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O Bem-Amado | |||||||
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Informações gerais | |||||||
Formato | Telenovela | ||||||
Gênero | realismo fantástico[1] | ||||||
Criado por | Dias Gomes | ||||||
Baseado em | Odorico, o Bem-Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte, deDias Gomes | ||||||
Dirigido por | Régis Cardoso | ||||||
Elenco | |||||||
Tema de abertura | "O Bem-Amado",Coral Som Livre | ||||||
Tema de encerramento | "O Bem-Amado", Coral Som Livre | ||||||
Compositor | Toquinho | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 178 | ||||||
Produção | |||||||
Duração | 30 minutos | ||||||
Empresa produtora | TV Globo | ||||||
Formato | |||||||
Formato de imagem | 480i (SDTV) | ||||||
Formato de áudio | monaural | ||||||
Exibição original | |||||||
Emissora | TV Globo | ||||||
Transmissão | 22 de janeiro – 3 de outubro de 1973 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Programas relacionados | |||||||
O Bem-Amado (série) O Bem-Amado (minissérie) Sucupira El Bienamado |
O Bem-Amado é umatelenovela brasileira exibida pelaTV Globo originalmente de 22 de janeiro a 3 de outubro de 1973 com 177 capítulos escritos e 178 capítulos apresentados. SubstituiuO Bofe e foi substituída porOs Ossos do Barão na faixa das 22 horas, sendo a17.ª "novela das dez" produzida pela emissora.[2]
Sua história central é baseada na peça teatralOdorico, o Bem-Amado, escrita na década de 1960 porDias Gomes, também autor da trama.[3] Com direção deRégis Cardoso, é a primeira produção dramatúrgica em cores da TV do Brasil e a primeira novela do país a ser exportada.[2]
Conta com as atuações dePaulo Gracindo,Lima Duarte,Emiliano Queiroz,Jardel Filho,Sandra Bréa,Ida Gomes,Dorinha Duval eDirce Migliaccio nos papéis principais.[2]
O prefeito Odorico Paraguaçu é um político demagogo e corrupto que, com seus discursos inflamados e verborrágicos, ilude o simplório povo da pequena Sucupira, no litoral baiano. A meta prioritária de sua administração é a inauguração do cemitério local, criticada pela oposição ao seu governo, liderada pela família Medrado, que comanda a polícia local, o dentista Lulu Gouveia e o jornalista Neco Pedreira, editor-chefe do jornalA Trombeta.
O braço direto de Odorico na prefeitura é seu secretário Dirceu Borboleta, um tipo tímido, gago e desastrado que pratica a caça de lepidópteros. As maiores correligionárias do prefeito são as irmãs Cajazeiras: Dorotéia, Dulcinéia e Judicéia. Solteironas e falsas carolas, cada uma mantém um caso secreto com Odorico, sem que uma saiba da outra, até que Dulcinéia engravida e o prefeito arma para que a paternidade do bebê recaia sobre o desligado Dirceu.
Maquiavelicamente, Odorico planeja a morte de alguém na cidade para que seu cemitério seja inaugurado. Porém, acaba sempre malsucedido. Nem as diversas tentativas de suicídio do depressivo farmacêutico Libório, todas frustradas, nem o desejo de Zelão de voar como um pássaro (e a expectativa de que ele se arrebente no chão), nem um tiroteio na praça, um crime ou um moribundo da cidade vizinha lhe proporcionam a realização desse sonho, até que o prefeito tem a ideia de mandar trazer a Sucupira o famoso matador Zeca Diabo para encomendar o serviço, não importando a vítima. Só que Odorico não contava com o assassino profissional estar arrependido de seu passado de crimes e aposentado, importando-se apenas com a mãe velhinha, a crença no Padre Cícero e o sonho de tornar-se cirurgião-dentista.
