana é a maior do mundo.[367]Bollywood, bairro localizado na cidade deBombaim onde são feitos os filmes e comerciais em hindi, foi recentemente convertido no centro da indústria cinematográfica mais prolífica do mundo, igualando sua importância comHollywood.[368] Também são feitos filmes tradicionais e comerciais em zonas onde obengali,canarês,malaiala,marata,tâmil etelugo são idiomas oficiais.[369] O cinema do sul da Índia atrai mais de 75% da receita do cinema nacional.[370]

A radiodifusão televisiva começou na Índia, em 1959, como um meio estatal de comunicação e teve expansão lenta por mais de duas décadas.[371] O monopólio estatal na transmissão da televisão terminou em 1990 e, desde então, canais por satélite têm se tornado cada vez mais populares na cultura popular da sociedade indiana.[372] Hoje, a televisão é amídia com maior alcance na Índia; estimativas da indústria indicam que em 2012 havia mais de 554 milhões de consumidores de TV, 462 milhões de satélite e/ou conexões por cabos, em comparação com outras formas de mídia de massa, como aimprensa (350 milhões), orádio (156 milhões) ou ainternet (37 milhões).[373]

Esportes

[editar |editar código]
Ver também:Índia nos Jogos Olímpicos
Sachin Tendulkar celebra seu 38ºtest century durante um jogo decríquete contra aAustrália em 2008. Tendulkar já alcançou diversos recordes mundiais no esporte

Na Índia, vários esportes tradicionais permanecem bastante populares, como okabaddi,kho kho,pehlwani egilli-danda. Algumas das primeiras formas deartes marciais asiáticas, comokalari payattu,mushti yuddha,silambam emarma adi, se originaram na Índia. O Rajiv Gandhi Khel Ratna e o Prêmio Arjuna são as mais altas formas de reconhecimento do governo para a realização atlética; o Prêmio Dronacharya é concedido pela excelência emtreinamento. Oxadrez, que acredita-se queoriginou-se na Índia comochaturanga, está a recuperar popularidade com o aumento do número de mestres indianos nesse esporte.[374][375] O tradicionaljogo de tabuleiro indiano chamadopachisi foi jogado em uma quadra gigante demármore pelo imperadorAkbar.[376]

Os bons resultados conquistados pelaequipe indiana de Copa Davis e outrostenistas indianos no início de 2010 fizeram otênis se tornar cada vez mais popular no país.[377] A Índia tem uma presença relativamente forte notiro esportivo e já ganhou várias medalhas noJogos Olímpicos, nos Campeonatos do Mundo de tiro e nosJogos da Commonwealth.[378][379] Outros esportes em que os indianos têm sido bem-sucedidos internacionalmente incluem obadminton,[380] oboxe[381] e owrestling.[382] Ofutebol é popular emBengala Ocidental,Goa,Tâmil Nadu,Querala e em estados do nordeste.[383]

Cerimônia de abertura dosJogos da Commonwealth de 2010 noEstádio Jawaharlal Nehru, emNova Déli

Ohóquei em campo na Índia é administrado peloHockey India. A seleção nacional de hóquei venceu aCopa do Mundo de Hóquei sobre a Grama de 1975 e, até 2012, tinha oito medalhas olímpicas de ouro, uma de prata e duas de bronze, o que a torna a equipe mais bem sucedida dessa prática. A Índia também tem desempenhado um papel importante na popularização docríquete, sendo o esporte mais popular do país. O críquete indiano ganhou aCopa do Mundo de Críquete de1983 e de2011,ICC Mundial Twenty20 de 2007 e dividiu o troféu doICC Champions de 2002 com oSeri Lanca. O Conselho Nacional de Controle do Críquete na Índia (BCCI) realiza uma competiçãoTwenty20 conhecida comoIndian Premier League. A Índia já hospedou ou coorganizou vários eventos esportivos internacionais; osJogos Asiáticos de1951 e de1982, as Copas do Mundo de Críquete de1987,1996 e 2011, osJogos Afro-Asiáticos de 2003, o ICC Champions Trophy de 2006, a Copa de Hóquei Masculino de 2010 e osJogos da Commonwealth de 2010. Grandes eventos esportivos internacionais realizados anualmente na Índia incluem oChennai Open (tênis), a Maratona de Bombaim, a Meia Maratona de Déli e oIndian Masters (golfe). O primeiroGrande Prêmio da Índia aconteceu no final de 2011.[384] O país tem sido, tradicionalmente, dominante nosJogos Sul-Asiáticos. Um exemplo dessa dominação é a competição de basquete, onde seleção nacional indiana de basquete venceu três dos quatro torneios até a data.[385]

Feriados

[editar |editar código]
DataNome em portuguêsNome localObservações
Fevereiro-marçoHoli — Festival das cores
26 de janeiroDia da Repúblicaभारतीय प्रजासत्ताक दिन
15 de agostoDia da Independência
Agosto-setembroFestival deGanexa
2 de outubroAniversário deMahatma Gandhi
Outubro-novembroDiwali — Festival das Luzes

Ver também

[editar |editar código]
  

Notas e referências

Notas

  1. O governo da Índia também considera oAfeganistão como um país fronteiriço. Isso ocorre porque os indianos consideram todo o antigo estado deJamu e Caxemira como parte da Índia, incluindo a porção que faz fronteira com o território afegão. Umcessar-fogo promovido pelaOrganização das Nações Unidas (ONU) em 1948 congelou as negociações sobre o território reivindicado pelo Paquistão e pela Índia. Como consequência, a região que faz fronteira com o Afeganistão é administrada pelo governo paquistanês.

