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As nações asiáticas têm vários sistemas de governo. Ossocialistas são responsáveis pelo governo da China e de alguns outros países. Osmonarcas governam osreinos daArábia Saudita e aTailândia, por exemplo. Osxeques são os controladores doReino do Barém, doEstado do Catar e dosEmirados Árabes Unidos. Dos países da Ásia que são seguidores dos princípios dademocracia ocidental, podemos citar oJapão. Líderes dasforças armadas passaram a exercer o controle de muitas nações da Ásia em períodos de conturbação. Ossultões de noveestados malaios ocupam a função no cargo dechefe supremo da nação.[3] A população asiática é tão diversificada quanto tudo o que se refere aocontinente. Durante oséculo XVI, a economia asiática declinou-se, enquanto o mundo ocidental teve rápido progresso. As nações doOeste da Europa foram os conquistadores da parte predominante da Ásia dos século XVI até o século XIX.[3] A economia defasada entre o continente asiático e o mundo ocidental teve aumento ainda mais na época dacolonização vinda da Europa. Oscidadãos da Europa e dosEstados Unidos foram responsáveis pelo desenvolvimento dosistema industrial e foram responsáveis pelo início da utilização demáquinas e de outros recursos na atividade agrícola. Isto tornou possível a criação de novos empregos, o aumento produtivo, e a melhoria donível de vida. Mas a maior parte dos países da Ásia não se desenvolveram industrialmente. Continuaram sendo países de economia baseada naagricultura, e seus agricultores empregavam a utilização deferramentas manuais e métodos nada modernos.[3] Ao mesmo tempo, aexplosão populacional — que ainda está a ocorrer — aumentou de modo incrível tanto a população asiática quanto a do mundo ocidental. Mais e maisprodutos alimentícios,ocupações empregatícias,instituições de ensino, além de outras coisas básicas, tornavam-se necessidade de acordo com o aumento populacional. O mundo ocidental, por causa dodesenvolvimento de sua economia, teve mais recursos do que o continente asiático para enfrentar os problemas que foram as consequências da explosão demográfica.[3]
Quase toda aÁsia colonial teve sua independência conquistada em meados doséculo XX. A partir de então, muitos cidadãos da Ásia têm trabalhado para ter opadrão de vida elevado, incentivando as atividadesindustrial, aagrícola, e diminuindo ocrescimento da população. As disputas políticas já dificultaram essa tarefa. Após aSegunda Guerra Mundial (1939-1945), o continente asiático foi convertido no centro das lutas entre países que adotaram ocomunismo e outros que adotaram ocapitalismo como sistema econômico. Na maioria dos países da Ásia, a luta começou, quando os comunistas tiveram o desejo de ocupar o poder executivo do novo país independente. Fora disso, disputaspolíticas,étnicas eterritoriais também foram provocadoras de brigas entre diversos grupos no continente asiático. Sendo assim, a Ásia, quase de modo ininterrupto, enfrentaconflitos militares e civis e ameaças bélicas enquanto tenta a solução para todos os problemas.[3]
O termo "Ásia" foi recebido pelalíngua portuguesa através dolatim, a partir do grego antigo Ασία. O primeiro registro do topônimo é encontrado emHeródoto: em cerca de440 a.C., aquele historiador grego mencionava a uma divisão do mundo em três partes, cujos nomes referiam-se a personagens damitologia grega: aEuropa, em homenagem à ninfa oceânida ou à filha deAgenor; aLíbia (que é como osgregos antigos chamavam aÁfrica), em homenagem à mãe de Agenor; e aÁsia (Ασία), em homenagem a outra ninfa oceânica, mais conhecida comoClímene. À época, o termo Ásia servia para designar a atualÁsia Menor (Anatólia) ou, por oposição ao mundo grego ouegípcio, oImpério Aquemênida. O termo Ασία, por sua vez, pode ser derivado doacádio(w)aṣû(m), que significa "subir", "sair", com respeito ao nascer do sol.
Outra explicação para aetimologia refere-se aHomero, que menciona naIlíada um certo Ásio, aliado dostroianos e filho de Hírtaco. O nome "Ásio" proviria deAssua, uma confederação de Estados doséculo XIV a.C. localizada no oeste da Anatólia e cujo nome teria origem nohititaassu, que significa "bom".
Ogentílico de "Ásia" éasiático (ouasiano,asiânico,ásio).[4]
Ahistória da Ásia pode ser entendida como a história coletiva de várias regiões litorâneas distintas — oleste asiático, aÁsia meridional e oOriente Médio — ligadas pelaestepe eurasiática no interior do continente. Cidades, depois Estados e impérios surgiram naquelas áreas.
