Osbrasileiros formam umanacionalidade ligada de forma indissociável aoEstado Brasileiro, ou seja, a característica fundamental de um brasileiro é sua ligação com oBrasil. Um brasileiro pode ser também uma pessoa nascida em outro país de um pai brasileiro ou mãe brasileira ou um estrangeiro morando no Brasil, que solicitou acidadania brasileira.[7]
No período que se seguiu àdescoberta do território brasileiro peloseuropeus, a designação "brasileiro" foi dada aoscomerciantes portugueses depau-brasil, referindo-se exclusivamente àquela atividade, visto que os habitantes da terra eram, na sua maioria,índios, ouportugueses nascidos em Portugal, ou no território agora denominado Brasil.[8]
Qualquer pessoa nascida no Brasil, ainda que filho(a) de paisestrangeiros, exceto nos casos em que estes estejam a serviço de seu país (comodiplomatas estrangeiros);[7]
Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, nos casos em que estes estejam a serviço daRepública Federativa do Brasil;[7]
Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, com o registro de nascimento em umaEmbaixada ou Consulado brasileiro. Além disso, uma pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, que não foi registrada, mas que, depois de completar 18 anos, passou a viver no Brasil e optou por adquirir aCidadania brasileira.[7]
Naturalizados
Um estrangeiro vivendo no Brasil, que solicitou e foi aceito como um cidadão brasileiro énaturalizado.[7] Segundo a Constituição, todas as pessoas que possuem a cidadania brasileira são iguais, independentemente deraça,etnia,gênero oureligião.[7]
De acordo com aConstituição brasileira, opovo português tem um estatuto especial noBrasil. O artigo 12, parágrafo primeiro da Constituição, concede aos cidadãos dePortugal, com residência permanente no Brasil "os direitos inerentes aos brasileiros", excluídas as prerrogativas constitucionais de um brasileiro nato. Requisitos para a concessão de igualdade são: local de residência habitual (permanente), aidade da maioridade e a formulação de um pedido aoMinistério da Justiça.[7]
No Brasil, osportugueses podem exigir igualdade de tratamento no que diz respeito aosdireitos civis, além disso, eles podem solicitar que sejam concedidos direitos políticos concedidos a brasileiros (exceto os direitos exclusivos para os brasileiros natos). Neste último caso, isso requer um mínimo de três anos de residência permanente.[7]
Seguindo as regras gramaticais para formação degentílicos, o correto seriabrasilianos oubrasilienses.Brasileiro alude a um ofício ou a uma profissão (tal qual "verdureiro", "engenheiro", "pedreiro") e, nas raízes históricas, estudiosos têm escrito que se referia ao comerciante, geralmente português, dopau-brasil, na época doBrasil Colônia,[10] passando, eventualmente, a ser nome pátrio (por causas de várias naturezas e com muitas teorias acerca do assunto).[11] Durante os primórdios da construção do país, tornou-se comum designarbrasileiro o português ou o estrangeiro estabelecido no Brasil,brasiliense o natural do Brasil ebrasiliano o indígena.[12] Como exemplo, tomemos o livroRomance deGregório de Matos, composto no século XVII, em que "brasileiro" serve para designar os "naturais" explorados: "os brasileiros são bestas/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida por manterem/ maganos de Portugal...".[12]
Contudo, com a emancipação política durante oPrimeiro Reinado, o substantivobrasileiro começou a caracterizar um novo corpo político que surgia.[12] Na terceira de suasCartas sobre a Revolução do Brasil, por exemplo,Silvestre Pinheiro Ferreira observava que "o partido brasileiro cobrou com a sua presença e com a revelação dos seus projetos ao conselho de Sua Majestade uma energia, que até agora se não tinha observado, nem mesmo presumido que ele fosse capaz de desenvolver".[12] Assim, aqui se nota que o adjetivo "brasileiro" servia para definir um grupo político ou uma corrente de opinião que se contrapunha ao "partido europeu".[13]
Durante os eventos que conduziram à dissolução da primeira Assembleia Constituinte e Legislativa, o próprio ImperadorDom Pedro I, em 13 de novembro de 1823, serviu-se do substantivo para caracterizar um corpo político: "[...] quem aderiu à nossa sagrada causa, quem jurou a independência deste Império, é brasileiro".[12][14] Em 1824, o texto constitucional daConstituição brasileira de 1824 (a primeira do país) já declarava: "Art 6. São cidadãos brasileiros [...]".
Os estudiosos notam que, no Brasil, o mesmo processo de derivação do termo "brasileiro" ocorreu, por exemplo, com mineiro e campineiro (deMinas Gerais e deCampinas, respectivamente).[15]
"É de se supor que, por esse caminho, a população brasileira se homogeneizará cada vez mais, fazendo com que, no futuro, se torne ainda mais co-participado por todos um patrimônio genético multirracial comum. Ninguém estranha, no Brasil, os matizes de cor dos filhos dos mesmos pais, que vão, freqüentemente, do moreno amulatado, em um deles, ao branco mais claro, no outro; ou combinam cabelos lisos e negros de índio ou duros e encaracolados de negro, ou sedosos de branco, de todos os modos possíveis; com diferentes aberturas de olhos, formas de boca, conformações nasais ou proporções das mãos e pés. Na verdade, cada família brasileira de antiga extração retrata no fenótipo de seus membros características isoladas de ancestrais mais próximos ou mais remotos dos três grandes troncos formadores. Conduzindo, em seu patrimônio genético, todas essas matrizes, os brasileiros se tornam capazes de gerar filhos tão variados como variadas são as faces do homem."
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o povo brasileiro entre cinco grupos: branco, preto,pardo,amarelo e indígena, baseado na cor da pele ouraça. Quem declara sua cor ou raça é o próprio entrevistado. O censo nacional de 2010 realizado peloIBGE encontrou o Brasil sendo composto por 91 milhões debrancos, 82,2 milhões depardos, 14,5 milhões denegros, 2,1 milhões deamarelos e 817 milindígenas.[20][21]
Comparado a outros censos realizados nas últimas duas décadas, pela primeira vez o número de brancos não ultrapassou os 50% da população. Em 2000, os brancos eram 53,7% no censo, em 2010 caíram para 47,33%. Em comparação, o número de pardos cresceu de 38,5% para 43,13% e o de pretos de 6,2% para 7,6%. Os pardos, que em 2000 eram 65,3 milhões, dez anos depois somavam 82,2 milhões. Os pretos, que eram 10,5 milhões, saltaram para 14,5 milhões. Os amarelos, que somavam apenas 761,5 mil, subiram para 2 milhões. Os indígenas, que eram 734 mil, elevaram-se para 817,9 mil. De fato, a população branca, além de ter sido a única a diminuir em termos percentuais entre os dois censos, também foi a única a diminuir em termos numéricos, enquanto todos os outros grupos cresceram consideravelmente. Mesmo tendo a população brasileira crescido de 169,8 milhões para 190,7 milhões em dez anos, a população branca além de não crescer, diminuiu sensivelmente: em 2000, os brancos eram 91,2 milhões, e em 2010 em torno de 91 milhões.[22] De acordo com o IBGE, essa tendência se deve ao fato da revalorização da identidade histórica de grupos raciais historicamente discriminados.[23]
A composição étnica dos brasileiros não é uniforme por todo o País. Devido ao largo fluxo deimigrantes europeus noSul do Brasil noséculo XIX, a maior parte da população é branca: 78,47%.[20] NoNordeste, em decorrência do grande número de africanos trabalhando nosengenhos decana-de-açúcar, o número de pardos e negros forma a maioria, 59,44% e 9,53%, respectivamente.[24] NoNorte, largamente coberto pelaFloresta Amazônica, a maior parte das pessoas é de cor parda (66,88%), devido ao importante componente indígena.[25] NoSudeste e noCentro-Oeste as porcentagens dos diferentes grupos étnicos são bastante similares.