Odorico ainda enfrenta o idealista médico Juarez Leão, obstinado na missão de salvar vidas. Abalado pelo trauma de ter perdido a esposa em suas mãos durante uma cirurgia, o doutor bebe, mas faz um bom trabalho em Sucupira cuidando da saúde do povo, para o desespero do prefeito. Juarez arrebata o coração de Telma, a temperamental filha de Odorico, que vive a criticar os métodos do pai, desconfiada de que ele foi responsável pela morte de sua mãe.
Intérprete | Personagem[2] |
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Paulo Gracindo | Odorico Paraguaçu |
Lima Duarte | José Tranquilino da Conceição (Zeca Diabo) |
Jardel Filho | Juarez Leão |
Sandra Bréa | Telma Cajazeira Paraguaçu |
Emiliano Queiroz | Dirceu Pena (Dirceu Borboleta) |
Ida Gomes | Dorotéia Cajazeira (Dó) |
Dorinha Duval | Dulcinéia Cajazeira (Du/Dulce) |
Dirce Migliaccio | Judicéia Cajazeira (Juju) |
Carlos Eduardo Dolabella | Manoel Pedreira (Neco) |
Gracindo Júnior | Jairo Portela |
Maria Cláudia | Adalgisa Portela (Gisa) |
Zilka Salaberry | Donana Medrado |
Ferreira Leite | Joaquim Medrado (Joca) |
Dilma Lóes | Anita Medrado |
João Paulo Adour | Cecéu Cajazeira Paraguaçu |
Ana Ariel | Zora Paraguaçu |
Milton Gonçalves | Zelão das Asas |
Ruth de Souza | Chiquinha da Anunciação (Chiquinha do Parto) |
Rogério Fróes | Padre Honório (Vigário) |
Angelito Mello | Mestre Ambrósio da Conceição |
Lutero Luiz | Luiz Gouveia (Lulu Gouveia) |
Álvaro Aguiar | Coronel Hilário Cajazeira |
Rafael de Carvalho | Coronel Emiliano Medrado |
Augusto Olímpio | Cabo Ananias |
Maria Tereza Barroso | Cotinha Cajazeira |
D'Artagnan Mello | Carlito Medrado |
Jorge Botelho | Arnaldo Fernandes (Nadinho) |
Juan Daniel | Seu Pepito / Don Pepito |
Eliezer Motta | Quelé |
Suzy Arruda | Dona Florzinha Pena |
João Carlos Barroso | Eustórgio Penha da Conceição / Eustórgio Tranquilino da Conceição |
Arnaldo Weiss | Libório Nascimento |
Isolda Cresta | Odete Nascimento |
Wilson Aguiar | Nezinho do Jegue |
Apolo Corrêa | Maestro Sabiá |
Antônio Carlos Ganzarolli | Tião Moleza |
Lídia Mattos | Virgínia Fernandes |
Tereza Cristina | Mariana da Conceição |
Guiomar Gonçalves | Maria da Penha (Penha) |
Marta Anderson | Jerusa |
Nair Prestes | Balbina |
Jorge Cândido | Plácido |
Intérprete | Personagem[2] |
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Alciro Cunha | delegado de Salvador que colhe depoimentos de Juarez, suspeito da morte do Dr. Nésio Frota |
Analy Alvarez | Lúcia Leão |
André Valli | Ernesto Cajazeira |
Antônio Victor | Juiz de Sucupira |
Carla Daniel | figuração no Grande Hotel |
Carmen Célia | Dona Herminia da Conceição |
César Augusto | morador de Sucupira |
Cláudio Ayres da Motta | jornalista estrangeiro amigo de Neco que vem a Sucupira a fim de colher notícias da cidade |
Claudioney Penedo | jagunço de Hilário |
Daniel Filho | figuração no Grande Hotel |
Enock Batista | Vilela |
Fausto Fama | Epaminondas |
Geny do Amaral | Rosa Paraguaçu |
Geraldo Carbutti | capanga de Jairo |
Irma Álvarez | secretária do editor no Rio que rejeita o livro de Neco Pedreira |
Isabela Garcia | uma das crianças filhas de Ernesto |
Ivan de Almeida | pescador interpelado por Chiquinha, que busca notícias de Zelão |
José Maria Monteiro | promotor público que investiga a suspeita de Anita ter assassinado Nadinho |
Júlio César | figuração no Grande Hotel |
Lídia Mattos | Virgínia Fernandes |
