É sede doMunicípio de Chaves que tem uma área total de 591,23 km2[1] e 37.419 habitantes[2] (em 2023), e, por isso, umadensidade populacional de 27 habitantes por km2, estando subdividido em 39freguesias[3].
A presença humana na região de Chaves remonta aoPaleolítico, conforme inúmeros testemunhos de Mairos, Pastoria e de São Lourenço, dentre outros locais, e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiploscastros situados no alto dos montes que envolvem toda a região doAlto Tâmega.
À época dainvasão romana da Península Ibérica, os romanos instalaram-se no vale dorio Tâmega, onde hoje se ergue acidade e, construíram fortificações pela periferia, aproveitando alguns dos castros existentes.
Para defesa do aglomerado populacional foram erguidas muralhas e, para a travessia do rio, construíram aponte de Trajano. Fomentaram o uso das águas quentes mineromedicinais, implantando balneáriosTermais, exploraram minérios, com destaque para filões auríferos, e outros recursos naturais. Acredita-se que a ponte de Trajano foi construída com o auxílio dos legionários da Sétima Legião (Legio VII Gemina Felix).
Tal era a importância desse núcleo urbano, que foi elevado à categoria de Município no ano 79 d.C. quando dominavaTito Flávio Vespasiano, o primeirocapit da família Flávia. Daqui advém a antiga designaçãoAquae Flaviae da actual cidade de Chaves, bem como o seugentílico — flaviense.
Calcula-se pelos vestígios encontrados que o núcleo e centro cívico da cidade se situava no alto envolvente da área hoje ocupada pela Igreja Matriz. Ainda hoje lembra a traça romana, com o Fórum, oCapitólio e o Decumanos, que seria a rua Direita. Foi nessa área que foram e ainda são (2006) encontrados os mais relevantes vestígios arqueológicos, expostos noMuseu da Região Flaviense, como o caso de uma lápide alusiva a um combate de gladiadores.
O auge da dominação romana verificou-se até ao início doséculo V, aquando da chegada gradual dos vulgarmente apelidados bárbaros. Eram eles osSuevos,Visigodos eAlanos, provenientes do leste europeu e que puseram termo à colonização romana. As guerras entreRemismundo eFrumário, na disputa do direito ao trono, tiveram como consequência a quase total destruição da cidade, a vitória de Frumário e a prisão de Idácio, notável Bispo de Chaves. O domínio bárbaro durou até que os mouros, oriundos do Norte de África, invadiram a região e venceramRodrigo, o último monarca visigodo, no início doséculo VIII. Nestas épocas, aqui tinha sede o bispado flaviense, cujo bispo mais notável foi Idácio, célebre escritor e que muito deixou de informação acerca dos Suevos.
Com os árabes, também oislamismo invadiu o espaço ocupado pelocristianismo, o que causou uma azeda querela religiosa e provocou a fuga das populações residentes para as montanhas a noroeste, com inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até aoséculo XI. A cidade começou por ser reconquistada aosmouros noséculo IX, porD. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel doséculo X, voltou a cair no poder dos mouros, até que noséculo XI, o reiAfonso III de Leão resgatou-a, e ordenou a sua reconstrução e povoação, assim como a edificação de novas muralhas. Já aqui prosperava uma importante judiaria, cuja sinagoga se situava num edifício entre a Travessa da Rua Direita, e a Rua 25 de Abril, onde se lê em antiga inscrição na soleira da porta o nome "Salomão".
O edifício existe, de grande portal encoberto e em degradação (aqui chamado "casa de rebuçados da espanhola"), em lugar cimeiro do típico casario das "muralhas novas".
Foi por volta de 1160 que Chaves integra o país, que já era Portugal, com a participação dos lendáriosRuy Lopes eGarcia Lopes, tão intimamente ligados à história da terra.
Pela sua situação fronteiriça, Chaves era vulnerável ao ataque de invasores e como medida de proteçãoD. Dinis (1279–1325), mandou levantar ocastelo e as muralhas que ainda hoje dominam grande parte da cidade e a sua periferia. Cenário de vários episódios bélicos noséculo XIX celebra a 20 de setembro de 1837, aConvenção de Chaves, após ocombate de Ruivães, que pôs termo à revoltaCartista de 1837, ourevolta dos marechais.
Neste concelho, na freguesia de Calvão, aconteceram várias aparições Marianas nadécada de 1830, foi aí construído o Santuário da Senhora Aparecida.
A 8 de julho de 1912 travou-se um combate entre as forças monárquicas dePaiva Couceiro e as do governorepublicano, chefiadas pelo coronelRibeiro de Carvalho, do qual resultou o fim da 2.ª incursãomonárquica. Os intervenientes republicanos desse combate foram homenageados na toponímia de Lisboa, com a designação de uma avenida, a Avenida Defensores de Chaves, entre a Avenida Casal Ribeiro e o Campo Pequeno. A 12 de março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.
