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Informações pessoais | ||
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Nome completo | Haílton Corrêa de Arruda | |
Data de nasc. | 26 de abril de1937 | |
Local de nasc. | Recife,Pernambuco,Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 8 de abril de2025 (87 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro,Rio de Janeiro | |
Altura | 1,86 m | |
Apelido | Manga,Manguita,Fenômeno | |
Informações profissionais | ||
Posição | goleiro | |
Clubes de juventude | ||
1954 | Sport | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1955–1959 1959–1968 1968–1974 1974–1976 1977–1978 1978 1979–1980 1981–1982 | Sport Botafogo Nacional Internacional Operário-MS Coritiba Grêmio Barcelona de Guayaquil | 004420000(0) 003400000(1) 000520000(0) 000360000(0) 000150000(0) |
Seleção nacional | ||
1965–1967 | Brasil | 12 (0) |
Times/clubes que treinou | ||
2009[1] 2010 | Deportivo Quito(prep. de goleiros) LDU Quito(prep. de goleiros) Barcelona de Guayaquil(prep. de goleiros) Internacional(prep. de goleiros/Cat. de base) |
Haílton Corrêa de Arruda[2][3], mais conhecido comoManga (Recife,26 de abril de1937[4][5] –Rio de Janeiro,8 de abril de2025) foi umfutebolistabrasileiro.
Manga foi, segundo a crítica especializada, um dos melhoresgoleiros da história dofutebol brasileiro. Foi o jogador brasileiro que teve o recorde de participação em edições naCopa Libertadores. Ficou conhecido por sempre jogar semluvas.[6]
Em sua homenagem, foi instituído26 de abril como o "Dia do Goleiro".[2][4]
Logo no início de carreira, ainda nos juvenis doSport, Haílton já demonstrava que era um excepcional goleiro, ao conquistar o título pernambucano de juniores de 1954, sem sofrer nenhum gol. Foi, por isso, comparado ao então goleiro doSantos,Manga, e herdou oapelido.[7] Esta façanha chamou a atenção dotécnicoGentil Cardoso, que logo cuidou de promover o jovem e talentoso arqueiro para o profissional do clube.
Manga, porém, quase foi parar noVasco: já tinha ido ao clube, mas o Sport contava com um contrato de gaveta e pediu trezentos milcruzeiros por seupasse - e Manga ficou.[7]
Manga tinha três irmãos boleiros: Manguito, Dedé e Alemão, que se destacaram no futebol pernambucano. O último, inclusive, erazagueiro central e atuou noAmérica do Rio, sendo bom batedor de faltas e pênaltis. Dedé brilhou noSport Club do Recife.[5]
Em 1955, aos 18 anos, Manga estreou na equipe principal do Sport,[4] em umamistoso contra oNáutico, naIlha do Retiro, substituindo o goleiro Carijó durante a partida. Foi pé-quente: o clássico terminou em vitória do Sport por 5–2. Somente em 1956, defenderia a trave rubro-negra pela segunda vez, novamente substituindo o goleiro Carijó, em uma partida amistosa contra oFluminense de Feira na Ilha.
Foi durante aexcursão do Sport àEuropa e aoOriente Médio, em 1957, que Manga começou a se firmar como goleiro titular da equipe. Nos jogos em terras estrangeiras, revezou a titularidade com outros dois grandes goleiros: Carijó eOsvaldo Baliza. Após as boas apresentações na excursão, tornou-se titular absoluto,status que perduraria até sua saída do clube.
No ano seguinte, conquistou sua primeira e única competição como titular rubro-negro: o Campeonato Pernambucano. O time campeão de 1958 era comandado peloargentinoDante Bianchi e tinha em sua formação, entre outros, ouruguaio Walter Morel e os artilheirosTraçaia, Naninho, Gringo, Soca e Geo.
Já em 1959, Manga se despediria da Ilha do Retiro. Em sua última partida pelo Sport, contra oFerroviário pelo Pernambucano, até gol marcou. Depois, partiu para oBotafogo.
Destacou-se no Botafogo nadécada de 1960, onde jogou durante dez anos. Costumava dizer que em jogos contra oFlamengo, gastava adiantadamente o valor da premiação pela vitória sobre o rival, tamanha a certeza que o atleta tinha de um placar favorável para sua equipe. Dizia que "o leite das crianças já estava garantido".[8]
Foi o maior goleiro da história do Botafogo. Veloz ao repor a bola e ágil debaixo das traves, fez muitos milagres pelo Glorioso. Na equipe deGeneral Severiano, levantou quatroCampeonatos Cariocas e trêsTorneios Rio-São Paulo e o Torneio Intercontinental de Paris. O goleiro estreou pelo clube em julho de 1959, aos 22 anos de idade. Por seu estilo arrojado, teve asmãos deformadas devido a tanto trabalho.[2] 8 anos mais tarde foi negociado com oNacional doUruguai acusado de ter se vendido aCastor de Andrade, patrono doBangu. No total foram 442 jogos defendendo a camisa alvinegra, sofrendo 394 gols.
