Oalucinógeno,droga psicodélica (oupsicadélica),droga alucinógena oudroga alucinogénica é, literalmente, umasubstância capaz de provocaralucinações.[1] A classificação mais consensualmente aceita para tal classe de substâncias psicoativas foi proposta porJean Delay, que as classifica como dislépticas (modificadoras), em oposição aos analépticas (estimulantes) e lépticas (depressores).[2] São considerados efeitos específico dessa classe de substâncias alterar ossentidos, apercepção, aconcentração, ospensamentos e aconsciência.[3][4][5][6]
Observe-se, porém, que nem todas as drogas que causam alucinações são consideradas alucinógenos, a exemplo da clássica visão dupla induzida pelaintoxicaçãoalcoólica[7] ou por grandes doses decafé tal como recentemente se constatou e foiamplamente divulgado,[8] além do que, alucinações podem ocorrer sem utilização de substancias psicoativas por mecanismos ainda não completamente conhecidos.[9][10]
Na descrição da categoria Psicodislépticos, Goodman & Gilman referem-se a efeitos estimulantes e depressores simultâneos em diferentes sistemas (circuitos) deneurotransmissores ou regiões do cérebro, incluindo os anticonvulsivantes não barbitúricos e relaxantes da musculatura esquelética narcoanalgésicos e analgésicos e antitérmicos psicotogênicos.[11]
A palavra alucinógeno é derivada da palavra alucinação.[12] O termo alucinar data de cerca de 1595–1605 e é derivado do latim hallūcinātus, o particípio passado de (h)allūcināri, que significa "vagar na mente."[13] Atribui-se àEsquirol , (1772-1840) a primeiradefinição médica precisa do termoalucinação, enquanto experiência de perceber objetos ou eventos que não possuem uma fonte externa, como ouvir o nome de alguém sendo chamado por uma voz que ninguém mais parece ouvir. Uma alucinação se distingue de uma ilusão , que é uma má interpretação de um estímulo real.[14]
Psilocybe cubensis, um dos alucinógenos utilizados pelos antigosToltecas
Esta lista originalmente incluía aCannabis sativa (haxixe) da Ásia: contudo, existe grandecontrovérsia sobre tal classificação, assim como também é controversa a inclusão da muscarina – substância derivada do cogumeloAmanita muscaria.
Quanto à ampliação dessa classificação, nesse grupo deve-se acrescentar um conjunto de outras plantas que contêm aN,N-Dimetiltriptamina, a saber:Psychotria viridis (Chacrona, Chacruna), utilizada em combinação com aB. caapi por diversos gruposindígenas da Amazônia; aVirola calophylla (V. theidora,V. rufula,V. colophylla); oEpena, também da Amazônia; aJurema (Mimosa hostilis ouM. nigra); donordeste brasileiro;sapos do gêneroBufos (Bufo alvarius;Bufo marinus ouCururu) que contenham abufotenina em suassecreções: a bufotenina corresponde a uma variação molecular dadimetiltriptamina.[16] Observe-se também que alguns autores discordam quanto à identidade da planta que seria oololiuhqui dosastecas/toltecas, que contémácido lisérgico: são comuns referências aRivea coribosa e aIpomoea violácea (glórias-da-manhã). Essa última também é utilizada em preparadoshomeopáticos do tipofloral.
O cacto de San Pedro (Echinopsis pachanoi) contém vários alcalóides, incluindo o químico mescalina.[17]
De acordo com a semelhança química, os psicodislépticos têm sido classificados, ainda que provisoriamente, em cinco categorias:indólicos,feniletilaminas, anestésicos dissociativos (especialmente em função de pesquisas comketamina),anticolinérgicos (especialmente osmuscarínicos) ecanabinoides já referidos.[18]
As drogas alucinógenas, como referido, são assim chamadas por um de seus possíveis e mais relatados efeitos, que é a propriedade de causaralucinações (falsas percepções) e visões irreais ou oníricas aos seus utilizadores. Outros nomes propostos também estão associados a efeitos atribuídos e relatados, tais como: Psicotomiméticos e Psicotogênicos, por induzir efeitos semelhantes àpsicose (mais especificamente as alucinoses e alucinações);Psicodélicos, por sua propriedade de fazer aparecer ourevelar a psique oculta;Enteógeno pelo reconhecimentoantropológico de que tal classe de substâncias é frequentemente utilizado nas mais diversasculturas emrituais religiosos.[19][20]
Esse último efeito atribuído também decorre da associação dessas substâncias à capacidade de facilitar aconcentração oumeditação, também descrita como "expansão daconsciência". No conjunto de alterações da consciência detectáveis por medidas doeletroencefalograma (eeg), situa-se na faixa dasfrequências alfa - ou dos "sonhos lúcidos" entre avigília plena e osono.