A periferia costeira foi o berço de algumas dascivilizações mais antigas do mundo. Cada uma daquelas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações daMesopotâmia, dovale do Indo e daChina tinham muito em comum e provavelmente trocaram tecnologia e ideias, como amatemática e aroda. Outros avanços, como aescrita, desenvolveram-se independentemente em cada região.
A estepe era habitada pornômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, alcançavam qualquer parte do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dosindo-europeus, que levaram sua família linguística ao Oriente Médio, àÍndia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente àSibéria, permaneceu inacessível aosnômades, devido a suas densas florestas e àtundra, e manteve-se pouco habitada.
A estepe central e a periferia são separadas porcordilheiras edesertos. OCáucaso, osHimalaias, odeserto de Caracum e odeserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente das hordas a cavalo provenientes das estepes. Entretanto, os nômades que conquistaram Estados na China, Índia e Oriente Médio terminaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes.
OCalifadoislâmico e outros Estados muçulmanostomaram o Oriente Médio a partir doséculo VII e posteriormente se expandiram para o subcontinente indiano e para aInsulíndia. AsCruzadas, tentativas da Europa cristã de retomar dos muçulmanos aTerra Santa, sucederam-se a partir doséculo XII. OImpério Mongol conquistou boa parte da Ásia noséculo XIII, estendendo-se da China à Europa. OImpério Russo começou a expandir-se em direção à Ásia noséculo XVII, até controlar a Sibéria e a maior parte daÁsia Central em fins doséculo XIX. OImpério Otomano controlou a Turquia e o Oriente Médio a partir doséculo XVI. Noséculo XVII, osmanchus conquistaram a China e estabeleceram adinastia Qing, que declinou noséculo XIX e foi derrubada em 1912.
Aárea do continente asiático é superior a 44,5 milhões dequilômetros quadrados, correspondentes a quase um terço de todas as terras emersas donosso planeta.[5] Só no continente moram aproximadamente4 000 000 000Bilhões* dehabitantes, número que supera quase 50% dapopulação do mundo,[5] como resultado dadensidade demográfica fora do comum e superior a 70 habitantes por quilômetro quadrado.[6]
Localizada quase totalmente nohemisfério setentrional, com somente uma porção dosterritórios insulares do sulindonésio ocupando ohemisfério meridional, o continente asiático torna-se extenso de 10 graus de latitude ao sul da linha do Equador a 80 graus de latitude ao norte dessa mesma linha divisória. Distribuindo-se por inteiro pelohemisfério leste, torna-se extenso de 25 para além de 180 graus de longitude a leste do Meridiano de Greenwich.[6]
Por ser composto de uma grande extensãocontinental da parte setentrional para a parte meridional, a Ásia preenche espaço de todas as áreas de clima do hemisfério setentrional:equatorial, tropical,temperada epolar. Tornando-se extenso com grandiosidade também da parte oriental para a parte ocidental, é atravessada por 11fusos horários.[8]
A Ásia apresenta características contrastantes: enormesterras baixas dealuvião e de litoral e grandesformações planálticas comcordilheiras muito altas, que se tornam extensas por uma vasta área centro-meridional, entre os territórios nacionaisturco eindonésio. Isso tudo faz do continente asiático o único com aproximadamente 1 000 metros decota altimétrica média.[5] As montanhas de maior altitude estão localizadas na cordilheira doHimalaia, mas existem outras que se espalham por toda a área territorial, situando-se no continente asiático as 18 montanhas mais altas do mundo.[8]
Orelevo asiático é caracterizado pela apresentação de seus contrastes de extremidade altimétrica:[9][10]
A vasta extensão territorial e, portanto, as diferenças delatitude, a presença alternada de áreas baixas e elevadas, a grande influência dasmassas de ar e ainda acontinentalidade e amaritimidade trazem para o continente grande variedade de tipos declima e, consequentemente, deformações vegetais.[21]
Nas terras situadas no extremo norte predomina oclima polar, que vai se tornando mais ameno em direção ao sul. O centro docontinente, por situar-se distante de influências marítimas e, em parte, devido à altitude dorelevo, que bloqueia a passagem dos ventos oceânicos, é dominado peloclima temperado continental, que alternaverões de elevadas temperaturas cominvernos muitofrios. Já o temperado oceânico, ocupando grandes extensões do continente, sofre variações em função da altitude do relevo, da latitude e da interioridade.[21]
Entre todos os tipos declima da Ásia, no entanto, o que mais diretamente influi nas condições de vida locais, sobretudo orientando as atividadesagrícolas, é otropical demonções. Abrangendo as regiões mais populosas docontinente, estende-se pelasplanícies costeiras da Índia e do sudeste e leste da China, com violentaschuvas durante overão. Caracteriza-se pela atividade dosventos, conhecidos como monções, que sopram doÍndico e doPacífico para o continente durante o verão, e do interior da Ásia para essesoceanos durante oinverno.[22]
A ocorrência demonções se deve ao fato de que as terras continentais aquecem-se e esfriam mais rapidamente do que aságuasoceânicas. Durante overão, o interior da Ásia, ao esquentar-se, forma uma área de baixa pressão, que contrasta com as altas pressões dos oceanos, provocando o deslocamento deventosúmidos domar para terra. Esses ventos são as monções de verão. Noinverno, ocorre o inverso: os oceanos estão maisquentes do que ocontinente, formando áreas de baixa pressão e atraindo os ventos continentais. São as monções de inverno.[22]
Tanto aschuvas abundantes da região influenciada pelosclimasequatorial etropical quanto a grande quantidade deneve derretida das altasmontanhas favorecem a existência de grandesrios, que correm em quase todas as direções docontinente asiático. Podemos destacar:[23]
rios que correm para norte e desaguam nooceano Glacial Ártico. São exemplos os riosObi,Ienissei eLena, que congelam durante grande parte do ano. Como o degelo ocorre a partir de seus altos cursos, aságuas, ao chegarem ao médio curso e encontrarem barreiras degelo, esparramam-se por vastas extensões de suas margens, causando frequentesinundações;[23]
rios da Ásia Centro-Oriental que desaguam emlagos. Podemos citar oSir Daria e oAmu Daria, que desaguam nomar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.[23]
Como asformações vegetais dependem do tipo desolo e principalmente doclima, a Ásia apresenta muitas variedades vegetais, ainda que parcialmente destruídas ou alteradas pela milenar ocupação humana.[25]
No extremo norte docontinente, junto ao polo, não há condições para a existência devegetação, porém mais ao sul, naplanície Siberiana, começam a surgir formações detundra. Ainda rumo ao sul, à medida que oclima polar se torna menos intenso e o frio se estende por um número menor de meses, aparece a vasta região dataiga, quase integralmente pertencente à Rússia.[25]
Osarquipélagos situados na Ásia Meridional apresentam-se recobertos porflorestasequatoriais etropicais, não muito diferentes das que existem naAmazônia brasileira. Essas formações podem ser observadas também no centro-sul, onde igualmente se verifica a presença desavanas, em que avegetação herbácea é dominante, apresentandoarbustos e árvores em associações pouco densas, como o jângal na Índia.[25]
Considerando que uma região geográfica é uma área mais ou menos definida, caracterizada por determinados aspectos físicos e humanos, seria possível encontrar dezenas delas nocontinente e até mesmo algumas em um mesmo país. Por esse motivo, e para facilitar o estudo e a compreensão das características e dos problemas políticos e sociais de um continente tão vasto, vamos simplificar sua divisão estudando-o através de seis grandes regiões geográficas. São elas: oOriente Médio, osubcontinente indiano, osudeste asiático, o centro-leste, oExtremo Oriente e a parte asiática daComunidade de Estados Independentes.[26]
Essa área, que se estende desde aTurquia até oAfeganistão, apresenta como característica física dominante o predomínio do clima seco, o que resulta na existência de desertos. Como característica populacional, destaca-se a ocupação por brancos e uma dasdensidades demográficas mais baixas do continente.[25]
OOriente Médio reúne 16 países independentes, muito importantes pelas notáveis reservas depetróleo que alguns possuem e por sua posição estratégica, já que essaregião é o elo de ligação entreEuropa, Ásia eÁfrica. É uma área constantemente agitada por conflitos de origens diversas: o antagonismo histórico entre esses países; a grande mescla de seitas e religiões (islamismo,cristianismo,judaísmo); os sistemaspolítico-econômicos vigentes, levando ao alinhamento com osEstados Unidos ou com a Rússia.[25]
O grande destaque econômico doOriente Médio, em nível internacional, é a exploração dopetróleo, que tem sido responsável pela entrada de lucros fabulosos nos países produtores. Os lucros do petróleo, entretanto, pouco têm contribuído para atenuar o elevado grau desubdesenvolvimento da maior parte dos países dessa área, acentuando, ao contrário, a enorme disparidade nadistribuição de renda.[27]
Há ainda oLíbano e aSíria, países cujaagricultura eindústria são mais desenvolvidas, muito embora o Líbano, arrasado por conflitos intermináveis, sobreviva com grandes dificuldades. AJordânia difere de todos por sua atividade mineradora caracterizada pela exploração defosfato emármore.[27]
Entre os países não árabes, háIsrael, a nação mais industrializada e desenvolvida doOriente Médio, além de três grandes Estados —Turquia,Irã eAfeganistão. Aindústria turca está se desenvolvendo rapidamente, graças aos incentivos governamentais e às riquezas minerais do país, comocarvão,ferro,manganês,crômio ecobre. A economia iraniana baseia-se principalmente na extração e comercialização dopetróleo, enquanto a agropecuária é a base econômica do Afeganistão.[27]
