Metro do Porto | |
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Informações | |
Local | Área Metropolitana do Porto |
País | ![]() |
Tipo de transporte | Semi-metro/ Metro Ligeiro[1][2] |
Número de linhas | 6 |
Número de estações | 85 |
Tráfego | 9.000 passageiros por hora em cada linha |
Tráfego anual | 89,78 milhões de passageiros em 2024[3] |
Chefe executivo | Tiago Braga |
Website | www.metrodoporto.pt |
Funcionamento | |
Início de funcionamento | 7 de dezembro de2002 (22 anos) |
Operadora(s) | Via Porto |
Sigla(s) do material circulante | Flexity Outlook Flexity Swift CRRC Tram |
Número de veículos | 120 |
Dados técnicos | |
Comprimento dos veículos | 35 m (115 ft) 37 m (121 ft) |
Extensão do sistema | 70,1 km (43,6 mi) |
Frequência | 3 a 30 min |
Bitola | Bitola padrão/internacional 1 435 mm (4,71 ft) |
Eletrificação | 750VCC |
Velocidade máxima | 80 km/h (49,7 mph) 100 km/h (62,1 mph) |
Custo médio de construção por km | 16.000.000€ |
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OMetro do Porto é a rede detransporte público ferroviária da cidade portuguesa doPorto e da suaárea metropolitana, servindo mais de 1 milhão de habitantes repartidos por oito municípios. É a rede demetropolitano ligeiro[4] mais extensa dePortugal, com 70,1 quilómetros em 2024.[5]
A rede tem 6 linhas de metropolitano ligeiro e um total de 85 estações, distribuídas por 70,1 km de linhas comerciais duplicadas, maioritariamente à superfície, com 8,3 km da rede soterrada.
Mais de 79 milhões de passageiros foram transportados pela Metro do Porto em 2023, atingindo assim um novo recorde histórico de procura.[6] Em 2024 volta a bater o recorde desta vez com 89,78 milhões de passageiros.[3]
Em 2023, contabilizando 21 de anos de operação,[7] a Metro do Porto tinha transportado mais de mil milhões de passageiros, desde que entrou em funcionamento.[8]
Tratou-se de uma iniciativa lançada no primeiro mandato do então presidente daCâmara Municipal do Porto,Fernando Gomes e por sua iniciativa. A primeira linha do Metro do Porto — ligando Senhor de Matosinhos àestação da Trindade (linha A) — foi inaugurada no dia 7 de Dezembro de 2002 pelo entãoprimeiro-ministroDurão Barroso, circulando em regime experimental no final desse ano. Nesta primeira fase, a rede possuía apenas 11,8 km e 18 estações, todas de superfície, exceto a estação Casa da Música, sendo oantigo túnel ferroviário da Lapa, reconvertido para a rede do metro, o único percurso subterrâneo. A 5 de Junho de 2004, a linha foi estendida até aoEstádio do Dragão, pronta para o Campeonato Europeu de Futebol, oEuro 2004, que decorreu nesse ano em Portugal. A rede ganhou 3,8 km de linha e 5 novas estações no centro do Porto, em túnel subterrâneo aberto propositadamente para o metro.[9]
Em 13 de Março de 2005, abriu o primeiro troço da segunda linha, alinha B, aumentando a rede em quase 7 quilómetros e 5 novas estações de superfície, ligando Pedras Rubras, a partir da Estação da Senhora da Hora já existente para a linha A, ao Estádio do Dragão. Esta nova linha usa o canal ferroviário daLinha da Póvoa, aberto noséculo XIX, e que ligava a Póvoa de Varzim ao Porto. Uma outra nova linha, aLinha C, abriu meses depois no dia 30 de Julho chegando até ao centro da cidade daMaia, o que significou um novo aumento de 6 km de linha e 6 novas estações de superfície, parte da linha C, foi construída no antigo canal da linha ferroviária daTrofa.
ALinha D (amarela) abriu no dia 18 de Setembro de 2005 e liga o centro deVila Nova de Gaia ao extremo Norte do concelho do Porto, junto ao polo universitário. Abrindo 5,7 km de rede e dez novas estações, quase todas elas subterrâneas. Existiram sérios constrangimentos nas escavações do túnel da linha D no centro do Porto que atrasou a abertura desta linha. A linha obrigou à construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Douro — aPonte do Infante — uma vez que otabuleiro superior daPonte D. Luís teve de ser fechado ao trânsito automóvel e convertido para o metro. Em 10 de Dezembro, a linha estendeu-se mais 804 metros em Vila Nova de Gaia, abrindo também uma nova estação (João de Deus). Nesta data estava prevista também a abertura das estações IPO e Hospital de São João. No entanto, devido a problemas de segurança levantados pela Escola Superior de Enfermagem do Porto (São João) (os carris do metro passam a apenas 50 cm dos portões desta faculdade), o governo decidiu suspender a abertura até que todas as questões de segurança fossem ultrapassadas.