Referências

  1. «State Emblem -Inscription». IC. Consultado em 20 de maio de 2013 
  2. «National Anthem - Know India portal». National Informatics Centre (NIC). 2007. Arquivado dooriginal em 29 de março de 2007 
  3. abc«CIA Factbook: India».CIA Factbook (em inglês).Central Intelligence Agency (CIA). Consultado em 20 de maio de 2013 
  4. «India at a Glance».Know India Portal (em inglês). NIC. Consultado em 20 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 20 de março de 2007 
  5. https://www.countryareacode.net/pt-BR/%C3%8Dndia Em falta ou vazio|título= (ajuda)
  6. ab«Profile | National Portal of India».india.gov.in (em inglês). Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  7. Em julho de 2023, projeções daONU indicavam que a população indiana seria de 1,428,627,663. web|url=https://www.unfpa.org/data/world-population/IN%7Ctitulo=India%7Cpublicado=Fundo de População das Nações Unidas|acessodata=29-12-2021|língua=en}}
  8. abcdFundo Monetário Internacional (FMI), ed. (abril de 2021).«World Economic Outlook Database» (em inglês). Consultado em 29 de dezembro de 2021 
  9. «Relatório do Desenvolvimento Humano 2023/2024»(PDF). Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Consultado em 16 de julho de 2024 
  10. «Gini Index coefficient – distribution of family income» (em inglês).Central Intelligence Agency. Consultado em 29 de dezembro de 2021.Cópia arquivada em 7 de julho de 2021 
  11. abKumar, V. Sanil; K. C. Pathak, P. Pednekar, N. S. N. Raju (2006).«Coastal processes along the Indian coastline»(PDF).Current Science.91 (4): 530–536. Consultado em 14 de outubro de 2008. Arquivado dooriginal(PDF) em 8 de setembro de 2009 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)
  12. Oldenburg, Phillip. 2007. "India: History,"Microsoft Encarta Online Encyclopedia 2007.Archived 2009-11-01.
  13. written by John Farndon. (1997).Concise Encyclopedia. [S.l.]:Dorling Kindersley Limited. p. 455.ISBN 0-7513-5911-4 
  14. Serviço de Investigações Econômicas (2009).«Briefing Room - India» (em inglês). USDA.gov. Consultado em 15 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 20 de maio de 2011 
  15. Poverty estimates for 2004-05, Planning commission, Government of India, March 2007. Acessado em 25 de agosto de 2007.
  16. Environmental Performance Index, ed. (2018).«Executive Summary». Consultado em 5 de maio de 2019 
  17. "India",Oxford English Dictionary, second edition, 2100a.d. Oxford University Press
  18. Basham, A. L. (2000).The Wonder That Was India. [S.l.]: South Asia Books.ISBN 0-283-99257-3 
  19. «Official name of the Union».Courts Informatics Division, National Informatics Centre, Ministry of Comm. and Information Tech. Consultado em 8 de agosto de 2007.Name and territory of the Union- India, that is Bharat, shall be a Union of States. 
  20. «Hindustan».Encyclopædia Britannica, Inc. 2007. Consultado em 18 de junho de 2007 
  21. Takezawa, Suichi.Stepwells – Cosmology of Subterranean Architecture as seen in Adalaj(PDF). Col: The Diverse Architectural World of The Indian Sub-Continent.III. [S.l.: s.n.] Consultado em 18 de novembro de 2009 
  22. Singh 2009, p. 64.
  23. Singh 2009, pp. 89–93.
  24. Possehl 2003, pp. 24–25.
  25. Kulke & Rothermund 2004, pp. 21–23.
  26. abSingh 2009, p. 181.
  27. Possehl 2003, p. 2.
  28. abcSingh 2009, p. 255.
  29. abSingh 2009, pp. 186–187.
  30. Witzel 2003, pp. 68–69.
  31. Kulke & Rothermund 2004, p. 31.
  32. Stein 2010, p. 47.
  33. Kulke & Rothermund 2004, pp. 41–43.
  34. abSingh 2009, pp. 250–251.
  35. abcdSingh 2009, p. 319.
  36. Kulke & Rothermund 2004, pp. 53–54.
  37. abKulke & Rothermund 2004, pp. 54–56.
  38. Thapar 2003, p. 166.
  39. Stein 1998, p. 21.
  40. Stein 1998, pp. 67–68.
  41. Singh 2009, pp. 312–313.
  42. Singh 2009, p. 300.
  43. Stein 1998, pp. 78–79.
  44. Kulke & Rothermund 2004, p. 70.
  45. Singh 2009, p. 367.
  46. Kulke & Rothermund 2004, p. 63.
  47. Stein 1998, pp. 89–90.
  48. Singh 2009, pp. 408–415.
  49. Aventuras na História, ed. (1 de outubro de 2005).«Rota da Seda: Infinita Highway». Consultado em 24 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 9 de fevereiro de 2015 
  50. Stein 1998, pp. 92–95.
  51. Kulke & Rothermund 2004, pp. 89–91.
  52. abcSingh 2009, p. 545.
  53. Stein 1998, pp. 98–99.
  54. abStein 1998, p. 132.
  55. abcStein 1998, pp. 119–120.
  56. abStein 1998, pp. 121–122.
  57. abStein 1998, p. 123.
  58. abStein 1998, p. 124.
  59. abStein 1998, pp. 127–128.
  60. Ludden 2002, p. 68.
  61. Lal, Kishori Saran (1994). «Cap III -Enslavement of Hindus by Arab and Turkish Invaders».Muslim Slave System in Medieval India. [S.l.: s.n.] 
  62. Asher & Talbot 2008, p. 47-48.
  63. Metcalf & Metcalf 2006, p. 5-7.
  64. Durant,, Will (1954).The story of Civilizationː Part 1 -Our oriental Heritage. [S.l.]: Simon and Schuster. p. 461 