Lionel Fischer | policial do Rio que vai a Sucupira prender Jairo, condenado por estelionato, no final |
Luiz Magnelli | entre os investigadores que prendem Neco Pedreira e Jerusa no Rio, após uma batida policial |
Marcelo Baraúna | advogado de Jairo |
Maria Lygia | Anália Gouveia |
Mário Lago | narrador no último capítulo |
Milenka Rangan | Telma (Criança) |
Nanai | Demerval Barbeiro |
Paulo Ramos | Dr. Gerson Novais |
Rainer Wendell Oliveira | amigo de Odorico |
Ricardo Garcia | menino no consultório de Lulu com medo de Zeca Diabo |
Roberto Cesário da Silveira | Pé-de-Chumbo |
Samuel Bertoldo | amigo de Odorico |
Thelma Reston | dona da pensão em Salvador onde Odete aluga um quarto |
Valéria Amar | Jaciara da Conceição |
A trama principal deO Bem-Amado é baseada em um texto escrito no início da década de 1960 pelo dramaturgoDias Gomes, que inspirou-se em uma história contada pelo jornalistaNestor de Holanda. Segundo este, o cantorJorge Goulart, ao se apresentar em uma cidade doEspírito Santo, soube, através dos moradores, que o prefeito havia construído um cemitério, porém não pôde inaugurá-lo por ninguém falecer. Assim, Gomes escreveu a peçaOdorico, o Bem-Amado pensando em levá-la para encenação aoTeatro Brasileiro de Comédia, emSão Paulo, cujo diretorFlávio Rangel recusou-a por optar representar outra obra.[3]
Em 1962 a revistaClaudia encomendou um conto para sua edição de Natal a Dias Gomes, que mandouOdorico, o Bem-Amado.Benjamin Cattan, diretor e produtor doTV de Vanguarda, programa daTV Tupi de São Paulo, solicitou autorização da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais para produzir e transmitir a obra na atração, sendo exibida em junho de 1964.[4] A peça estreou no teatro emSalvador, capital daBahia, no ano de 1965, passando a ser excursionada em outras cidades e obtendo sucesso.[3]
O texto de Gomes foi adaptado com modificações para ser uma novela na TV Globo, que teve produção iniciada em 1972.[3]
Primeiras feitas em cores para uma telenovela no Brasil, com parte dos custos arcados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica através de subvenção,[2] as gravações deO Bem-Amado começaram em novembro de 1972, quando uma equipe composta de diretores, técnicos e atores protagonistas viajou a Salvador para realizar as primeiras cenas, externas, em que o personagem Odorico Paraguaçu visitava a cidade vindo da fictícia Sucupira, também na Bahia —[5] esta foi reproduzida no bairroSepetiba e em áreas próximas, noRio de Janeiro, onde toda a trama foi rodada. As filmagens em estúdio ocorreram na sede da Globo, noJardim Botânico, também no Rio.[6]
Transmitida no período em que o Brasil estava sobditadura militar, a novela foi afetada por intervenções do serviço de censura dogoverno federal. Para que fossem ao ar, os capítulos eram editados com antecedência e enviados para avaliação do órgão responsável por aprovar ou não a divulgação pública de obras de entretenimento.[6]
As ações dos censores, que temiam intranquilidade quanto aos textos de Dias Gomes, críticos ao regime, consistiram em vetos de diversas páginas dos roteiros de 37 capítulos da trama e proibição de palavras como "capitão" e "coronel" (proferidas pelos personagens Odorico Paraguaçu e Zeca Diabo para se referirem um ao outro e consideradas pelos militares como de utilização negativa ligada a eles), resultando no apagamento do áudio de gravações já realizadas, além de haver implicação com os comportamentos dos personagens Odorico, que mantinha relação com as três irmãs Cajazeiras, e de Telma, taxada de libertina.[6][2][7]
