Este artigocita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW • CAPES • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Abril de 2017) |
Grupo Silvio Santos | |
---|---|
Razão social | Silvio Santos Participações S/A |
Empresa de capital fechado | |
Gênero | Holding |
Fundação | 16 de fevereiro de1959 (66 anos)[1] |
Fundador(es) | Silvio Santos |
Sede | São Paulo,SP |
Locais | Brasil |
Proprietário(s) | Família Abravanel |
Presidente | Ana Karina Bortoni |
Pessoas-chave | Renata Abravanel - Presidente do Conselho de Administração |
Empregados | 20.100 |
Produtos | |
Website oficial | Site oficial |
OGrupo Silvio Santos (também chamada deSilvio Santos Holding) é umgrupo empresarial econglomerado de mídia que agrega todas asempresas criadas pelo empresárioSilvio Santos. O grupo pode ser também reconhecido pela siglaGSS.
Entre as empresas que pertencem ao grupo estão oSistema Brasileiro de Televisão (SBT), uma das maiores redes de televisão aberta brasileira; o+SBT serviço de streaming do grupo; aLiderança Capitalização, responsável pela emissão dotítulo de capitalização conhecido comoTele Sena;[4]Hotel Jequitimar, um complexo de hotelaria na cidade litorânea doGuarujá, SiSAN Empreendimentos Imobiliários,empresa que controla todos os imóveis do grupo; e aJequiti, empresa do ramo decosméticos.
Outras empresas que não pertencem mais ao grupo estão aTV Record, osEstúdios Silvio Santos, uma produtora de televisão; aTV Alphaville, empresa que oferece planos de TV por assinatura, internet banda larga e telefonia; aVimave Veículos, concessionária de veículos daVolkswagen; oBanco PanAmericano; e asLojas Tamakavy eLojas do Baú Crediário, ambas redes de lojas de departamento.
No dia 19 de novembro de 2010, Luiz Sebastião Sandoval,[7] que presidia o grupo há mais de 40 anos, pediu demissão. Em seu lugar, Guilherme Stoliar, sobrinho deSilvio Santos, assumiu o cargo[8] e ocupou a presidência até agosto de 2021, quando se aposentou. Em abril de 2022, após seis meses em que o cargo ficou vago, José Roberto Maciel assumiu a presidência.[9]
Em 25 de outubro de 2024, Maciel deixou a presidência, sendo substituído interinamente no cargo por Marcelo Barp, entãoCFO do grupo.[10]
Em 13 de dezembro de 2024, Ana Karina Bortoni Dias assumiu oficialmente como CEO do Grupo Silvio Santos, sucedendo Marcelo Barp, que ocupava o cargo interinamente desde a saída de Maciel.[11]
Em 1978, o advogado Antônio Rodriguez entrou com uma ação na Justiça de São Paulo acusando aLiderança Capitalização, empresa do Grupo Silvio Santos, de roubar seus fregueses, a qual três clientes foram os autores da queixa, que reclamaram que se consideravam lesados e brigam na Justiça pelo dinheiro que, segundo eles, Silvio Santos conseguiu tirar-lhes durante anos. Rodriguez disse que toda a manobra"é roubo mesmo". Na época, outros clientes também apareceram com reclamações em relação ao carnê doBaú da Felicidade e os produtos que seriam de baixa qualidade, a reportagem também acusou a empresa de enganar seus vendedores e que estes seriam orientados a também enganarem os clientes.[12]
Em 4 de dezembro de 2018, oMinistério Público Federal (MPF) emSão Paulo realizou uma reunião para resolver um impasse entre o dramaturgoJosé Celso Martinez Corrêa, diretor doTeatro Oficina Uzyna Uzona, e o Grupo Silvio Santos, que pretende construir prédios de até 100 metros de altura a região, noCentro de São Paulo, o que prejudicaria a construção do teatro, que é tombado desde 2010 pelo patrimônio histórico nas esferas federal, estadual e municipal. Após a reunião, em que não houve consenso entre as partes, o MPF decidiu que ingressaria com uma ação na Justiça buscando a preservação do patrimônio cultural. Para os representantes do diretor do teatro, o empreendimento não respeitaria a preservação do patrimônio tombado, tanto do edifício, quanto do bem imaterial a ser preservado.[13]
Em maio de 2018, oInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), deu parecer favorável para a construção dos prédios residenciais de. Segundo o Iphan, o processo atende às normas relativas ao processo de tombamento e o parecer favorável refere-se "estritamente ao que se refere às delimitações de suas áreas de entorno e de tombamento". No caso doTeatro Oficina, que possui uma fachada com janela de vidro, a área que o Iphan impede a construção é definida por um cone visual com abertura de 45º a partir de cada lado da janela. Nesta área, nenhuma obra pode ser construída em uma faixa de 20 metros a partir da lateral oeste do teatro.[13]
A discussão por autorização para realizar construções ao redor do teatro oficina se arrasta há anos e Silvio Santos também realizou pedidos ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do Estado de São Paulo, que avaliam a questão.[13] Em dezembro, o Conpresp aprovou o projeto das torres de Silvio Santos ao lado do Teatro Oficina.[14]
Em fevereiro de 2020, o projeto de lei 805/2017, que determinava a implementação do "Parque Bixiga" no local onde as torres residenciais seriam erguidas, foi aprovado por unanimidade em segunda votação naCâmara Municipal de São Paulo.[15] Em março do mesmo ano, no entanto, o então prefeito em exercício da cidade,Eduardo Tuma, vetou o projeto ao citar questões legais e financeiras.[16]