Ancestralidade dos brasileiros
Os primeiros habitantes do que viria a ser o Brasil foram pessoas cuja ancestralidade pode ser traçada até populações asiáticas que cruzaram oEstreito de Bering, passando daSibéria para asAméricas[26][27][28][29] Há indícios da presençaindígena no atual território brasileiro datados de 16 000 a.C. emLagoa Santa (MG), de 14 200 a.C. emRio Claro (SP) e de 12 770 a.C. emIbicuí (RS). É difícil precisar o número de indígenas que viviam no atual Brasil em 1500, com as estimativas variando entre um e cinco milhões.[30][31][32] Estavam divididos em dois grandestroncos linguísticos:macro-jê etupi. Com a chegada dos portugueses ao atual Brasil, em 1500, boa parte da população indígena pereceu, sobretudo em virtude da contaminação por doenças euroasiáticas aos quais os índios não tinhamimunidade biológica, comovaríola,sarampo,febre amarela ougripe. Na maior parte dos casos, essas contaminações foram involuntárias; contudo também há relatos de infecção proposital.[30] Apesar disso, milhões de brasileiros atuais têm ancestralidade indígena. Na História brasileira, foi muito comum a prática do "cunhadismo", uma antiga prática indígena de incorporar estranhos à sua comunidade, por meio da entrega de moças indígenas como esposas. Nesse contexto, muitos colonos portugueses se juntaram a mulheres indígenas, cujos descendentes formam boa parte da população brasileira atual.[33][34][35]
A ancestralidadeeuropeia dos brasileiros é principalmenteportuguesa.[nota 1] Entre 1500 e 1822, o atual Brasil esteve sob domínio luso e o número de portugueses que emigraram para o Brasil, durante esse período, está estimado entre 500 mil e 700 mil. Segundo oIBGE, nos primeiros dois séculos de colonização (XVI –XVII), 100 mil portugueses emigraram para o Brasil.[36] Contudo, segundo pesquisa dos historiadores James Horn e Philip D. Morgan, o número teria sido bem maior, de 250 mil.[37] Nessa época, o Brasil era o maior produtor deaçúcar do mundo (especificamente as capitanias nordestinas dePernambuco eBahia), e essa movimentação econômica atraía esses imigrantes portugueses.[38] Contudo, foi noséculo XVIII que ocorreu o maior número de chegadas de portugueses ao Brasil colonial. Segundo o IBGE, 600 mil portugueses emigraram para o Brasil, entre 1701 e 1760.[36] James Horn e Philip D. Morgan apontam números menores: 250 mil entre 1700 e 1760 e 105 mil entre 1760 e 1820.[37]Celso Furtado estimou, para todo o século XVIII, um número entre 300 mil e 500 mil portugueses.[39] Maria Luiza Marcilio apontou um número intermediário: 400 mil. Considerando que Portugal tinha somente 2 milhões de habitantes em 1700, foi uma emigração em massa.[40] A razão dessa emigração em massa está na descoberta deouro emMinas Gerais, que produziu uma era de prosperidade econômica não só na região mineira, como também no litoral brasileiro.[41]
Até 1850, foi doContinente africano que veio o maior número de pessoas que entraram no Brasil.[42] Durante a época docomércio atlântico de escravos, o Brasil importou mais africanos escravizados do que qualquer outro país do mundo. Com base em informações doslavevoyages.org, 4.864.375 escravos da África desembarcaram no Brasil, entre o século XVI e a metade do século XIX, em torno de 40% dos escravos trazidos para asAméricas. Os ancestrais africanos dos brasileiros foram trazidos principalmente da África Centro-Ocidental. Do total, 3 396 910 foram trazidos dessa área. A região costumava ser conhecida como Congo Angola, correspondendo aproximadamente aos territórios da atualAngola,República do Congo,República Democrática do Congo eGabão.[43][44] A segunda região em importância foi oGolfo do Benim, de onde vieram 877 033 africanos. Essa região corresponde ao atual sudeste deGana,Togo,Benim e sudoeste daNigéria.[43][45]
