Rodrigo Otávio | |
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Nascimento | 11 de outubro de1866 Campinas,São Paulo |
Morte | 28 de fevereiro de1944 (77 anos) Rio de Janeiro,Distrito Federal |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | professor e memorialista |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Obras destacadas | Minhas memórias dos outros (1940) |
Rodrigo Otávio de Langgaard Meneses[1] (Campinas,11 de outubro de1866 –Distrito do Rio de Janeiro,28 de fevereiro de1944) foi umadvogado,professor,magistrado,contista,cronista,poeta ememorialistabrasileiro.
Participou, desde o início, do grupo de escritores que fundaram aAcademia Brasileira de Letras.
Filho do Dr.Rodrigo Otávio de Oliveira Meneses e de Luiza Langgaard, filha do médicodinamarquês, estabelecido no Brasil, Dr. Theodoro Langgaard. Aos 5 anos veio, com sua família, para o Rio de Janeiro. Estudou na naFaculdade de Direito de São Paulo, onde se formou aos 20 anos, em 1886. Iniciou a vida pública na magistratura, tendo sido nomeado, em 1894, secretário da Presidência da República no governo de Prudente de Morais entre 1894 e 1896, quando começou a lecionar na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais daUniversidade do Brasil.
Por diversas vezes foi presidente doInstituto dos Advogados Brasileiros, entidade que promoveu a criação daOrdem dos Advogados do Brasil, em 1930. Rodrigo Otávio presidiu também a Sociedade Brasileira deDireito Internacional e membro honorário e vice-presidente doInstituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Consultor-geral da República (1911-1929), foi delegado plenipotenciário do Brasil em diversas Conferências Internacionais, como as deHaia, para o Direito relativo àletra de câmbio (1910 e 1912); deBruxelas, para oDireito Marítimo (1909, 1910 e 1912); a Conferência Científica Pan-Americana deWashington (1916); da Paz, deParis (1919), tendo assinado oTratado de Versalhes. Foi conferencista em várias universidades -Paris,Roma,Varsóvia eMontevidéu.Foi também vice-presidente na I Assembleia daLiga das Nações, em 1920.[2]
Em decreto de 5 de fevereiro de 1929, foi nomeado Ministro doSupremo Tribunal Federal, cargo que exerceu até aposentar-se em 7 de fevereiro de 1934.[3]
Casado com Maria Rita Pederneiras, era pai do também acadêmicoRodrigo Otávio Filho.[4]
Foi agraciado com os seguintes graus das Ordens Honoríficas portuguesas: Comendador daOrdem Militar de Sant'Iago da Espada (17 de julho de 1919) e Grã-Cruz daOrdem Militar de Cristo (7 de junho de 1923).[5]
Foi o fundador da cadeira 35 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patronoAureliano Tavares Bastos.
Precedido por Aureliano Tavares Bastos (patrono) | ![]() 1897 — 1944 | Sucedido por Rodrigo Otávio Filho |
Precedido por Coelho Neto | ![]() 1927 — 1927 | Sucedido por Antônio Augusto de Lima |
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