Álvaro Adolfo da Silveira | |
|---|---|
| Senador Federal peloPará | |
| Período | 31 de janeiro de 1946 até 17 de janeiro de 1959 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 29 de outubro de1882 São Benedito |
| Morte | 17 de janeiro de1959 (76 anos) Rio de Janeiro |
Álvaro Adolfo da Silveira (São Benedito,29 de outubro de1882 –Rio de Janeiro,17 de janeiro de1959) foi umpecuarista,professor epolítico brasileiro. Foisenador peloPará, além desenador estadual edeputado estadual.
Filho de Francisco Onias da Silveira e de Filomena Carapeba da Silveira, seu avô materno, Antonio Joaquim da Silva Carapeba, foideputado provincial peloCeará.
Formou-se emDireito em1908, em Belém. Começou a carreira política no Pará, ingressando em1911 no Partido Conservador, elegendo-se deputado estadual em1912, completando o mandato em1916.
Em1924, elegeu-sesenador estadual pelo Partido Conservador do seu estado, mandato que exerceu até outubro de1930, quando foi interrompido pelomovimento revolucionário, que suprimiu os órgãos legislativos do país.
Promulgada anova constituição, filiou-se em1935 ao Patido Liberal do Pará, fundado em1931 porJoaquim de Magalhães Barata, principal chefe local daRevolução de 1930 e entãointerventor federal no estado.
Em1945, foi um dos fundadores doPartido Social Democrático (PSD), elegendo-se em dezembro do mesmo ano senador constituinte.
Como parlamentar, defendeu odesenvolvimento econômico daAmazônia, sendo autor doPlano de Valorização Econômica da Amazônia, cuja existência legal veio com a lei n.º 1.806, de1953. Foi de sua autoria o projeto de criação daSuperintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), órgão instalado em 1953, sendo mais tarde transformado naSuperintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em1966.
Noúltimo governo Vargas (1951-1954), foi líder da maioria no Senado e em outubro de 1954 reelegeu-se senador.
Foi professor na Faculdade de Direito do Pará, advogado da Prefeitura de Belém e consultor-geral do estado do Pará. Pecuarista, dedicou-se à criação de gadozebu nailha de Marajó. Faleceu no exercício do mandato de senador, aos 76 anos de idade. Deixou viúva Raimunda Ferreira da Silveira.
|url= (ajuda) em 28 de agosto de 2008