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O Pagador de Promessas

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 Nota: Este artigo é sobre o filme brasileiro. Para outros significados, vejaO Pagador de Promessas (desambiguação).
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O Pagador de Promessas
O Pagador de Promessas
Cartaz original de lançamento do filme destacando o ator Leonardo Villar.
 Brasil
1962 •  p&b •  91min 
Génerodrama
DireçãoAnselmo Duarte
ProduçãoOswaldo Massaini
RoteiroAnselmo Duarte
Baseado emO Pagador de Promessas
deDias Gomes
ElencoLeonardo Villar
Glória Menezes
Norma Bengell
Dionísio Azevedo
Geraldo Del Rey
MúsicaGabriel Migliori
CinematografiaChick Fowle
EdiçãoCarlos Coimbra
Companhia(s) produtora(s)Cinedistri
DistribuiçãoCinedistri
Lançamento6 de agosto de1962[1]
Idiomaportuguês

O Pagador de Promessas é umfilmebrasileiro do gênerodrama, produzido e lançado em1962, escrito e dirigido porAnselmo Duarte.[2]

Baseado napeça teatral homônima do dramaturgoDias Gomes,[2] é até hoje o único filme brasileiro a conquistar aPalma de Ouro, prêmio máximo doFestival de Cannes, naFrança, um dos mais prestigiados e famosos festivais de cinema do mundo.[3] Brasil eEstados Unidos são os únicos países do continente americano a conquistar a honraria.[4]O Pagador de Promessas também se tornou o primeiro filme sul-americano a ser indicado aoÓscar deMelhor filme estrangeiro, embora tenha perdido o prêmio para o francêsLes dimanches de Ville d'Avray durante acerimônia de 1963.

Em novembro de 2015, ficou em nono lugar naLista dos 100 melhores filmes brasileiros segundo a Abraccine (Abraccine).[5]

Enredo

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Na década de 1960, Zé do Burro, um homem humilde, enfrenta a intransigência daIgreja ao tentar cumprir a promessa feita em umterreiro de Candomblé, que era carregar uma pesadacruz demadeira por um longo percurso.[6]

Ele é dono de um pequeno pedaço de terra no interior daBahia. Seu melhor amigo é um burro chamado Nicolau. Quando este adoece, ele não consegue fazer nada para que o animal melhore, então faz uma promessa a umaMãe de Santo deCandomblé: caso o burro se recupere, promete que dividirá sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz, desde sua propriedade até aIgreja de Santa Bárbara, emSalvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada.

Seguido fielmente pela esposa Rosa, Zé chega ao templo de madrugada. O padre local, que representa a autoridade dareligião oficial, se recusa receber a cruz de Zé após ouvir dele a razão pela qual a carregou e as circunstâncias "pagãs" em que a promessa foi feita, impossibilitando seu cumprimento. Todos em Salvador tentam se aproveitar do inocente e ingênuo Zé. Os praticantes de candomblé querem usá-lo como líder contra adiscriminação[7] que sofrem daIgreja Católica, os jornais sensacionalistas transformam sua promessa de dar a terra aos pobres em grito pelareforma agrária.

Zé insiste em entrar na Igreja e recebe apoio da população pobre, que acredita que ele tem o direito de pagar sua promessa, criando, assim, uma situação de conflito com o padre. A polícia é chamada para prevenir a entrada de Zé e ele acaba morto em um confronto violento entre policiais e manifestantes que lhe são favoráveis. Na última cena do filme, os manifestantes colocam o corpo morto de Zé em cima da cruz e entram à força na igreja.[8]

Elenco

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Produção

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Rodado emSalvador, capital daBahia, o filme inicialmente teria Glória Menezes interpretando Marli, enquantoMaria Helena Dias seria a co-protagonista, Rosa. Porém Maria Helena contraiupneumonia e foi substituída por Glória, que deixou o papel de Marli paraNorma Bengell.[9]

Principais prêmios e indicações

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Oscar 1963 (EUA)
Festival de Cannes 1962 (França)
Festival de Cartagena 1962 (Colômbia)
  • Vencedor do Prêmio Especial do Júri.
San Francisco International Film Festival 1962 (EUA)
  • Vencedor (Prêmio Golden Gate) nas categorias:

Ver também

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Referências

  1. «O Pagador de Promessas».Cinemateca Brasileira. Consultado em 6 de junho de 2014 
  2. abO Pagador de Promessas - resumo, contexto, análise, personagens por Globo Educação
  3. «Cannes: All the Palme d'Or Winners, Ranked» (em inglês). The Hollywood Reporter. 5 de outubro de 2016. Consultado em 14 de abril de 2017 
  4. «Todas as Palmes d'or». Festival de Cannes. Consultado em 9 de janeiro de 2015 
  5. André Dib (27 de novembro de 2015).«Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros».Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 
  6. AdoroCinema,O Pagador de Promessas, consultado em 7 de julho de 2020 
  7. Preconceito e intolerância religiosa no filme O Pagador de PromessasArquivado em 3 de março de 2009, noWayback Machine. por Espaço Acadêmico
  8. «FILMOGRAFIA - O PAGADOR DE PROMESSAS».bases.cinemateca.gov.br. Consultado em 7 de julho de 2020 
  9. Perrone, Marcelo; Franzosi, Vanessa (23 de maio de 2012).«Leonardo Villar e Glória Menezes falam sobre experiência de ganhar a Palma de Ouro com "O Pagador de Promessas"».Zero Hora. Consultado em 20 de outubro de 2015 A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor= (ajuda)

Ligações externas

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Filmes dirigidos porAnselmo Duarte
Absolutamente Certo (1957)O Pagador de Promessas (1962)Vereda de Salvação (1965)Quelé do Pajeú (1969)O Impossível Acontece, segmento "O Reimplante" (1969)Um Certo Capitão Rodrigo (1971)O Descarte (1973)Ninguém Segura Essas Mulheres, segmento "Marido Que Volta Deve Avisar" (1976)Já Não Se Faz Amor como Antigamente, segmento "Oh! Dúvida Cruel" (1976)O Crime do Zé Bigorna (1977)Os Trombadinhas (1979)
Os títulos (quando diferentes) estão apresentados nas suas versões no Brasil e em Portugal, respectivamente
1955–1959
1960–1979
1980–1989
1990–1999
2000–2009
2010–2019
2020–presente
Observação: entre 1964 e 1974 o prémio não foi entregue, sendo substituído pela atribuição doGrand Prix
1960—1999
2000—atualmente
Controle de autoridade
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