Os fatos que marcaram o país e o mundo, expostos nas capas históricas do jornal O Estado de S. Paulo.
O jornalO Estado de S. Paulo nasceu com o nome deA Província de São Paulo. Seus fundadores foram um grupo de republicanos, liderados por Manoel Ferraz de Campos Salles e Américo Brasiliense, que decidiram criar um diário de notícias para combater a monarquia e a escravidão. É estabelecida uma linha mestra, que caracteriza o jornal até hoje: "fazer da sua independência o apanágio de sua força".

A Redação, administração e oficinas foram instaladas em um sobrado da Rua do Palácio, n.º14, antiga Rua das Casinhas, atualmente Rua do Tesouro, esquina com a Rua do Comércio (atual Álvares Penteado), no Centro velho de São Paulo. Entre os proprietários do novo jornal, destacavam-se Américo de Campos e Francisco Rangel Pestana. O administrador era José Maria Lisboa, que morava com a família nos fundos do prédio.
AProvíncialogo se diferenciou no mercado. Barrete branco na cabeça, uma buzina na mão e um maço de jornais debaixo do braço, o francês Bernard Gregoire saía a cavalo pelas ruas da cidade anunciando as notícias do dia. Foi um escândalo. Os jornais concorrentes chegaram a ridicularizar a imagem do jornaleiro – que mais tarde foi incorporada aoex-libris doEstado.



OEstado muda-se para a Rua da Imperatriz, 44, atual Rua XV de Novembro. A impressora era uma máquina “Alauzet' operada manualmente por ex-escravos libertos contratados e remunerados pelo trabalho.


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