A semelhança das substâncias psicodélicas com aSerotonina (5-HT) eNoradrenalina (NA) tem sido a maior pista para explicação do seu efeito. O LSD e a Psilocibina têm, em comum, a semelhança do núcleo indoletilamina da 5-HT. A Mescalina é um derivado da feniletilamina, que, por sua vez, figura na NA. Contudo, porciclização, isto é, fechamento dacadeia lateral, a mescalina pode gerar um composto semelhante a 5-HT.[24][25]
Estudos bioquímicos do composto daB. caapi eP. viridis presentes na bebida dosremanescentes indígenas doimpério inca (aAyahuasca, ou Hoasca, como é conhecida noBrasil) apontam uma interação entre os inibidores da monoamina-oxidase I-MAO e o compostoindólico.
Farmacologia do DMT/Efeitoayahuasca
A N,N-Dimetiltriptamina (DMT) foi sintetizada pela primeira vez em 1931 (Manzke), isolada de duas plantas distintas por investigadores independentes, em 1946 (Gonçalves) daMimosa hostilis e em 1955 (Fish, Jonson and Horning) daPiptadenia peregrina.
O efeito da Jurema, Chacrona e outras plantas pode ser atribuído à presença da N,N-DMT ou N,N-dimethyltryptamine (C12H16N2).[26][27]
Estudandorapés epena (paricá) de uso mágico medicinal entre tribos do norte daAmazônia (Tukano,Waika, Araibo, Piaroa e Surara), Holmsted e Lindgren (1967) revelaram a presença de triptaminas (5 Metoxi-N,N,Dimetiltriptamina [5Meo-DMT] e N,N-Dimetiltrptamina [DMT]) e, apenas em uma amostra (o paricá dos Piaroa da região do Orinoco, naVenezuela), encontraram, além do N,N-DMT e do 5-Meo-DMT, a bufoteína 5-OH-DMT, junto com o alcaloide beta-carbolínico harmina. Na época, observaram que essa composição molecular detriptaminas ebetacarbolinas atuasinergicamente para o efeito psicoativo: "as betacarbolinas sãoinibidoras da monoamina-oxidase e podem potencializar a ação de indóis simples."[28] Nessa concepção, não basta a presença do anel indólico para se obter o efeito psicodélico ou psicodisléptico dos rituaisxamânicos.
NoCanadá, a mescalina é listada como proibida no esquema III da Lei de Drogas e Substâncias Controladas, mas o peiote é especificamente isento e está legalmente disponível.
Em2008, a maioria dos alucinógenos conhecidos (além do dextrometorfano, difenidramina e dimenidrinato) são ilegais na maioria dos países ocidentais. Nos Estados Unidos, os alucinógenos são classificados como drogas de programação 1. O teste de três etapas para os medicamentos do esquema 1 é o seguinte: o medicamento não tem uso médico atualmente aceito, há falta de segurança para o uso do medicamento sob supervisão médica e a substância tem alto potencial de abuso.[29] Uma exceção notável à tendência atual de criminalização é em partes da Europa Ocidental, especialmente na Holanda, onde a cannabis é considerada uma "droga leve". Anteriormente incluídos estavam os cogumelos alucinógenos, mas desde outubro de 2007 as autoridades holandesas passaram a proibir sua venda após vários incidentes amplamente divulgados envolvendo turistas.[30] Embora a posse de drogas leves seja tecnicamente ilegal, o governo holandês decidiu que usar a aplicação da lei para combater seu uso é em grande parte um desperdício de recursos. Como resultado, "coffeeshops" públicos na Holanda vendem abertamente cannabis para uso pessoal, e "smart shops" vendem drogas como Salvia divinorum, e até a proibição dos cogumelos psilocibina entrar em vigor, eles ainda estavam disponíveis para compra em smartshops também.
As atitudes em relação a outros alucinógenos que não a cannabis têm mudado mais lentamente. Várias tentativas de mudar alei com base na liberdade de religião foram feitas. Alguns deles tiveram sucesso, por exemplo, a Igreja Nativa Americana nos Estados Unidos e oSanto Daime no Brasil. Algumas pessoas argumentam que um ambiente religioso não deveria ser necessário para a legitimidade do uso de drogas alucinógenas e, por isso, também criticam o uso eufemístico do termo "enteógeno". Razões não religiosas para o uso de alucinógenos, incluindo motivos espirituais, introspectivos, psicoterapêuticos, recreativos e até hedonistas, cada um sujeito a algum grau de desaprovação social, foram todos defendidos como o exercício legítimo das liberdades civis e liberdade de pensamento.