Os Recenseamentos Gerais da população portuguesa tiveram lugar a partir de 1864, regendo-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853. Encontram-se disponíveis para consulta nosite do Instituto Nacional de Estatística (INE).
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Analisando a evolução da população do concelho de Chaves, nestes 127 anos, verifica-se uma subida de, aproximadamente, 29% no seu total, o que significa que o valor da população passou de 31.815 em 1864 para 40.940 em 1991 (INE).
Esta subida não é homogénea nem gradual, especialmente nos períodos de 1878 a 1890 (em que se regista um acréscimo de 19,6%), e 1960 a 1970 em que houve uma quebra aproximada de 24%. É notório que o período de 1864 a 1920 tem ritmos de evolução idênticos aos de 1920 a 1991, embora os volumes dessa variação sejam distintos. Por outro lado, tal como a partir de 1920 se quebrou o ciclo daemigração transatlântica (crise económica), configura-se a partir de 1991 a quebra do ciclo da emigração europeia, já que novos horizontes se desenharam para a Europa com oTratado de Maastricht.
No que respeita às freguesias do concelho, é interessante verificar que, das 45 que o constituíam em 1864 (e para um período de mais de cem anos), 31 apresentam valores de população mais baixos em 1991 do que os registados no primeiro recenseamento.
Verificamos ainda que o aumento de 29% no total do concelho para o período referido se deve, essencialmente, ao crescimento das freguesias urbanas registado durante as décadas de 1970 e 1980. As freguesias da periferia montanhosa assistem a partir de 1960 a constantes recidivas na sua população. Este fenómeno é bem conhecido pois, as cidades, crescem com a particularidade de as populações se acumularem progressivamente na periferia contígua (uma periferia cada vez mais ampla), enquanto nos seus limites administrativos, algumas aglomerações urbanas, registam mesmo decréscimo demográfico.
Este abandono do meio rural montanhoso e excêntrico não é exclusivo de hoje, jáEstrabão havia referido que os povos da Península habitavam lugares montanhosos e dispersos por pequenas povoações; depois,César, obrigou-os a abandonar esses locais para habitarem nas planícies. Isto, ao que parece, foi naturalmente uma estratégia dos romanos para mais facilmente os dominarem e controlarem hoje, contudo, as motivações são outras. As gentes da montanha são novamente obrigadas a habitarem as planícies, conduzidas agora pela necessidade de sobrevivência económica. Assiste-se na atualidade a um fenómeno semelhante ao descrito por Estrabão por volta do ano de 58 a.C.
No concelho de Chaves, desde 1900 a 1960, a densidade populacional tem vindo a aumentar e, aos 62,3 hab./km2 no início do século, sobrepõem-se em 1960, 96,9 hab./km2, o que é superior à média nacional, que neste mesmo ano foi de 93,8 hab./km2. Estes números traduzem claramente o aumento da população verificado neste período.
Na década de 1960, registou-se uma queda geral nas densidades, não só do concelho, como também do distrito e mesmo do continente. Assim, Chaves (concelho) passou de 96,9 hab./km2 no início desta mesma década para 73,7 hab./km2 em 1970. O distrito deVila Real, em 1970 registou apenas uma densidade populacional de 62,6 hab./km2 e o continente de 91,9 hab./km2. Neste período, as densidades embora tenham sido superiores às do distrito foram, todavia, inferiores à média nacional devido ao saldo migratório negativo (-21 448 pessoas no concelho).
No que respeita às freguesias nota-se em algumas, valores mais baixos que os registados em 1900 (é o caso deVilarelho da Raia). Na década seguinte, devido à menor saída da população (saldo migratório negativo de 1 432 indivíduos), a densidade voltou a aumentar no concelho, sendo de 77,7 hab./km2 valor que é superior ao do distrito (62,3 hab./km2). É claro que a densidade aumentou mais no centro urbano e freguesias contíguas em detrimento da zona rural do concelho que registou decréscimo em várias freguesias .
Este crescimento verificado no núcleo urbano deve-se, fundamentalmente, à expansão do sector terciário, tanto na área dos serviços como na do comércio. Isto revela claramente a atracção que o centro exerce sobre as populações vizinhas. Assim, a Norte do centro urbano e ao longo do rio, as densidades populacionais são mais elevadas que na região análoga a sul. No entanto, regista-se como excepçãoVidago (vila) que, em 1981, possuía 219 hab./km2, sendo a freguesia com maior densidade logo a seguir a Chaves (hoje dividida em três,Santa Maria Maior,Madalena eSanta Cruz-Trindade), e que contava, no mesmo ano, com 1.170,3 hab./km2.