Após vários e longos adiamentos, a abertura oficial do troço principal da linha Vermelha até à Póvoa de Varzim abriu a 18 de Março de 2006, aumentando a rede em mais de 17,2 km e 15 novas estações. Com a abertura foi inaugurado um novo tipo de serviço, oexpresso, ao mesmo tempo foi lançada aMetro TV — uma TV interna da rede — e os utentes organizam-se no MUT-AMP (Movimento dos Utentes de Transportes da Área Metropolitana do Porto), movimento no qual foi integrada a CULP (Comissão de Utentes da Linha da Póvoa), comissão que já se encontrava ativa desde o início da construção da rede de metropolitano. O cartãoAndante Gold também se alterou, passando a ser possível carregá-lo em máquinasmultibanco e tendo duas modalidades: o normal e o social (com descontos até 50%) que, apesar de terem sido feitas por pressão dos utentes da linha da Póvoa, ficaram disponíveis para os utentes de toda a rede.
Em 31 de Março, entraram em operação o segmento entre as Estações Fórum Maia e ISMAI da Linha C (4,5 km e 4 novas estações) e o segmento entre as Estações Pólo Universitário e Hospital de São João (1,2 km) da Linha D, com pequenos melhoramentos para o acesso à Escola Superior de Enfermagem.
Em 27 de Maio, em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro,José Sócrates, considerou-se concluída a primeira fase da rede, com a entrada em funcionamento da linha Violeta (linha E), que passou a ligar aBaixa do Porto aoAeroporto Francisco Sá Carneiro, sendo a primeira rede de metropolitano em Portugal a fazer tal tipo de ligação e a segunda na Península Ibérica.[10] Esta nova linha usa o canal da linha B, acrescentando apenas 1.480 m e 3 novas estações.
O Metro tem conseguido uma adesão significativa por partes dos utentes em especial no troçoTrindade-Senhora da Hora, mas também na Linha Amarela; muito devido ao tempo de espera ser bastante reduzido, muitas vezes na ordem dos 4 minutos ou menos, à articulação com a redeSTCP e aos empreendimentos construídos junto das linhas da rede por toda a área metropolitana. Em 2006, após a conclusão de todas as expansões de rede da primeira fase, o metro conseguiu um aumento de 109,1% no número de utentes, chegando perto dos 40 milhões de passageiros.[10]
Entretanto, aLinha D teve dois prolongamentos a sul com a abertura daestação D. João II, a 26 de Maio de 2008, e daestação de Santo Ovídio, a 15 de Outubro de 2011.
A 2 de Janeiro de 2011 abre alinha F (laranja), faz a ligação entre a estação Estádio do Dragão e Fânzeres, em Gondomar.[11]
O Metro do Porto usa um cartão com chip chamadoAndante que é intermodal, podendo ser usado noutras transportadoras da Área Metropolitana do Porto, como STCP ou CP. A adopção deste cartão fez do Metro do Porto a primeira infraestrutura de transportes públicos no mundo a usar bilhetes de baixo-custo sem contacto, podendo o utente manter o cartão na bolsa ou na carteira tendo unicamente que a passar peloscanner para validar aviagem.
Existem quatro versões do bilhete: o AndanteAzul, o AndantePrateado, o AndanteTour e a aplicaçãoAnda:
Os AndantesAzul ePrateado podem ser carregados nas caixas multibanco, nas máquinas de venda automática das estações, nas papelarias e na aplicação Anda.
O sistema do Metro do Porto funciona por zonas, sendo que o preço mais baixo a pagar é o de duas zonas, mesmo que se viaje apenas dentro de uma zona.
O Metro do Porto dispõe de um total de 102unidades “VLT” de dois tipos; Eurotram e Traintram, ambos do modeloFlexity, daBombardier.[12] São bidirecionais, tripulados por um condutor em cabina segregada, com piso rebaixado e vastas janelas, em libré amarela e preta. Em termos da sua capacidade e desempenho são mais pesados que os equivalentes de Almada (MTS) e de Lisboa (Carris).
