Rubens Azevedo Ewald Filho | |
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Nascimento | 7 de março de1945 Santos |
Morte | 19 de junho de2019 (74 anos) |
Alma mater | Universidade Católica de Santos |
Ocupação |
Rubens Azevedo Ewald Filho (Santos,7 de março de1945 –São Paulo,19 de junho de2019) foi umjornalista,crítico de cinema,apresentador,ator,cineasta ediretor teatralbrasileiro[1].
Formado pelaUniversidade Católica de Santos (UniSantos), o crítico de cinema trabalhou nos maiores veículos comunicação do país, entre elesRede Globo,SBT,Grupo Record (portal R7 eRecord News),[2]RedeTV!,TV Cultura (onde começou a carreira),revista Veja,Jovem Pan, eFolha de S.Paulo, além deHBO,Telecine eTNT, onde comandou o programa TNT+Filme e as entregas doOscar.
Também foi o crítico de cinema daRádio Bandeirantes e comentou os filmes exibidos no Cine Clube, daRede Bandeirantes. O crítico também aparecia em inserções na programação da rádioA Tarde FM deSalvador (Bahia). Exerceu o cargo de secretário da Cultura dePaulínia (São Paulo).[3]
Seus guias impressos anuais foram tidos como a melhor referência emlíngua portuguesa sobre asétima arte. Rubens assistiu a mais de 37 500 filmes entre longas e curta-metragens,[4] e foi sempre requisitado para falar dos indicados na época de premiações. Ele contava ser um dos maiores fãs da atrizDebbie Reynolds, tendo uma coleção particular dos filmes em que ela participou. Fez participações em filmes brasileiros como ator e escreveu diversos roteiros paraminisséries, incluindo duas adaptações deÉramos Seis deMaria José Dupré. Trabalhou também noteatro.
Comentava desde 1985 nas transmissões da cerimônia doÓscar. Antes, reportagens de telejornais acompanhavam a cerimônia em seu apartamento, onde ele recebia amigos e fazia bolões. Ainda criança, começou a escrever em um caderno os filmes que via. Ali, colocava, além do título, nomes dos atores, diretor, diretor de fotografia, roteirista e outras informações.
Depois de cair em umaescada rolante, ao sofrer um desmaio em maio de 2019, Rubens Ewald Filho foi internado em estado grave noHospital Samaritano em São Paulo. Passou por tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda, mas não resistiu, e depois de quase um mês internado na UTI do hospital, morreu em19 de junho, por coincidência, o dia docinema brasileiro.[5][6] Em outubro de 2020, como forma de homenagem, a sala número 3 doPetra Belas Artes foi renomeada com seu nome.[7]