Com os Censos 2021, o município deChaves registou 37 592 habitantes, menos 3651 habitantes comparado com os Censos de 2011, quando foram registados 41 243 habitantes. Uma das 39 freguesias registou um crescimento populacional, enquanto a média foi de –8,9%.
Chaves possui umclima mediterrânico do tipo Csa, na fronteira com Csb, ou seja, com verões quentes, mas a aproximar-se de verões amenos. Dias com mais de 30 °C ocorrem frequentemente, cerca de 58 por ano em média, e os verões são secos, mas as noites de verão são bastante frescas. Os invernos são frios e mais chuvosos, sendo que dias abaixo de 0 °C ocorrem com frequência, cerca de 54 por ano, e mais de metade dos dias de janeiro em média.
A diversidade do recurso naturalágua existente no concelho de Chaves, que tem vindo a ser potenciado na região, resulta da conjugação feliz de processos que ocorrem quer à superfície quer em profundidade. As águas minerais são uma evidência clara da tectónica de fraturação ativa e recente. O grande acidente tectónico que passa em Chaves é o fator principal. Esta falha dePenacova–Régua–Verín, é uma falha ativa com movimento de desligamento e uma extensão longitudinal de cerca de 500 km, permitindo a sua interligação com outras falhas, a ocorrência de fenómenos hidrogeológicos, tais como nascentes minerais e termais. De referir, a exploração das águas deCampilho e deSalus Vidago naVila de Vidago, e a exploração das águas das Caldas ou Termas, bicarbonatadas, sódicas, gasocarbónicas, silicatadas e levemente fluoretadas que brotam a uma temperatura de 73 °C , na cidade de Chaves, dotando o concelho de potencialidades hídricas ímpares no contexto nacional e de projeção no plano internacional.
Em 1488 foi impressa, provavelmente em Chaves, uma versão portuguesa doSacramental deClemente Sánchez de Vercial, considerado o primeiro livro impresso em língua portuguesa, e em 1489 e na mesma cidade, foi impresso oTratado de Confissom.
OSacramental é uma obra de pastoral redigida por Clemente Sánchez de Vercial em 1423. Teve uma grande expansão naPenínsula Ibérica, quer manuscrita, quer impressa. Conhecendo-se mais de uma dezena edições entre finais doséculo XV e meados do XVI, altura em que foi colocada noIndex dos livros proibidos. O Sacramental é um relato pormenorizado da forma de vida do homem medieval em todos os momentos, com temas como aalimentação, as relações familiares e sociais, a relação com o mistério deDeus e osagrado, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, tornando-o um documento precioso para o estudo da sociedade medieval.
OTratado de Confissom (1489) é um manual instrutório do clero, na tarefa de ministrar o sacramento da penitência aos fiéis cristãos. O Tratado de Confissom, outra obra impressa em Chaves e um dos primeiros livros em língua portuguesa, é uma obra de cariz pastoral. Desconhece-se o seu autor, talvez pelo facto de no único exemplar existente na (Biblioteca Nacional de Lisboa) lhe faltar a página de rosto. OTratado de Confissom, foi descoberto em 1965 por Pina Martins, que o publicou em edição diplomática em 1973, com um estudo introdutório. Em 2003, José Barbosa Machado publicou uma nova edição e um estudo linguístico, propondo a hipótese de a obra ser uma tradução do castelhano feita entre finais doséculo XIV e princípios do XV, contrariando assim a opinião comum de que a obra fora redigida pouco antes da sua impressão.
Desta forma a impressão tipográfica ou mecânica, em língua portuguesa entrava em Portugal por Chaves. Só na década de noventa doséculo XV seriam impressos livros emLisboa, noPorto e emBraga.
O segundo livroilustrado eimpresso em Portugal é a "Estoria de muy nobreVespesiano emperador de Roma", que saiu do prelo em Lisboa, em 1496; as gravuras são de origem alemã. Em 20 de abril de 1496, foi concluída a impressão desta novela de cavalaria, obra em língua portuguesa.
O Impressor Valentim Fernandes é figura mais destacada daprototipografia em Portugal. Impressor alemão obteve privilégios de impressão em Portugal a partir de 1495. Conhecem-se dezoito livros por ele impressos, seis dos quais produzidos noséculo XV.
O Jardim das Freiras foi um emblemático jardim, no centro da cidade de Chaves, que, durante mais de 70 anos, coloriu e animou o coração da cidade. Já na primeira década doséculo XXI, o jardim foi reconvertido em espaço para algumas iniciativas culturais. O Jardim das Freiras permanece como um espaço de memórias e lazer transversais a dezenas de gerações.