Em 2002 entraram ao serviço 72 unidadesFlexity Outlook Eurotram, da marcaADtranz — esta fora já adquirida pelaBombardier em 2001, mas estava ainda a satisfazer a encomenda do Metro do Porto, anterior a esta data. Esta série foi manufaturada na fábricaSorefame daAmadora[13] (entretanto extinta), tendo seguido para o Porto por via rodoviária, em veículos pesados preparados para o efeito.[carece de fontes?]
Cada composição mede 35 m de comprimento por 265 cm de largura, e pode atingir os 80 km/h; o piso é 100% rebaixado, tendo 80 assentos e espaço para 136 passageiros em pé.[14][15] Estão numerados de MP-001 a MP-072.[carece de fontes?]
Em 2010 começaram a circular 30 exemplares doFlexity Swift (tambémBombardier) — veículos mais pesados, escolhidos para as circulações mais longas e/ou com paragens mais espaçadas (linhasB+Bx eC)[16]. São constituídos por três segmentos articulados, tendo o do meio doisbogies; medem no total 37 m de comprimento por 265 cm de largura, com velocidade máxima de 100 km/h; tem lugar para 100 passageiros sentados e 148 em pé num habitáculo de piso rebaixado em 70%.[17] Estão numerados de MP-101 a MP-130.[carece de fontes?]
Em 2020 foram adquiridos mais 18 veículos pelo preço de 49,6 milhões de euros, sendo que a primeira unidade esperada em dezembro de 2022 e as restantes até ao fim de 2023.[18][19] Estes novos veículos serão vocacionados para linhas urbanas (do tipo Eurotram) ao qual o fabricante chinêsC.R.R.C. Tangshan foi o escolhido, no relatório preliminar, para o fornecimento desses novos veículos. Estas unidades chegarão a tempo da conclusão da expansão da Linha Amarela.[19] Com 35m de comprimento e especial foco na acessibilidade, estas carruagens apresentam sete portas duplas em cada lado, ao invés das seis portas doEurotram e das quatro portas disponíveis noTraintram.[20]
Em resultado do concurso público internacional, a Metro do Porto acaba de adjudicar 22 novos veículos à CRRC, num investimento de 69,5 milhões de euros financiado pelo Sustentável 2030 e pelo Fundo Ambiental. As novas composições vão começar a chegar ao Porto no final de 2026, antes da entrada em operação comercial da Linha Rubi, à qual estão prioritariamente destinados.[19][21]
Antes da conversão da rede de caminhos-de-ferro de via estreita para a nova rede de metro,[quando?] e também durante a fase de transição, parte da frota de automotorasdiesel de via estreita daC.P. - Comboios de Portugal esteve ao serviço da Metro do Porto SA. As automotoras da sérieCP 9600 daAlstom eCP 9630 daSorefame/ABB realizaram serviço entre Trindade e Senhora da Hora e nasLinhas do Porto à Póvoa (Senhora da Hora - Póvoa de Varzim) e deGuimarães (Senhora da Hora - Trofa). Durante esta operação de transição, as automotoras da CP tiveram o logótipo da CP substituído por uma placa com a mensagem "Ao Serviço da Metro do Porto, SA".[22] A frota de automotoras CP 9600 foi resguardada noParque Oficinal de Guifões até serem vendidas em segunda mão para osCamarões[23] eArgentina,[24] enquanto que as automotoras CP 9630 foram transferidas para aLinha do Vouga.[carece de fontes?]
A rede do Metro do Porto, apesar de comercialmente explorada em 6 linhas e 7 serviços, consiste topologicamente num tronco de via longitudinal (onde circulam as LinhasA+B+C+E+F) com uma via que o cruza transversalmente (para aLinha D) e um ramal de ligação sem serviço comercial (Túnel J); no lado oeste deste cruzamento quatro ramificações entroncam sucessivamente no tronco principal, o qual apresenta uma infraestrutura mais pesada na parte central, atravessada por trânsito ferroviário mais intenso.
Túnel | comp. | (de) | (a) | Linhas |
---|---|---|---|---|
Construção | ||||
Campanhã–Trindade | 2300 m | 2000.06 | 2002.10 | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Salgueiros–Ponte | 4000 m | 2002.05 | 2003.10 | ![]() |
Lapa | 0500 m | ? | 1938.10 | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Túnel J | 0274 m | 2002.12 | 2003.05 | — |
Contumil–Rio Tinto | 0950 m | 2009.09 | 2010.04 | ![]() |
Guindais* | 0090 m | ? | 2004.02 | ![]() |
(*) gerido peloMetro do Porto entre 2004 e 2020. |
Abitola da via é de 1435 mm (bitola internacional), sendo de carril de ranhura, embutido no pavimento, onde corre em ruas e estradas (mesmo quando em regime de faixa reservada), e de carril ferroviário simples, onde corre em via exclusiva segregada, normalmente nos troços subterrâneos.
A alimentação é de 750 V emcorrente contínua.[25] É feita, como habitual neste tipo de transporte, por cabo metálico nu suspenso sobre a via.
Tanto a bitola como a eletrificação são compatíveis com os centenários “elétricos” dosS.T.C.P., ainda que as duas redes sejam desconexas. Esta compatibilidade não pode ser explorada comercialmente dadas outras diferenças, menores, das exigências das respetivas frotas: Declives, raios de curva, perfil, e encaixe do mecanismo de colecção na fiação.
Linha | Terminais | Abertura | Comprimento | Estações (VER) | Plataforma | Veículo | Validações (2024)[3] | |
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![]() | Senhor de Matosinhos ⇵ Estádio do Dragão | 07 de dezembro de2002 | 15,6 km | 23 | 70 m | Flexity Outlook - CRRC Tram | 4,45 milhões | |
![]() | Póvoa de Varzim ⇵ Estádio do Dragão | 13 de março de2005 | 33,6 km | 36 | 70 m | Flexity Swift | 4,69 milhões | |
![]() | Muro** ⇵ Campanhã | 30 de junho de2005 | 20,8 km | 24 | 70 m | Flexity Swift - CRRC Tram | 3,05 milhões | |
![]() | Hospital São João ⇵ Vila d’Este | 18 de setembro de2005 | 11,6 km | 19 | 70 m | Flexity Outlook - CRRC Tram | 28,53 milhões | |
![]() | Aeroporto ⇵ Estádio do Dragão | 27 de maio de2006 | 16,7 km | 21 | 70 m | Flexity Outlook - CRRC Tram | 1,24 milhões | |
![]() | Senhora da Hora ⇵ Fânzeres | 02 de janeiro de2011 | 22,6 km | 33 | 70 m | Flexity Outlook - CRRC Tram | 2,67 milhões | |
![]() | Casa da Música ⟲ São Bento | prevista para julho de 2025 | 2,7 km | 4 | 70 m | Flexity Outlook - CRRC Tram | sem dados | |
![]() | Casa da Música ⇵ Santo Ovídio | prevista para 2027 | 6,3 km | 8 | 70 m | - | sem dados | |
Tr_Comum![]() ![]() ![]() ![]() ![]() | Senhora da Hora ⇵ Estádio do Dragão | - | 15,2 km | 14 | 70 m | - | 45,15 milhões | |
![]() | Totais | - | 70,1 km | 85 | - | 120 | 89,78 milhões |
** Prolongamento daLinha C de ISMAI até Muro abertura prevista até 2030.
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As obras de infraestrutura da primeira linha, Boavista-Império, foram a cargo do consórcio formado pela ACA construções e pela Alves Ribeiro e duraram de fevereiro de 2023[26] a agosto de 2024 mas o serviço não começou por falta de veículos. Houve atraso porque o concurso para o material circulante não considerou inicialmente a necessidade das portas ficarem do lado esquerdo e não do lado direito.[27]
Os doze veículos articulados, de 18 metros de comprimento e capacidade para 133 pessoas, produzidos por um consórcio liderado pela Caetano Bus, eram supostos chegar no início de 2025 com ensaios a arrancar em janeiro.[28] Agora parece que chegarão em maio para o serviço começar no fim de junho.[29]
O concurso da segunda fase foi travado pela justiça no verão de 2024.[30] Entretanto, segundo a agência Lusa, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, confirmou que o processo está finalmente desbloqueado. OTribunal Administrativo e Fiscal do Porto anulou a adjudicação à empresaDST e determinou a adjudicação à empresa classificada em segundo lugar, a Alexandra Barbosa Borges (ABB), que tinha avançado com a ação judicial.[29][31]
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Encontram-se neste momento em execução dois projetos e quatro em estudo para a expansão da rede do metro:[32][33]
Linha![]() | • ISMAI - Muro | Abertura: 2028 |
Linha![]() | • Estádio do Dragão - Souto Estádio do Dragão | Abertura: 2029 |
Linha![]() | • Estádio do Mar - IPO Estádio do Mar | Abertura: Prevista até 2030 |
• Ligação de metrobus entre aCasa da Música àPraça da Cidade do Salvador emMatosinhos.[34]
• Ligação de metrobus entre a freguesia deMuro e Paradela naTrofa. Esta ligação terá seis paragens ao longo dos seus 7,2 quilómetros de extensão e deverá ficar pronta até 2028.[35]
O Metro do Porto teve um custo médio por quilómetro de 16 milhões de Euros.[36]
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Alguns utentes têm uma visão da Metro do Porto sugerindo que é demasiado lento, demasiado caro e não pensado para servir as populações na sua origem.[carece de fontes?]