  65. Ludden 2002, p. 67.
  66. Asher & Talbot 2008, pp. 50–51.
  67. abAsher & Talbot 2008, p. 53.
  68. Metcalf & Metcalf 2006, p. 12.
  69. Robb 2001, p. 80.
  70. Stein 1998, p. 164.
  71. Asher & Talbot 2008, p. 115.
  72. Robb 2001, pp. 90–91.
  73. abMetcalf & Metcalf 2006, p. 17.
  74. abcAsher & Talbot 2008, p. 152.
  75. Asher & Talbot 2008, p. 158.
  76. Stein 1998, p. 169.
  77. Asher & Talbot 2008, p. 186.
  78. abMetcalf & Metcalf 2006, pp. 23–24.
  79. Asher & Talbot 2008, p. 256.
  80. Teschke, Jens.«1498: Vasco da Gama chega a Calecute».Deutsche Welle. Consultado em 5 de junho de 2013 
  81. Universidade Portucalense (ed.).«A chegada à Índia».Projeto final da disciplina de Descobrimentos e Expansão Portuguesa, dos alunos do Curso de Pós-Graduação em História e Geografia. Consultado em 24 de maio de 2013 
  82. abcAsher & Talbot 2008, p. 286.
  83. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 44–49.
  84. Robb 2001, pp. 98–100.
  85. Ludden 2002, pp. 128–132.
  86. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 51–55.
  87. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 68–71.
  88. Asher & Talbot 2008, p. 289.
  89. Robb 2001, pp. 151–152.
  90. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 94–99.
  91. Brown 1994, p. 83.
  92. Peers 2006, p. 50.
  93. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 100–103.
  94. Brown 1994, pp. 85–86.
  95. Stein 1998, p. 239.
  96. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 103–108.
  97. Robb 2001, p. 183.
  98. Sarkar 1983, pp. 1–4.
  99. Copland 2001, pp. ix–x.
  100. Metcalf & Metcalf 2006, p. 123.
  101. Stein 1998, p. 260.
  102. Bose & Jalal 2011, p. 117.
  103. Stein 1998, p. 258.
  104. abMetcalf & Metcalf 2006, p. 126.
  105. abMetcalf & Metcalf 2006, p. 97.
  106. Metcalf & Metcalf 2006, p. 163.
  107. Metcalf & Metcalf 2006, p. 167.
  108. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 195–197.
  109. Metcalf & Metcalf 2006, p. 203.
  110. Metcalf & Metcalf 2006, p. 231.
  111. abcdMetcalf & Metcalf 2006, pp. 265–266.
  112. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 266–270.
  113. Metcalf & Metcalf 2006, p. 253.
  114. Metcalf & Metcalf 2006, p. 274.
  115. abMetcalf & Metcalf 2006, pp. 247–248.
  116. Metcalf & Metcalf 2006, pp. 293–295.
  117. Metcalf & Metcalf 2006, p. 304.
  118. abcJonathan C. Aitchison (2005).Greater India (em inglês). [S.l.]: Earth-Science Reviews. pp. 170–173 
  119. Schwartzberg, p. 7
  120. Prakash (2000).Holocene tectonic movements and stress field in the western Gangetic plains(PDF) (em inglês). [S.l.]: Current Science. pp. 438–449. Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal(PDF) em 22 de abril de 2008 
  121. Dikshit; Schwartzberg, p. 11
  122. Dikshit; Schwartzberg, p. 8
  123. Dikshit; Schwartzberg, pp. 9–10
  124. Governo da Índia, p. 1
  125. Dikshit; Schwartzberg, p. 15
  126. Dikshit; Schwartzberg, p. 16
  127. Dikshit; Schwartzberg, p. 17
  128. Dikshit; Schwartzberg, p. 12
  129. Dikshit; Schwartzberg, p. 13
  130. abChang, pp. 391–394
  131. Posey, p. 118
  132. Wolpert, p. 4
  133. Heitzman; Worden, p. 97
  134. abDr S.K.Puri.«Biodiversity Profile of India».IISC Ernet.in (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2007. Arquivado dooriginal em 21 de novembro de 2011 
  135. Guía botánica de la India, ed. (1983).Flora and Vegetation of India — An Outline. [S.l.]: Howrah. 24 páginas 
  136. Valmik, Thapar (1997).Land of the Tiger: A Natural History of the Indian Subcontinent. [S.l.: s.n.]ISBN 978-0520214705 
  137. abTritsch, M. E. (2001).Wildlife of India. Londres: Harper Collins. 192 páginas.ISBN 0007110626 
  138. Dhananjay Mahapatra (2007).«Deforestation to blame for early summer».Time of India (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  139. K. Praveen Karanth. (2006).«Out-of-India Gondwanan origin of some tropical Asian biota»(PDF).Current Science (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  140. Groombridge, B., ed. (1993).The 1994 IUCN Red List of Threatened Animals. Gland (Suíça) e Cambridge: IUCN. 286 páginas 
  141. «Buitre bengalí (Gyps bengalensis)».Animais em Extinção (em espanhol). 2008. Consultado em 9 de março de 2010 
  142. «The Wildlife Protection Act, 1972 - Introduction».Help in Law.com (em inglês). 2008. Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  143. «Forest (Conservation) Act, 1980: AdvocateKhoj- India's Dedicated Case Post System For Consumers».Advokate Khoj.com (em inglês). 2007. Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  144. CPREEC (2007).«Biosphere Reserves of India».CPREEC.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  145. Secretariado da Convenção de Zonas Úmidas (2007).«The List of Wetlands of International Importance»(PDF).Ramsar.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal(PDF) em 16 de fevereiro de 2008 
