Câncer Gástrico em Adultos Jovens
Autores
- Edmundo Carvalho MauadMestre em Ciências, Inglaterra e Oncologista Clínico da Fundação Pio XII.
- Jarbas Leite NogueiraProfessor Associado do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP.
- José Maria Pacheco de SouzaEpidemiologista, Professor Titular da Faculdade de Saúde Pública da USP – São Paulo.
- Durval Renato WohnrathCirurgião Oncológico da Fundação Pio XII.
- Antonio Talvane Torres de OliveiraCirurgião Oncológico da Fundação Pio XII.
- Gilberto ColliOncologista da Fundação Pio XII.
- Aluyzio de Mendonça CostaProfessor Titular de Patologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2000v46n3.2441Palavras-chave:
Neoplasias Gástricas, Carcinoma, Adulto, SobrevidaResumo
Estudos realizados em outros países relatam que menos de 5% dos casos de câncer gástrico ocorrem em pessoas com menos de 40 anos, faixa etária em que não é comum suspeitar-se desse diagnóstico. O propósito deste estudo foi avaliar os aspectos clínicos e a sobrevida de câncer gástrico em menores de 40 anos. Um estudo retrospectivo no período de 1970 a 1996 foi realizado no Hospital S. Judas Tadeu, Barretos, SP, utilizando os prontuários de 37 (4,9%) pacientes na faixa etária acima. Estadiamento utilizado: TNM (UICC/ União Internacional Contra o Câncer)); programa de computação Stata para fazer a análise multivariada, segundo o modelo de Cox, e a análise de sobrevida segundo o método Kaplan-Meier. Dos 37 pacientes, 81,1% tinham idade de 30 a 39 anos e 18,9% de 20 a 29 anos, e 54,3% eram do sexo masculino. Os sintomas mais comuns foram nessa ordem: dor epigástrica, vômitos, emagrecimento, plenitude pós prandial e astenia. Estadiamento: EC I: 3 pacientes; EC II: 3 pacientes; EC III: 11 pacientes; EC IV: 18 pacientes e em 2 pacientes o estádio não pode ser determinado. A sobrevida média foi de 561 dias, variando de 3 a 3736 dias. Foi encontrada uma diferença significativa (p<0,005) na comparação da sobrevida entre os pacientes com estádios I e II e os com estádios III e IV. Todos os pacientes com diagnóstico inicial I e II estão vivos e os demais foram ao óbito, em média 9 meses após o diagnóstico.
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