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Translação da Terra

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(Redirecionado deÓrbita terrestre)

Atranslação da Terra é o movimento que aTerra realiza ao redor doSol a uma distância aproximada de 1unidade astronômica, ou 149 597 870 700metros.[1] Uma translação completa ao redor do Sol leva 1ano sideral ou 365,256363dias solares[2][3] a uma velocidade orbital média de 29,78 km/s.[4] Durante o periélio, a Terra fica a cerca de 147 milhões de quilômetros, e durante o afélio, a cerca de 152,1 milhões de quilômetros do Sol.[4] A trajetória realizada pela Terra durante a translação descreve umaórbita elíptica[5] deexcentricidade 0,0167 esemieixo maior com 149,6 milhões dequilômetros.[4]

Este movimento é o referencial para a divisão do tempo e, é através das diferentes posições que a Terra ocupa em relação ao Sol que resultam as estações do ano.[6][7]

Diagrama mostra o movimento retrógrado deMarte para um observador na Terra

História

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Ver artigo principal:Heliocentrismo

A primeira teoria com prestígio universal a propor o Sol como centro dosistema solar é o heliocentrismo, proposto porNicolau Copérnico[8] na sua publicaçãoDe revolutionibus orbium coelestium de1543.[9] A teoria heliocêntrica tomou o lugar domodelo geocêntrico proposto por volta do ano150 porPtolomeu; que por mais de milênio vigorou soberano no intuito de explicar omovimento retrógrado dosplanetas observados da Terra, entre outros por ter sido incorporado aos dogmas e defendido pela Igreja Católica. O modelo heliocêntrico, que passou a vigorar já na geração seguinte à Galileu e seu julgamento, resolve esta questão de forma mais simples efisicamente mais realista - sem considerar osepiciclos edeferentes do modelo ultrapassado - argumentando que o movimento complexo dos demais planetas quando observados da Terra é apenas aparente aos observadores e não resultante das órbitas dos planetas em si.[10]

Estações do ano

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Ver artigo principal:Estação do ano
Diagrama das estações vistas de um observador olhando a partir do sul geográfico. Na extrema esquerda está ocorrendo osolstício de junho

O movimento de translação associado a inclinação do eixo derotação da Terra leva a ocorrência das estações do ano. Um observador sobre asuperfície da Terra nota que ao longo do ano a trajetória do Sol no céu varia, proporcionando dias mais longos com clima mais quente noverão ou dias mais curtos com clima mais ameno noinverno.

As regiões próximas aoequador possuem dias de duração mais uniforme ao longo do ano com doze horas de dia e doze horas de noite. Naregião tropical delimitada peloTrópico de Capricórnio e peloTrópico de Câncer o Sol passa pelozênite duas vezes ao ano, exceto sobre os próprios trópicos em que há apenas uma passagem.

O fenômeno das estações torna-se mais acentuado na medida em que nos aproximamos das regiões polares. Nasregiões temperadas mais ao norte do trópico de Câncer e mais ao sul do trópico de Capricórnio o Sol nunca atinge o zênite em qualquer época do ano. Nas regiões mais ao norte doCírculo Polar Ártico e mais ao sul doCírculo Polar Antártico o Sol está sempre acima do horizonte durante o verão e sempre abaixo do horizonte noinverno.[11]

Duração do ano

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A duração do ano para ocalendário gregoriano não é baseada no tempo de translação mas sim noano trópico, medido desolstício a solstício.[12] Devido aprecessão dos equinócios o ano trópico é um pouco mais curto que o ano sideral.[3]

Periélio e afélio

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Como a órbita que a Terra descreve em seu movimento de translação tem formato deelipse há momentos de maior aproximação e maior afastamento do Sol. Apesar de a distância em relação ao Sol variar, os efeitos físicos sobre nossos corpos acabam passando despercebidos, por não provocarem mudanças neles, ao contrário do que acontece quando das estações[12] do ano. Os momentos de maior aproximação e maior afastamento variam de acordo com a posição dobaricentro do sistema Terra -Lua.[13] A tabela a seguir descreve a data dos próximosperiélios eafélios.[14]

AnoPeriélioAfélio
20125 de janeiro5 de julho
20132 de janeiro5 de julho
20144 de janeiro4 de julho
20154 de janeiro6 de julho
20162 de janeiro4 de julho
20174 de janeiro3 de julho
20183 de janeiro6 de julho

Futuro

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Ver artigo principal:Estabilidade do sistema solar

Matemáticos e astrônomos (comoLaplace,Lagrange,Gauss,Poincaré,Kolmogorov,Vladimir Arnold, eJürgen Moser) procuraram evidências da estabilidade dos movimentos planetários, e essa busca levou a muitos desenvolvimentos matemáticos e várias "provas" sucessivas de estabilidade para o Sistema Solar.  Pela maioria das previsões, a órbita da Terra será relativamente estável por longos períodos.[15][16] Em 1989, o trabalho de Jacques Laskar indicou que aórbita da Terra (assim como as órbitas de todos os planetas internos) pode se tornar caótica e que um erro tão pequeno quanto 15 metros na medição da posição inicial da Terra hoje tornaria impossível prever onde a Terra estaria em sua órbita em pouco mais de 100 milhões de anos. Modelar oSistema Solar é um assunto abordado pelo problema dos n-corpos.[17]

Referências

  1. Nola Taylor Redd (24 de setembro de 2012).«Earth-Sun Distance Measurement Redefined». Space.com. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  2. Eric W. Weisstein.«Sideral Year». Eric Wiesstein's World of Science. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  3. ab«Medidas de Tempo». Departamento de Astronomia da UFRGS. 3 de setembro de 2012. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  4. abcDavid R. Williams (1 de julho de 2013).«Earth Fact Sheet». NASA National Space Science Data Center. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  5. Jerry Coffey (30 de março de 2010).«Earth's Orbit Around The Sun». Universe Today. Consultado em 21 de setembro de 2013 
  6. Nhabique, Fabião Finiosse (2022).Guião do professor 2022. Maputo: Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. p. 23 
  7. «Os Movimentos da Terra». Consultado em 22 de dezembro de 2022 
  8. «Heliocentric Model». Universe Today. 22 de junho de 2009. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  9. «De revolutionibus orbium caelestium». The University of Sydney Library. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  10. «Movimento dos Planetas». Departamento de Astronomia da UFRGS. 21 de agosto de 2006. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  11. «Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano». Departamento de Astronomia da UFRGS. 28 de março de 2012. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  12. ab«The Seasons and the Earth's Orbit». U.S. Naval Observatory. 14 de junho de 2011. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  13. «Variation in Times of Perihelion and Aphelion». U.S. Naval Observatory. 11 de agosto de 2011. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  14. «Earth's Seasons». U.S. Naval Observatory. 14 de fevereiro de 2013. Consultado em 20 de setembro de 2013 
  15. Laskar, J. (2001). «Solar System: Stability». In: Murdin, Paul.Encyclopedia of Astronomy and Astropvhysics. Bristol:Institute of Physics Publishing. article 2198 
  16. Gribbin, John (2004).Deep simplicity : bringing order to chaos and complexity 1st U.S. ed. New York:Random House.ISBN 978-1-4000-6256-0 
  17. «Earth-Venus smash-up possible». 2009.Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2015 
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