Uí Ímair (Uí Ímhair) ouCasa de Ivar, foi uma extensa dinastia de caudilhos escandinavos ehiberno-nórdicos que forjaram um império a partir daEscandinávia, e que teve o seu apogeu durante o século IX até meados doséculo X, durante as conquistas e a expansão nórdica em direcção a oeste:Nortúmbria,mar da Irlanda ereino de Dublim,reino de Mann,Iorque e a costa ocidental daEscócia, incluindo asHébridas e asOrcadas.
Faltando fontes confiáveis para confirmar os dados adquiridos pelos historiadores, é particularmente difícil determinar os vínculos, uma vez que a maioria das fontes históricas não chegaram até nós. Por outro lado, durante três ou quatro décadas, houve outros domínios régios contemporâneos, cuja nobreza se viu vinculada na trama dinástica como é exemplo oreino da Escócia, que divergia doreino de Strathclyde que tinha a sua própria dinastia real, e pouco mais tarde, a província deMunster, subjugada a partir deWaterford, e mais tarde, oMércia. A oeste daIrlanda, a dinastia deu pelo menos dois réis aoreino de Limerick, que por sua vez tentaram conquistar Munster novamente. Já na ala feminina, osanais irlandeses citam pelo menos duasrainhas consorte noreino de Mide e Muster, e rainhas deLeinster ( eOsraige); as fontes escandinavas citam uma rainha consorte daNoruega sob o reinado de Olaf Tryggvason. Finalmente, é provável que outro ramo pode ter dado a umaRainha de Brega. O nome éirlandês antigo, que significa "netos" ou "descendentes de Ivar", mas a dinastia inclui o pai e seus filhos. Os anais irlandeses descrevem Ivar como irmão deAmlaíb Conung eAuisle, e no seuobituário estão registados nos mesmos anais no ano 873:
Há uma teoria, ainda controverso entre os historiadores, que era filho deRagnar Lodbrok,Ivar, o Desossado que fundou a sua própria dinastia; os seus presumíveis descendentes, a Casa dosGodred Crovan, governaram como reis doMann e as ilhas desde o século XI até o século XIII, apesar de terem actuado como vassalos dos réis daNoruega a maior parte do tempo. O historiadorAlex Woolf enfatiza que é um erro considerar o domínio de Uí Ímair como um "império unitário",[1] mas antes uma série desenhorios governados por vínculos familiares cujo conceito de unidade dependia das circunstâncias políticas do momento e do carisma dos caudilhos. Sobretudo no primeiro período, a riqueza da maioria dos seus membros foi conquistada ora como esclavagistas ora por impostos derivados,[2] e, por conseguinte, seriam infames naquela época e tiveram como grande antagonista no século XII aCogad Gáedel re Gallaib (guerra dos irlandeses contra os estrangeiros).[3]
Enquanto uma das maiores dinastias daEra víquingue, os Uí Ímair foram no seu tempo os víquingues mais temidos e poderosos de todas as ilhas anglo-célticas e porventura mais além destas. A dinastia pôde conservar a sua influência na Escandinávia, e parte daNormandia, mas as fontes sobre este assunto são escassas. Não obstante, exceptuando adinastia rúrica a oriente, os Uí Ímair fracassaram retumbantemente no que toca em poder preservar os activos territoriais de uma forma significativa por muito tempo, um erro estratégico, à margem do seu considerável poder económico e influência política.
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