  146. CIA (2009).«The World Factbook -- India» (em inglês). The World Factbook. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  147. BBC News (2006).«South Asia - The end of India's green revolution?» (em inglês). BBC.co.uk. Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  148. «Lessons from the Green Revolution - Food First/Institute for Food and Development Policy» (em inglês). Food First.org. 2000. Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 27 de março de 2014 
  149. Departamento de Relações Públicas de Kerala (2007).«Education» (em inglês). Kerala.gov.in. Consultado em 17 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 17 de abril de 2008 
  150. Governo de Biar (2002).«Census Statistics for Bihar». Bihar.nic.in. Consultado em 17 de dezembro de 2009.Cópia arquivada em 24 de maio de 2008 
  151. abcdRobinson 2008.
  152. Shiv Lal, G.S. Sonal, P.K. Phukan (1999).«tatus of Malaria in India»(PDF) (em inglês). Med Ind.nic.in. Consultado em 17 de dezembro de 2009  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  153. «Doctors per 100,000 people in India» (em inglês). India Reports.in. 2007. Consultado em 17 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 23 de fevereiro de 2010 
  154. abcdef«Country ProArchivo: India»(PDF) (em inglês). Library of Congress.gov. 2004. Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  155. Instituto Central de Idiomas Indios (2005).«Central Institute of Indian Languages» (em inglês). CIIL.com. Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 29 de abril de 2008 
  156. B. Mallikarjun (2004).«Language in India» (em inglês). Language in India.com. Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  157. Ministério de Assuntos Internos (1960).«DOL» (em inglês). Notification No. 2/8/60-O.L. Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 6 de outubro de 2007 
  158. Sanford B. (1998).The Dravidian Languages. [S.l.]: Taylor and Francis. 436 páginas. 0415100232 
  159. Ramanujan, p. 329
  160. Departamento de Prensa (2008).«PIB Press Release» (em inglês). PIB.nic.in. Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  161. abMatthew, K.M.Manorama Yearbook 2003. [S.l.]: Malayala Manorama. 524 páginas.ISBN 8190046187 
  162. ab«India has 79.8% Hindus, 14.2% Muslims, says 2011 census data on religion».Firstpost. 26 de agosto de 2016. Consultado em 14 de agosto de 2016 
  163. «Plea in SC to remove 'socialist' and 'secular' words from Constitution's preamble | India News - Times of India».The Times of India 
  164. «Plea in SC seeks to remove words 'socialist', 'secular' from Constitution's preamble-India News , Firstpost».Firstpost. 29 de julho de 2020 
  165. Olivelle, Patrick.«Moksha | Indian religion».Encyclopædia Britannica (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2021 
  166. Basu, Durga Das (2013).Introduction to the Constitution of India 21 ed. [S.l.]: LexisNexis. p. 124.ISBN 978-81-803-8918-4 
  167. Samirah Majumdar,"5 Facts About Religion in India",Pew Research Center, 29-6-2018. Acessado em 11 de outubro de 2021.
  168. Thomas, Maria.«Kumbh Mela, the world's largest religious festival, begins in India».Quartz India (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2021 
  169. P. 225Essential Hinduism By Steven Rosen
  170. Pechilis, Karen; Raj, SelvJanuary 2013 (2013).South Asian Religions: Tradition and Today (em inglês). [S.l.]: Routledge.ISBN 9780415448512 
  171. «10 Countries With the Largest Muslim Populations, 2010 and 2050».Pew Research Center's Religion & Public Life Project. 2 de abril de 2015. Consultado em 7 de fevereiro de 2017 
  172. Diplomat, Akhilesh Pillalamarri, The.«How South Asia Will Save Global Islam».The Diplomat (em inglês). Consultado em 7 de fevereiro de 2017 
  173. «5 facts about religion in India».Pew Research Center. 29 de junho de 2018. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  174. Pg 80,81 The sacred and the feminine: imagination and sexual difference By Griselda Pollock, Victoria Turvey Sauron
  175. Tim Dyson, Robert Casses e Leela Visaria (2004).Twenty-first century India: population, economy, human development, and the environment. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 115–129. 0199243352 
  176. Ratna e Undit (2007).City, Society, and Planning: Planning Essays in honour of Prof. A.K. Dutt. [S.l.]: Concept Publishing Company. pp. 271–272. 8180694615 
  177. Weblink
  178. Pylee, Moolamattom Varkey (2004). «The Longest Constitutional Document».Constitutional Government in India 2ª ed. [S.l.]: S. Chand. 4 páginas.ISBN 8121922038 
  179. Dutt, Sagarika (1998).Identities and the Indian state: An overview.Third World Quarterly (em inglês).19. [S.l.: s.n.] pp. 411–434.doi:10.1080/01436599814325 