O tema de abertura original da novela, que seria "Paiol de Pólvora", foi impedido de ser utilizado antes da estreia devido a versos vistos como forma de protesto contra atos de militares na ditadura. SegundoToquinho, que compôs e interpretou a música comVinicius de Moraes, ela era uma referência aoTeatro Paiol, emCuritiba. Em substituição a esta, ele escreveu "O Bem-Amado", cantada pelo grupoMPB4, creditado no disco da trilha sonora nacional da trama como Coral Som Livre.[2]
Os capítulos deO Bem-Amado estrearam primeiro naTV Globo Rio de Janeiro, sendo exibidos de 22 de janeiro a 3 de outubro de 1973, enquanto naemissora de São Paulo foram ao ar de 24 de janeiro a 9 de outubro.[2]
Com 177 capítulos no roteiro, a novela teve um a mais no tempo de arte devido ao desmembramento do de número 175 em dois.[2]
Foi reprisada entre3 de janeiro e24 de junho de1977, em 120 capítulos, também na faixa das 22 horas, de forma emergencial devido ao veto pela censura do governo brasileiro aDespedida de Casado, que não teve sinopse aprovada, pouco antes da estreia. Na ocasião,O Bem-Amado substituiuSaramandaia e foi substituída porNina.[2]
Foi reprisada em um compacto de noventa minutos noFestival 15 Anos, especial comemorativo de aniversário da Globo, em6 de março de1980, com apresentação da atrizZilka Salaberry.[2]
Foi reprisada peloVídeo Show de forma compacta em quinze capítulos da trama no quadroNovelão, de 7 a 25 de janeiro de2013.
O Bem-Amado foi a primeira produção dramatúrgica do Brasil a ser exportada, abrindo o mercado estrangeiro para exibição das novelas do país — até então apenas textos eram comercializados. A primeira veiculação internacional ocorreu em 1976 pelaMonte Carlo Televisión, do Uruguai, e no México.[2] No ano seguinte, a trama estava sendo transmitida naAmérica Latina (exceto Venezuela) e nos Estados Unidos através daSpanish International Network. Os 178 capítulos foram editados em 223 na distribuição por ser exigida uma duração menor. O folhetim também foi vendido para Portugal. Ao todo trinta países exibiram a novela.[4]
Em outubro de 2012O Bem-Amado foi lançada em um box de 10 DVDs pelaGlobo Marcas.[8]
Em 15 de fevereiro de 2021, a novela foi incluída no catálogo da plataforma digital de streamingGloboplay em 177 capítulos, os capítulos 55, 56 e 57 foram remontados a partir do arquivo da reprise de 1977, resultando em capítulos mais curtos do que os capítulos originais, já o capítulo 95 do pouco material que tinha dele foi adicionado entre as sequências finais do capítulo 94 e as sequências iniciais do capítulo 96 com isso oficialmente não tem o capítulo 95 na GloboPlay.[9]
Trilha Sonora Original da Novela "O Bem-Amado" | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | 1973 |
Idioma(s) | português |
Formato(s) | vinil |
Gravadora(s) | Som Livre |
N.º | Título | Compositor(es) | Tema | Duração | |
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1. | "Paiol de Pólvora" (Toquinho eVinicius de Moraes) | 3:36 | |||
2. | "Patota de Ipanema" (Maria Creuza) | Gisa | 3:00 | ||
3. | "Veja Você" (Toquinho eMaria Creuza) | Neco Pedreira e Anita | 2:33 | ||
4. | "Cotidiano" (Toquinho eVinicius de Moraes) | 3:04 | |||
