O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo dahistória. Os termos "política de direita" e "política deesquerda" foram cunhados durante aRevolução Francesa (1789–1799), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, oAncien Régime.[9][10][11][12]
A original Direita naFrança foi formada como umareação contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e oclericalismo.[13] A utilização da expressãola droite (a direita) tornou-se proeminente na França após arestauração da monarquia, em 1815, quandola droite foi aplicada para descrever a ultramonarquia.[14] Em países delíngua inglesa, o termo não foi utilizado até ao século XX, quando passou a descrever discretamente a posição que políticos e ideólogos defendiam no plano de governo que apresentavam[15].
Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante aRevolução Francesa de 1789, quando os membros daAssembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou:
"Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais à religião e ao rei, ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto".
No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções oupartidos políticos. Aimprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõem.[16] Ao longo do século XIX naFrança, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários daRepública e partidários daMonarquia.[12]
Houve críticas consideráveis sobre a redução da política num simples eixo esquerda-direita.Friedrich Hayek sugere que é errado ver oespectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.[19]
Eatwell e O'Sullivan dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical', 'extrema', e 'nova'.[20] Cada um destes "estilos de pensamento" são vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789.[21]
A "direitareacionária" olha para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".[21]
A "direita radical" é um termo desenvolvido depois daSegunda Guerra Mundial para descrever grupos tão diferentes comomacartismo, aJohn Birch Society, oRepublikaner Parte naAlemanha Ocidental, e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem "grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido aplicado a evoluções claramente democráticas",[23] incluindo opopulismo de direita e vários outros subtipos.[24]
A "extrema-direita" tem 4 características de acordo com Roger Eatwell: "1) antidemocracia, 2) nacionalismo, 3) racismo; 4) estado forte". Ele acrescenta que a violência agora não é mais uma característica.[25]
A "nova direita" consiste dos conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e a iniciativa individual.[26]
Direitabonapartista: populista e nacionalista, com atração por líderes carismáticos e hostil aoparlamentarismo e ao "jogo dos partidos".
Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária": a primeira (exemplos: o conservadorismo anglo-saxônico, ademocracia-cristã europeia, grande parte das antigasditaduras militares sul-americanas) defende a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pelahistória) e equilíbrios sociais contra a ideia de ser possível criar uma sociedade melhor a partir de projetos teóricos eracionalistas; já a segunda (exemplos:bonapartismo,boulangismo,fascismo,peronismo,nasserismo) orienta-se por projetos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista,interclassista ecaudilhista.[28]
A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americanoThomas Sowell considera que:
"Aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum princípio específico, muito menos um programa comum, e podem ir desdelibertaristas defensores do mercado livre a até defensores damonarquia, dateocracia, daditadura militar, ou outros ínumeráveis princípios, sistemas ou agendas".[40]
No século XIX, a Direita mudou e passou a apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente naInglaterra, em vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais, e favorecer os capitalistas sobre aclasse operária (ver:Modernização conservadora). Outras correntes de direita no continente, comoCarlismo, naEspanha, e movimentos nacionalistas, naFrança,Alemanha, eRússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo e ao industrialismo. Há ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francêsNouvelle Droite (nova direita),CasaPound, e americanospaleoconservadores, que muitas vezes se opõem àética capitalista, e aos efeitos que têm na sociedade como um todo, o que eles veem como infringidor ou causador da decadência das tradições sociais ou hierarquias que veem como essencial para a ordem social (ver:Anticapitalismo).[42]
"Nova Direita" é um termo criado pela esquerda francesa[43] e usado em vários países para descrever políticas ou grupos de direita. Também tem sido usado para classificar partidos políticos surgidos naEuropa Oriental após ocolapso da União Soviética e dos regimes comunistas de inspiração soviética.[44]
Alt-right (direita alternativa) é uma linha de pensamento que surge como uma alternativa ao atual modelo conservador estadunidense.[45]Milo Yiannopoulos, apontado como um dos representantes desta corrente[46], afirma que alguns "jovens rebeldes" são atraídos para a direita, não por razões profundamente políticas, mas "porque isto promete diversão, transgressão e desafio às normas sociais".[47]
Nos tempos modernos, o termo "direita" é, por vezes, utilizado para descrevercapitalismolaissez-faire, embora isso não seja uma definição precisa. NaEuropa, osburgueses formaram alianças com a direita durante seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao capitalismo pode ser rastreado ao final do século XIX.[12] A chamada direitaneoliberal, popularizada porRonald Reagan eMargaret Thatcher, combina o suporte aomercado livre, aprivatização, e adesregulamentação, com apoio da direita tradicional para a conformidade social.[7] Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada emliberdade econômica, e afirmam que os direitos à propriedade, aomercado livre, e aolivre comércio, como as formas mais importantes deliberdade.Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a propriedade eram interligados.[48]Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se referir a qualquer número de variáveis e, por vezes, as orientações políticas que se excluem mutuamente". Ele sustenta que a questão não é ser de direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo político".[49]
NaFrança, onacionalismo foi originalmente umaideologia republicana e de esquerda.[50] Depois doperíodo deboulangismo, e doCaso Dreyfus, o nacionalismo tornou-se uma característica da ala-direita.[51] Nacionalistas de direita procuraram definir e defender a "verdadeira" identidade nacional a partir de elementos que consideraram ter corrompido essa identidade.[12] Alguns eramnacionalistas étnicos, o que, de acordo com odarwinismo social, aplicavam o conceito de "sobrevivência do mais apto" para nações eraças.[52] O nacionalismo de direita foi influenciado pelonacionalismo romântico, em que o Estado deriva sua legitimidade política da unidade orgânica daqueles que governa. Isto inclui, geralmente, alíngua, a raça, acultura, areligião e oscostumes da "nação", as quais "nasceram" dentro de sua cultura. Articulado com o nacionalismo de direita, está o conservadorismo cultural, que apoia a preservação do patrimônio de uma nação ou cultura e, muitas vezes, vê desvios de normas culturais como uma ameaça existencial.[53]
Política de direita, geralmente, justifica uma sociedade hierárquica, com base na lei da natureza outradições.[4][5][6][7][8]
Otradicionalismo foi defendido por um grupo de professores universitários dosEUA (chamados de "neoconservadores", pela imprensa popular) que rejeitaram os conceitos deindividualismo,liberalismo,modernidade,progresso social, e procuravam, ao invés disso, promover o que eles identificavam como renovação cultural e educacional[54], além de um interesse reavivado ao queT. S. Eliot referia-se como "coisas permanentes" (conceitos percebidos pelos tradicionalistas como verdades que perduram de geração em geração ao lado de instituições básicas da sociedade ocidental, como aigreja, afamília, oEstado e a vida da comunidade).
Opopulismo de direita é uma combinação deetnonacionalismo com o antielitismo, usando umaretórica populista para fornecer uma crítica radical das instituições políticas existentes. De acordo com Margaret Canovan, um populista de direita é:
"…um líder carismático, usando a tática do populismo dos políticos para ir além dos políticos e da elite intelectual, e apelar para os sentimentos reacionários da população, muitas vezes usando de sua pretensão de falar para as pessoas através de referendos".[56]
NaEuropa, o populismo de direita muitas vezes toma a forma de desconfiança em relação àUnião Europeia, e dos políticos em geral, combinado a uma retóricaanti-imigração, e uma chamada para um retorno aos valores tradicionais e nacionais.[57]
O apoio de um governo para umareligião estabelecida era associado ao original conceito francês de "direita".[58]Joseph de Maistre argumentou a autoridade indireta dosPapas sobre questões temporais. De acordo com Maistre, apenas os governos fundados sobre a constituiçãocristã, implícita nos costumes, e instituições de todas as sociedades europeias, mas sobretudo emmonarquiascatólicas europeias, poderiam evitar a desordem e o derramamento de sangue que se seguiu da implementação de programas políticosracionalistas, como naRevolução Francesa. AIgreja da Inglaterra foi criada porHenrique VIII. Algunsclérigos têm cadeiras naCâmara dos Lordes, mas são considerados politicamente neutros, em vez de definidos de direita ou esquerda.
A política de direita envolve, em graus variados, a rejeição de objetivosigualitários da política de esquerda, alegando que a desigualdade econômica é natural e inevitável, ou que é até mesmo benéfica para a sociedade.[59] As ideologias de direita, e seus movimentos, apoiam a ordem social. A original francês direita foi chamada de "o partido da ordem", e considerava que a França precisasse de um forte líder político para manter a ordem.[12]
"Os homens são iguais perante aDeus e as leis, mas desiguais em tudo o mais, a hierarquia é a ordem da natureza, e o privilégio é a recompensa do serviço honroso".[60]
O conservador norte-americanoRussell Kirk também rejeita oigualitarismo como imposição de mesmice, afirmando:
"Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade".[60]
Ele tomou como um dos "cânones" do conservadorismo o princípio de que a "sociedade civilizada exige ordens e classes".[48] Os liberalistas de direita rejeitam a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado por prejudicialmente recompensar o mérito pessoal, a iniciativa, e o espírito empreendedor[60] (ver:Meritocracia). Na sua opinião, é injusto, limita a liberdade pessoal, e leva a uniformidade social e mediocridade.[60]
A partir do século XX, o termoextrema-direita passou também a ser utilizado por alguns para ofascismo, bem como para gruposultranacionalistas. Há um considerável consenso a respeito do caráter de extrema-direita dos fascismos ocidentais.[68][69]Benito Mussolini, líder dofascismo italiano, declarava-se de direita.[70] Alguns autores argumentam que osregimes totalitaristas do século XX, eram de esquerda, devido à economia planejada[62], característica, segundo os autores, de tais regimes. Essa tese tem pouco crédito perante o consenso acadêmico[71][72][73][74], embora os especialistas concordem que a definição do fascismo noespectro político é complexa.[75][76][77][78][79] Estudiosos, comoEmilio Gentile[80], classificam o fascismo como umsincretismo ideológico.[81][82]
PesquisaDatafolha divulgada em 04 de junho de 2022 revela que 34% doeleitorado brasileiro se define como sendo dedireita, 17% decentro e 49% deesquerda.[83]
Oantipetismo, oconservadorismo moral e osprincípios neoliberais constituem "ideias-força" da direita contemporânea no Brasil, como ressalta a socióloga Débora Messenberg[95], a partir da análise do discurso de formadores de opinião em páginas no Facebook, blogs e jornais em 2015.
Segundo uma pesquisa nacional da UDP , em 2007, 17% dos chilenos se identificaram com a direita, 15% com a esquerda, 28% com o centro e 40% dos entrevistas não se identificaram com nenhuma orientação política específica.[96]
Segundo pesquisa da fundação Friedrich Ebert 62% dos jovens israelenses (de 15 a 24 anos) se consideram de direita, contra 25% de indecisos e 12% de esquerdistas.[98]
OPartido Conservador e Unionista (eminglês:Conservative and Unionist Party), comumente conhecido como Partido Conservador (Conservative Party), é umpartido políticoconservador doReino Unido associado à direita política. Os primeiros ministros do partido conservador britânico estiveram à frente do governo durante 57 anos do século XX.[99][100]
OPartido Liberal, era visto como um partido mais ao centro, o seu sucessor oPartido Liberal Democrata é um partido de centro-esquerda e o quarto maior partido doReino Unido (terceiro de Inglaterra, e quarto da Escócia, quinto do País de Gales e não existindo na Irlanda do Norte), e manteve umacoligação política de centro-direita com o partido Conservador, entre 2011 e 2015.[101]
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↑Partido Novo assume eleitorado de direita e Rede, de Marina, é a 34ª legenda no país por Eduardo Maretti, da RBA (2015)Citação:"O Partido Novo é uma legenda que não só representa a direita, como não esconde sua posição. Enquanto outras agremiações conservadoras não assumem claramente o espectro em que atuam, se posicionando como uma direita envergonhada, o Novo não nega o que é.]"Prof. Maria do Socorro Sousa Braga, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).