O trabalho escravo foi a força motriz por trás do crescimento da economia açucareira no Brasil, e o açúcar foi o principal produto de exportação da colônia de 1600 a 1650. Jazidas de ouro e diamantes foram descobertas no Brasil a partir de 1690, o que provocou um aumento na importação de escravos, para fornecer a mão de obra na mineração. A demanda por escravos não diminuiu com o declínio da indústria da mineração, na segunda metade do século XVIII. A pecuária e a produção de alimentos proliferaram junto com o crescimento populacional, ambas fortemente dependentes do trabalho escravo. A ascensão do café após a década de 1830 expandiu ainda mais o comércio atlântico de escravos.[33]
Durante o período colonial, o número de africanos que entraram no Brasil foi muito maior que o de europeus. Segundo cálculos de James Horn e Philip D. Morgan, entre 1500 e 1820, 605 mil portugueses emigraram para o Brasil, contra 3,2 milhões de africanos trazidos, um número 5 vezes maior.[37] Contudo, isso não quer dizer que ao longo do tempo a população de origem africana permaneceu maior que a de origem portuguesa nessa mesma proporção, haja vista as diferenças nataxa de natalidade. No Brasil, ataxa de mortalidade era muito maior entre os escravos do que entre os livres; amortalidade infantil dos filhos dos escravos era muito alta, devido asubnutrição e insalubridade. Em muitos momentos, ocrescimento vegetativo dos escravos no Brasil era negativo, ou seja, havia maisóbitos quenascimentos.[33][46][47][48][49]
Muitos brasileiros também são descendentes de imigrantes que chegaram mais recentemente. O Brasil recebeu mais de 5 milhões de imigrantes após sua independência em 1822, a maioria dos quais chegou entre 1880 e 1920. AEuropa Latina foi responsável por 80% das chegadas (1,8 milhão deportugueses, 1,5 milhão deitalianos e 700 milespanhóis). Os outros 20% vieram sobretudo daAlemanha, doLeste Europeu, doJapão e doOriente Médio.[50] Nocenso de 1920, mais de 90% dos estrangeiros estavam concentrados nos estados das regiões Sudeste e Sul e mais de 70% estavam em apenas duas regiões: São Paulo e Rio de Janeiro.[51] Boa parte dessa imigração foi incentivada pelo governo brasileiro e estava atrelada à produção decafé. No final do século XIX, o Brasil era o maior produtor de café do mundo e parte significativa da saúde financeira do Estado brasileiro dependia da exportação desse produto. Após aabolição da escravatura na década de 1880 e temendo a escassez de trabalhadores no cultivo do café, oestado de São Paulo passou a subsidiar a imigração para trabalhadores europeus. O governo pagava a passagem de navio de famílias inteiras para trabalharem nasfazendas decafé por um período de cerca de cinco anos, após o qual estavam livres para trabalhar em outra atividade.[52][53][54][54][55]
Outro modelo de imigração incentivada pelo governo foi a voltada para a colonização agrícola, principalmente no Sul, onde o acesso à pequena propriedade rural era facilitado, principalmente como forma de ocupar vazios demográficos e superar as constantes ameaças de desabastecimento de alimentos no Brasil.[53][54][55][56][57][58]
Contudo, boa parte desses imigrantes chegou de forma espontânea, sem qualquer auxílio do governo brasileiro, atraídos pelo aumento do dinamismo urbano, principalmente no Sudeste, em grande parte atrelado ao excedente de riqueza produzida pela atividade cafeeira, dando margem para um incipiente processo deindustrialização e de expansão docomércio e dosetor de serviços.[59][60][61]
De 1500 a 1972, de todas as pessoas que entraram no Brasil, 58% vieram da Europa, 40% da África e 2% da Ásia.[62] A maioria dos brasileiros sãomiscigenados. Estudos genéticos têm mostrado que os brasileiros, sejam classificados como "pardos", "brancos" ou "pretos", têm, em geral, as trêsancestralidades (europeia,africana eindígena), variando apenas o grau.[62][63][64]
Oportuguês é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único país delíngua portuguesa daAmérica, dando-lhe uma distinta identidade cultural em relação aos outros países do continente. Ainda é o idioma mais falado na América do Sul (50,1% dos sul-americanos o falam).
O português é o único idioma falado e escrito oficial do Brasil, com algumas variações regionais na forma coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino, nos meios de comunicação e nos negócios. ALíngua Brasileira de Sinais é, no entanto, considerada um meio de comunicação legal no país.
