Holismo (dogregoholos: "inteiro" ou "todo"), também chamadoNão Reducionismo,define que aspropriedades de umsistema (organismos) não podem ser explicadas apenas pelasoma dos seus componentes, no qual o sistema total determina como se comportam as partes, conformeJan Smuts, e aMetafísica deAristóteles.
O termo holismo, derivado do gregoholos, que significa "inteiro", foi criada por Jan Smuts, primeiro-ministro daÁfrica do Sul, no seu livro de1926,Holism and Evolution, que a definiu assim:"A tendência daNatureza, através deevolução criativa, é a de formar qualquer "todo" como sendo maior do que a soma de suas partes".[1] Vê omundo como um todo integrado, como um organismo.
De uma forma ou de outra, o princípio do holismo foi discutido por diversos pensadores ao longo daHistória. Nomeadamente pelo primeiro filósofo que o instituiu, para aciência, que foi o francêsAugusto Comte (1798-1857) ao sobrepor a importância do espírito de conjunto (ou de síntese), sobre o espírito de detalhes (ou de análise), para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana. Entretanto, já no nosso tempo, o sociólogo e médicoNicholas A. Christakis explica que "nos últimos séculos o projeto cartesiano na ciência tem sido insuficiente ou redutor ao pretender romper a matéria em pedaços cada vez menores, na busca de entendimento. E isso pode funcionar, até certo ponto... mas também recolocar as coisas em conjunto, a fim de entendê-las melhor, devido à dificuldade ou complexidade de uma questão ou problema em particular, normalmente, vem sempre mais tarde no desenvolvimento da pesquisa, da abordagem de um cientista, ou no desenvolvimento da ciência".[2]