  180. Wheare, K.C. (1964).Federal Government 4ª ed. [S.l.]: Oxford University Press. 28 páginas 
  181. Echeverri-Gent, John (2002). «Politics in India's Decentred Polity». In: Alyssa Ayres y Philip Oldenburg.Quickening the Pace of Change India Briefing ed. Londres: M.E. Sharpe. pp. 19–53.ISBN 076560812X 
  182. Sinha, Aseema (2004).The Changing Political Economy of Federalism in India.India Review (em inglês).3. [S.l.: s.n.] pp. 25–63.doi:10.1080/14736480490443085 
  183. abcSharma, Ram (1950).Cabinet Government in India.Parliamentary Affairs (em inglês).4. [S.l.: s.n.] pp. 116–126 
  184. «The President and Vice-President».Constituição da Índia (em inglês). 2009. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  185. Gledhill, Alan (1964).The Republic of India: The Development of Its Laws and Constitution 2ª ed. [S.l.]: Stevens and Sons. 112 páginas 
  186. «Tenure of President's office».Constituição da India (em inglês). 2009. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  187. «Appointment of Prime Minister and Council of Ministers».Constituição da Índia (em inglês). 2009. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  188. Gledhill, Alan (1964).The Republic of India: The Development of Its Laws and Constitution 2.ª ed. [S.l.]: Stevens and Sons. 127 páginas 
  189. NIC (2008).«Parliament».India.gov.in (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  190. abNeuborne, Burt (2003).The Supreme Court of India.International Journal of Constitutional Law (em inglês).1. [S.l.: s.n.] pp. 476–510.doi:10.1093/icon/1.3.476 
  191. NIC (2007).«Supreme Court of India - Jurisdiction».Supreme Court of India.nic.in (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 18 de julho de 2008 
  192. Sripati, Vuayashri (1998).Toward Fifty Years of Constitutionalism and Fundamental Rights in India: Looking Back to See Ahead (1950–2000).American University International Law Review (em inglês).14. [S.l.: s.n.] pp. 413–496 
  193. Pylee, Moolamattom Varkey (2004). «The Union Judiciary: The Supreme Court».Constitutional Government in India 2ª ed. [S.l.]: S. Chand. 314 páginas.ISBN 8121922038 
  194. United Nations Population Division.
  195. Burnell & Calvert 1999, p. 125.
  196. Election Commission of India.
  197. Sarkar 2007, p. 84.
  198. Chander 2004, p. 117.
  199. Bhambhri 1992, pp. 118, 143.
  200. The Hindu 2008.
  201. Patrick Dunleavy, Rekha Diwakar, Christopher Dunleavy (2007).«The effective space of party competition»(PDF).LSE.ac.uk (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2009  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  202. Kulke, Hermann; Rothermund, Dietmar (2004).A History of India (em inglês). [S.l.]: Routledge. 384 páginas.ISBN 978-0415329194 
  203. «Second UPA win, a crowing glory for Sonia's ascendancy».Business-Standard.com (em inglês). 2009. Consultado em 15 de dezembro de 2009 
  204. Rothermund 2000, pp. 48, 227.
  205. Gilbert 2002, pp. 486–487.
  206. Sharma 1999, p. 56.
  207. Alford 2008.
  208. Ghosh 2009, pp. 282–289.
  209. Sisodia & Naidu 2005, pp. 1–8.
  210. Perkovich 2001, pp. 60–86, 106–125.
  211. Kumar 2010.
  212. Nair 2007.
  213. Pandit 2009.
  214. abThe Hindu 2011.
  215. Europa 2008.
  216. The Times of India 2008.
  217. British Broadcasting Corporation 2009.
  218. Rediff 2008 a.
  219. Reuters 2010.
  220. Curry 2010.
  221. Ripsman & Paul 2010, p. 130.
  222. Central Intelligence Agency.
  223. Behera 2011.
  224. Behera 2012.
  225. Stockholm International Peace Research Institute 2008, p. 178.
  226. abMiglani 2011.
  227. Shukla 2011.
  228. Stockholm International Peace Research Initiative 2012.
  229. Jan Nijman, A Study of Space in Mumbai's Slums,Tijdschrift voor economische en sociale geografie, Volume 101, Issue 1, pp. 4–17, fevereiro de 2010
  230. Dharavi: Mumbai's Shadow City National Geographic (2007)
  231. A flourishing slum The Economist (19 de dezembro de 2007) Above are two images of Dharavi.
  232. «India - Caste».Encyclopædia Britannica (em inglês). 2009. Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  233. World Bank 2011.
  234. Rawat 2011, p. 3.
  235. Wolpert 2003, p. 126.
  236. Messner 2009, p. 51-53.
  237. Messner 2012, p. 27-28.
  238. abEugene M. Makar (2007).An American's Guide to Doing Business in India. [S.l.: s.n.] 
  239. Medora, Nilufer (2003). «Mate selection in contemporary India: Love marriages versus arranged marriages». In: Raeann R. Hamon y Bron B. Ingoldsby.Mate Selection Across Cultures. [S.l.]: SAGE. pp. 209–230.ISBN 0761925929 
  240. «Divorce Rate in India : divorce rates in india».Divorce Rate.org (em inglês). 2009. Consultado em 17 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 12 de abril de 2014 