Graças às suas boas atuações no Botafogo, Manga chegou àSeleção Brasileira, tendo disputado aCopa do Mundo de 1966 naInglaterra. Entretanto, na seleção, Manga não conseguiu repetir o sucesso que obtivera no Botafogo e em outros clubes.[9]
Em 21 de novembro de 1965 em um amistoso do Brasil contra a União Soviética no Maracanã, Manga falhou duas vezes e o Brasil tomou o empate em 2 a 2, depois de estar ganhando de dois a zero dos soviéticos. Na primeira falha, o goleiro bateu o tiro de meta na cabeça do adversário, deu às costas para o campo e quando percebeu a bola veio direto para o gol. Na segunda, ele saiu jogando com a bola e deu direto nos pés do atacante soviético que empatou o jogo.[10]
Em 1966, na Copa do Mundo, Manga começou como reserva deGilmar, mas virou titular na última partida da fase de grupos, contraPortugal. O Brasil perdeu de 3-1 e foi eliminado. Nessa partida, Manga falhou num dos gols portugueses e saiu muito criticado como um dos "vilões" da eliminação do Brasil na primeira fase.[9][11][12]
Manga atuou ao todo em 12 jogos pela Seleção Brasileira.[2][4][5]
Manga chegou ao Uruguai a contragosto. Na época, sua esposa não acompanhou o marido para o exterior e resolveu voltar com os filhos para Recife.[6] Queria continuar noBrasil e já tinha se programado para ir para oAtlético Mineiro. A transação, porém, não evoluiu e ele acabou indo para o Nacional.[7] O clube, então treinado pelo também brasileiroZezé Moreira, vinha sofrendo ao longo dadécada de 1960 para encontrar goleiros confiáveis e/ou duradouros, e parecia ter solucionado a questão com a contratação, em 1967, do argentinoRogelio Domínguez.[13] Antigo integrante doReal Madrid continuamente vencedor daLiga dos Campeões da UEFA em fins dadécada de 1950, este liderou campanha tricolor finalista daTaça Libertadores da América de 1967,[14] mas logo perderia a posição para o brasileiro.[13]
Em agosto de 1968, o Nacional disputou naArgentina um torneio amistoso comBoca Juniors,River Plate,Santos eBenfica. Zezé Moreira ainda utilizou Domínguez na estreia, contra o Boca, vencedor por 5-1, no que então promoveu a estreia de Manga para o jogo seguinte, no dia 20.[13] Foi contrao Santos de Pelé, emLa Bombonera, um 2-2.[15] Manga manteve-se em todos os compromissos seguintes, e o Nacional venceu o Benfica deEusébio por 2-1 e o River por 1-0.[13] Sem espaço, o renomado concorrente Domínguez acabaria por ser negociado com oFlamengo, onde pararia em 1969 de jogar.[14]
Manga atribuiria à sua estadia no Nacional o aprendizado de sair do gol, treinando para tanto com o ex-goleiroAníbal Paz,[13] campeão daCopa do Mundo FIFA de 1950 e recordista de partidas pelo clube.[16] "O goleiro brasileiro não sabe sair, permanece muito na trave. Eu aprendi dos goleiros uruguaios, e o trabalho ali no Nacional me deu confiança, não se deve esquecer que eu tinha pela frenteSpencer,Rocha,Abbadie. Ganhei e perdi, mas eu os respeitava e eles respeitavam Manga", declararia, na terceira pessoa. Paz, em 1993, por sua vez, relembrou: "quando Manga vem ao Nacional, digo a Zezé que Manga não sabia sair porque o vi pela TV no Mundial da Inglaterra. Zezé me encarrega do trabalho, e encontrei com um homem que tinha umas condições excepcionais para sair. Manga em dois meses já era um fenômeno, não porque o ensinei, mas porque captou tudo rapidamente, dominava o gol de todos os lados, tinha um físico privilegiado e umas mãos enormes".[13]
No Nacional, Manga veio a ganhar um tetracampeonato uruguaio seguido entre 1969 e 1972.[15] Em 1969, o clube só perdeu a invencibilidade na rodada final, quando poupou alguns titulares,[17] além de em paralelo chegar à final daLibertadores daquele ano. Detentordo título anterior erecém-campeão mundial por 1968, oEstudiantes de La Plata superou amplamente os uruguaios nas duas finais, sem que Manga fosse culpado pelos três gols que levou.[18] Na esfera internacional, pôde ganhar a tradicionalCopa Montevidéu.[17]