AInspecção-Geral das Finanças concluiu em Junho de 2005 umaauditoria às contas da primeira fase do MP, tendo apurado um desvio financeiro de 140% (1,5 mil milhões de euros). Tal levou os ministros das Finanças e Obras Públicas a congelarem a segunda fase de obras. A situação deverá ser revista em Outubro de 2006, bem como o equilíbrio de forças entre o governo central e as autarquias metropolitanas do Porto.[37]
Uma secção da linha Amarela construída perto das universidades e do Hospital de São João tem causado grande polémica. O hospital, a Faculdade de Medicina e a Escola Superior de Enfermagem do Porto são contra o metro passar a ser à superfície numa zona tão congestionada de gente e veículos. Esta linha circula no centro da cidade em túneis, surgindo à superfície precisamente nesta área.
O Metro passa exatamente à entrada da Escola Superior de Enfermagem que fica dentro do espaço do Hospital de São João, tal como a Faculdade de Medicina; o Metro circunda parte destes edifícios. Em 18 de Setembro, apenas a estação do Pólo Universitário (mais a sul) abriu, ficando para mais tarde a abertura das estações do IPO e do Hospital de São João.
No entanto, o impasse entre o Metro e o complexo de escolas de saúde e Hospital permaneceu e levou a que o governo não autorizasse a abertura daquela secção de linha. Por outro lado, os utentes da Linha Amarela, linha que se tem provado central para a rede do Metro tinham pedido a abertura dessas estações. Para resolver o problema, o metro procedeu ao recuo dos muros da Escola de Enfermagem e abriu o restante da linha no final do mês de Março. Para revolver a questão, o governo sugeriu uma nova linha subterrânea ligando a Senhora da Hora ao Hospital de São João enterrando desta forma as estações do hospital de São João e IPO.
Apesar da primeira fase ter sido declarada como completa, várias secções das linhas previstas para a primeira fase ficaram por concluir, nomeadamente, ISMAI - Trofa na linha C e Póvoa de Varzim - Barreiros na Linha B. Estas fases de desenvolvimento do metro foram bloqueadas pelo governo após a auditoria às contas, o que teve repercussões a nível local. A Trofa, anteriormente com duas linhas de comboios (linha do Minho e linha de Guimarães), viu a linha de Guimarães ser desactivada para alegadamente ser transformada em linha de metro, o que para já ainda não aconteceu devido à indefinição se a nova linha deveria ser em via dupla ou única. Gaia, o município mais populoso, ficou-se com apenas seis estações e a Póvoa de Varzim ficou com uma estação às portas da cidade.
Aquando do lançamento dalinha B, a Comissão de Utentes da Linha da Póvoa (CULP) (nome comum para a Linha B ou vermelha) discordou com os tempos de viagem entre aPóvoa de Varzim e oPorto e o aumento elevado dos passes entre 56,8% e 96% (estudantes e idosos). Para responder a esta problemática, foram criados os passes sociais com reduções de 47% e 25% para reformados e estudantes, respectivamente. Ainda assim houve um aumento na ordem dos 50%, relativamente ao serviço de comboio.
Para contrariar os tempos, que no serviço normal, são mais demorados que o comboio fazia mesmo em meados doséculo XX, foi criado o serviço Expresso entre a Póvoa de Varzim e o Porto com tempos de viagem relativamente melhores. A ligação entre a Póvoa de Varzim e aTrindade, comveículos Eurotram, é de 53 minutos em serviço normal e de 44 minutos em expressos regulares de hora a hora, contrariando os 53 a 55 do serviço do comboio. O serviço expresso mostrou-se insuficiente e em meados de Março de 2009, a empresa passou a oferecer o serviço duas vezes por hora.