O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado emPortugal e nos outros paíseslusófonos. Oportuguês brasileiro e oportuguês europeu não evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o entendimento mútuo. As diferenças entre a língua escrita formal de Portugal e do Brasil são comparáveis às diferenças encontradas entre as normas cultas doinglês britânico einglês americano.
Na época do Descobrimento, é estimado que falavam-se mais de mil línguas no Brasil. Atualmente, esses idiomas estão reduzidos a 180 línguas. Das 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.
Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida comolíngua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.
Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo noNorte eCentro-Oeste. As línguas mais faladas são do troncoTupi-guarani.
Sendo constitucionalmente um estado laico, o Brasil não possui religião oficial e adiscriminação aos seguidores de determinada religião é ilegal. Apesar disso, a população do país é tradicionalmente seguidora daIgreja Católica Apostólica Romana e é inegável a influência de tal religião em vários momentos do passado e até mesmo do presente. Nos dias de hoje o Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos.
A predominância do catolicismo, entretanto, deve ser relativizada quando se leva em conta a recente ascensão doprotestantismo e a importância histórica dasreligiões afro-brasileiras, oCandomblé e aUmbanda, na formação cultural e ética do povo brasileiro, apesar de terem sido perseguidas até o começo doséculo XX, quando a prática religiosa era reprimida pela polícia.
Há ainda registros de pessoas que declaram-sebaha'ís ewiccanos, porém nunca foi revelado um número exato dos seguidores de tais religiões no país.[67]
Estudos genéticos
Estudos genéticos têm mostrado que a população brasileira como um todo possui componentes europeus, africanos e indígenas. Um estudo genético autossômico de 2015, que também analisou dados de 25 estudos de 38 populações brasileiras diferentes, concluiu que: a ancestralidade europeia responde por 62% da herança da população, seguida pela africana (21%) e pela indígena (17%). A contribuição europeia é maior no Sul do Brasil (77%), a africana no Nordeste (27%) e a indígena no Norte (32%).[68]
Um estudo autossômico de 2013, com quase 1.300 amostras de todas as regiões brasileiras, encontrou um predomínio de ancestralidade europeia combinada com contribuições africanas e indígenas, em graus variados. Seguindo um gradiente crescente de Norte a Sul, a ancestralidade europeia foi a mais prevalente em todas as populações urbanas (com valores de até 74%).
As populações do Norte consistiam em uma proporção significativa de ancestralidade indígena, cerca de duas vezes maior que a contribuição africana. Por outro lado, no Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, a ancestralidade africana foi a segunda mais prevalente. Em nível intrapopulacional, todas aspopulaçõesurbanas eram altamente miscigenadas, e a maior parte da variação nas proporções de ancestralidade foi observada entre indivíduos dentro de cada população, e não entre populações.[69]
No Sudeste
De acordo com um estudo autossômico de 2009, as heranças europeia e africana são as mais importantes. A composição do Sudeste foi assim encontrada, de acordo com um estudo de 2009: 60.7% europeia,32.0% africana 7.3% ameríndia.[70] Um estudo genético realizado em 2010[71] encontrou a seguinte composição: 79,90% de contribuição europeia,14,10% de contribuição africana e 6,10% de contribuição indígena. Já de acordo com outro estudo genético de 2011, a composição do Sudeste é a seguinte:[72] 74,20% de contribuição europeia,17,20% de contribuição africana e 7,30% de contribuição indígena. Um estudo genético mais recente, de 2013,[68] por sua vez, encontrou os seguintes resultados: 61% de contribuição europeia,27% de contribuição africana e 12% de contribuição indígena.
Um estudo genético de 2009 revelou que 'brancos', 'pardos' e 'negros', noRio de Janeiro, possuem, no geral, as três ancestralidades, sendo o componente africano mais importante nos 'negros', embora também presente nos 'brancos' e em grau significativo nos 'pardos'.[73]
Ancestralidade genômica de indivíduos não relacionados no Rio de Janeiro"[73]
Cor
Número de indivíduos
ameríndio
africano
europeu
Branco
107
6.7%
6.9%
86.4%
Pardo
119
8.3%
23.6%
68.1%
Preto
109
7.3%
50.9%
41.8%
De acordo com um estudo genético de 2011,[72] a composição genética do Rio de Janeiro seria: 18,9% de contribuição africana, 73,70% de contribuição europeia e 7,4% de contribuição indígena.