Imagem de satélite do subcontinente indiano, com indicação dos estados que o compõem
No sul da Ásia encontra-se a grandePenínsula Hindustânica, que avança sobre oOceano Índico. Apresentando aCordilheira do Himalaia ao norte, o relevo da região é dominado pelo vasto Planalto doDecã, e, entre este e as montanhas, pela grandePlanície Indo-Gangética, percorrida peloIndo e peloGanges, rios de grande volume de água. A região é tipicamente tropical e os verões são marcados pela chegada dos ventos monçônicos.[27]
Aproximadamente metade do território da Índia é recoberto por plantações dearroz, que se beneficiam doclima monçônico; cultivam-se em grande escala tambémtrigo emilho, além dealgodão,chá,juta e outros produtos. Apecuária, apesar do enorme rebanhobovino, não tem grande importância econômica.[28]
Em termos mineralógicos, a Índia possui grandes depósitos deferro, além de produzir a maior parte dopetróleo que consome. Possui ainda abundantes reservas decarvão,mica,manganês,alumínio e outras de menor importância.[28]
Apopulação indiana é extremamente pobre: três quartos vivem em condições precárias de alimentação, saúde, educação e habitação.[29]
Com mais de 700 habitantes por quilômetro quadrado,Bangladexe assemelha-se à Índia por suas baixas condições de vida. Não é muito melhor a situação doPaquistão, pois embora tenhadensidade demográfica sensivelmente menor que a de seus vizinhos, dispõe de áreas relativamente reduzidas para a atividade agrícola e pastoril, que constitui a atividade econômica da maior parte dos habitantes.[29]
Sri Lanca, com contrastes sociais menos chocantes, é uma república que apoia sua economia no cultivo dechá,arroz,borracha ecoco e, naturalmente, na pesca. AsMaldivas possuem uma economia precária, baseada principalmente na prática rudimentar dapesca e na extração doóleo decopra (amêndoa de coco seca).[29]
Os países montanhosos —Nepal eButão — enfrentam o problema do isolamento, determinado pelas elevadasaltitudes do relevo e particularidades climáticas, que dificultam a construção e a manutenção de estradas, e também pela falta de acesso ao oceano. Nestes pequenos países, pratica-se aagricultura nas poucas áreas em que isso é possível, além de criarem-se animais. Mais da metade da população éanalfabeta e os hábitos e costumes tradicionais das tribos regem a vida de quase todos os habitantes.[29]
Em todos os países do centro-sul asiático a população rural é dominante, embora existam algumas grandes cidades, sobretudo na Índia, onde aatividade industrial é diversificada e o nível de informação e politização dos habitantes é bem mais avançado. As maiores cidades da região sãoCalcutá,Bombaim,Madras,Nova Déli (Índia),Carachi (Paquistão) eDaca (Bangladexe).[29]
O principal destaque econômico dosudeste asiático é a exploração de minérios paraexportação, principalmente naIndonésia e naMalásia. A Indonésia, membro da OPEP, é um dos grandes exportadores mundiais depetróleo (Bornéu) e minerais metálicos, com destaque paraestanho,ferro,bauxita eouro.Brunei, sultanato localizado na ilha de Bornéu, depende basicamente da exportação de petróleo.[30]
Apesar de ser rico emminérios, osudeste asiático apresenta umaindústria pouco desenvolvida devido à falta decapital para ser aplicado em serviços deinfraestrutura. As principais indústrias são de processamento dematérias-primas paraexportação, como as manufaturas têxteis naIndochina e as usinas de açúcar naIndonésia.Singapura constitui exceção à fracaindustrialização da região. Essa pequena ilha é um dos "tigres asiáticos", países de industrialização recente e crescimento acentuado. A indústria malaia e tailandesa também está expandindo, mas as demais economias continuam dependendo basicamente de atividades agrícolas.[30]
Essa região do globo tem-se caracterizado por diversos problemas políticos, desde sucessivos golpes deEstado a longas e sangrentas guerras envolvendo o confronto entrecapitalismo esocialismo, como a ocorrida noVietnã (1960-1975). A diversidade de grupos étnicos, o grande número de religiões professadas e os níveis de vida extremamente diferenciados são fatores que concorrem para tornar essa região ainda mais conturbada.[31]
Possuindo o terceiro maior território do mundo e abrigando mais de um mil milhão de pessoas — cerca de 20% de toda ahumanidade —, aChina adquire grande destaque no mundo. Entretanto, devido ao fato de a maior parte de seu território ser ocupada pordesertos e montanhas, a população chinesa fica quase toda concentrada no lado oriental do país, única região que pode ser plenamente aproveitada.[31]
A atividade econômica que emprega maior número de trabalhadores é aagricultura, cuja principal meta é a alimentação da imensa população. Essa atividade se desenvolve através de um sistema comunitário, em que o Estado empresta a terra e fornece os meios para a produção (máquinas,ferramentas,adubos etc.). A China destaca-se mundialmente na produção dearroz,trigo,soja e outros gêneros, cultivados principalmente no vale doYang-tsé-kiang. Também na criação de animais (suínos,ovinos ebovinos), esse país se coloca entre os cinco maiores produtores mundiais.[31]
