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João de Scantimburgo![]() | |
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![]() João de Scantimburgo palestrando em Ribeirão Preto, em 1960 | |
Nascimento | 31 de outubro de1915 Dois Córregos, ![]() |
Morte | 22 de março de2013 (97 anos) São Paulo, ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Jornalista,professor eescritor |
Magnum opus | Tratado geral do Brasil |
João de Scantimburgo Filho (Dois Córregos,31 de outubro de1915 –São Paulo,22 de março de2013) foi umjornalista,professor eescritorbrasileiro, integrante daAcademia Brasileira de Letras. Foi também membro daAcademia Paulista de Letras.[1]
Descendente de italianos, era filho de João de Scantimburgo e Julia Cenci de Scantimburgo.[2]
Foi casado duas vezes. Primeiro com Celia Kerr.[3] Segundo com Anna Theresa Maria Josefina Tekla Edwige Isabella Lubowiecka, da família dos condes poloneses de Lubowiecka, falecida em 2003, com quem não teve filhos.
“O Brasil e o Futuro.
Nunca o futuro esteve tão presente, como em nossa época. Se não tivemos, ainda, uma invasão de marcianos, tivemos, vê-se, uma invasão de profetas, que procuram decifrar o futuro ou antecipá-lo, com muitas elucubrações. Se devemos, os contemporâneos que ainda não perdemos a fé, temer pelo mundo, é porque a mecanização do espírito, a desespiritualização da técnica, a crise do homem, de sua crença das bases de seu amor, de sua angústia diante do insondável mistério, que o traz suspenso em face da imensidão de Deus, serem forças poderosas, sobretudo quando usam os veículos de comunicação de massa para difundir o mal. (...)”
—João de Scantimburgo (Tratado geral do Brasil, 1971)
Estudou emRio Claro onde trabalhou para Humberto Cartolano daCaetano, Cartolano & Cia.[4] Ainda em Rio Claro dirigiu o jornal diárioCidade de Rio Claro.[4]
Mudou-se paraSão Paulo em 1940.[4]
Entrou naRádio Bandeirantes por intermédio deJosé Pires de Oliveira Dias, industrial farmacêutico de Rio Claro.[carece de fontes?] Saiu da rádio em 1943.[carece de fontes?]
Trabalhou paraO Estado de S. Paulo, na época sob a direção deAbner Mourão.[4]
Foi diretor do grupoDiários Associados, dirigindo oDiário de S. Paulo e oDiário da Noite.[4]
Dirigiu oDiário do Comércio daAssociação Comercial de São Paulo.[4]
Em 1955 comprou o jornalCorreio Paulistano o qual passou a dirigir.[1]
O órgão que era então o porta-voz doPartido Republicano Paulista passou a ser independente.[5]
Mesmo assim nas eleições de 1960, num artigo assinado por João, o jornal anunciou a candidatura domarechal Lott.[5]
Em 1959, a concessão do canal 9, que pertencia à organizaçãoVítor Costa, foi vendida a um grupo de empresários que incluiaMário Wallace Simonsen, Ortiz Monteiro, José Luís Moura e João de Scantimburgo.[6]
Fundaram aTV Excelsior. João foi seu primeiro diretor.Paulo Uchoa de Oliveira o vice eSaulo Ramos o super intendente.[6] Em 30 de maio de 1961 saiu da sociedade.[7]
Em 1954, apresentou o programa "Comentário Internacional" na TV Tupi.[8]
Depois, em 1970, apresentou o programa de entrevistas "Pinga-Fogo".[8]
Em 1977, entrou para aAcademia Paulista de Letras. Ocupou a cadeira 8. Sucedeu aAureliano Leite.[9]
Em 21 de novembro de 1991 foi eleito para aAcademia Brasileira de Letras, sendo o quinto ocupante da Cadeira nº 36, na sucessão deJosé Guilherme Merquior.[10] Sua posse ocorreu em 26 de maio de 1992.[11]
João de Scantimburgo morreu em 22 de março de 2013 no bairro do Pacaembu, em São Paulo, após uma crise de diabetes.[12]
Principal divulgador da filosofia deMaurice Blondel no Brasil, seu pensamento era, segundo Alcântara Silveira, "quase totalmente banhado" pelo blondelismo.[13]
Foi um dos líderes do movimento monarquista no Brasil,[1] co-dirigindo o Comitê de Estudos do Problema Monárquico junto de Sebastião Pagano, ex-membro daAção Imperial Patrianovista Brasileira.[14]
Também colaborou comPaulo Palmeiro Mendes no seu boletim monarquistaMensagem.[1]
Escreveu livros sobre o tema comoO Poder Moderador (1980) eA Crise Republicana Presidencial (2000).
Era católico e isso se refletiu na sua obra.[1]
Foi o quinto ocupante da cadeira 36 daAcademia Brasileira de Letras, cujo patrono é oescritorTeófilo Dias.
Em co-autoria com o advogado e historiadorAureliano Leite escreveu também aHistória da Municipalidade de São Paulo', em 2 volumes, editada pela Câmara Municipal, em 1978/1979.
Precedido por José Guilherme Merquior | ![]() 1991 — 2013 | Sucedido por Fernando Henrique Cardoso |