Um estudo genético mais recente, de 2013,[68] encontrou a seguinte composição para o Rio de Janeiro:31,10% de contribuição africana, 55,20% de contribuição europeia e 13,70% de contribuição indígena.
Um estudo deancestralidadeautôssomica, realizado 2009, entre estudantes doCefet, escola pública de educação profissional deNilópolis (Baixada Fluminense), revelou que a correlação entre ancestralidade autodeclarada e ancestralidade real era baixa. Pessoas que se autoidentificaram como "pretas", nesse estudo, acusaram, em média, ancestralidade em torno de 52% europeia, africana 41% e ameríndia 4%. Pessoas que se autoidentificaram como "pardas" revelaram ancestralidade, em média, 80% europeia, 12% africana e 8% ameríndia. Os pardos se achavam quase 1/3 ameríndios, 1/3 africanos e 1/3 europeus; no entanto, sua ancestralidade europeia foi superior a 80%". Os brancos praticamente não apresentaram grau de miscigenação significativo. A maior parte dos brancos registrou ancestralidade europeia superior a 90%, e 1/3 dos pardos também revelou ancestralidade superior a 90%. Pardos e negros revelaram ancestralidade europeia superior àquela que imaginavam ter.[74][75]
Em São Paulo, tanto brancos como negros apresentam grande ancestralidade africana. Um estudo encontrou média de 25% de ancestralidade africana nos "brancos" da cidade de São Paulo (entre 18-31%), e 65% nos "pretos" da mesma cidade (entre 55-76%).[76] EmCampinas, um estudo encontrou ancestralidade 45% africana, 41% europeia e 14% indígena em pessoas com hemoglobina S (mais prevalente em africanos e seus descendentes). Este mesmo estudo revelou que em apenas 53% dos indivíduos a sua ancestralidade africana era visível no fenótipo.[77]
De acordo com um estudo genético sobre a população doestado de São Paulo, de 2006, a contribuição africana seria de 14%, a europeia de 79% e a indígena 7%. Já de acordo com outro estudo mais recente, de 2013, o grau de contribuição africana foi estimado em 25,5%, o europeu em 61,9% e o indígena em 11,6%.[78]
Um estudo genético realizado com pessoas de Belo Horizonte revelou que a ancestralidade dos belo-horizontinos é 66% europeia, 32% africana e 2% indígena. Por outro lado, na localidade de Marinhos, habitada principalmente porquilombolas, a ancestralidade é 59% africana, 37% europeia e 4% indígena (para aqueles cuja família vive na localidade desde o início doséculo XX, a ancestralidade africana sobe para 81%).[79] De maneira geral, os mineiros apresentam muito baixo grau de ancestralidade indígena, enquanto a ancestralidade europeia (principalmente portuguesa) e africana predominam. Isto se deve ao fato de que a população indígena foi exterminada, ao mesmo tempo que chegavam à região contingentes enormes de escravos africanos e colonos portugueses, diluindo a contribuição indígena na população. Em relação ao componente europeu (português), apesar de ter sido numericamente inferior ao componente africano, o primeiro acabou por predominar, devido às altas taxas de mortalidade e baixos índices de reprodução entre os escravos. A própria imigração de italianos e outros europeus para Minas Gerais no final doséculo XIX contribuiu para aumentar o grau de ancestralidade europeia.[80]
Vários outros estudos genéticos já foram feitos contemplando diferentes grupos raciais e geográficos de Minas Gerais. De maneira geral, todos os estudos concluem que a população de Minas Gerais é intensamente miscigenada, sendo a ancestralidade europeia alta, seguida pela africana e, menos importante, a indígena. Poucos mineiros têm ancestralidade predominantemente europeia ou africana, a maioria tem mistura significativa de ambas as origens. Em um estudo genético, 13,8% dos mineiros portadores de anemia falciforme testados tinham mais de 85% de ancestralidade europeia e 11,05% dos portadores de anemia falciforme tinham mais de 85% de ancestralidade africana. A maioria deles, 73,37%, apresentou níveis intermediários de mistura (entre 15 e 85%).[81] Isso também acontece em quase todas as regiões do Brasil, segundo outros estudos.[72][69][82][83]
Diferentes estudos genéticos estimando a contribuição africana, europeia e ameríndia em Minas Gerais.
