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Álvaro Moreyra

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Álvaro Moreyra
Álvaro Moreyra em 1925
Nascimento
Morte
12 de setembro de1964 (75 anos)

Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoPoeta,cronista ejornalista
Amigos na chácara do escultorRodolfo Pinto do Couto. Da esquerda para a direita: Álvaro Moreyra, Wedemar Ferreira, Gastão da Silveira,Nicolina de Assis, Sra. Botafogo, Rodolfo Pinto do Couto, João Daudt, Francisco Thompson Flores eFelipe de Oliveira.

Álvaro Maria da Soledade Pinto da Fonseca Velhinho Rodrigues Moreira da Silva (Porto Alegre,23 de novembro de1888Rio de Janeiro,12 de setembro de1964) foi umpoeta,cronista ejornalistabrasileiro.

Modificou voluntariamente o longo nome de família para Álvaro Moreyra, comy, para que esta letra "representasse as supressões" destes nomes.

Biografia

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Filho deJoão Moreira da Silva e de Rita Pinto da Fonseca, estudou no colégiojesuíta deSão Leopoldo.[1] Ao terminá-lo foi trabalhar como jornalista em Porto Alegre, noPetit Journal e depois noJornal da Manhã, deAlcides Maya.[1] Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde formou-se emdireito em 1910. Entre 1912 e 1914 esteve emParis e viajou também àItália,Bélgica eInglaterra. De volta ao Brasil, iniciou a carreira jornalística no Rio, tendo sidoredator deFon-Fon,Bahia Ilustrada,A Hora,Boa Nova,Ilustração Brasileira, na qual exerceu cargo de Diretor, tendo sido homenageado por amigos e admiradores com almoço no Restaurante Assyrio (ver Ilustração Brasileira, Julho, 1923),Diretrizes ePara Todos. ComBrício de Abreu, criou o periódicoDom Casmurro.[2]

Admirador dasartes cênicas, fundou no Rio de Janeiro, em 1927, o "Teatro de Brinquedo", junto comEugênia Álvaro Moreyra,[1] o primeiro movimento racionalmente estruturado no país para a renovação do teatro. Em 1937, apresentou à Comissão de Teatro do Ministério da Educação e Cultura, um plano de organização de uma "Companhia Dramática Brasileira", que foi aceito. Com ela, Álvaro Moreyra excursionou aos estados deSão Paulo eRio Grande do Sul, e fez temporada de três meses no Teatro Regina, do Rio.

A partir de 1942 teve destacada atuação no rádio brasileiro, onde além de escrever crônicas, também as interpretava. Participou do programa "Conversa em Família" e apresentava uma crônica diária de cinco minutos no programa "Bom-dia Amigos".

Em 1958 recebeu o prêmio do melhor disco de poesia com osPregões do Rio de Janeiro. Era membro daFundação Graça Aranha, daSociedade Felipe d’Oliveira, daAcademia Carioca de Letras e doPen Clube do Brasil.

Era casado comEugênia Álvaro Moreyra, líderfeminista e sua companheira de teatro e jornalismo.[1] A residência do casal, emCopacabana, era ponto de encontro deescritores eintelectuais. Após a morte de Eugênia, Álvaro casou-se com Cyla Rosenberg.[1]

A veia jornalística de Eugênia e Álvaro Moreyra persistiu na família: o filhoSandro foicronista esportivo; as netas,Sandra e Eugênia Moreyra[3] são jornalistas, e a bisneta Cecília formou-se emcomunicação.[4]

Obras

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Poesia

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  • 1909 -Degenerada
  • 1909 -Casa desmoronada
  • 1910 -Elegia da bruma
  • 1911 -Legenda da luz e da vida
  • 1916 -Lenda das rosas
  • 1929 -Circo
  • 1933 -Caixinha dos três segredos

Prosa

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  • 1915 -Um sorriso para tudo
  • 1921 -O outro lado da vida
  • 1923 -A cidade mulher
  • 1924 -Cocaína
  • 1927 -A boneca vestida de Arlequim
  • 1933 -O Brasil continua
  • 1936 -Tempo perdido
  • 1946 -Teatro espanhol na Renascença
  • 1954 -As amargas, não...
  • 1955 -O dia nos olhos
  • 1958 -Havia uma oliveira no jardim

Teatro

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  • 1929 -Adão e Eva e outros membros da família
  • 1927 -Noé e os outros (Theatro João Caetano)

Discursos

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O mais conhecido é o dedicado aOlavo Bilac, na sessão solene do Conselho Municipal de Porto Alegre, em 1916.

Academia Brasileira de Letras

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Álvaro Moreyra foi membro daAcademia Brasileira de Letras, sendo o quarto ocupante da cadeira 21. Foi eleito em 13 de agosto de 1959, na sucessão deOlegário Mariano, tendo sido recebido porMúcio Leão em 23 de novembro de 1959.

Referências

  1. abcdeSPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
  2. Brício de Abreu e o jornal literário Dom Casmurro. Por Tania Regina de Luca.Varia Historia, vol. 29 n° 49. Belo Horizonte, janeiro-abril de 2013 ISSN 0104-8775
  3. Memória Globo.Eugenia Moreyra
  4. "A morte do cronista Sandro Moreyra".Placar, n° 901, 7 de setembro de 1987

Ligações externas

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Precedido por
Olegário Mariano
ABL - quarto acadêmico da cadeira 21
1959 — 1964
Sucedido por
Adonias Filho


Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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