  241. Alastair Lawson (2001).«South Asia - Child marriages targeted in India».BBC.co.uk (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  242. UNICEF (2009).«State of the World's Children-2009»(PDF).UNICEF.org (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  243. Bunting, Madeleine (22 de julho de 2011).«India's missing women -Research has cast fresh light on the massive and increasingly alarming phenomenon of sex selection in India». The Guardian 
  244. Agnivesh, Swami; Mani, Rama; Köster-Lossack, Angelika (25 de Novembro de 2005).«Missing: 50 million Indian girls». The New York Times 
  245. Nelson, Dean (2 de setembro de 2013).«Woman killed over dowry 'every hour' in India -A woman is killed every hour in India because her family failed to meet her husband and in-laws' demands for higher dowry payments and lavish gifts.». The Telegraph 
  246. Pereira, Ignatius (6 de agosto de 2013).«Rising number of dowry deaths in India: NCRB». The Hindu 
  247. Safi, Michael (13 de setembro de 2018).«Nearly 40% of female suicides occur in India». The Guardian 
  248. «Campanha na Índia. Mulheres querem mostrar que são tão importantes quanto as vacas sagradas». Observador. 28 de junho de 2017 
  249. Pires, Catarina (8 de setembro de 2017).«Arundhati Roy: «Na Índia, é mais seguro ser uma vaca do que ser uma mulher»». Jornal de Notícias 
  250. «India 4th most dangerous country in the world for women Female foeticide, infanticide and human trafficking make India the world's 4th most dangerous country for women(...), a Thomson Reuters Foundation expert poll said today.». Hindustan Times. 15 de junho de 2011 
  251. Dearden, Lizzie (2 de Março de 2015).«Delhi bus rapist blames dead victim for attack because 'girls are responsible for rape'». The Independent 
  252. La Borde, Lianne (8 de agosto de 2017).«India's Daughter: The gang rape and murder of Jyoti Singh». Life Death Prizes 
  253. Sampathkumar, Mythili (1 de setembro de 2017).«Indian women '40 times more likely to die after sexual assault than in US'». The Independent 
  254. «Suprema Corte da Índia descriminaliza homossexualidade». Deutsche Welle. 6 de setembro de 2018 
  255. «States Reorganisation Act 1956».Lei de Reorganização dos Estados (em inglês). 1956. Consultado em 15 de dezembro de 2009.Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2008 
  256. NIC (2009).«Gateway to Districts of India on the Web».Districts.nic.in (em inglês). Consultado em 15 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 11 de outubro de 2007 
  257. Fundo Monetário Internacional (FMI) (ed.).«Report for Selected Countries and Subjects». Consultado em 21 de maio de 2013 
  258. abcOCDE (2007).«Economic survey of India 2007: Policy Brief»(PDF).oecd.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  259. abAstaire Research (2006).«The India Repor»(PDF).UK IBC.com (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal(PDF) em 24 de fevereiro de 2009 
  260. Jalal Alamgir.India's Open-Economy Policy: Globalism, Rivalry, Continuity. [S.l.]: Routledge 
  261. Achin Vanaik (2006).«The Puzzle of India's Growth».The Telegraph (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  262. «Microsoft Word - Draft of Global Econ Paper No 152.doc»(PDF). Consultado em 7 de junho de 2013. Arquivado dooriginal(PDF) em 24 de julho de 2011 
  263. Banco Mundial (2006).«India Inclusive Growth and Service delivery: Building on India's Success»(PDF).World Bank.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  264. Jeremy Page (2007).«Indian children suffer more malnutrition than in Ethiopia».The Times (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  265. Banco Mundial (2009).«India - New Global Poverty Estimates».World Bank.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 6 de maio de 2012 
  266. Banco Mundial (2009).«India: Undernourished Children: A Call for Reform and Action».World Bank.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009.Cópia arquivada em 18 de dezembro de 2008 
  267. Banco Mundial (2006).«Inclusive Growth and Service delivery: Building on India's Success»(PDF).World Bank.org (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009 
  268. Banco Mundial (2009).«India Country Overview 2008».World Bank.org.in (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2009. Arquivado dooriginal em 22 de maio de 2011 
  269. Nanda 2006
  270. Vrat 2006
  271. Khan 2006
  272. R&D Magazine, ed. (16 de dezembro de 2011).«2012 Global R & D Funding Forecast: R & D Spending Growth Continues While Globalization Accelerates». Consultado em 7 de junho de 2013 
  273. ab«India lagging behind in S&Tt: Govt» 
  274. «India lagging in science and technology, says official». scidev.net. 29 de agosto de 2006 
  275. «Asia's Best Science and Technology Schools.». Consultado em 19 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 31 de maio de 2012 