De acordo com um estudo genético autossômico de 2009, a herança europeia é a dominante no Nordeste, respondendo por 66,70% da população, o restante sendo africano (23,30%) e ameríndio (10%). O Nordeste encontra-se, assim, então constituído: 66,70% europeu, 23,30% africano e 10% ameríndio.[89]
De acordo com um estudo genético de 2011, "em todas as regiões estudadas, a ancestralidade europeia foi a predominante, com proporções variando de 60,60% no Nordeste a 77,70% no Sul do país".
De acordo com um estudo genético realizado em 1965, pelos pesquisadores norte-americanos D. F. Roberts e R. W. Hiorns, a ancestralidade média do nordestino é predominantemente europeia (grau por volta de 65%), com contribuições menores, mas importantes, da África e dos indígenas brasileiros (25% e 9% respectivamente).[90]
De acordo com um estudo genético (DNA autossômico) de 2011, pardos e brancos deFortaleza possuem ancestralidade africana, e também indígena, mas a herança europeia responde por mais de 70% da ancestralidade tanto de "pardos" como de "brancos".[72]
De acordo com um estudo genético de 2005, emSão Luís do Maranhão a contribuição africana para a população foi estimada em 19%. A europeia, 42; e a indígena, 39%[91]
Um estudo genético realizado noRecôncavo baiano confirmou o alto grau de ancestralidade africana na região. Foram analisadas pessoas da área urbana dos municípios deCachoeira eMaragojipe, além dequilombolas da área rural de Cachoeira. A ancestralidade africana foi de 80,4%, a europeia 10,8% e a indígena 8,8%.[92] EmSalvador a ancestralidade predominante é africana (49,2%), seguida pela europeia (36,3%) e indígena (14,5%). O estudo também concluiu que soteropolitanos que possuem sobrenome com conotação religiosa tendem a ter maior grau de ancestralidade africana (54,9%) e a pertencer a classes sociais menos favorecidas.[93]
Nas capitais nordestinas analisadas (assim como no Nordeste em geral) a ancestralidade africana é expressiva em todas elas, embora a europeia seja a principal, na maior parte delas, e na região Nordeste como um todo. Sem especificar a cor das pessoas analisadas, para a população deAracaju chegou-se a um índice de 62% de ancestralidade europeia, 34% africana e 4% indígena.[94]
Para a população deNatal, também sem especificar a cor dos pesquisados, de acordo com um estudo antigo baseado em polimorfismos sanguíneos encontrou a seguinte composição: ancestralidade encontrada foi 58% europeia, 25% africana e 17% indígena.[95] Já a ancestralidade de migrantes nordestinos que moram emSão Paulo é 59% europeia, 30% africana e 11% indígena.[94] Segundo outro estudo, de 1997, para toda a população nordestina, a ancestralidade estimada seria de 51% europeia, 36% africana e 13% indígena.[96]
De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Pernambuco é 56,8% europeia,27,9% africana e 15,3% ameríndia.[69]
De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Alagoas é 54,7% europeia,26,6% africana e 18,7% ameríndia.[69]
No Sul
De acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela Universidade Católica de Brasília e publicado noAmerican Journal of Human Biology, a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por volta de 80% do total, sendo que no Sul esse percentual é mais alto e chega a 90%.[97] Assim, a ancestralidade europeia é a principal no Sul, e a africana significativa, assim como a ameríndia.