Vários especialistas médicos e científicos, incluindo o falecidoAlbert Hofmann, defendem que asdrogas não devem ser proibidas, mas devem ser fortemente regulamentadas e alertar que podem ser perigosas sem supervisão psicológica adequada.[31]
LSD, Psilocibina e Mescalina variam quanto ao tempo de ação, produzemtolerância e tolerância cruzada e não produzemdependência fisiológica: as duas últimas estão associadas avômitos comoefeito colateral. Esse último efeito pode estar relacionado à alta concentração de 5HT (90% do disponível no organismo) encontrada nas células enterocromafins do trato gastrointestinal ou a uma ainda não bem conhecida interferência nos centros de vômito e postura dobulbo.
Em grandes doses, esse neuro-hormônio ésedativo.[32] Sua ação depressiva, entretanto, é bloqueada pela clorpromazina[33] . É antagonizado pelo LSD, o que levou à elaboração de teorias serontoninérgicas sobre a esquizofrenia. Contudo, outros antagonistas da serotonina não são alucinógenos (Himwich, Barron et all in: Himwich o.c.). Observe-se que, posteriormente, foi descoberto, como assinala Cohen (1964),[34] que há substâncias psicodélicas que não têm qualquer antagonismo com a serotonina, a exemplo da psilocibina e psilocina, que são estruturalmente semelhantes à serotonina (Cohem, 1964 o.c. p. 231).
Há pesquisas que diferenciam os efeitos do LSD e Psilocibina nos diversos receptores da 5-HT e estudos com pontes radioligantes e experimentos funcionais apontam para o efeitoagonista dessa classe de substâncias sobre aserotonina (receptores 5-HT1a e 5-HT2).[35]
Segundo Graeff,[24] o LSD combina-se também comreceptores daDopamina, reforçando, por sua vez, as hipóteses dopaminérgicas daesquizofrenia, pois diversos agentes antipsicóticosantagonizam competitivamente com a dopamina.
Adepressão e osDistúrbios Obsessivos-Compulsivos (DOC) também estão associados aos níveis deserotonina e ambos os quadros psicopatológicos têm sido tratados (farmacologicamente) de modo - nem sempre - eficiente com bloqueadores de recaptação sináptica (fluoxetina) que aumentam a serotonina ativa. O surgimento e a explosão de vendas de novosantidepressivos/antipsicóticos demonstram que há certo fracasso no tratamento de milhares de casos.[36][37]
Pesquisas neuroetológicas associam os níveis desse neurotransmissor ao comportamento deliderança eagressividade. As funções da serotonina e seus diversos sítios receptores, portanto, permanecem como o grande enigma para explicação do efeito psicodélico.[38][39]
O sucesso da utilização de substâncias alucinógenas na psicoterapia para tratamento dedepressão,alcoolismo e outrasdrogadições tem explorado a compreensão dos sistemas bioquímicos referidos, além dos efeitos psicossociais do contexto (set) de sua utilizaçãoritual.[40][41][15][42][43][44]
A utilização destasdrogas com finsrecreativos sem controle adequado (dose, "set" ou contexto de uso etc,) oferece sérios riscos.[41] As drogas sintéticas, a exemplo doLSD,Anticolinérgicos eecstasy (metilenodioximetanfetamina - MDMA) podem, entre outros efeitos adversos, causar a confusão da noção detempo e deespaço e causar um efeito similar aosonho e àspsicoses ou distúrbios de comportamento.[45][46][47]
Há referências a efeito clastogênico (quebra decromossomos) em pesquisas de 1975 comLSDin vitro e aumento do número deabortos.[48][49] Deve-se ressaltar que esses estudos são isolados e que não há quaisquerestatísticas massivas para comprová-los. Quanto ao uso de plantas, contudo, há o reconhecimento do uso tradicional como parte da comprovação da eficácia e segurança de produtos naturais é possível em algumas legislações internacionais (Ex. Canadá, Comunidade Européia e México) e recomendado pela OMS desde a conferência de Alma Ata em 1978. É considerado como critério válido no Brasil.[50]
Os estudosantropológicos ouetnofarmacológicos com resultados consistentes sobre a utilização ritual e efeito dessas plantas ainda são controversos, mas de certa forma fundamentam a utilização legal de diferentes plantas ou substancias de forma diferenciada, opeiote (Lophophora williamsii) por exemplo é utilizado legalmente na Igreja Índia Americana nosEUA e considerado uma substância de uso proscrito noBrasil.[51]
Por outro lado, os estudos depsicofarmacologia ainda não produziram resultados definitivos. Os relatos depsicose são escassos e se contrapõe àsfrequências observadas nas populações que tradicionalmente fazem uso dessas substâncias. Estima-se, para aesquizofrenia, por inquéritos epidemiológicos, uma incidência em torno de 1% em populações urbanas das Américas.[52][53][54][55]
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