  276. SciDev.net, ed. (16 de julho de 2004).«China, Brazil and India lead southern science output». Consultado em 19 de maio de 2013 
  277. "Really Old School," Garten, Jeffrey E. New York Times, 9 Dezembro de 2006.
  278. «Education in India». World Bank. Consultado em 20 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 6 de abril de 2012 
  279. India achieves 27% decline in poverty,Press Trust of India viaSify.com, 12 de setembro de 2008
  280. Indian education: Sector outlookArquivado em 24 de setembro de 2015, noWayback Machine.. Acessado em 19 de maio de 2013.
  281. India still Asia's reluctant tiger, by Zareer Masani ofBBC Radio 4, 27 de fevereiro de 2008
  282. Special Report: The Education Race, byNewsweek, 18–25 de agosto de 2011 issue
  283. «Science and Technology Education»(PDF). Press Information Bureau. Consultado em 19 de maio de 2013 
  284. How To Save The World's Back Office, by Sramana Mitra ofForbes. Acessado em 19 de maio de 2013.
  285. Jugal Kishore (2005).National health programs of India: national policies & legislations related to health. [S.l.]: Century Publications.ISBN 978-81-88132-13-3. Consultado em 2 de setembro de 2012 
  286. International Institute for Population Sciences and Macro International (Setembro de 2007).«National Family Health Survey (NFHS-3), 2005–06»(PDF). Ministry of Health and Family Welfare, Government of India. pp. 436–440. Consultado em 5 de outubro de 2012 
  287. Organização Mundial da Saúde. Acessado em 19 de maio de 2013.
  288. Rieff, David (11 de outubro de 2009).«India's Malnutrition Dilemma».Source: The New York Times 2009. Consultado em 20 de setembro de 2011 
  289. abc«Water, Environment and Sanitation».Source: UNICEF India. Consultado em 20 de setembro de 2011 
  290. Randeep Ramesh (11 de janeiro de 2008).«India gears up for mass motoring revolution with £1,260 car».The Guardian. London. Consultado em 20 de maio de 2013 
  291. «Bicycle Ownership in India». Bike-eu.com. Consultado em 20 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 14 de novembro de 2010 
  292. «World Motor Vehicle Production by Country: 2008-2009».OICA 
  293. S. Kalyana Ramanathan.«India to top in car volumes by 2050». Rediff 
  294. abc«India Transport Sector». Banco Mundial 
  295. Shobana Chandra (17 de setembro de 2009).«U.S. Pension Funds May Invest in Indian Road Projects, Nath Says».Bloomberg. Nova Iorque 
  296. India Yearbook 2007. [S.l.]: Publications Division, Ministry of Information & Broadcasting,Govt. Of India. 817 páginas.ISBN 81-230-1423-6 
  297. «Indian Railways Yearbook 2010–11»(PDF). Ministry of Railways, Government of India. Consultado em 3 de abril de 2013 
  298. India Yearbook 2011 compiled and edited by Research, Reference and Training Division. [S.l.]: Publications Division, Ministry of Information & Broadcasting, Govt. of India. 2011.ISBN 978-81-230-1674-0 
  299. ab«Indian Road Network». National Highways Authority of India. Consultado em 20 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 14 de abril de 2015 
  300. «World Port Rankings 2007». American Association of Port Authorities (AAPA). 22 de abril de 2009. Consultado em 3 de junho de 2009. Arquivado dooriginal(XLS) em 7 de abril de 2010 
  301. «National Highways». Portal of Government of India. Consultado em 20 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 5 de fevereiro de 2008 
  302. «CIA — The World Factbook — India».Central Intelligence Agency. 2008. Consultado em 20 de maio de 2013 
  303. Saurabh Sinha (10 de julho de 2008).«Delhi beats Mumbai to become busiest airport».Times of India. Consultado em 20 de maio de 2013 
  304. «Delhi's IGIA edges ahead of Mumbai's CSIA as country's busiest airport». Domain-b.com. 1 de setembro de 2008. Consultado em 20 de maio de 2013 
  305. «Mumbai airport gets ready for new innings». Travel Biz Monitor. 24 de dezembro de 2007. Consultado em 20 de maio de 2013 
  306. «Discover Opportunity: Infrastructure in India»(PDF). India Brand Equity Foundation (IBEF), An initiative of the Ministry of Commerce & Industry, Government of India. p. 6. Consultado em 20 de maio de 2013 
  307. «10 worst oil spills that cost trillions in losses : Rediff.com Business». Business.rediff.com. Consultado em 20 de maio de 2013 
  308. Mathew, K. M. (ed.). «India: Transportation».Manorama Yearbook 2009. [S.l.]: Malayala Manorama. p. 606.ISBN 81-89004-12-3 |acessodata= requer|url= (ajuda)
  309. abcIndia’s Widening Energy Deficit. Acessado em 20 de maio de 2013.
  310. Sasidhar, N. (2008).«Energy Resources in India». Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  311. abcIndia Raises Renewable Energy Target Fourfold. Acessado em 20 de maio de 2013.