Em 1970, além de novamente vencer-se a Copa Montevidéu, o título uruguaio veio com sete pontos de vantagem em tempos nos quais vitória valiam somente dois pontos; ao mesmo tempo, o poderio do Nacional acabou nocivo contra si próprio: desfalcado de oito componentes daSeleção Uruguaia ocupados na campanha semifinalista naCopa do Mundo daquele ano, a equipe caiu nas quartas-de-final daTaça Libertadores da América de 1970.[19] Manga, por sua vez, terminou não indo ao Mundial apesar dos êxitos internacionais contínuos - na época, aSeleção Brasileira não convocava quem atuasse no exterior, política só alterada a partir dadécada de 1980.[20] O treinador tricolor já eraWáshington Etchamendi, que classificava o brasileiro como superior ao goleiro titular da própria Seleção Uruguaia,Ladislao Mazurkiewicz.[13]
O ano de 1971 veio a ser o principal de Manga no Nacional: o clube, primeiramente, venceupela primeira vez a Libertadores (após três vice-campeonatos), em campanha na qual o goleiro brilhou em especial por um pênalti defendido deHéctor Chumpitaz, no triangular-semifinal.[21] Nessa mesma fase, a equipe chegou a vencer por 3-0 oPalmeiras dentro doPacaembu.[22] por fim, em maio, conseguiu nas finais revanche do Estudiantes, então tricampeão seguido da competição. Em agosto, o campeão da América chegou a vencer, em excursão mexicana, asseleções do próprio México eda Alemanha Oriental.[21] No segundo semestre, veio a tríplice coroa para Manga e colegas:[13] em 23 de dezembro, por um ponto a mais do que oPeñarol, o Nacional ganhou novo título uruguaio e, em 28 de dezembro, venceu seuseu primeiro Mundial Interclubes.[21]
Ainda pela temporada 1971, Manga foi campeão também daCopa Interamericana,[15] travada já em julho do ano seguinte.[21] Nele, o time acabou eliminado pelo arquirrival naTaça Libertadores da América de 1972 em clássico dramático no triangular-semifinal, em que precisava derrotar por cinco gols de diferença o Peñarol para avançar à decisão. Conseguiu vencer por 3-0, mas também desperdiçar um pênalti;[23] a combinação desse placar com os resultados das partidas que a dupla havia feito contra o outro time do triangular-semifinal, oUniversitario, acabou fazendo com que esta equipeperuana avançasse à decisão.[24] Em crise financeira que viria gerar o precoce desmanche do time-base campeão do mundo em 1971,[21] o Nacional sujeitou os jogadores a uma extenuante excursão porEuropa e outra pelaÁsia, com uma epidemia devaríola naIugoslávia tumultuando o ambiente.[25] Mas o time de Manga pôde no início de dezembro ser tetracampeão uruguaio seguido, em campanha com oito pontos de diferença sobre o vice Peñarol.[23]
Gradualmente, tal como fazia comobotafoguense, Manga começou a exigir de suas premiações antes mesmo de jogar osclássicos com o Peñarol. Ficou famosa ocasião em 1972, no qual o rival teria espalhado comomagia negra sapos atrás do gol, chutados pelo goleiro, que teria então berrado: "nem com os sapos vocês poderão fazer um gol em Manguinha".[13] Também marcou um gol cobrando um tiro de meta, em 30 de maio de 1974, em duelo contra oRacing de Montevidéu. Buscava acionar os atacantes, mas a bola quicou no chão e encobriu o goleiro adversário, Posadas; um dos atacantes tricolores, Washington Calcaterra, acompanhou a trajetória da bola e, ao notar que ela entraria, preferiu não toca-la.[26] Ao fim da partida, Manga foi desculpar-se com o constrangimento causado ao colega de posição: "foi sem querer, irmão".[13]
Além dos títulos uruguaios e dos troféus internacionais da temporada de 1971, Manga também ganhou outros onze troféus pelo clube, em competições amistosas nacionais ("Torneio 50º Aniversário doBella Vista" em 1970, "Campeonato Cidade de Montevidéu" e "Torneio 60º Aniversário doDefensor" em 1973, "Torneio Campeões Olímpicos" de 1974) e internacionais (além dasCopa Montevidéu em 1969 e em 1970, também o "Troféu Cidade de Praga" em 1969, o "Torneio Internacional de Assunção" em 1971 e outras três taças em 1972: "Troféu 2º Carnaval de Futebol do México", "Torneio Prefeitura Municipal de Montevidéu" eTorneio da Costa do Sol).[15] Com o desmanche do time de 1971, porém, o clube só voltaria em 1977 a ser campeão uruguaio, já comRodolfo Rodríguez como sucessor do brasileiro na idolatria tricolor.[27]