A China possui abundantes reservas minerais e um considerável potencialhidráulico epetrolífero, o que, aliado ao fato de suamão de obra ser muito barata e sua população numerosa, fornece condições para o desenvolvimento daindústria, ainda que ela seja estatizada e se volte quase exclusivamente para o mercado interno. A produção visa basicamente fornecer artigos considerados necessários, sem preocupação com acabamento de luxo e, por isso, sempre ao alcance dos operários e camponeses.[32]
O país conta ainda com um grande parque deindústrias de base, essenciais aos empreendimentos estatais. As principais áreas industriais localizam-se nas proximidades de grandes centros urbanos da China Oriental, comoXangai ePequim, ou em áreas novas, como aManchúria.[32]
A China apresenta um grau de desenvolvimento semelhante ao das grandes potências mundiais, é umanação em que a distribuição de renda e de bens é menos desequilibrada. Opadrão de vida de todos é relativamente igual e praticamente não existem a miséria pessoal e suas inúmeras consequências.[32]
A partir de 1984, o governo chinês passou a promover a entrada de investimentos estrangeiros no país, que se retraíram, em 1989, com a repressão às maiores liberdades políticas.[32]
Formosa, ouTaiwan, tornou-se um país independente da China em 1949, por ocasião do término darevolução comunista chinesa. De estrutura capitalista, o país contou com a ajuda de capitais provenientes dosEstados Unidos e doJapão e projetou-se economicamente no plano agrícola e industrial, graças à abundância de recursos minerais emão de obra barata.[32]
A Formosa é um dos países conhecidos como "tigres asiáticos", da mesma forma queHong Kong, colônia britânica que foi reanexada à China em 1997, funcionando como região administrativa especial.[33]
AMongólia ocupa a parte mais central do território asiático. Localizada entre a China e aUnião Soviética, foi por muito tempo motivo de rivalidade entre esses países. Atualmente é alinhada ao bloco soviético. A população do país é bastante reduzida em relação a seu extenso território, que apresenta vários obstáculos naturais aodesenvolvimento econômico. Sua atividade principal é aagropecuária e sua principal cidade é a capital,Ulan Bator.[33]
OJapão é umEstadomonárquico, altamente desenvolvido e industrializado, situado a leste do continente asiático, em plenoOceano Pacífico, e constituído por mais de três mil ilhas, embora apenas as quatro mais extensas sejam economicamente importantes.[34]
Sua área total é pouco maior que a doestado doMaranhão, mas detém uma grandepopulação absoluta (127 milhões dehabitantes em 2007) e uma alta densidade demográfica (337 habitantes porquilômetro quadrado). Essa aglomeração populacional torna-se ainda mais grave ao se constatar que apenas um quinto doterritório japonês pode ser habitado, já que o restante é ocupado por altasmontanhas. Por outro lado, o crescimento vegetativo doJapão é quase nulo, pois astaxas de natalidade apenas compensam as demortalidade.[34]
O desenvolvimento e a prosperidade japonesa, sobretudo após o término daSegunda Guerra Mundial, ocasião em que o país foi parcialmente destruído porbombardeios, constituem um verdadeiromilagre econômico, na opinião de especialistas do setor. Para tanto, contribuíram os seguintes fatores: ajuda militar e financeira dosEstados Unidos, através doPlano Marshall; adoção de uma política de rigoroso controle populacional; prioridade à educação e ao domínio da tecnologia; produção voltada à exportação. A partir dadécada de 1950, oJapão atingiu um estágio de grande desenvolvimento e é hoje uma das maiores potências mundiais.[35]
Devido ao alto grau deindustrialização doJapão, a maior parte de seus habitantes vive no meio urbano, sendo que aRegião Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes,[36] o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo;[37] em âmbito nacional, é seguida porOsaka,Nagóia,Yokohama eQuioto.[35]
As diferenças entre asbandeiras das duas Coreias são as seguintes:
Abandeira da Coreia do Sul é umretângulo branco com umcírculo com duas metades onduladas de vermelho acima e azul abaixo, que representa positivo e negativo; os quatrotrigramas representam os quatro elementos daTerra: água, terra, ar e fogo; daí a noção de posição e equilíbrio;
Abandeira da Coreia do Norte é umretângulo composto de três faixas horizontais de desigual tamanho e proporção de azul, vermelho (três quintos) e azul; os três quintos de bandavermelha são orlados de branco; no centro à esquerda está umcírculo branco com uma grandeestrela vermelha de cinco pontas, que representa a esperança de construir osocialismo sob a liderança do Partido do Trabalho da Coreia.
