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Genolino Amado | |
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Nascimento | 3 de agosto de1902 Itaporanga, ![]() |
Morte | 4 de março de1989 (86 anos) Rio de Janeiro, ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Escritor,professor,jornalista etradutor |
Magnum opus | Vozes do mundo |
Genolino Amado (Itaporanga,3 de agosto de1902 —Rio de Janeiro,4 de março de1989) foi umescritor,professor ejornalistabrasileiro, imortal daAcademia Brasileira de Letras.[1]
Foi um dos catorze filhos do casal Melchisedech Amado e Ana Amado, irmão do também escritor e AcadêmicoGilberto Amado, deGilson Amado, fundador daTVE e primo deJorge Amado. Genolino fez seus primeiros estudos em Itaporanga. Ainda bastante jovem foi paraSalvador, onde cursou Humanidades - nome que então se dava ao curso preparatório para as faculdades - no Colégio Carneiro, do educadorErnesto Carneiro Ribeiro.
Em 1919 ingressou naFaculdade de Direito da Bahia, sendo colega de futuros escritores e juristas, tais comoNestor Duarte Guimarães,Pedro Calmon,Adalício Nogueira eHermes Lima, que no futuro far-lhe-ia a saudação de ingresso no Silogeu Brasileiro. Entretanto, veio a concluir o curso no Rio de Janeiro, em 1924.
Mudando-se paraSão Paulo, abandona paulatinamente aadvocacia, iniciando-se nojornalismo, no jornalCorreio Paulistano, em substituição aMenotti del Picchia e por indicação deste. Usava, então, opseudônimo "Geno". Suas crônicas surpreenderam por haverem agradado até mesmo ao acerbo críticoAgripino Grieco.
Em 1928 ocupou a função de Chefe da Censura em São Paulo, interrompendo a produção das suas crônicas, até quando perdeu o cargo em função daRevolução de 1930. Junto ao jornalismo nosDiários Associados, trabalhou como radialista nas principais emissoras da capital paulista, como aRádio Record, levado porCésar Ladeira. Ladeira foi, ainda, o responsável por sua mudança para o Rio de Janeiro, em 1933, onde alcançou grande sucesso como radialista, desta feita em nível nacional.
No Rio, Genolino também exerce o magistério, quando da reforma geral do ensino promovida na então capital do país pelo educadorAnísio Teixeira, sendo mais tarde um dos mestres que participaram da criação do primeiro curso de jornalismo, na então Faculdade Nacional de Filosofia e Letras. Nesta época escrevia para o amigo Ladeira as chamadas "Crônicas da Cidade Maravilhosa", cujo título inspirou o compositorAndré Filho a compor amarchacarnavalescaCidade Maravilhosa, e que iam ao ar pelaRádio Mayrink Veiga.
Apresentou, ainda, o Biblioteca no Ar, que foi duas vezes premiado como o melhor programa cultural das emissoras brasileiras. Liderou a audiência, também, quando se transferiu para aRádio Nacional, apresentando o programa Crônica da Cidade.
Foi em 1954, no último governo deGetúlio Vargas, diretor daAgência Nacional - órgão oficial de imprensa do governo federal brasileiro.
Ocupou, ainda, o cargo de procurador do Estado, pelo então estado daGuanabara. Seus pareceres foram muitos deles publicados na revista especializada do órgão.
As funções públicas, bem como o trabalho de radialista, fizeram com que sua produção literária fosse esparsa, tendo começado apenas em 1937. Apesar disto, seus poucos livros alcançaram relativo sucesso, como acomédiaAvatar que, traduzida, chegou a ser adotada naAcademia Militar de West Point, nosEstados Unidos da América. SuapeçaDona do Mundo foi premiada com medalha de ouro pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais.
Além das obras de cunho próprio, realizou algumas traduções, como a obra autobiográficaMinha Vida, deCharles Chaplin. Seu livroO Reino Perdido, de 1971, onde narra sua experiência no magistério, fê-lo receber o convite para concorrer a uma vaga na Academia Brasileira.
Foi eleito a 9 de agosto de 1973 para ocupar a cadeira 32 daAcademia, cujo fundador foiCarlos de Laet, e que tem por patronoManuel de Araújo Porto-Alegre, como seu quinto ocupante, sendo recebido em 14 de novembro deste mesmo ano porHermes Lima, seu ex-colega de faculdade.[1]
Precedido por Joracy Camargo | ![]() 1973 — 1989 | Sucedido por Ariano Suassuna |