Para diminuir ainda mais os tempos e aumentar o conforto, foram adjudicados novos veículos, do génerotram trains que estão a circular desde 2010. Estes veículos, embora aptos para circular em toda a rede (exceto naLinha A (Matosinhos), onde teriam de circular com uma velocidade muito reduzida nas curvas), irão ser utilizados preferencialmente nas linhas mais longas, como aLinha da Póvoa e aLinha do ISMAI (Maia). Estes novos veículos vão também oferecer mais lugares sentados.
Passageiros transportados por ano | |||||
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Ano | Total | Ano | Total | Ano | Total |
2003 | 5 960 000 | 2011 | 55 737 000 | 2019 | 71 356 000 |
2004 | 9 843 039 | 2012 | 54 498 000 | 2020 | 39 386 000 |
2005 | 18 480 539 | 2013 | 55 931 000 | 2021 | 41 702 000 |
2006 | 38 637 488 | 2014 | 56 923 000 | 2022 | 65 186 000 |
2007 | 48 166 631 | 2015 | 57 741 000 | 2023 | 79 141 000 |
2008 | 51 480 735 | 2016 | 58 031 000 | 2024 | 89 780 000 |
2009 | 52 600 000 | 2017 | 60 593 000 | ||
2010 | 53 547 000 | 2018 | 62 649 000 | ||
Fonte: Metro do Porto[38][39][40][41][42][43][44][45][46][47][48][49][50][51][52][53][54][55][56][57] |
Passageiros transportados por ano (2003-2024) |
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Material motor ferroviário emPortugal![]() | ||||||||||||
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Tipologia ↓ | diesel /gasolina /gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica: IP: 25 kV / 50 kHz ou (*)1500 V; outras redesq.v. | ← Tracção | ||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço(ou uso ocasional) | em serviço | Bitola ↓ | ||||||||
RedeIP(Notas: Aitálico, séries com uso partilhado entre aC.P. e outras empresas, simult. ou não; aitálico sublinhado, séries usadas exclusivamente por outra empresa.) | ||||||||||||
automotoras | “592” | remodelados | M100500100050007500600 0650 | 1001Z1 | 2000 2050 2080 | remodelados | 23002400340035004000 | 1668 mm (ibérica) | ||||
VIP⎱ 0350⎰ 0450← | ←0300 ←0400 | 2100⎫ 2150⎬ 2200⎭ ⎰*3100→ ⎱*3200→ | →2240 →3150* →3250* | |||||||||
9630 | 9500← | ←9700─╮ 9400←╯ | ME1ME219050910093009600 | (Vale do Lima) | (não existe atualmente tração elétrica na rede ferroviária métrica daIP) | 1000 mm (métrica) | ||||||
locomotivas | 90009020Lydya |
| ||||||||||
1200140015001520190019306000 | 13001320155018001960 |
| 250025503300* | 2600262047005600 | 1668 mm (ibérica) | |||||||
locotratoras | 1150 | 1000102010501100 | 005 | |||||||||
Redes locais(excl. sistemas de frota fixa específica, como funiculares e teleféricos) | ||||||||||||
bondes |
| STCP200STCP270STCP280 | 1435 mm (padrão) | |||||||||
automotoras | ML7ML79 | ML90ML95ML97ML99ML20ML24 | ||||||||||
LRVs, articulados | MP000MP100MP200C000 | |||||||||||
CCFL501CCFL601 | 900 mm | |||||||||||
bondes | TUB1 |
| CCFL001CCFL003CCFL005CCFL541CCFL701CCFL737 | |||||||||
(PdV-VdC) | (CCFTNA) (CFPLER) | SMTUC01SMTUC03SMTUC16 | (CSA) | 1000 mm (métrica) | ||||||||
locomotivas | CSA 23074 | (Pomarão) | ||||||||||
(Transpraia) (P.d’El-Rei) | (Mira) (CFPL) | 600 mm | ||||||||||
(JAPH)N0(JAPPD) | 2140 mm | |||||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço | em serviço | Bitola ↑ | ||||||||
Tipologia ↑ | diesel /gasolina /gasogénio | vapor: carvão / óleo | elétrica | ← Tracção | ||||||||
Ver também:Linhas •Serviços •Empresas •Multimédia •Acidentes |