Devido principalmente à hostilidade do meio natural —desertos, grandes áreas geladas ao norte e altasmontanhas ao sul — essaregião não apresenta condições ideais para aagropecuária. Mesmo assim, nos limites com aEuropa, cultiva-setrigo emilho; asudoeste, nas estepes próximas aos maresCáspio eAral, criam-se extensivamente carneiros e cabras e cultivam-se algodão e frutas, e nas áreas mais frias daSibéria criam-serenas.[43]
A partir darevolução socialista de 1917 e, particularmente, após o final daSegunda Guerra Mundial, essa região conhecida como a ex-União Soviética passou a ser mais valorizada, devido, principalmente, à abundância de suas riquezas minerais. Graças a essa característica, passou a abrigar basicamenteindústrias pesadas, localizadas em alguns centros daSibéria e doCazaquistão. Pode ser citada ainda a cidade deVladivostok, localizada na extremidade oriental, que, além de ser importante ponto estratégico, centraliza inúmeras indústrias diferenciadas.[43]
Imagem de satélite da Ásia à noite obtidas e tiradas pelaNASA em 1991
O continente asiático ocupa um espaço que corresponde a cerca de um terço de todas as terras doplaneta, sendo, portanto, maior que a extensão somada de todas asAméricas, ou daEuropa com aÁfrica. Nessas terras vivem mais de três milhares de milhões dehabitantes, ou seja, mais da metade dapopulação mundial, resultando numadensidade demográfica de 70 habitantes porquilômetro quadrado, aproximadamente três vezes maior que a densidade média da Terra.[44]
Embora muito numerosa, apopulação asiática é mal distribuída: nasplanícies, sobretudo as irrigadas pelasmonções, e nas grandescidades, as densidades demográficas são altíssimas, enquanto nas regiõesdesérticas,montanhosas egeladas, e mesmo em áreas de climas muitoquentes, a população apresenta-se rarefeita. Países comoChina,Índia,Indonésia,Japão,Paquistão eBangladexe estão entre os mais populosos da Terra, enquanto outros, como aMongólia ou mesmo trechos setentrionais daRússia, apresentam as mais baixas densidades demográficas do planeta.[44]
Um fator que agrava o problema da má distribuiçãodemográfica são as altastaxas de natalidade e a tendência à concentração urbana, características de todos ospaíses subdesenvolvidos, como é o caso da maioria das nações asiáticas. Apenas alguns poucos países conseguiram sucesso em suas campanhas deplanejamento familiar, reduzindo-se o crescimento populacional na China e praticamente estancando-o noJapão.[45]
Em outros casos, a situação continua alarmante; é o que ocorre, por exemplo, com a Índia, onde a cada ano a população apresenta umcrescimento vegetativo de 2,1%. Isso representa anualmente cerca de 14 milhões de crianças à espera de formação e, futuramente, de emprego. Na prática, isso se mostra economicamente impossível, o que torna ainda mais agudo o subdesenvolvimento desse e de outros países asiáticos.[45]
Outro aspecto grave docrescimento populacional muito elevado é que ele costuma ocorrer nas áreas mais populosas, acentuando ainda mais o contraste com os vazios demográficos. Atualmente, em uma área que equivale a um quarto doterritório asiático, vivem 90% dos habitantes do continente, enquanto nada menos que dois quintos do território são praticamente desabitados, abrigando apenas 3% ou 4% da população total. Uma das principais razões desse fenômeno é aurbanização.[45]
De maneira geral, asregiões que apresentam condições naturais satisfatórias são as que abrigam os maiores aglomerados populacionais; aquelas que apresentam obstáculos naturais à fixação humana, tais como a grande altitude do relevo, o clima muito frio e a aridez do solo, permanecem pouco habitadas.[45]
A Terra assiste a um extraordináriocrescimento populacional, impulsionado, em grande parte, pelo formidável crescimento populacional asiático. Na tabela, fica claro que a contribuição dos países subdesenvolvidos é muito superior à dos desenvolvidos, daí a importância dos países asiáticos nesse processo.[45]
Embora a maior parte dapopulação asiática seja composta de povos de raçaamarela, há também expressivo número de representantes dos outros troncos étnicos, onegro e obranco.[46]
Também, aparecem em menor número, distribuindo-se no sul da Índia e emilhas doOceano Índico. Pertencem ao grupodrávida, cuja influência é marcante na cultura hindu.[46]
