Resumindo, “Moonrise Kingdomâ€� é digno da nossa atenção e admiração. É verdade que não é um filme muito intelectual ou comercial, mas é claramente uma das produções cinematográficas mais criativas deste ano.”

Em Moonrise Kingdom há, para além de toda a coerência e inteligência na orquestração de tudo o que compõe a história, sobretudo sentimento e coração. Um filme de memórias, um filme de infância, sobre o coming of age, sobre o primeiro amor, sobre a família. Uma espécie de Terra do Nunca real onde o espectador certamente saberá que já viveu.”

“Moonrise Kingdomâ€� é um filme com coração, um belo conto sobre o amor e a infância. É impressionante o que Anderson consegue fazer com uma história tão simples e normal. O seu estilo continua a ser único, tornando este filme numa das melhores obras de Anderson. Um dos filmes mais interessantes do ano.”

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Wes Anderson é um artista característico e moldou-se numa formula que conceituou e onde caminha a seu bel-prazer. Moonrise Kingdom é o seu novo trabalho e estamos perante aquele que deve ser o filme fetiche do realizador. A direcção artística cheia de pormenores até ao mais pequeno detalhe, um elenco cheio de estrelas que fazem pequenas grandes interpretações, belíssima fotografia rústica e orquestração clássica. Tudo bem até aqui, só que aquele que é suposto ser o grande trunfo, o argumento de Wes e Roman, é tão consciente da sua vertente poética, melancólica e surreal que a suposta magia de conto que nos quer fazer crer e o coming-of-age tornam-se estranhamente sobrecarregados de coisas aleatórias. É como olhar para uma belissima fotografia onde se vê um homem num rio com um enorme peixe na mão e contarem-nos as histórias de todos os elementos nela, quando apenas interessava contar que o homem nem sequer tinha levado uma cana de pesca...

Sinceramente, pode haver quem goste, contudo, esperava outra coisa totalmente diferente. Respeito o realizador mas esta fábula escuteirista surrealista roça o ridiculo 2.5*