  312. «U.S. Energy Information Administration - EIA - Independent Statistics and Analysis».www.eia.gov. Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  313. Sharma, Rakesh.«India Electricity Output Misses Target».WSJ (em inglês). Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  314. «Indian Power Plants Boost Coal Imports 18%, Market Watch Says».Bloomberg.com (em inglês). 21 de abril de 2011. Consultado em 18 de dezembro de 2022 
  315. Wind energy in India: Chinese company sold 125 wind turbines of 2 MW. Acessado em 20 de maio de 2013.
  316. «Slowdown not to affect India's nuclear plans». Business-standard.com. 21 de janeiro de 2009. Consultado em 20 de maio de 2013 
  317. Going nuclear.The Economist. Acessado em 20 de maio de 2013.
  318. Pham, Lisa (19 de outubro de 2009).«Considering an Alternative Fuel for Nuclear Energy». The New York Times (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2020 
  319. Luptonga.«India's experimental Thorium Fuel Cycle Nuclear Reactor [NDTV Report]». Youtube (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2020 
  320. «Kalpakkam Mini Reactor» (em inglês).Nuclear Threat Initiative. Consultado em 4 de outubro de 2020 
  321. IRENA.«RENEWABLE CAPACITY STATISTICS 2022»(PDF). Consultado em 8 de maio de 2022 
  322. Kuiper 2010, p. 15.
  323. Kuiper 2010, p. 86.
  324. abHeehs 2002, pp. 2–5.
  325. Deutsch 1969, pp. 3, 78.
  326. Nakamura 1999.
  327. Das, N. K. (2006).Cultural Diversity, Religious Syncretism and People of India: An Anthropological Interpretation.Bangladesh e-Journal of Sociology (em inglês).3. [S.l.: s.n.] 1 páginas.ISSN 1819-8465. Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  328. Baidyanath, Saraswati (2006). «Cultural Pluralism, National Identity and Development».Interface of Cultural Identity Development 1ª ed. Nova Déli: Indira Gandhi National Centre for the Arts. pp. xxi+290 pp.ISBN 81-246-0054-6 
  329. Tarlo 1996, pp. xii, xii, 11, 15, 28, 46.
  330. Eraly 2008, p. 160.
  331. «Festivals of India - Indian Festivals».Indo-Base.com (em inglês). 2005. Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  332. Bladholm 2000, p. 64–65.
  333. Raichlen 2011.
  334. Kiple & Ornelas 2000, pp. 1140–1151.
  335. Yadav, McNeil & Stevenson 2007.
  336. Raghavan 2006, p. 3.
  337. Sen 2006, p. 132.
  338. Wengell & Gabriel 2008, p. 158.
  339. Henderson 2002, p. 102.
  340. abPuskar-Pasewicz 2010, p. 39.
  341. Schoenhals 2003, p. 119.
  342. Seymour 1999, p. 81.
  343. Mukherjee, Anisha (3 de junho de 2018).«Whose fort is it anyway». The Indian Express 
  344. Kuiper 2010, pp. 296–329.
  345. Silverman 2007, p. 20.
  346. Kumar 2000, p. 5.
  347. Roberts 2004, p. 73.
  348. Lang & Moleski 2010, pp. 151–152.
  349. United Nations Educational, Scientific, and Cultural Organisation.
  350. Chopra 2011, p. 46.
  351. abMassey & Massey 1998.
  352. Encyclopædia Britannica b.
  353. Lal 2004, pp. 23, 30, 235.
  354. Karanth 2002, p. 26.
  355. Hoiberg & Ramchandani 2000.
  356. Sarma 2009.
  357. Johnson 2008.
  358. MacDonell 2004, pp. 1–40.
  359. Kālidāsa & Johnson 2001.
  360. Zvelebil 1997, p. 12.
  361. Hart 1975.
  362. Encyclopædia Britannica 2008.
  363. Ramanujan 1985, pp. ix–x.
  364. Das 2005.
  365. Datta 2006.
  366. «Ramoji Film City sets record».Business Line. Consultado em 3 de agosto de 2007. Arquivado dooriginal em 8 de dezembro de 2008 
  367. BBC News (2009).«India country profile».BBC.co.uk (em inglês). Consultado em 17 de dezembro de 2009 
  368. Dissanayake (2004).
  369. Rajadhyaksha; Willemen (1999).
  370. The Economic Times.
  371. Kaminsky & Long 2011, pp. 684–692.
  372. Mehta 2008, pp. 1–10.
  373. Media Research Users Council 2012.
  374. Wolpert 2003, p. 2.
  375. Rediff 2008 b.
  376. Binmore 2007, p. 98.
  377. The Wall Street Journal 2009.
  378. British Broadcasting Corporation 2010 b.
  379. The Times of India 2010.
  380. British Broadcasting Corporation 2010 a.
  381. Mint 2010.
  382. Xavier 2010.
  383. Majumdar & Bandyopadhyay 2006, pp. 1–5.
  384. Dehejia 2011.
  385. «Basketball team named for 11th South Asian Games». Nation.com.pk. Consultado em 21 de maio de 2013. Arquivado dooriginal em 2 de dezembro de 2012 

Bibliografia

[editar |editar código]

Visão geral

[editar código]

Etimologia

[editar código]

História

[editar código]

Geografia

[editar código]

Biodiversidade

[editar código]

Política

[editar código]

Relações exteriores e forças armadas

[editar código]

Economia

[editar código]

Demografia

[editar código]

Cultura

[editar código]

Ligações externas

[editar |editar código]
Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições noWikcionário
WikiquoteCitações noWikiquote
CommonsCategoria noCommons
WikinotíciasCategoria noWikinotícias
WikivoyageGuia turístico noWikivoyage
WikidataBase de dados noWikidata
Meta-WikiMeta-Wiki
Índia

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Índia&oldid=71233979"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp