A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é um repositório de recursos sobre línguas e culturas indígenas sul-americanas, incluindo livros raros, artigos, dissertações e teses, com o objetivo de torná-los mais acessíveis a pesquisadores e outros interessados. (leia mais)
Carta da Bacia do S. Francisco organisada pela Commissão Hydraulica (Sampaio et al. 1880)
20 Oct 2025 17:45
Mario Baldi : experiências fotográficas e a trajetória do “repórter perfeito" — (1896-1957) (Lopes 2010)
05 Oct 2025 01:01
Corram livres as lágrimas que choro: o suicídio guarani e kaiowa - história oral aplicada (Maceno 2025)
21 Sep 2025 17:37
A parte que lhe cabe deste patrimônio : o projeto indigenista de Heloísa Alberto Torres para o Museu Nacional (Ewbank 2017)
31 Aug 2025 14:54
Rastreando Lipkind: a formação de uma coleção Karajá pela trajetória de seus registros catalográficos (Eubank 2015)
30 Aug 2025 22:47
Social taxonomy among the Krĩkatí (Gê) of Central Brazil (Lave 1967)
19 Aug 2025 04:39
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| Autor: | Jolkesky, Marcelo Pinho De Valhery |
| Data: | 2016 |
| Título: | Estudo arqueo-ecolinguístico das terras tropicais sul-americanas |
| Detalhes: | Orientação: Hildo Honório do Couto (orientador), Willem F. H. Adelaar (co-orientador) |
www.academia.edu/27105400/
(Versão Corrigida e Revisada, Outubro de 2017)
| File name | File type | Size | |
|---|---|---|---|
| Jolkesky2016PhD_corrigido2017.pdf | PDF document | 53.96 MB | Info |
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Esta pesquisa objetiva apresentar um modelo diacrônico da diversificação linguística na região tropical da América do Sul, como também mapear as esferas de interação ali existentes durante a pré‐história. Para este fim foi adotada uma plataforma arqueo‐ecolinguística de investigação, que se caracteriza pela compilação e integração de dados linguísticos, arqueológicos, antropológicos, (etno‐)históricos e genéticos representativos da área de estudo numa perspectiva ecossistêmica – de modo que as evidências utilizadas para respaldar as explicações deste modelo sejam multidimensionais e, consequentemente, menos suscetíveis a ambiguidades interpretativas. Além disto, este estudo busca contribuir para o aprofundamento da área de estudos conhecida como Ecolinguística e, ao focar em sua dimensão diacrônica, propõe a incorporação de uma interface arqueológica nesta plataforma investigativa. Esta nova disciplina foi denominada arqueo-ecolinguística. A tese apresenta‐se dividida em três partes e contém cinco capítulos. A parte I, com 2 capítulos, é um detalhamento da fundamentação teórico‐epistemológica. Em §1 são apresentados os conceitos não linguísticos que fundamentam os estudos ecolinguísticos e em §2 são apresentados e aprofundados os fundamentos propriamente linguísticos desta área de estudos ainda emergente. A parte II, com 3 capítulos, encerra a investigação propriamente dita, que objetiva a apresentação do modelo acima referido. §3 é uma caracterização arqueo‐ecolinguística do espaço-tempo em análise, onde estão contextualizadas as geografias física e humana. Para retratar a geografia humana na dimensão diacrônica, uma reconstrução da diversidade etnolinguística no momento da invasão europeia é associada a um panorama arqueológico detalhado. Em §4 são apresentados os dados e análises linguísticos e evidenciados os conjuntos etnolinguísticos que estiveram em contato durante algum momento da pré-história e §5 encerra a formalização do modelo arqueo‐ecolinguístico acima referido, com um mapeamento das esferas de interação que teriam emergido no período em análise. Enfim, a parte III apresenta as considerações finais a partir dos resultados alcançados. Tais resultados mostram uma ampla gama de situações de contato e explicitam que se desenvolveram duas tendências diametralmente opostas, associadas respectivamente aos Andes e às terras baixas tropicais a leste dos Andes: enquanto na primeira região houve uma tendência à homogeneização linguística, a tendência observada na última foi no sentido de uma aceleração da diversificação. Com o entrecruzamento dos dados multidisciplinares, pôde‐se concluir (i) que os comportamentos evolutivos opositivos detectados nestas duas regiões foram diretamente motivados por características distintivas observadas nos três âmbitos (físico, social e mental) dos ecossistemas linguísticos reconstruídos para cada uma das mesmas e (ii) que tal tendência opositiva foi reforçada justamente em decorrência da influência sinergética provocada pelo contínuo feedback de tais peculiaridades. Estas observações, em suma, comprovam a veracidade do caráter multidimensional do EFL e que a evolução linguística é intrinsecamente dependente e efetivamente motivada pela conjuntura de todas as dimensões de uma realidade ecolinguística qualquer.
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