Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Stéphane Mallarmé

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deMallarmé)
Étienne Mallarmé

Stéphane Mallarmé fotografado porNadar em1896.
Pseudônimo(s)Stéphane Mallarmé
Nascimento18 de março de1842
Paris,França
Morte9 de setembro de1898 (56 anos)
Seine-et-Marne,França
NacionalidadeFrança Francês
OcupaçãoPoeta e crítico literário
Magnum opusContos indianos

Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome eraÉtienne Mallarmé, (Paris,18 de Março de1842 – Valvins,comuna deVulaines-sur-Seine,Seine-et-Marne,9 de Setembro de1898) foi umpoeta ecrítico literáriofrancês.

Autor de uma obra poética ambiciosa e difícil, Mallarmé promoveu uma renovação da poesia na segunda metade doséculo XIX, e sua influência ainda é sentida nos poetas contemporâneos comoYves Bonnefoy.

O Início

[editar |editar código-fonte]

Mallarmé começou a publicar seus poemas na revistaO Parnaso Contemporâneo (Le Parnasse Contemporain), editada nacapital francesa nadécada de 1860, quando ele se mudou para o interior daFrança com o objetivo de ensinaringlês nas escolas da região. Dos 21 aos 28 anos opoeta viveu com a família em três cidades:Tournon,Besançon (terra deVictor Hugo) eAvinhão.

Anos depois, Mallarmé conheceria os poetasRimbaud ePaul Verlaine.

Entre setembro e dezembro de1874, Mallarmé dirigiu e escreveuLa Dernière Mode: Gazette du Monde et de la Famille, uma revista feminina. Sob ospseudônimos deMarguerite de Ponty,Miss Satin,Zizy ouOlympe la négresse, entre outros, escrevia sobremoda,culinária eeducação de crianças.[1][2]

A Obra

[editar |editar código-fonte]

Mallarmé se utilizava dossímbolos para expressar averdade através dasugestão, mais que danarração. Suapoesia e suaprosa se caracterizam pelamusicalidade, a experimentaçãogramatical e umpensamento refinado e repleto de alusões que pode resultar em um texto às vezes obscuro. Seuspoemas mais conhecidos sãoL'après-midi d'un faune (1876), que inspirouPrélude à l'après-midi d'un Faune, do compositorClaude Debussy, eHerodias (1869). Outras obras importantes de Mallarmé são aantologiaVerso e prosa (1893) e o volume deensaios em prosaDivagações (1897).

Mallarmé destacou-se por umaliteratura que se mostra ao mesmo tempo lúcida e obscura. É por isso considerado umpoeta difícil ehermético. Nas famosastertúlias literárias, em sua casa, emParis, rue de Rome, reunia-se aeliteintelectual da época para sessões de leitura e conversas sobrearte e literatura. Entre os convidados,André Gide eOscar Wilde. Seus comentários críticos sobre literatura, arte emúsica estimularam enormemente osescritoressimbolistas franceses, assim como aosartistas ecompositores da escolaimpressionista, que ao final doséculo XIX desenvolveram uma arte espontânea em oposição ao formalismo dacomposição.

Um jogo de dados (Un Coup de Dés Jamais N'Abolira le Hasard) (1897) é um longo poema deversos livres etipografia revolucionária que constitui a declaração trágica da impossibilidade de atingir o estabelecido no livro.

Também escreveu penetrantes artigos sobre amoda feminina de seutempo.

Mallarmé desempenhou umpapel fundamental naevolução da literatura noséculo XX, especialmente nastendênciasfuturistas edadaístas. Está entre osprecursores dapoesia concreta, ao lado deGuillaume Apollinaire (18801918) e do escritoramericanoEzra Pound (18851972).

A Morte

[editar |editar código-fonte]
Retrato de Stéphane Mallarmé pintado porÉdouard Manet.

Stéphane Mallarmé morreu em1898, emParis, sem ter chegado a concluir a grande obra de sua vida.A Grande Obra, com letra maiúscula, é um projeto que ele revela emcartas a amigos. Mallarmé pretende atribuir ao poeta a missão de escrever a obra que, por ser a explicaçãoórfica da terra, submeterá aodomínio doespíritohumano o acaso,símbolo da imperfeição desse espírito. Três anos antes de sua morte, ele escreve ainda umpoema falando destesonho de constituir uma Grande Obra, no sentido quase quealquímico dapalavra — umlivro em vários volumes que totalizasse omistérioórfico da terra.

Mallarmé morreu angustiado, sem atingir seu objetivo, mas deixou admiradores em todo omundo e suas obras continuam a ser reeditadas, mais de 100 anos após a sua morte.A Grande Obra, para ele, seria um livro com aestrutura de uma obra arquitetônica, ligada numa espécie de sintonia com ouniverso. Não significava reunir todos os seusescritos, mas escrever uma nova obra, o que, para a sua grandefrustração, morreu sem realizar.

Um dia antes de morrer, Mallarmé pressentiu a chegada da morte. Pediu à mulher Marie e à filha Geneviève que queimassem boa parte de seus escritos, como fizeramFranz Kafka e o poetaVirgílio. Ele morreuasfixiado no dia seguinte.

Bibliografia

[editar |editar código-fonte]

Traduções Realizadas

[editar |editar código-fonte]

Traduções brasileiras

[editar |editar código-fonte]
  • Poemas. Trad. de José Lino Grünewald. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
  • Brinde fúnebre e outros poemas. Trad. de Júlio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
  • Campos, Augusto de; Pignatari, Décio; Campos, Haroldo de.Mallarmé. São Paulo: Perspectiva, 2006.
  • Campos, Augusto de.Poesia da recusa. São Paulo: Perspectiva, 2006.
  • Simpson, Pablo. Tradução para o português de quatro sonetos de Stéphane Mallarmé para a revista Ouriço:"Le sonneur", "Salut", "Toute l’âme résumée…" e "Ô si chère de loin".

Referências

  1. KRAUSS, Rosalind E.Os papéis de Picasso. Iluminuras, 2006, p.72.ISBN 85-7321-193-8ISBN 978-85-7321-193-1
  2. La mode, por Marguerite de Ponty (em francês)

Ligações externas

[editar |editar código-fonte]
OCommons possui imagens e outros ficheiros sobreStéphane Mallarmé
OWikiquote tem citações relacionadas aStéphane Mallarmé.


Controle de autoridade
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Stéphane_Mallarmé&oldid=69953161"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp