Diogo Lopes de Sequeira | |
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![]() Retrato de Diogo Lopes de Sequeira. InÁsia portuguesa deManuel de Faria e Sousa. Lisboa 1666 | |
Nascimento | 1465 Alandroal |
Morte | 1530 (65 anos) Alandroal |
Nacionalidade | Portuguesa |
Progenitores | Mãe: D. Cecília de Menezes Pai: Lopo Vaz de Sequeira, alcaide-mór do Alandroal |
Serviço militar | |
Patente | Maestro de Campo |
Diogo Lopes de Sequeira (Alandroal,1465 — Alandroal,1530), foi umfidalgoPortuguês que aportou pela primeira vez em Malaca em 1509, antes da conquista em 1511 por Afonso de Albuquerque. Foigovernador da Índia de 1518 a 1522.
Ao serviço deD. Manuel I, foi enviado para fazer o reconhecimento da costa deMadagáscar (então nomeada Ilha de São Lourenço) e respectivas potencialidades comerciais, aportando depois naÍndia. Durante esta viagem, que se prolongou por vários anos, chegou aSamatra ePacém, onde ergueupadrões com asarmas portuguesas. Em outras viagens passou porCeuta,Arzila,Alcácer Ceguer,Diu eGoa, reparandofortalezas em diversas paragens.
Em1509, pouco antes deAfonso de Albuquerque assumir o cargo de governador da Índia, Lopes de Sequeira comandou a primeira frota portuguesa a chegar aMalaca.[1] Obtendo a autorização do sultão local, aportou com cinco navios para comerciar levando credenciais e presentes. Inicialmente foi bem recebido, desembarcou homens e mercadorias, no entanto não conseguiu um acordo para estabelecer uma feitoria, pois osgujarates, os mercadores muçulmanos locais, opuseram-se com o apoio do bendahara. Visto como uma intrusão no comércio entre o estreito de Malaca e as ilhas indonésias, foi planeada uma tentativa de destruir a expedição. Diogo Lopes de Sequeira abandonou rapidamente a costa com três dos navios, deixando para trás dois navios incendiados, várias baixas e dezanove prisioneiros.[2]Afonso de Albuquerque, instado a libertar os portugueses, conquistaria Malaca em1511. Diogo Lopes de Sequeira foi nomeadogovernador da Índia de 1518 a 1522, cargo que terá desempenhado de forma contestável, enriquecendo abusivamente.[3] Em 1524, já sobD.João III, participou daConferência de Elvas e Badajoz onde Portugal disputaria as Molucas com Castela, nos acordos de demarcação a Este do da linha doTratado de Tordesilhas, onde, mercê da relação difícil com o rei, terá assumido uma posição favorável aos últimos.[4]
Precedido por Lopo Soares de Albergaria | Governador da Índia Portuguesa![]() 1518 -1522 | Sucedido por Duarte de Meneses |