De acordo com outro estudo genético autossômico de 2009, a herança europeia é, sim, a dominante no Sul do país, respondendo por 81,50% do total, o restante sendo ameríndio (9,2%) e africano (9,3%).[89]
Estudos genéticos realizado no estado doParaná entre "afrodescendentes" (negros ou mulatos de diferentes tom de pele) mostram que o grau de mistura é muito variável. Os "mulatos claros" ou "mulatos médios" apresentam grau semelhante de ancestralidade africana e europeia (44% europeia, 42% africana e 14% indígena). Por sua vez, os "mulatos escuros" ou "negros" do Paraná são predominantemente africanos, sendo a ancestralidade 72% africana, 15% europeia e 6% indígena. Mesmo entre os "brancos" do Paraná, os índices de ancestralidade africana são expressivos, porém bastante variáveis, indo desde um mínimo de 3% em um estudo, a um máximo de 17% em outro.
No Norte
Na região Norte a contribuição africana também é importante, junto com as ancestralidades europeia e indígena.
De acordo com um estudo autossômico de 2009, a composição da região Norte seria a seguinte: 60.6% europeia,21.3% africana e 18.1% ameríndia.[70] Um estudo genético realizado em 2010[71] encontrou a seguinte composição: 71,10% de contribuição europeia,18,20% de contribuição africana e 10,70% de contribuição indígena.
Já de acordo com outro estudo genético de DNA autossômico (de 2011), a composição do Norte é a seguinte:[72] 68,8% de contribuição europeia,10,5% de contribuição africana e 18,50% de contribuição indígena.
Um estudo genético de DNA autossômico mais recente, de 2013,[68] por sua vez, encontrou os seguintes resultados: 51% de contribuição europeia,17% de contribuição africana e 32% de contribuição indígena.
De acordo com o estudo genético de 2011, a composição genética da população deBelém é 69,70% europeia,10,90% africana e 19,40% ameríndia.[98] Já de acordo com o estudo genético de 2013, a composição genética da população de Belém é 53,70% europeia,16,80% africana e 29,50% indígena.[68]
De acordo, também, com o estudo genético de 2013, a ancestralidade dos habitantes deManaus é 45,9% europeia, 37,8% indígena e16,3% africana.[78] De outro lado, de acordo com o mesmo estudo, a ancestralidade dos habitantes deSanta Isabel do Rio Negro, comunidade isolada no norte do estado doAmazonas, é 75,80% indígena,7,4% africana e 16,80% europeia.[68]
No Centro-Oeste
De acordo com estudos autossômicos realizados, a ancestralidade africana responde por 21,70% da herança da população no Centro Oeste. A europeia, 66,30%; e a indígena, 12,00%.[89][99]
Devido a diversos grupos de imigrantes, os brasileiros possuem uma rica diversidade deculturas, que sintetizam as diversasetnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura brasileira. É notório que, após mais de três séculos decolonizaçãoportuguesa, acultura brasileira é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a cultura brasileira: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma língua (oportuguês) e, a maioria, sãocristãos, com largo predomínio decatólicos. Esta igualdade linguística ereligiosa é um fato raro para uma cultura como a brasileira.
Embora seja um país decolonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povosindígenas, osafricanos e imigranteseuropeus. As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito damúsica, daculinária, nofolclore e nas festas populares. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados doNorte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto certas regiões doNordeste têm uma cultura bastante africanizada.
Quanto mais à sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. NoSul do país as influências deimigrantesitalianos ealemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como osárabes,espanhóis,poloneses ejaponeses contribuíram também para a cultura brasileira, porém, de forma mais limitada.
O diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior, oBarão do Rio Branco, foi célebre por buscar sempre soluções pacíficas para as disputas territoriais envolvendo o Brasil. O trabalho do barão abreviou e evitou conflitos violentos, ajudando a definir as fronteiras do país. OInstituto Rio Branco foi criado como parte das comemorações de seu centenário. O Barão do Rio Branco é opatrono da diplomacia brasileira.[145]
(...)Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto deDeus, devemos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los. (...) Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor.
↑"In Brazil the predominant European sub-component matches mostly the Portugal/West-Spain reference group while in Mexico, Colombia, Peru and Chile mostly Central/South-Spanish ancestry is inferred (Figures 1C and 2B). This differentiation matches the colonial history, Portuguese migration having concentrated in Eastern South America while the Spanish settled mainly in Central America and Western South America".[34]
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