Em um continente que apresenta tão grande diversidadeétnica e que registrou um longo período de dominação colonial em grande parte de seu território, é muito natural que se verifique grande diversidade deidiomas.[47] Os principais, falados por mais de 100 milhões de pessoas, são: omandarim (alíngua mais falada domundo), oárabe, omalaio-indonésio, ocoreano, ojaponês e, dentre as muitas línguas faladas naÍndia, ohindi-urdu e obengali.[48] Entretanto, existem mais de uma centena de línguas oudialetos em uso corrente em toda a Ásia.[46]
A Ásia também abriga as grandesreligiões dahumanidade, tendo sido o berço de quase todas elas. 22% dos asiáticos professam ohinduísmo cerca de 792 897 000, comum na Índia e arredores, e obudismo, comum em todo oExtremo Oriente com 9,1% cerca de 350 000 000 de seguidores, onde além dessa religião, são praticados oCristianismoCatólico eOrtodoxo com 135 000 000 e osprotestantes com aproximadamente de 50 000 000 de seguidores, além das religiões chinesas, o confucionismo (China) e oxintoísmo (Japão). Oislamismo é outra religião bastante difundida na Ásia com cerca de 807 034 000 fazendo dela a maior religião em números absolutos de pessoas na Ásia, sobretudo noOriente Médio,Turquestão, Índia eInsulíndia. Merece destaque ainda ojudaísmo, centralizado emIsrael.[46]
territórios situados geograficamente, total ou parcialmente naMelanésia (Oceania)
Existem ainda alguns territórios sem estatuto de dependência, pertencentes a outros países localizados noutros continentes, mas que no entanto se situam na Ásia.
O continente tem grandes produções deouro (principalmente na China, Rússia, Indonésia, Cazaquistão e Uzbequistão);[74]prata (principalmente na China e Rússia);[75]cobre (principalmente na China, Rússia e Cazaquistão);[76]platina (Rússia);[77]minério de ferro (China, Índia, Rússia, Cazaquistão e Turquia);[78]zinco (China, Índia, Cazaquistão e Rússia);[79]molibdênio (China, Armênia, Irã, Rússia, Mongólia e Turquia);[80]lítio (China);[81]chumbo (China, Rússia, Índia, Turquia, Tajiquistão e Cazaquistão);[82]bauxita (China, Índia, Indonésia, Cazaquistão, Rússia, Vietnã e Malásia);[83]estanho (China, Indonésia, Mianmar, Vietnã, Malásia, Rússia e Laos);[84]manganês (China, Índia, Mianmar, Malásia, Vietnã, Cazaquistão e Geórgia);[85]mercúrio (China, Tajiquistão e Quirguistão);[86]antimônio (China, Rússia, Tajiquistão, Mianmar, Turquia, Irã, Vietnã, Cazaquistão e Laos);[87]níquel (Indonésia, Filipinas, Rússia e China);[88]rênio (Coréia do Sul, China, Cazaquistão, Uzbequistão e Armênia);[89]iodo (Japão, Turcomenistão, Azerbaijão, Indonésia e Rússia),[90] entre outros.
Na produção depetróleo, o continente tinha 14 dos 30 maiores produtores mundiais em 2020: Rússia (2º), Arábia Saudita (3º), Iraque (5º), China (6º), Emirados Árabes Unidos (7º), Irã (9º), Cuaite (10º), Cazaquistão (12º), Catar (15º), Omã (18º), Indonésia (21º), Azerbaijão (22º), Índia (23º) e Malásia (25º).[91]
Na produção degás natural, o continente tinha 18 dos 30 maiores produtores mundiais em 2015: Rússia (2º), Irã (3º), Catar (4º), China (6º), Arábia Saudita (8º), Indonésia (9º), Turcomenistão (10º), Malásia (13º), Emirados Árabes Unidos (14º), Uzbequistão (15º), Tailândia (22º), Paquistão (23º), Omã (24º), Azerbaijão (25º), Índia (26º), Bangladexe (27º), Cazaquistão (28º) e Barém (30º).[92][93]
Na produção decarvão, o continente tinha 10 dos 30 maiores produtores mundiais em 2018: China (1º), Índia (2º), Indonésia (5º), Rússia (6º), Cazaquistão (10º), Turquia (11º), Mongólia (14º), Vietnã (18º), Tailândia (23º) e Filipinas (28º).[94]
Aatividade econômica mais difundida em todo o continente é aagricultura, ressaltando-se o cultivo doarroz em toda a vasta região atingida pelasmonções. Mais ao norte, otrigo é intensamente cultivado; em áreas menosférteis, osolo é ainda aproveitado para a produção decevada,milho e outroscereais. Em todas essasculturas, a China sobressai, apresentando-se como um dos quatro maiores produtores mundiais.[95]
Apecuária é outra atividade muito comum nocontinente. A China é grande produtora de animais de pequeno porte, sendo o primeiro produtor mundial desuínos, o terceiro deovinos e o quinto debovinos. A Índia, por sua vez, possui o maior rebanho bovino domundo, o qual, no entanto, não é aproveitado para a alimentação da população, a maioria seguidora dohinduísmo,religião que considera sagrados esses animais.
