O Marquês de Olinda | |
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4º, 9º, 14º e 17º Presidente do Conselho de Ministros doBrasil![]() | |
Período | 12 de maio de1865 a3 de agosto de1866 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Francisco José Furtado |
Sucessor(a) | Zacarias de Góis |
Período | 30 de maio de1862 a15 de janeiro de1864 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Zacarias de Góis |
Sucessor(a) | Zacarias de Góis |
Período | 4 de maio de1857 a12 de dezembro de1858 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | O Marquês de Caxias |
Sucessor(a) | O Visconde de Abaeté |
Período | 29 de setembro de1848 a8 de outubro de1849 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Francisco de Paula Sousa e Melo |
Sucessor(a) | O Visconde de Monte Alegre |
Regente Interino do Império do Brasil![]() | |
Período | 19 de setembro de1837 a7 de abril de1838 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Diogo Antônio Feijó |
Regente do Império do Brasil![]() | |
Período | 7 de abril de1838 a23 de julho de1840 |
Monarca | Pedro II |
Antecessor(a) | Ele mesmo como regente interino |
3°, 6° e 16° Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil | |
Período | 2 de junho de 1827 a 5 de maio de 1828 |
Antecessor(a) | Francisco de Paula Sousa e Melo |
Sucessor(a) | José da Costa Carvalho |
Período | 4 de maio de 1829 a 4 de maio de 1830 |
Antecessor(a) | Romualdo de Seixas |
Sucessor(a) | José da Costa Carvalho |
Dados pessoais | |
Nome completo | Pedro de Araújo Lima |
Nascimento | 22 de dezembro de1793 Sirinhaém,Pernambuco até 1895, depoisGameleira, Pernambuco, Brasil |
Morte | 7 de junho de1870 (76 anos) Rio de Janeiro,Município Neutro, ![]() |
Progenitores | Mãe: Anna Teixeira Cavalcanti[1] Pai: Manuel de Araújo Lima |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Esposa | Luísa de Figueiredo de Araújo Lima |
Partido | Conservador(até 1862) Liga Progressista(1862–1864) Liberal(1864–1870) |
Profissão | Político e jurista |
Assinatura | ![]() |
Títulos nobiliárquicos | |
Visconde de Olinda | 18 de julho de 1841 |
Marquês de Olinda | 2 de dezembro de 1854 |
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Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda (Sirinhaém,22 de dezembro de1793 —Rio de Janeiro,7 de junho de1870), foi umestadistabrasileiro,regente único[2][3] eprimeiro-ministro doImpério do Brasil em quatro ocasiões.[1]
FoiPresidente do Conselho de Ministros por muitos anos e uma figura representativa da aristocracia rural doNordeste, ligado aos elementos mais poderosos da lavoura açucareira. "O rei constitucional queFeijó não soube ser, mas soube escolher",[2] na definição deOctávio Tarquínio de Sousa. E ainda: "Dir-se-ia que o exercício continuado da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita os choques e os desencontros".[1]
Pedro de Araújo Lima nasceu emSirinhaém,Pernambuco, no dia22 de dezembro de1793, filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti. Casou-se comLuiza Bernarda de Figueiredo, filha deJosé Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal de Justiça). Neto paterno do sargento-mor Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti.[1] Do casamento tiveram dois filhos,Luiza Bibiana (Bambina) de Araujo Lima, aViscondessa de Pirassununga, casada comJoaquim Henrique de Araujo, visconde de Pirassununga e Pedro de Araújo Lima (filho). Foi avô da segundaBaronesa do Rio Preto, Maria Bibiana de Araújo Lima.[4]
Estudou humanidades emOlinda. Em 1813, seguiu paraPortugal, onde formou-se emdireito pelaUniversidade de Coimbra, em 1819, retornando aoBrasil no mesmo ano. Destacou-se então napolítica,[5] tornando-se uma das principais figuras do movimento daIndependência do Brasil.
Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província dePernambuco àsCortes Gerais deLisboa.[6][7] Fez parte daAssembleia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras.[8] Foi ministro do Império,ministro da Justiça eministro dos Negócios Estrangeiros.[9][10][11][12]
Escolhido por Pernambuco para oSenado em 1837,[13][14][15][16] ano em que, embora adversário político doPe. Diogo Feijó, foi por este indicado como regente do Império após sua renúncia em 19 de setembro do mesmo ano[17][2] – escolha que foi confirmada pelo voto popular no ano seguinte.[18] Seu primeiro ministério ficou conhecido como "o ministério das capacidades",[19][20] tendo escolhido:
Durante a sua regência, foram fundados oImperial Colégio Pedro II,[26] oArquivo Público do Império e oInstituto Histórico e Geográfico Brasileiro,[27] sendo deste último, sócio-fundador. Permaneceu regente até à maioridade deD. Pedro II.[28]
Foi nove vezesministro de Estado e por quatro vezes presidiu oConselho de Ministros.
Diretor daFaculdade de Direito do Recife, em1827.
NoSegundo Reinado, recebeu os seguintes títulos honoríficos: deVisconde com grandeza, por decreto imperial de 1841, e o deMarquês,[29] por decreto imperial de 1854, junto com outros títulos nacionais e estrangeiros.[4]
Tendo mais de 50 anos de vida pública, escreveu vários ensaios sobre assuntos políticos e administrativos, inclusive umProjeto de Constituição para o Império.
Está sepultado noCemitério de São Francisco de Paula no bairro doCatumbi,cidade do Rio de Janeiro.
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro dos Estrangeiros
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro do Império
Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro dos Negócios do Império
Foi Presidente do Conselho de Ministros e simultaneamente ministro dos Negócios do Império
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