5. | "O Bem-Amado" (Coral Som Livre) | Toquinho | abertura | 2:44 | |
6. | "Meu Pai Oxalá" (Toquinho eVinicius de Moraes) | Zelão das Asas | 2:48 | ||
7. | "Se o Amor Quiser Voltar" (Maria Creuza) | 2:55 | |||
8. | "Um Pouco Mais de Consideração" (Toquinho) | Dirceu Borboleta | 2:43 | ||
9. | "Quem És? (Chi Sei?)" (Nora Ney) | Toquinho (original deSergio Endrigo) | 3:47 | ||
10. | "Se o Amor Quiser Voltar" (Orquestra Som Livre) | Telma | 2:58 | ||
11. | "No Colo da Serra" (Toquinho eVinicius de Moraes) | Telma e Juarez | 2:54 |
O Bem-Amado - Internacional | |
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Trilha sonora | |
Lançamento | 1973 |
Idioma(s) |
|
Formato(s) | vinil |
Gravadora(s) | Som Livre |
N.º | Título | Compositor(es) | Tema | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "Also Spreach Zarathustra" (Eumir Deodato) | Richard Strauss | Odorico Paraguaçu | 4:12 | |
2. | "Fleur de Lune" (Françoise Hardy) |
| 3:03 | ||
3. | "Listen" (Paul Bryan) | Paul Bryan | Cecéu | 3:05 | |
4. | "Masterpiece" (The Temptations) | Norman Whitfield | 3:40 | ||
5. | "I've Been Around" (Nathan Jones Group) |
| Neco Pedreira | 2:41 | |
6. | "Poor Devil" (Free Sound Orchestra) |
| 2:25 | ||
7. | "Dancing in the Moonlight" (David Jones) | Ron Altbach | 2:37 | ||
8. | "Shine Shine" (David Hill) |
| 2:12 | ||
9. | "Harmony" (Ben Thomas) |
| Telma e Juarez | 2:59 | |
10. | "Take Time to Love Me" (The John Wagner Coalition) | James Siegling | 3:03 | ||
11. | "Dancing to Your Music" (Archie Bell & The Drells) | Phillip Mitchell | 2:33 | ||
12. | "I've Been Around" (Chrystian) |
| 3:25 | ||
13. | "Give Me Your Love" (The Sisters Love) | Curtis Mayfield | 3:49 | ||
14. | "Daddy's Home" (Jermaine Jackson) |
| 2:45 |
Compuseram a trilha sonora da novela outras canções não incluídas nos discos:[2]
Ano | Prêmio | Categoria | Nomeação | Resultado | Ref. |
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1973 | Prêmio APCA de Televisão | Melhor Novela | O Bem-Amado | Venceu | [10] |
Melhor Ator | Paulo Gracindo | Venceu | |||
1974 | Troféu Imprensa | Melhor Novela | O Bem-Amado | Venceu | [2] |
Melhor Ator | Paulo Gracindo | Venceu | |||
Revelação Feminina | Sandra Bréa | Venceu | |||
Revelação Masculina | Lima Duarte | Venceu |
Paulo Gracindo recebeu o prêmio especial do Primer Festival de La Telenovela, no México.O Bem-Amado também recebeu outras menções, como a de Melhor Direção para Régis Cardoso, Melhor Adaptação para Dias Gomes, Melhor Música para Toquinho e Vinicius de Moraes e Melhor Realização de Externas.[4]
Em 2016 um júri convocado pela revistaVeja elegeuO Bem-Amado a quinta de dezessete melhores novelas da televisão brasileira.[11]
O Bem-Amado ganhou uma versão emseriado com o título homônimo, também escrito por Dias Gomes e exibido na TV Globo de 1980 a 1984. A história foi um prosseguimento da novela com adição de novos personagens e situações.[2]
A trama foi adaptada em doisremakes estrangeiros:Sucupira, de Víctor Carrasco, veiculada pelaTVN doChile em 1996 (que por sua vez originou umspin-off, a sérieSucupira, la comedia, de 1997), eEl Bienamado, de Kary Fajer, Gerardo Luna eJulián Aguilar, produzida pelaTelevisa e transmitida noLas Estrellas, doMéxico, em 2017.[2]
Em 2010 foi lançado ofilme baseado na novela, com direção deGuel Arraes. O longa-metragem foi editado para exibição em minissérie, de quatro capítulos, na Globo em janeiro de 2011.[2]