Destacou-se também noInternacional em 1975 e 1976, sendocampeão brasileiro naqueles anos e tornando-se um dos maiores ídolos da história do clube. Em 1975, quando o time colorado chegou à final do Campeonato Brasileiro, o goleiro estava com dois dedos da mão quebrados, tirou ogesso e foi para o jogo.[6] Manga considera sua defesa mais difícil da carreira um chute dolateral-direitoNelinho, doCruzeiro, na final doBrasileirão de 1975.[2] Os colorados não esquecem sua magnífica defesa formada por Manga,Cláudio,Figueroa, Hermínio eVacaria.[5] Em 1976, otenente Raul Carlesso e ocapitão Reginaldo Pontes Bielinski, ambos professores da Escola deEducação Física doExército, criaram o "Dia do Goleiro" no Brasil.[6]
Depois jogou noOperário-MS, entre 1977 e 1978. Pelo que fez no clube, é considerado a figura mais importante que passou pelo futebol doMato Grosso do Sul, sobretudo pela campanha semifinalista doBrasileirão de 1977.[28] Manga brilhou também noBrasileirão de 1978, sendo naquele ano premiado com aBola de Prata darevistaPlacar ainda como goleiro do Operário.[29]
Ainda em 1978, Manga passou no segundo semestre aoCoritiba, brilhando no título docampeonato paranaense daquele ano, decidido em três finais acompanhadas por 150 mil pessoas na soma de públicos interessados naquelesAtletibas. Após três empates sem gols, Manga sobressaiu-se na decisão por pênaltis: oAthletico Paranaense terminou derrotado por 4-1,[30] com seus batedores ludibriados pela astúcia do goleiro que, lesionado na perna esquerda, ordenara aos médicos que enfaixassem a outra para induzir os rivais a mirarem no canto supostamente desfavorecido.[31]
Na sequência, Manga rumou aoGrêmio, vindo a formar sólida retaguarda com Eurico,Ancheta,Vantuir e Dirceu. Pela primeira vez em muitos anos, puderam os tradicionais rivais do futebol gaúcho declinar a escalação de seu time dando o nome de um mesmo jogador. Havia um acordo tácito entre a dupla Gre-Nal de que um clube não contrataria um jogador que tivesse jogado no rival. Este acordo foi quebrado, acusam os colorados, quando o Grêmio contratou Manga.[6] O Grêmio se defende, alegando que a proibição era adquirir o passe de um jogador diretamente do Internacional. Como, na ocasião, Manga jogava pelo Coritiba, o acordo tácito não teria sido quebrado. O certo é que, a partir daí, vários jogadores passaram do Inter para o Grêmio e vice-versa.
NoEquador, onde terminou a carreira,[2] em 1982, aos 45 anos,[6] onde foicampeão nacional em 1981 peloBarcelona.
Depois de viver no Equador, emSalinas,[32] desde adécada de 1980, mudou-se para o Uruguai para realizar um tratamento de saúde. O Cônsul do Uruguai no Equador, conseguiu reunir um grupo de torcedores,Campeón Para Toda La História, arrecadaram fundos e trouxeram o ex-atleta para o Uruguai para tratamento de umainsuficiência renal aguda. Manga recebeu auxilio financeiro, tratamento e morou na casa de um torcedor por um mês, até se mudar para umapartamentoalugado na área central deMontevidéu. Uma torcedora botafoguense ficou sabendo da campanha e se mobilizou nainternet para umavaquinha. Conseguiu arrecadar cinco mil reais, que foram enviados para o ex-jogador.[33][34]
Também prestou serviços de ídolo (embaixador) em festas deconsulados e também exerceu a função de supervisor de treinadores de goleiros doSport Club Internacional, até 2012.[5]
Em 2019, ele começou a enfrentar problemas renais, passando por diversas internações emQuito.[5]
Em meados de 2020, após dificuldades de saúde e financeiras, o ex-goleiro foi morar noRetiro dos Artistas,[35][36] com sua mulher Maria Cecília.[2] A presença do ex-goleiro no local foi resultado de uma mobilização encabeçada pelojornalista Marcelo Gomes, daESPN.[2] Porém, nos últimos meses de vida, Manga saiu do Retiro dos Artistas e morou num apartamento alugado na zona oeste do Rio de Janeiro, com ajuda de Durcesio Mello, ex-presidente do Botafogo.[37][38]
Manga faleceu aos 87 anos em 8 de abril de 2025 no Hospital Rio Barra no Rio de Janeiro vítima de umcâncer de próstata.[39][40] No dia seguinte, seu corpo foi velado em General Severiano, sede do Botafogo; e em seguida foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.[41]
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