Na produção deveículos, o continente tinha 10 dos 30 maiores produtores mundiais em 2020: China (1º), Japão (3º), Coréia do Sul (5º), Índia (6º), Rússia (10º), Tailândia (11º), Turquia (14º), Irã (18º), Indonésia (20º) e Malásia (23º).[96]
Na produção deaço, o continente tinha 12 dos 30 maiores produtores mundiais em 2019: China (1º), Índia (2º), Japão (3º), Rússia (5º), Coréia do Sul (6º), Turquia (8º), Irã (10º), Taiwan (12º), Vietnã (14º), Bangladexe (20º), Indonésia (25º) e Arábia Saudita (29º).[97][98]
OJapão foi, durante muito tempo, o mais industrializado dos países asiáticos. Graças à maciça ajudanorte-americana após aSegunda Guerra Mundial e à adoção de uma série de medidas internas, seu desenvolvimentoindustrial fez-se em bases firmes, transformando o país, em pouco tempo, numa potência industrial.[99]
A região oriental daRússia, embora economicamente menos importante que a parte europeia do país, abriga diversos centros deindústrias de base (noCazaquistão), localizados próximo de áreas exploratórias deminério, comoferro e carvão.[99]
NaChina, cujaindustrialização foi implantada efetivamente após arevolução socialista de 1949, oparque industrial tem-se dedicado quase inteiramente à produção de itens essenciais ao mercado interno. Somente a partir de meados dadécada de 1970 aeconomia chinesa começou a voltar-se, ainda que lentamente para oexterior. Na década seguinte, a abertura econômica foi maior, mas, devido a problemas políticos internos, voltou a retrair-se em 1989, tornando-se, atualmente, a 2ª maior potência industrial do mundo e a maior da Ásia.[99]
Aarte, amúsica, e aculinária, bem como aliteratura, são partes importantes da cultura asiática. Afilosofia oriental e a religião também desempenham um papel principal, combudismo,hinduísmo,taoísmo,confucionismo,islã, ecristianismo todos os papéis principais desempenham. Uma das partes mais complexas da cultura asiática é a relação entre culturas tradicionais e o mundo ocidental.
certos valoresculturais específicos de alguns países, que de alguma forma inibem a superação de problemaseconômicos esociais. O mais conhecido e de maior extensão é o rígidosistema indiano de castas,[104] pelo qual a sociedade é dividida em camadas, das mais nobres às mais plebeias, não existindo possibilidade de passagem de uma para outra.[105] Embora tenha sido abolido legalmente, esse sistema influencia fortemente a vida dosindianos desde o seunascimento.[105] Também o fatorreligioso, através dofatalismo,[106] cria obstáculos a um atendimento social mais amplo, pois estimula a aceitação passiva das más condições devida, até como uma maneira de aperfeiçoamento espiritual;[103]
oanalfabetismo muito alto em vários países, o que dificulta aspopulações de adquirirem conhecimento e informação;[107]
como em todo oTerceiro Mundo, a existência de companhias estrangeiras que exploram as riquezas naturais de muitos países asiáticos — valendo-se do baixo custo damão de obra —, enviando a maior parte de seuslucros às suas sedes.[107]
Além destes fatores histórico-culturais, também os de ordem natural dificultam odesenvolvimento econômico. O clima e relevo hostis são obstáculos ao aproveitamento agrícola de vastas extensões localizadas em áreas montanhosas, geladas ou desérticas, limitando as áreas cultiváveis do continente.[108]
Para se avaliar a grande disparidade de riquezas entre os países asiáticos, vamos tomar dois exemplos: os países exportadores depetróleo doOriente Médio e oJapão.[108]
Estimativas da taxa de crescimento populacional (pelasOrganização das Nações Unidas) para o período 2005-2010 usando a variante média
Todo o Oriente Médio caracteriza-se por apresentar populações extremamentepobres, em contraste comelites detentoras de imensas fortunas. A maior riqueza de quase todos os países dessa região é opetróleo, responsável nos últimos anos pelo seu rápido enriquecimento.[108]
Entretanto, os tradicionais males dosubdesenvolvimento não foram atenuados: em primeiro lugar, porque esses lucros beneficiam principalmente determinados grupos, e não os países como um todo; e em segundo, porque boa parte dos rendimentos cabe a poderosas companhias transnacionaisnorte-americanas ou europeias.[108]
↑A Armênia é por vezes contada como um país europeu; em alguns casos, é considerada umpaís transcontinental. Pelo critério fisiográfico, integra a Ásia, mas possui laços históricos com a Europa.