Tanto o presunto como os enchidos são secos e curados ao fumo das lareiras, sendo ingredientes fundamentais para a confecção do Folar de Chaves, especialidade culinária, característica da Páscoa, que é famosa, tal como os pastéis de Chaves, uma especialidade local feita de massa folhada, com carne picada no interior. Os peixes mais típicos são os dorio Tâmega, barbos, escalos, bogas e trutas, sendo estas últimas recheadas habitualmente compresunto. Outros pratos da cozinha regional merecem ser destacados, como ocabrito estufado, afeijoada e ocozido à transmontana, osmilhos e asrabanadas.
A Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão Machado, é uma instituição reconhecida de interesse público pelo Decreto-Lei n.º 99/96 de 19 de julho. Enquadrada no Ensino Superior Particular e Cooperativo, é regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 16/94 de 22 de janeiro. Criada em 1993, pela Associação Promotora do Ensino de Enfermagem em Chaves, é uma Instituição sem fins lucrativos constituída pelas Câmaras Municipais doAlto Tâmega e Barroso e respectivasSanta Casa de Misericórdia, e ainda pela Santa Casa da Misericórdia de Cerva. Atualmente, a universidade localiza-se no seu novo polo, em Outeiro Seco.
Curso de Licenciatura em Enfermagem (CLE).
Curso de Complemento de Formação em Enfermagem (CCFE); dirigido a enfermeiros detentores do Grau de Bacharelato em Enfermagem.
Curso de Formação Complementar em Enfermagem (CFCE), frequentado pelos alunos que concluíram o Bacharelato em Enfermagem no ano Lectivo 2000/2001.
Centro Cultural de Chaves, possui os principais serviços técnico administrativos do Departamento Sociocultural, integrando a Divisão de "Cultura" e "Tempos Livres', de "Educação" e "Desporto" e de "Ação Social"
É um projeto que contou com o apoio dos Governos de Portugal e da Galiza, inequívoca e explicitamente confirmado nas intervenções dos respectivos representantes, aquando da cerimónia de apresentação oficial da Eurocidade Chaves–Verín, realizada a 18 de dezembro de 2007, em Chaves.
Este projeto conta com apoios múltiplos, quer dos Governos de ambos os lados da fronteira, quer da EU, beneficiando das oportunidades decorrentes de ser reconhecido como um projeto pioneiro que se inscreve programação dos fundos estruturais e ter um efeito multiplicador em ambas as economias a longo-prazo".
Consubstanciando a construção de uma cidadania europeia a partir da base, muito próxima das necessidades efetivas dos cidadãos, a Eurocidade Chaves–Verín, segundo o responsável económico do Governo da Galiza, "constitui-se como verdadeiro laboratóriode práticas de cooperação" a nível europeu, que vai ensaiar formas inovadoras de relacionamento transfronteiriço e departilha de recursos em novas áreas como a Saúde, a Educação e a Formação, os Transportes e Comunicações, o Planeamento Urbano e as infra-estruturas empresariais e industriais.[10]
O projeto da iniciativa das duas autarquias fronteiriças faz a convergência e mobiliza a vontade política e os meios e apoios de um conjunto de redes institucionais dos dois países, em que se incluem o Governo de Portugal e daGaliza, o Eixo-Atlântico, a CCRDN (Comissão Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), não esquecendo as associações regionais de municípios do Alto-Tâmega, em Portugal, e a Mancomunidade, na Galiza.Nos termos do Programa Estratégico de Cooperação Galiza–Norte de Portugal — em que a Eurocidade Chaves–Verín se inscreve, destinado a dinamizar o desenvolvimento, a competitividade, a cooperação e as condições de vida nos dois territórios, prevê-se não só a criação de redes institucionais de cooperação territoriais e urbanas, mas também a convergência de Agências de Desenvolvimento, Universidadese Sistemas de Ciência e Tecnologia no sentido de impulsionar as vertentes de inovação, formação e qualificação do emprego como pilares da criação de uma Sociedade do conhecimento na Euroregião.
É um projeto de coesão social dos dois territórios fronteiriços vizinhos cuja fronteira eTâmega não separa, antes pelo contrário forma um corredor natural entre as duas cidades e países"
Na base destas relações de redes regionais de cooperação, a Eurocidade Chaves–Verín alarga os impactos e oportunidades a umquadro territorial e populacional mais vasto que os dois concelhos.O concelho de Chaves conta com 45 mil habitantes, enquanto Verín soma 15 mil, somando os dois 60 mil habitantes. Mas ao se contabilizar o Alto-Tâmega, que abrange 105 mil habitantes, e aMancomunidadeVerín–Monterrei, que agrupa sensivelmente 27 mil residentes, a área de influência conjunta dos dois concelhos que formam a Eurocidade estende a influência a um total de mais de 132 mil pessoas.
Destaca-se pelos dois municípios da raia o estudo, dinamização e viabilização de uma rede de transportes públicos de ligação directa entre Chaves e Verín. A área cultural avança de imediato através de uma Agenda Cultural comum Chaves–Verín. O mesmo acontecerá com o intercâmbio estudantil.